quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Marcas apostarão mais alto em branded content a partir de 2018


Grupo Abril, Abril Branded Content e empresas debateram tendências e novidades do marketing e do conteúdo de marca

 




São Paulo – O branded content, segmento do marketing que une publicidade e conteúdo editorial, não era um termo muito conhecido até cerca de três anos atrás, embora já fosse praticado, de certa forma, há décadas. 

Desde 2016, os exemplos só ficaram mais numerosos e melhores, como os programas esportivos da Red Bull, os filmes da Lego e as campanhas da Always, como o premiado “Like a Girl”.

Até mesmo o famoso festival nova-iorquino de cinema de Tribeca, fundado pelo ator Robert De Niro, criou em 2016 uma categoria para premiar filmes de branded content.

Agora, o que vem? Moda que passará em breve ou realidade que veio para ficar? Para os profissionais de marketing e mídia do mercado, não há dúvida: 2018 marcará a consolidação do conteúdo de marca.

O evento Branded Content Talks, que aconteceu na manhã de hoje (23) em São Paulo, promovido pelo Grupo Abril e pelo Estúdio ABC (Abril Branded Content), debateu o futuro do segmento e mostrou como audiência e consumidores estarão no centro das atenções a partir de agora.

Arnaldo Tibyriçá, novo presidente do Grupo Abril, ressaltou a importância do segmento para a empresa: “O ABC conecta aqueles que precisam se comunicar com sua audiência e aqueles que sabem como chegar nessa audiência. A comunicação está mudando, muitas coisas ainda não têm nome. O próprio branded content era assim um tempo atrás. É preciso estar atento a essas mudanças para continuar na ponta do mercado e manter a relevância”, analisou.


Engajamento e foco no consumidor

 

O publicitário Walter Longo, presidente do Grupo Abril até o começo de novembro, antes de Tibyriçá, trouxe uma fala de entusiasmo e expectativa para o futuro do branded content.

Para ele (e para diversos estudos), não há dúvidas de que tal segmento do marketing ficará cada vez mais relevante e essencial para empresas e marcas.

Análise da Business Insider, por exemplo, mostra que, nos EUA, o faturamento com branded content vai saltar de US$ 8 bilhões (2015) para US$ 21 bilhões em 2018.

Outro estudo, feito com 140 executivos de editoras de revistas em 39 países, mostra a expectativa de que 33% da receita de publicidade dos publishers virá de branded content em 2017 e 2018.

Longo analisou que a simbiose entre publicidade e conteúdo editorial traz duas necessidades que atuam de maneira sinérgica e espontânea. Uma não pode atrapalhar a outra ou criar produto que soa forçado e sem relevância. Se assim for, não é branded content e não é de qualidade.

Longo destacou a importância da palavra-chave “engajamento”. Sem engajamento, não se chega aos consumidores: “Se as pessoas precisam ver para crer, elas também precisam crer para ver. É preciso dar sentido às coisas e estabelecer conexão real e confiança de forma a se chegar no engajamento”.

Se em 2016 as marcas “acordaram de vez” e perceberam que havia branded content e que precisavam fazê-lo, em 2018 as marcas deverão tomar conta totalmente do paradigma.

Longo destacou outros pontos essenciais nessa nova estratégia de marketing: a batalha por atenção, não por audiência; a busca por uma audiência qualificada e que, de antemão, está interessada no assunto a ser produzido; o fim da era da interrupção, sendo que agora é a audiência que decide qual será a conversa e onde e como ela se dará; e a tendência de as marcas se transformarem em empresas de mídia.

Esse último fenômeno já se faz claro. A Red Bull produz conteúdo, eventos, shows e filmes. A Lego faz filmes que levam milhões aos cinemas. P&G, L’Oréal também fazem mídia. O fenômeno cria o que está sendo chamado de private label media.

Segundo Longo, a Coca-Cola pretende ser, até 2020, a maior empresa de mídia do mundo. Ele também acredita na fusão de dois segmentos de empresas: de mídia (como Warner e HBO) e grandes grupos publicitários de alcance global.

Relevância de conteúdo

 

Patrícia Weiss, diretora do Abril Branded Content, falou sobre a necessidade de o conteúdo de marca contar histórias humanas, verdadeiras e que engajam.

