terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Reforma trabalhista não se aplica a processos já instruídos, decide juiz

Estabilidade e segurança

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A Lei 13.467/2017 (reforma trabalhista) não se aplica a processos instruídos antes de sua vigência, entendeu o juiz substituto Murilo Carvalho Sampaio Oliveira, da 13ª Vara do Trabalho de Salvador. ''Aplicar as regras processuais da Reforma Trabalhista aos feitos já instruídos configuraria ofensa direta ao devido processo legal'', afirmou.

Segundo ele, a nova lei tem aplicação imediata, mas sem efeito retroativo, de modo a garantir segurança e estabilidade ao processo. Ele se baseou na teoria de "isolamento dos atos processuais", que considera o ato processual individualizado a referência para aplicação da nova regra, e citou vários dispositivos da Consolidação das Leis do Trabalho e do Código de Processo Civil que demonstram o seu acolhimento pela legislação.

O juiz cita também decisões do Tribunal Superior do Trabalho e do Superior Tribunal de Justiça sobre a aplicação do novo CPC. Nessas decisões, as cortes superiores também adotam o critério do isolamento dos atos processuais. Segundo o juiz, as partes não poderiam prever a mudança do regramento jurídico e quais seriam os seus efeitos.

"Ademais, seria flagrante decisão surpresa tomar como referência novas regras processuais, notadamente aqueles de natureza punitiva, sem qualquer contraditório prévio das partes. A tramitação do efeito pelas regras antigas da CLT revela-se, então, como situação jurídica consolidada, e, por tal motivo, merece a proteção jurídica, a fim de se evitar surpresas", complementou.


Com informações da Assessoria de Imprensa do TRT-5.


Clique aqui para ler a sentença.
RTOrd 0000245-22.2017.5.05.0011



 https://www.conjur.com.br/2017-nov-29/reforma-trabalhista-nao-aplica-processos-instruidos-juiz



quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Filipinas faz pedido de seis aviões A-29 Super Tucano da Embraer

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A Embraer anunciou nesta quinta-feira, 30 um pedido de seis aviões de ataque leve e treinamento avançado A-29 Super Tucano para a Força Aérea das Filipinas (PAF, na sigla em inglês). Segundo a empresa, o Super Tucano foi selecionado como parte do plano de modernização da PAF após um abrangente processo de licitação pública, que contou com a participação de vários fabricantes de todo o mundo. 

A aeronave será utilizada em missões de apoio aéreo tático, ataque leve, vigilância, intercepção e contra-insurgência. As entregas começarão em 2019.

“Estamos orgulhosos de sermos selecionados pela Força Aérea das Filipinas, nosso segundo operador na região da Ásia-Pacífico”, comentou em nota o presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança, Jackson Schneider.
Segundo a Embraer, o A-29 Super Tucano é um avião turboélice robusto e versátil, capaz de realizar uma ampla gama de missões, mesmo operando a partir de pistas não preparadas. Até o momento, o Super Tucano já foi selecionado por 14 forças aéreas em todo o mundo. Uma vez que a entrega dessas aeronaves esteja concluída, elas serão operadas e mantidas pelo 15º Esquadrão de Ataque, o usuário final dentro da PAF.

 https://www.istoedinheiro.com.br/filipinas-faz-pedido-de-seis-avioes-a-29-super-tucano-da-embraer/

Ainda dá tempo?



Oito projetos essenciais para garantir a estabilidade fiscal do País e aumentar o potencial do PIB estão em tramitação no Congresso e precisam ser votados com urgência. A janela é curta antes da corrida eleitoral de 2018

 

Crédito: REUTERS/Adriano Machado
Passando o bastão: p presidente da Câmara, Rodrigo Maia (ao centro), em encontro com Temer. Maia é um dos maiores defensores da pauta econômica no Congresso (Crédito: REUTERS/Adriano Machado)


