terça-feira, 24 de julho de 2018

Empresa pede que TST investigue fraude em venda de créditos trabalhistas

Negócios processuais


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A cessão de créditos voltou a ser problema para a Justiça do Trabalho. 

Em reclamação apresentada ao Tribunal Superior do Trabalho, a empresa OPTR2 Empreendimentos se diz vítima de uma fraude envolvendo bens oferecidos a penhora que havia adjudicado. E afirma que o juiz que deu andamento à venda dos bens apresentados à execução foi parte do esquema que beneficiou a compradora dos créditos.

De acordo com a denúncia, a OPTR2 fez a aquisição do imóvel de uma das empresas ligadas ao grupo econômico Manaus Atacadão. O grupo tinha apresentado como bem a penhora para a execução de dívidas trabalhistas um imóvel avaliado em R$ 50 milhões por perito nomeado pela Justiça do Trabalho.

Mas os créditos trabalhistas foram comprados dos ex-funcionários pela empresa Hanna Incorporações e Vendas em 2007, junto com diversos créditos trabalhistas do mesmo grupo. Segundo a OPTR2, esses bens não poderiam mais ser tratados como créditos trabalhistas, já que não se trataria mais de discussão de direitos dos trabalhadores, mas de uma relação negocial entre as empresas.

Em outras palavras, essa discussão deveria sair da Justiça do Trabalho, já que não seria mais uma discussão de direitos trabalhistas e nem se trataria de relações de trabalho, mas de relações negociais. É um problema já relatado por conciliadores de tribunais regionais ao TST: a perda do caráter trabalhista retira o interesse no crédito, já que os juros passariam a ser menores e a execução perderia a preferência na fila.

Segundo a OPTR2, a compra dos créditos pela Hanna não foi informado à Justiça do Trabalho, que continuou tratando os créditos como se fossem trabalhistas. Em março de 2017, o juiz Lúcio de Souza, da 2ª Vara do Trabalho de São Paulo, autorizou a venda do imóvel em alienação particular, e ele foi arrematado por R$ 25 milhões — sem o depósito prévio mínimo de 50% do valor, afirma a OPTR2.

A fraude aconteceu aí, segundo a denúncia da empresa. Os créditos trabalhistas da Manaus Atacadão foram comprados pela Hanna Incorporações e Vendas. E o imóvel comprado pela M3JF Empreendimentos Imobiliários, constituída 13 dias antes de o negócio ser concretizado com capital de R$ 2 milhões.

De acordo com a OPTR2, os sócios das duas empresas são "velhos amigos", conforme apontam postagens em redes sociais colacionadas na denúncia entregue ao TST. E o advogado da Hanna continuou atuando no processo como se representasse os trabalhadores, e não a empresa.

O juiz faria parte do esquema por ter autorizado a alienação e nomeado um corretor que já foi seu advogado em processos cíveis, diz a OPTR2.

O suposto esquema ocorreria há pelo menos dez anos e foi delatado por um dos devedores, que juntou ao processo 60 escrituras públicas de cessão de créditos de empregados para a empresa Hanna Incorporações e Vendas.


Atos do juiz

 
A OPTR2 pede que o juiz seja investigado por uma sequência de atos no processo de penhora do imóvel do qual ela é proprietária. Segundo a empresa, o magistrado recusou o pagamento da referida dívida trabalhista a fim de cancelar a penhora e sua alienação, nomeou um corretor com o qual mantém relações advocatícias, aceitou a oferta de uma empresa com menos de 15 dias de existência e vendeu por um valor 50% menor do que o determinado.


À ConJur, o juiz Lúcio de Souza disse que só vai falar sobre as acusações quando for intimado pela Corregedoria do TST. A respeito dos atos no processo de venda do imóvel da autora da reclamação, o magistrado disse que não houve nada de ilícito em nenhum procedimento.

Sobre o corretor, o juiz afirmou que o profissional indicado deve ser de confiança e com experiência mínima na função. Já para afastar a suposição sobre a irregularidade relativa ao método de venda do imóvel, já que no lugar do leilão foi feita alienação particular, Souza afirmou que ambas as formas estão previstas legalmente.