“A tecnologia intensificou a necessidade humana básica de se conectar, interagir, criar narrativas e ouvi-las”, disse.

Weiss destacou algumas mudanças de paradigmas no branded content e que desafiam a publicidade tradicional: o foco na pessoa, não no produto; a necessidade básica da relevância do conteúdo; a passagem do push content (invasivo, que se empurra para o consumidor) para o pull content (que atrai, interessa, engaja).

Na análise da executiva, a publicidade tradicional continuará existindo, lado a lado com o branded content. Mas este fará aquela se reinventar e ficar mais eficiente. Segundo ela, um comercial que não engajar o consumidor com sua narrativa e conteúdo não irá sobreviver nem será eficiente para a marca.

Weiss também destacou que o ABC fará o In Studio, um programa mensal gravado no estúdio da Abril Comunicações que trará bate-papos sobre o segmento.




 https://exame.abril.com.br/marketing/marcas-branded-content-abril-abc/?utm_source=Outbrain&utm_medium=Engage&utm_campaign=BrandedContenTalks

Reservas internacionais da China atingem US$ 3,11 tri em novembro


No mês passado, as reservas da segunda maior economia do mundo subiram US$ 10,06 bilhões

 


Pequim – As reservas internacionais da China avançaram pelo décimo mês consecutivo em novembro, segundo dados publicados hoje pelo banco central chinês (PBoC), graças a esforços de Pequim para conter saídas de capital.

No mês passado, as reservas da segunda maior economia do mundo subiram US$ 10,06 bilhões, a US$ 3,119 trilhões, após mostrarem expansão de US$ 703 milhões em outubro, informou o PBoC.

Economistas consultados pelo The Wall Street Journal haviam previsto aumento maior em novembro, de US$ 13 bilhões.
 

Brasil pode virar líder mundial em gasto em Previdência, diz OCDE

Projeção da OCDE é que sem reforma, o gasto brasileiro com Previdência suba dos atuais 9% do PIB para 17% em 2050, maior taxa entre 43 países

 





São Paulo – O Brasil pode se tornar, no espaço de algumas décadas, a grande economia do mundo que mais gasta com aposentadorias em relação ao PIB.

O diagnóstico é do relatório “Pensions at a glance” (Pensões em relance, em tradução livre), divulgado na última terça-feira (05) pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico).

A projeção é que sem nenhuma mudança de regras, o gasto brasileiro com Previdência suba dos atuais 9% do PIB para 17% do PIB em 2050.

Seria a taxa mais alta entre os 43 países analisados, o que inclui todos os membros do G-20 (as 20 maiores economias do mundo) e da OCDE (em sua maioria países desenvolvidos).

No momento, o gasto brasileiro de 9% do PIB é o mesmo da Rússia e está pouco acima da média de 8,1% entre os 43 países, apesar de sermos um país muito mais jovem também considerando a média.

Mas a trajetória brasileira preocupa mais porque o país deve envelhecer rapidamente, fruto de uma combinação entre menos crianças nascendo e aumento rápido da expectativa de vida.

Um dos números que mostram isso com mais clareza é a taxa de dependência, ou a quantidade de pessoas com mais de 65 anos para cada 100 pessoas em idade “produtiva” (20 aos 64 anos).

A taxa de dependência brasileira, que era de apenas 8 em 1975, já saltou para 13 mas ainda é uma das mais baixas entre os países pesquisados.

Só que ela deve atingir os 18,3 já em 2025 e dobrar para 40 em 2050 – a mesma da Austrália, por exemplo, e próxima de países como Luxemburgo e Noruega.

Além disso, a projeção é que em 2060, um brasileiro que consegue chegar aos 65 anos de idade possa esperar viver mais 21,2 anos, caso seja homem, ou mais 24,4 anos, caso seja mulher.

Ou seja, haverá muito mais idosos, recebendo aposentadorias por muito mais tempo e, se as regras atuais forem mantidas, com valores mais generosos do que a média internacional.

O desafio do envelhecimento é global, mas o diagnóstico da OCDE é que reformas recentes tornaram a trajetória do gasto com Previdência mais sustentável em vários países europeus.

Os dados da OCDE mostram que haverá queda do gasto entre 2015 e 2050 nessa rubrica, em relação ao PIB, em países como Itália (de 15,7% para 14,8%), Grécia (16,2% para 14,4%).