Quem acompanha a cena política no Brasil está habituado com as pausas nas esferas públicas em anos pares, nos períodos eleitorais. A corrida das urnas interrompe projetos e mobiliza representantes do Executivo e do Legislativo em torno de candidaturas. Em 2018, esse processo deve ser acentuado pela conjuntura: será a primeira eleição sem financiamento privado, após o impeachment de Dilma Rousseff e na sequência da maior recessão da história. Parlamentares que quiserem permanecer no Congresso terão de redobrar o esforço para garantir uma vaga, deixando um espaço ainda menor para votações de projetos de relevância, em especial os impopulares, como os do ajuste fiscal. Está se fechando a janela pré-eleitoral para apreciação de temas sensíveis e falta avançar com a pauta econômica em tramitação, essencial para garantir a estabilidade fiscal, sustentar a confiança e o processo de retomada.

A mãe das propostas é a reforma da Previdência. O governo revisou o projeto em busca de um objetivo menos ambicioso, porém, mais factível. Estima-se agora que a economia prevista nos gastos com as aposentadorias possa ficar entre R$ 400 bilhões e R$ 500 bilhões em dez anos, ou até 60% do previsto originalmente. No texto, permanecem a idade mínima de 65 anos para homens, de 62 anos para as mulheres, e a regra de transição, mas saem os benefícios rurais, a revisão do benefício assistencial a idosos (BPC) e relaxa-se o mínimo de tempo de contribuição. O recuo faz parte da última ofensiva do governo para tentar passar o texto. O desafio é grande. Os parlamentares temem o escrutínio eleitoral do ano que vem e descartam de antemão a associação com o aumento de rigidez na Previdência, tema que dá margem a ataques públicos e pode representar menos votos.

O presidente Michel Temer conhece bem esse jogo e se encarregou, ele próprio, de intensificar a articulação política. Somente na quarta-feira 22, ele recebeu um grupo de governadores pela manhã, de prefeitos pela tarde e convocou a base aliada para um jantar, onde ressaltou o “risco de colapso” caso a reforma não passe. O ritmo pesado de trabalho foi interrompido na sexta-feira 23, quando o presidente, aos 77 anos, viajou a São Paulo para fazer exames médicos no Hospital Sírio Libanês, onde poderia passar também por um cateterismo, procedimento para vistoriar e eliminar obstruções nas artérias coronárias.

Apesar do recuo estratégico, a sensação de resistência em relação à reforma segue presente no Congresso. “As mudanças foram bem recepcionadas na base do governo. Melhorou, mas não se pode falar nos 308 votos”, afirma o líder do DEM na Câmara, deputado Efraim Filho (PB). “Nosso maior desafio agora não é conteúdo, mas de comunicação” Para que o texto seja aprovado, é preciso obter maioria qualificada em ambas as Casas, em duas votações. A expectativa é a de que os parlamentares possam apreciar o texto na Câmara, onde são necessários 308 dos 513 votos, até o dia 15 de dezembro. O projeto ainda precisa passar pelo Senado, com um placar mínimo de 41 votos, de 81 no total.
Articulação de manhã…: em almoço com governadores, no mesmo dia, mais um pedido de apoio à reforma. Os Estados também devem ser agraciados com mais verbas (Crédito:Marcos Corrêa/PR)
O risco é que essa segunda etapa fique para o próximo ano e comece a invadir o calendário eleitoral. Os deputados exigem um compromisso mais claro de que o Senado vá apreciar o texto, para evitar a sensação de que vão avançar numa pauta que ficaria parada na outra Casa. Ainda que reconheçam a importância do recuo, analistas e representantes de mercado continuam céticos em relação ao projeto. “A gente ainda não considera a aprovação, mas o cenário agora é de 50% de chance”, afirma Marcos Molica, sócio-gestor da Rosenberg Investimentos. Com o texto antigo, a consultoria estimava uma chance de 10% a 20% de aprovação.