Também é legal, afirmou o magistrado, a venda de um imóvel executado pelo valor mínimo de 50% do avaliado. Em relação às informações que chegaram nos autos do processo sobre os créditos trabalhistas terem sido cedidos e a respeito da empresa compradora ter poucos dias de configuração, Lúcio de Souza ressaltou que não caberia a ele investigar. 

"A reclamante quer que eu analise uma coisa que pertence a outros juízos. Nos autos, sob minha jurisdição, não existe nenhuma cessão de crédito", afirmou o magistrado. "Eu não tenho como ficar julgando se a cessão que ele alega ter ocorrido nos autos de outros juízes é correta ou não. É como se eu tivesse invadindo outra vara, outro juiz, para dizer ‘olha, o que você mandou penhorar aqui é totalmente ilegal’. Eu não posso fazer isso", concluiu.

 é repórter da revista Consultor Jurídico.
Revista Consultor Jurídico

 https://www.conjur.com.br/2018-jul-19/empresa-tst-apure-fraude-venda-creditos-trabalhistas

quinta-feira, 12 de julho de 2018

Brasil fica em 64º lugar em ranking mundial de inovação


A liderança ficou com a Suíça, seguido por Holanda e Suécia

 

Por Agência Brasil 

 

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Brasil fica em 64º lugar em ranking mundial de inovação


O Brasil ocupou o 64º lugar no ranking mundial de inovação. O país ganhou cinco posições em relação ao ano anterior, quando ficou em 69º na listagem mundial. O índice é calculado pela Organização Mundial de Propriedade Intelectual e tem como parceiro local a Confederação Nacional da Indústria (CNI). A liderança do ranking ficou com a Suíça. O país foi seguido por Holanda, Suécia, Reino Unido, Cingapura, Estados Unidos, Finlândia, Dinamarca, Alemanha e Irlanda. 

Entre os países de renda média-alta, o destaque foi da China, seguida por Malásia, Bulgária, Croácia e Tailândia. Entre os de renda média-baixa, os mais bem posicionados foram Ucrânia, Vietnã e Moldávia. Já nos países de renda baixa, alcançaram melhor desempenho Tanzânia, Ruanda e Senegal. O Brasil foi classificado na categoria das nações de renda média-alta, ocupando a 15ª posição neste grupo. Dentro da região latino-americana, o país ficou na 6ª colocação.

O Brasil subiu no ranking quando considerados os chamados insumos de inovação, ficando na 58ª posição. Neste indicador, são levados em consideração itens como instituições, capital humano, pesquisa, infraestrutura e sofisticação de mercado e negócio. No ano anterior, havia ficado em 60º lugar. Os melhores índices registrados no país foram nos quesitos de gastos em educação (23º colocado), investimento em Pesquisa e Desenvolvimento (27º), dispêndio de empresas em P&D (22º) e qualidade das universidades (27º). Já os pontos fracos foram apontados pelo relatório nas instituições (82º), ambiente de negócios (110º), facilidade de abertura de negócios (123º), graduados em engenharias e ciências (79º), crédito (104º) e a formação de capital bruto (104º).

Já nos produtos da inovação, o Brasil foi para o 70º lugar. Nessa categoria são considerados produtos científicos e tecnológicos e indicadores relacionados a eles, como patentes e publicações em revistas e periódicos acadêmicos. O índice subiu em relação ao ano anterior, quando ficou na 80ª colocação. No índice de eficiência de inovação, o Brasil pulou para a 85ª posição. Esse indicador mede o quanto um país consegue produzir tecnologia frente aos insumos, condições institucionais e estrutura de capital humano e pesquisa. Neste quesito foi registrada a maior diferença na comparação com 2017, quando a posição conquistada foi a de número 100.


 http://www.amanha.com.br/posts/view/5854

Pedidos de recuperação judicial no Rio de Janeiro subiram 524% em 2017

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O número de pedidos de recuperação judicial no estado do Rio de Janeiro passou de 95, em 2016, para 498 no ano passado, um aumento de 524%, segundo estatísticas do Tribunal de Justiça fluminense.

Em 2017, a quantidade de pedidos no Rio representou 35% do total de todas as recuperações judiciais do país, que foi de 1.420, segundo dados da Serasa Experian.