“Depois da crise financeira e da subsequente crise da dívida soberana na Europa, reformas das pensões foram abundantes e generalizadas”, diz o relatório. “As perspectivas de longo prazo melhoraram e o ritmo projetado de crescimento do gasto desacelerou substancialmente”.

Os números que serviram de base para o relatório da OCDE são da agência de classificação de risco Standard & Poor’s e da Comissão Europeia (órgão da União Europeia). A previsão é que o Brasil tenha crescimento médio anual de 2,1% entre 2015 e 2050.


Reforma


O governo federal brasileiro intensificou recentemente os esforços para conseguir aprovar em primeiro turno, até o final do ano, uma reforma da Previdência, mas as perspectivas são incertas.

A nova versão do texto, mais enxuta do que a original, estabelece uma idade mínima de aposentadoria de 65 anos para homens e 62 para mulheres, com uma transição até 2036.

De acordo com um estudo recente do Senado, apenas 12 países do mundo além do Brasil não têm nem uma idade mínima de aposentadoria na lei.

“Poucas reformas são tão contestadas quanto aumentar a idade de aposentadoria”, diz o texto da OCDE.

O tempo de contribuição mínimo para um trabalhador do setor público se aposentar seria de 25 anos e eles também ficariam sujeitos ao teto do INSS.


 https://exame.abril.com.br/economia/brasil-pode-virar-lider-mundial-em-gasto-em-previdencia-diz-ocde/

Promulgado acordo de livre comércio Mercosul-Egito


O acordo foi firmado em 2010, mas só entrou em vigor em setembro deste ano

 



Brasília – O governo brasileiro publicou no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 7, decreto promulgando o acordo de livre comércio firmado entre o Mercosul e o Egito. O acordo foi firmado em 2010, mas só entrou em vigor em setembro deste ano.

Segundo o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), o acordo é o primeiro celebrado pelo bloco sul-americano com um país do continente africano e beneficia 63% das exportações brasileiras para o país.

No ano passado, o fluxo de comércio entre Brasil e Egito alcançou US$ 1,8 bilhão, com as exportações brasileiras para o Egito somando US$ 1,7 bilhão e, as importações, US$ 94,3 milhões.



https://exame.abril.com.br/economia/promulgado-acordo-de-livre-comercio-mercosul-egito/

S&P pode cortar rating do Brasil com adiamento da Previdência


Segundo o o chefe global de ratings soberanos, os ajustes na Previdência mostrariam um compromisso do país com uma agenda reformista mais ampla

 


São Paulo – O Brasil não deveria adiar para 2019 a reforma da Previdência, sob risco de sofrer novo rebaixamento de sua nota de crédito, disse o chefe global de ratings soberanos da agência de classificação de risco Standard & Poor’s, Moritz Kraemer.

“A não aprovação da reforma logo enviaria um sinal de que as instituições no país não estão funcionando a favor do futuro do país”, disse Kraemer em entrevista à Reuters na terça-feira.

Segundo o executivo, mais do que a economia de curto prazo para os cofres do governo, os ajustes na Previdência mostrariam um compromisso do país com uma agenda reformista mais ampla.

“O momento foi construído para que a reforma aconteça agora; esperar para 2019 não seria uma boa ideia”, disse Kraemer, para quem o cenário base é de aprovação da proposta antes das eleições de 2018.

Os comentários são o alerta mais claro de uma das três grandes agências globais de classificação de risco até agora quanto aos prováveis desdobramentos do fracasso do governo do presidente Michel Temer em aprovar a reforma previdenciária.

Na véspera, Temer disse ter “esperança” para votar a reforma da Previdência no plenário da Câmara ainda em 2017.

A S&P manteve em agosto a nota BB para a dívida soberana brasileira, dois degraus abaixo do nível considerado de baixo risco, logo após o governo ter elevado as metas de déficits fiscais para 2017 e 2018. A S&P também retirou o rating brasileiro de “observação negativa” e passou para “perspectiva negativa”.


Pacote dos EUA

 

Para Kraemer, a aprovação de um pacote de reforma tributária nos Estados Unidos deve ter efeitos distintos sobre mercados emergentes. Por um lado, o estímulo fiscal tenderia a gerar pressões inflacionárias, que seriam respondidas com aumento dos juros por parte do Federal Reserve, reduzindo a liquidez dos mercados internacionais.