PAUTA EXTENSA


Há muito além da Previdência. Parte essencial do equilíbrio fiscal do governo federal passa pelo Congresso. Os parlamentares precisam aprovar o projeto de lei que acaba com a desoneração da folha de pagamentos para alguns setores, como os de call center, hotéis e calçados, se quiserem confirmar a economia esperada de R$ 8,6 bilhões só em 2018. Também terão de apreciar algumas medidas provisórias: a que adia o reajuste dos servidores e aumenta a alíquota de contribuição à Previdência de 11% para 14%; a que prevê uma nova tributação a fundos de investimentos e a que complementa pontos da reforma trabalhista. A maior parte já está em vigência, mas pode perder validade a partir do ano que vem se não forem confirmadas em votações no plenário. A economia prevista é de pouco mais de R$ 7 bilhões. O ritmo terá de ser acelerado. Nem mesmo o Orçamento de 2018 já passou. A previsão é que seja apreciado até o dia 15 de dezembro.
… de tarde…: em conversa com prefeitos na quarta-feira 22, o presidente sinalizou apoio para reforçar verbas às prefeituras de todo Brasil no final do ano
Para o deputado Efraim, é importante que os outros temas da pauta não fiquem atrelados à discussão da Previdência.

“O governo deve usar a estratégia de compartilhar o protagonismo da pauta econômica com o Congresso, não só jogar luz na Previdência, mas colocar os outros temas.” Ele cita como exemplo o programa RenovaBio, o novo marco legal do setor de combustíveis no País. Na quarta-feira 22, a Câmara aprovou regime de urgência para o projeto. O período é curto para apreciar as medidas. Ao menos por enquanto, não se fala ainda em Brasília em adentrar o recesso parlamentar, que começa em 22 de dezembro. “Não dá para esperar muito do Congresso no ano que vem, esta é a reta final, a última janela de oportunidade”, afirma Molica.

Entre as propostas que compõem a pauta econômica, deve entrar ainda o projeto de lei da privatização da Eletrobras, a ser enviado ao nos próximos dias. Mas não há só projetos com propostas de incremento de receitas e otimização da máquina estatal. Ao menos dois textos envolvem custos que podem onerar o Erário e comprometer o esforço fiscal já no ano que vem. Um deles trata de aumentar os ressarcimentos da Lei Kandir, que prevê isenção de impostos estaduais nas exportações. O tema interessa principalmente aos governadores, ávidos pelo recurso extra em meio à crise. A previsão é de um repasse anual de R$ 39 bilhões aos Estados. O texto foi aprovado na Comissão Especial e segue para o plenário. Da mesma forma, os prefeitos pressionam os parlamentares para aprovarem uma medida que garante um alívio na dívida previdenciária com a União. Temer sinalizou simpatia com ambos e dá sinais de que pode atender parcialmente as causas em busca de apoio para a reforma da Previdência.
…e de noite: Temer discursa a membros da base aliada em evento para reforçar a reforma da Previdência, em jantar no Palácio do Alvorada, na quarta-feira 22
Outra carta na manga do governo em busca de musculatura nas votações é a redistribuição de ministérios. A reforma começou pela pasta das Cidades, com a saída do tucano Bruno Araújo e a entrada de Alexandre Baldy (sem partido – GO). O próximo alvo deve ser a secretaria de Governo, hoje ocupada pelo também tucano Antonio Imbassahy. Entre os favoritos pela substituição está o deputado Carlos Marun (PMDB-MS), da tropa de choque do ex-deputado Eduardo Cunha e de Temer. Para o professor Glauco Peres da Silva, do Departamento de Ciência Política da USP, a eficácia dessa estratégia esbarra na baixa aprovação do presidente. “Que partido que, no ano eleitoral, vai querer ficar na base de um governo com baixa aprovação?”, questiona Silva. “O governo gastou muito fôlego quando negociou as denúncias com o Congresso, agora tem pouco a oferecer.” Como reflexo desse contexto, Silva prevê uma das menores taxas de renovação de parlamentares da história.


EQUILÍBRIO FISCAL

O avanço da pauta econômica no Congresso é visto como essencial para garantir que as contas públicas entrem numa rota sustentável. O risco aparece já no ano que vem. A meta fiscal, de um déficit de R$ 159 bilhões, está apertada e qualquer desvio nas medidas em tramitação pode forçar um estouro ou uma nova revisão para pior. Isso poderia contaminar a confiança e atrapalhar a recuperação cíclica da economia atualmente em curso (leia reportagem aqui).