Nos três primeiros meses deste ano, os pedidos de recuperação judicial no Rio já chegam a 126. Com informações da Assessoria de Imprensa do TJ-RJ.


Revista Consultor Jurídico, 11 de julho de 2018, 12h19


 https://www.conjur.com.br/2018-jul-11/pedidos-recuperacao-judicial-rio-subiram-524-2017

Justiça decreta falência da fabricante de peças DHB


Plano de recuperação deixou de ser cumprido em abril

 

Da Redação

 

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Justiça decreta falência da fabricante de peças DHB

A Justiça decretou a falência da fabricante de peças automotivas DHB Sistemas Automotivos (foto). A empresa estava em recuperação judicial e tentava vender seus ativos e manter a operação. O plano de recuperação judicial, que era baseado no pagamento de dívidas, deixou de ser cumprido em abril. Com isso, investidores italianos recuaram. 

O pedido de falência partiu da administradora judicial. Porém, o processo foi conduzido junto com executivos da DHB, que decidiram não prolongar a situação. A Justiça chegou a decretar a falência da companhia em 2017, mas a equipe que conduzia a recuperação reverteu a decisão na época.


 http://www.amanha.com.br/posts/view/5869

Ao inaugurar centro de inovação no Sul, Vibra projeta investimentos

Grupo prevê renovar o mix de produtos em 25% nos próximos anos mesmo com os impactos da recessão no Brasil

 

Da Redação*

 

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Ao inaugurar centro de inovação no Sul, Vibra projeta investimentos


 Ao inaugurar seu centro de inovação (CIV) em Montenegro (RS) nesta quarta-feira (11), o Grupo Vibra sinaliza que pretende agregar valor à sua linha de produtos ao mesmo tempo em que aporta recursos nas plantas industriais. O novo espaço pretende fomentar pesquisas para enriquecer o portfólio das marcas Nat e Avia. O empreendimento também terá papel fundamental para reduzir em até 30% o tempo de desenvolvimento de novos produtos e replicar processos criados na unidade administrativa para as fábricas do Paraná e de Minas Gerais.

O grupo já havia saído na frente em 2016 quando lançou uma linha de cortes de frangos embalados em atmosfera controlada, a Nat Verde. A tecnologia evita que o produto fique engordurado nas gôndolas. Esse foi o ponto inicial de um processo que se completa agora com a criação de uma célula inovadora dentro da companhia. “[O núcleo inovador] estava disperso, o que tomava um período maior [para a criação de processos de inovação]”, explica Gerson Müller, superintendente do Grupo. Nos próximos cinco anos, a Vibra pretende renovar seu catálogo em 25% a partir das pesquisas realizadas pelo CIV.

Mesmo com os impactos gerados pela recessão e a Operação Carne Fraca no ano passado, a empresa segue investindo em novas soluções para o setor de carne de frango, cuja produção cresceu apenas 1,7% no ano passado, segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). “Não temos pressão interna para crescer a qualquer custo, pois queremos o melhor desempenho. Não somos jogadores”, sintetiza Müller. Apesar de ter abatido 500 mil aves por dia em 2017, a empresa tem capacidade para 700 mil unidades e quer reservar o vácuo disponível para os novos produtos que serão criados futuramente. 

Para atender à crescente demanda do Oriente Médio, o Grupo Vibra criou uma subsidiária em Dubai, nos Emirados Árabes, em 2017, aumentando o volume de exportações ao país em mais de 10%. Apesar dos bons resultados lá fora, o equilíbrio das vendas no Brasil é o maior desafio da companhia hoje. “O mercado interno sofre bastante porque a demanda diminuiu muito no varejo”, conta Müller. Mesmo assim, o grupo deve anunciar até dezembro investimentos no Rio Grande do Sul e em outras regiões do país como o Sudeste. “Podemos crescer, com cautela, mas ainda podemos e temos margem para isso”, sustenta Flávio Rogério Wallauer, diretor de vendas e marketing da Vibra. 