O Brasil, no entanto, não estaria entre os países mais atingidos por este cenário, dado que tem um balanço de pagamentos externo forte. Esse quadro tenderia a atingir mais mercados como Argentina, Turquia, que dependem mais de poupança externa.

“Os maiores problemas do Brasil são essencialmente domésticos, fiscais”, disse Kraemer. “O país está bem colocado no cenário internacional.”

De forma geral, o pacote do presidente norte-americano, Donald Trump, teria consequências negativas, dado que a economia dos EUA não opera com ociosidade, o que geraria inflação. Consequentemente, o desdobramento para emergentes pode ser o aumento dos preços, como de commodities.

China

 

Por outro lado, Kraemer trabalha com um cenário de provável desaceleração da China, o que pode ter impacto negativo sobre produtores de matérias-primas.

Para o executivo, o esforço do governo chinês para reduzir o nível de alavancagem de empresas e famílias deve limitar o crescimento econômico do país, após a segunda maior economia do mundo ter decidido anos atrás trocar o investimento em infraestrutura por estímulo ao consumo como principal motor de crescimento.

“Eles estão desalavancando, mas isso terá impacto no crescimento da economia”, disse Kraemer.

 https://exame.abril.com.br/economia/sp-pode-cortar-rating-do-brasil-com-adiamento-da-previdencia/

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Investir no que Dá Retorno - GPA Mantém Plano de Expansão do Assaí em 2018

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GPA MaO GPA começou o ano de 2017 com a expectativa de inaugurar 28 lojas Assaí ao longo do ano, entre construções e conversões de lojas, e agora, em recente encontro com jornalistas, o grupo afirmou que pretende manter esse ritmo de expansão e abrir 20 lojas da bandeira cash & carry por ano até 2020. 

Segundo Ronaldo Iabrudi, presidente do grupo, isso representa colocar dinheiro no que hoje dá mais retorno para o GPA. Só no 3º trimestre deste ano, o atacadista Assaí cresceu 25,1% em receita líquida, somando R$ 4,7 bilhões. 

Em 2018, cerca de R$1,3 bilhão deve ser investido para ampliar a rede.

 

 http://www.gironews.com/atacado-cash-carry/investir-no-que-da-retorno-45813/

 

 

Mulheres que romperam silêncio sobre assédio são “Pessoa do Ano”

 

Em 2017, a honraria da revista Time vai para aqueles que revelaram suas histórias de assédio e encorajaram milhares de outras pessoas a fazerem o mesmo

 



São Paulo – As pessoas que romperam o silêncio e encorajaram milhares a denunciarem casos assédio sexual mundo afora foram nomeadas como “Pessoa do Ano” pela revista Time. “As vozes que lançaram um movimento”, apresentou a publicação em sua capa, divulgada na manhã desta quarta-feira e que traz um grupo de mulheres que inclui a cantora Taylor Swift e a atriz Ashley Judd.

A concessão do título, que é dado todos os anos desde 1927, acontece depois de um intenso movimento capitaneado por estrelas de Hollywood e que trouxeram à tona dezenas de casos de assédio e abuso sexual perpetrados por figurões da indústria, como o produtor Harvey Weinstein. Além de mulheres, a reportagem incluiu, ainda, o ator Terry Crews, que veio à público como vítima desses crimes. Abuso sexual: Como uma simples xícara de chá pode ajudar a entender a importâcia do consentimento.
 
“Estrelas de cinema são supostamente nada parecidas com você e eu”, lê-se no início da reportagem que conta a história de cada uma delas em detalhes e explica como a força de suas vozes estão mudando a forma como o mundo olha para esses casos, “mas, no fim das contas, nos caminhos mais dolorosos e pessoais, as estrelas de cinema são mais como você e eu do que nunca soubemos.”

A lista final de nomes que a revista considerou para o posto contava, ainda, com o líder norte-coreano, Kim Jong-un, que ocupa os holofotes na esfera mundial em razão do fortalecimento do programa nuclear do país e os frequentes embates com o presidente dos EUA, Donald Trump (também finalista), e Xi Jinping, presidente da China.


https://exame.abril.com.br/mundo/mulheres-que-romperam-silencio-sobre-assedio-sao-pessoa-do-ano/