Para o longo prazo, trata-se de tornar o Estado mais eficiente em seus gastos, como sugeriu o Banco Mundial num estudo sobre o País apresentado na quarta-feira 22. A entidade lista um receituário liberal para diminuir as despesas em pouco mais de 8% do PIB (leia mais no quadro abaixo), com medidas como a própria reforma da Previdência, a revisão de regimes especiais de tributação (Simples e a Zona Franca de Manaus), além de congelamento de salários de servidores. Uma pauta tão extensa talvez não esteja no espectro do Congresso agora, mas é bom para demonstrar aos parlamentares o grau de revisão desejável para colocar o Estado em ordem, independentemente se em ano par ou ímpar.



https://www.istoedinheiro.com.br/ainda-da-tempo/

Pela 1ª vez, TJ-RJ usa sistema bifásico para fixar valor de dano moral e estético




Usando pela primeira vez no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro o sistema bifásico de arbitramento do valor da indenização por dano moral, a 11ª Câmara Cível da corte aumentou para R$ 100 mil a reparação que a concessionária de transporte público Auto Diesel deve pagar a um homem atropelado por um de seus ônibus e determinou que a companhia pague R$ 60 mil de dano estético. Por unanimidade, a seção seguiu o voto do relator do caso, desembargador Alcides da Fonseca Neto.
Relator examinou circunstâncias do caso para fixar indenização pelo acidente provocado por ônibus.
Reprodução
Em 2004, o homem, de 27 anos, atravessava uma rua no Rio quando foi atingido por um veículo da empresa, que estava em alta velocidade. O acidente causou-lhe traumatismo crânio-encefálico, provocou um afundamento em sua cabeça e o incapacitou para trabalhar. Por isso, ele foi à Justiça.

A companhia, em sua defesa, alegou que não ficou provado o nexo causal que lhe imputaria responsabilidade civil objetiva. Isso porque, conforme a companhia, o autor foi culpado pelo atropelamento, uma vez que estava embriagado quando atravessou a rua, o que fez de forma imprudente.

A 23ª Vara Cível do Rio condenou a Auto Diesel a pagar ao homem R$ 15 mil de dano moral, pensão mensal e pagamento de despesas médicas. Contudo, o juiz de primeira instância negou os pedidos de reparação por dano estético, de constituição de um capital garantidor das prestações de trato sucessivo e de pagamento de verbas trabalhistas.

As duas partes recorreram da decisão. Alcides da Fonseca Neto apontou não haver dúvida quanto à responsabilidade da empresa pelo acidente. Como ela explora o transporte público de passageiros, responde objetivamente pelos danos que causar, conforme estabelece o artigo 37, parágrafo 6º, da Constituição.

Para chegar a valores de indenização que espelhem “a recomposição da dignidade da vítima através da reparação integral do dano”, o relator usou o sistema bifásico, elaborado pelo ministro Paulo de Tarso Sanseverino, do Superior Tribunal de Justiça.

Esse método divide a definição do valor da reparação em duas etapas. Na primeira, é apurado o valor básico do dano, levando-se em conta unicamente o interesse ou bem juridicamente tutelado. Já na segunda fase, a quantia inicial é ajustada às circunstâncias específicas do caso concreto, para que seja fixado o valor definitivo da indenização.

Ao avaliar o dano moral, Fonseca Neto fixou, na primeira etapa, um valor inicial de R$ 51 mil, com base no bem afetado — a integridade física do homem. Essa quantia foi determinada com base na jurisprudência do TJ-RJ.

Na segunda fase, o relator passou a analisar as circunstâncias do caso específico. A primeira delas foi a gravidade do fato. Ela foi considerada alta pelo desembargador, uma vez que o acidentado sofreu traumatismo crânio-encefálico, com afundamento da cabeça, que prejudicaram sua capacidade de processamento de informações.