*Com reportagem de Italo Bertão Filho, de Montenegro (RS).

terça-feira, 3 de julho de 2018

Nova moda das franquias: abrir em locais inusitados, da garagem ao estádio


Diversas franqueadoras estão apostando nas franquias em espaços inexplorados para ganhar capilaridade - e baixar custos

 


São Paulo – Foi-se o tempo em que os franqueados tinham de se decidir entre abrir uma unidade na rua ou no shopping center. Buscando explorar pontos comerciais menos concorridos (e reduzir de forma inovadora os custos de implantação), diversas redes franqueadoras estão apostando em franquias em locais inusitados, dentro de outros empreendimentos.

A rede de alimentação Giraffas, por exemplo, lançou contêineres para serem instalados em estradas. Em parceria com o Santander, a argentina Havanna abriu sua primeira loja em uma agência bancária em terras nacionais. Agora, academias, estádios de futebol, lojas de departamento, postos de gasolina e salões de beleza já dividem seus espaços ociosos com franquias.

De acordo com a Associação Brasileira do Franchising (ABF), 45% dos municípios brasileiros possuem a presença de redes franqueadoras. “Uma estratégia para chegar a essas regiões é oferecer modelos de menor investimento”, afirmou Altino Cristofoletti Junior, presidente da ABF, na abertura da feira de franquias ABF Franchising Expo. “As equipes das franqueadoras têm se especializado, trazendo profissionais focados em novos canais.”

EXAME conversou sobre o tema com quatro redes franqueadoras presentes na ABF Franchising Expo. O evento, que acontece até o próximo sábado (30), reúne 400 marcas expositoras no Expo Center Norte (São Paulo). Confira alguns lugares inusitados aos quais as franquias já chegaram ou planejam chegar:

Salões de beleza

 

O Mapa da Mina, rede de franquias de semijoias, foi criada em 1995 e começou a franquear em 2014. No segundo semestre de 2017, a franqueadora lançou seu modelo de microfranquias, chamado Express, que funciona por meio de torres instaladas em estabelecimentos comerciais com acessórios e peças do Mapa da Mina. Alguns pontos de venda são lojas de cosméticos, perfumarias e salões de beleza.

Para Marcos Pertile, sócio-diretor do Mapa da Mina, o objetivo foi levar as semijoias para estabelecimentos sinérgicos à atuação da franqueadora e que proporcionem um ambiente de compra associado ao bem-estar das clientes.

No formato, chamado de Express, o franqueado investe 30 mil reais em troca de cinco torres. Enquanto isso, o quiosque possui um aporte de 100 mil reais; a loja, de 120 mil reais. O prazo de retorno vai de 12 a 24 meses, com faturamento médio mensal de 1,5 mil reais por torre. A taxa de lucratividade média vai de 10% a 30%.

Atualmente, o Mapa da Mina tem 23 unidades, sendo quatro no modelo Express. A rede prevê encerrar o ano com 33 franquias, sendo cinco no formato mais recente.
Torre do Mapa da Mina Torre do Mapa da Mina
Torre do Mapa da Mina (Mapa da Mina/Divulgação)

Garagens

 

A rede de cursos profissionalizantes em costura e modelagem de roupas Sigbol Fashion lança na ABF Franchising Expo um modelo para quem quer abrir uma franquia na própria garagem. Em um espaço de 16 m², o franqueado poderá operar a microfranquia sozinho.

De acordo com o diretor da Sigbol Fashion, Aluízio de Freitas, o modelo é mais indicado para cidades a partir de 50 mil habitantes ou grandes bairros de capitais. “A ideia é dar oportunidade para as pessoas que já tem um pequeno ateliê se tornarem empreendedoras, colocando máquinas de costura e mesas para as aulas.”

O modelo, chamado Basic Fast, pede um investimento inicial é de 17 mil reais, enquanto o formato mais robusto da Sigbol Fashion pede um aporte de 114,6 mil reais. O prazo de retorno é de seis meses, com faturamento médio mensal de 13 mil reais. A taxa de lucratividade média é de 33% sobre o valor.
O negócio nasceu em 1982 e começou a franquear em 2011. Hoje, a Sigbol Fashion possui 23 unidades e já está negociando com interessados no formato de garagem. A meta é abrir 10 novas franquias até o final do ano, sendo duas no modelo Basic Fast. Leia também: 15 franquias que estão chegando ao mercado, de games a hambúrgueres
Franquia da Sigbol Fashion Franquia da Sigbol Fashion
Franquia da Sigbol Fashion (Liane Mota/Sigbol Fashion/Divulgação)


Condomínios e estádios de futebol

 

A Patroni, rede de pizzarias criadas em 1984 e franqueadora desde 2003, começou a criar modelos mais enxutos desde 2015. Segundo o fundador e presidente da rede, Rubens Augusto Júnior, o formato Expresso é ideal para ser instalado em lugares inusitados e de grande movimento – como condomínios, clubes, estádios de futebol, hipermercados, metrôs e universidades.