A segunda circunstância examinada foram as repercussões físicas e psicológicas do acidente na vida da vítima. E elas foram graves, citou Fonseca Neto. Afinal, antes do incidente, o homem tinha uma vida normal e saudável, e, depois dele, não pôde mais trabalhar e passou a precisar da ajuda constante de familiares.

A terceira circunstância avaliada pelo magistrado foi a culpabilidade da empresa. Só que esse ponto não importa para o caso, afirmou o desembargador, já que a companhia responde objetivamente por seus atos.

Em seguida, a quarta circunstância tratou da situação econômica do ofensor, de maneira a evitar que a companhia volte a praticar atos lesivos no futuro. Como três das hipóteses foram valoradas de forma negativa à empresa, o relator definiu o valor definitivo do dano moral em R$ 100 mil.


Dano estético


O mesmo processo bifásico foi aplicado por Alcides da Fonseca Neto para calcular o valor de dano estético. Ao contrário do juiz de primeira instância, o desembargador concluiu que houve prejuízo desse tipo, uma vez que o acidente deixou a cabeça da vítima com um afundamento.

Na primeira fase, o relator fixou uma quantia inicial de R$ 31 mil com base no bem jurídico lesado — a integridade física. Para chegar a esse número, o magistrado usou a jurisprudência do TJ-RJ.

Já na segunda fase, Fonseca Neto pesou três circunstâncias de forma negativa à empresa — a gravidade do dano (acidente que produziu deformidade), as consequências dele para a vida do homem (alta, pois afetaram sua aparência) e a situação econômica da companhia (robusta).

Assim, o relator determinou o pagamento de R$ 60 mil de dano estético. Ele ainda estabeleceu a constituição de capital não inferior a um salário mínimo para garantir o pagamento das pensões mensais. O voto de Fonseca Neto foi seguido por todos os seus colegas da 11ª Câmara Cível.


Clique aqui para ler a íntegra da decisão.
Processo 0020027-26.2005.8.19.0001


 https://www.conjur.com.br/2017-nov-29/tj-rj-usa-sistema-bifasico-fixar-valor-dano-moral-estetico

Paulo Guedes analisa o que está errado no Brasil: quase tudo!







 





O economista Paulo Guedes, apontado como futuro ministro da Fazenda de um eventual governo Bolsonaro, tem sido um crítico consistente da social-democracia brasileira desde os tempos de redemocratização, sem poupar, porém, o regime militar intervencionista. Sua metralhadora giratória liberal não poupa ninguém, à esquerda e à direita, e foca no cerne da questão: o excessivo tamanho do estado brasileiro.

Nesse vídeo do Instituto Millenium, divulgado pelo canal de Bolsonaro e que já conta com mais de 80 mil visualizações, é uma aula de economia sobre a lamentável trajetória antiliberal nacional. 

Guedes apresenta propostas de reformas concretas, o que deveria ser feito para tornar o Brasil um pais próspero, dentro do conceito de uma Grande Sociedade Aberta. Vale a pena o investimento de tempo:


 https://www.youtube.com/watch?v=ySmqxqiiHlA#action=share


 


Rodrigo Constantino


 http://www.gazetadopovo.com.br/rodrigo-constantino/artigos/paulo-guedes-analisa-o-que-esta-errado-no-brasil-quase-tudo/?utm_medium=feed&utm_source=feedpress.me&utm_campaign=Feed%3A+rconstantino

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Predadores Versus Produtores



Existem duas espécies humanas no mundo convivendo lado a lado, e não uma somente, o Sapiens, como Yuval Harari acredita, no livro de mesmo nome.

Historiadores ainda não perceberam que é essa coexistência que explica 90% dos conflitos históricos humanos.

A luta de classes não é entre ricos e pobres, como afirma Marx.

E sim entre duas espécies, o Homo Predadoris e Homo Produtoris, como sugere Kanitz.

Essas duas espécies são geneticamente determinadas, por isso é impossível convencer uma espécie a mudar de lado.

Nem percam seu tempo.

Os “Homo Predadoris” são aqueles descendentes dos caçadores coletadores, povos nômades que abocanhavam tudo grátis, como era no Paraíso.

Andam e agem sempre em grupos, e não acumulam bens materiais. Eles não querem ter teto, muito menos terras, só querem dinheiro.

Esses predadores acreditam na “a união faz a força”.

São geralmente polígamos, do tipo “ame-a e deixe-a”, ala José Dirceu e Bill Clinton.

Acham que o Estado deveria cuidar dos seus filhos, sempre grátis, saúde, merenda, educação, etc, etc.
São violentos e bélicos, que aprenderam da época que caçavam animais, especialmente mamutes.

Os “Homo Produtoris“, por sua vez, são aqueles descendentes dos primeiros agricultores, aqueles que extraíam comida do seu próprio esforço e trabalho.

São monogâmicos, pacíficos, comunitários, e jamais invadem a propriedade dos outros.

Só se preocupam com armas para defender a propriedade que lhes possibilitam extrair comida.

Acreditam em poupança e em deixar uma herança, a terra cultivada para seus descendentes.

Quando os nômades “Homo Predatoris” dizimaram todos os mamutes, ou seja, saíram do “Paraíso”, passaram a ter fome.

E usaram seus dotes para tomar pela força ou impostos, os estoques de comida criados pelos Produtores.

“Vocês produziram um excedente, produziram muito mais do que consomem.”

“Portanto, estes estoques de comida pertencem ao Social, aos necessitados que somos nós.”

“Nada disso. Estes estoques de comida são reservas para os anos de recessão, vocês é que vivem de dívidas públicas.”

“E pior, como vocês nunca plantaram algo na vida, nem sabem que estes estoques são as sementes necessárias para os próximos plantios.”

A história do mundo é a história de como os Homo Predatoris querem escravizar os Homo Produtoris.

Via a “democracia da maioria”, do Estado Forte, dos impostos, dos tributos, das taxas, das licenças para trabalhar, do bônus de antecipação, do imposto sobre herança e causa mortis.

Em 2018 iremos mais uma vez enfrentar essa disputa entre essas duas espécies.


 http://blog.kanitz.com.br/predadores-versus-produtores/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+stephen_kanitz+%28Fa%C3%A7a+Uma+Pausa.+Levante%2C+estique+os+bra%C3%A7os%2C+leia+algo+diferente.%29

Cade aprova operação de aquisição de ações da Abertis pela Hochtief

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A Superintendência Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a operação entre a Hochtief Aktiengesellschaft e a Abertis Infraestructuras S.A, segundo despacho publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira, 29.

Trata-se da aquisição de todas as ações representativas do capital social da Abertis pela Hochtief por meio de uma oferta pública de ações. Após a conclusão da oferta pública, a Abertis será controlada unicamente pela Hochtief.

A Hochtief é uma sociedade por ações alemã que atua nos setores de construção de infraestrutura e serviços imobiliários. A empresa, segundo informações do Cade, realiza o desenvolvimento de projetos de infraestrutura e prédios nos setores de transporte, energia e infraestrutura urbana e social, assim como mineração.
A Hochtief é controlada unicamente pelo grupo espanhol ACS Actividades de Construccion y Servicios S.A (ACS) e não atua no Brasil. Já o Grupo ACS, atua primordialmente nos setores de serviços industriais e transmissão de energia elétrica.

A Abertis é uma sociedade anônima espanhola que controla um grupo de empresas que opera em rodovias com pedágio e no setor de infraestrutura de telecomunicações (Grupo Abertis). O conglomerado atua na concessão de estradas e infraestruturas de telecomunicações na Europa, América e Ásia. 

No Brasil, Abertis atua por meio da Arteris S.A., uma empresa ativa no setor de concessão de rodovias. O Grupo Abertis também atua no País por meio da Hispasat Brasil Ltda. e da Hispamar Satélites S.A., que operam comunicações por satélite. A Arteris é controlada pela Partícipes en Brasil S.L., uma empresa no qual a Abertis detém 51% de participação.

 https://www.istoedinheiro.com.br/cade-aprova-operacao-de-aquisicao-de-acoes-da-abertis-pela-hochtief/