O investimento inicial é de 150 mil reais, contra os 300 a 450 mil reais exigidos pelos modelos clássicos. O menu é mais enxuto e focado em itens de consumo rápido, como cafés, pedaços de pizza e salgados. Com isso, pede também um menor quadro de funcionários.

O prazo de retorno do modelo é de 18 a 24 meses, com faturamento médio mensal de 40 mil reais a 80 mil reais. O lucro médio vai de 12% a 20% desse valor.

Atualmente, há 11 unidades da Patroni no formato Express, sendo que oito delas estão na Arena Corinthians, em São Paulo. A rede pretende abrir mais 10 pontos de venda nesse modelo até o fim de 2018. Ao todo, a Patroni possui 210 unidades em operação e quer chegar a 255 lojas neste ano.

Loja da rede Patroni
 
 
Loja da rede Patroni (Divulgação/Estúdio ABC)

Lojas de departamento e postos de gasolina

A franqueadora 10 Pastéis firmou, em julho de 2017, uma parceria com a rede Havan para colocar cafés nas lojas de departamento, vendendo comes e bebes.

Segundo o diretor Lucas Figueiredo, a ideia era fazer um teste, sem muita pretensão – mas o faturamento médio mensal esperado, de 60 mil reais, se transformou em 140 mil reais. O franqueado recuperou seu investimento em três meses de operação.
Café da 10 Pastéis Café da rede de franquias 10 Pastéis
 
 
Café da rede de franquias 10 Pastéis (10 Pastéis/Divulgação)

Hoje, a 10 Pastéis possui cinco cafés dentro das lojas de departamento Havan – e está para abrir outras três até o fim deste ano, além de uma unidade com a mesma proposta em um posto de gasolina da rede Ipiranga.

O investimento inicial do modelo store in store é de 180 mil reais, contra os 280 mil reais de uma loja tradicional. O prazo de retorno é de 18 a 24 meses, com faturamento médio mensal de 60 mil reais. A taxa de lucratividade média é de 15% sobre o valor.


Dólar pode atingir R$ 5,50 em 2019 com presidente anti-reforma, diz BofA


Cenário negativo, com governo hostil ao mercado e baixa governabilidade, causaria volta da recessão, Selic em dois dígitos e dólar em R$ 5,50

 




São Paulo – O dólar pode atingir a cotação de R$ 5,50 em 2019, de acordo com relatório do Bank of America Merrill Lynch divulgado nesta segunda-feira (02).

O banco traçou dois cenários possíveis para o pós-eleições. O mais positivo supõe um governo que siga com a agenda de reformas, com foco na Previdência, e tenha governabilidade alta.

O PIB neste cenário cresceria 1,8% em 2018 acelerando para 4% em 2019, com inflação baixa, Selic abaixo dos 7% e o dólar a R$ 3,30 no ano que vem.

Já o cenário negativo supõe um governo com agenda hostil ao mercado e muita incerteza sobre a capacidade de governar, o que causaria deterioração das condições econômicas.

Neste caso, a previsão é de um crescimento de 0,8% neste ano e a volta da recessão em 2019, com uma queda de 1% do PIB.

A Selic voltaria para um patamar de dois dígitos, a inflação estouraria os 6% definidos como teto de meta e o dólar chegaria a R$ 5,50.

“O ruído político associado ao ciclo eleitoral deve se intensificar nos próximos meses, adicionando riscos ao processo de retomada econômica”, diz o texto.

Há uma semana, o Itaú Unibanco também citou um cenário binário com previsão de cotações médias para o dólar em R$ 3,50 e R$ 4,50.

No primeiro cenário, supõe-se mais dificuldade externa e a não aprovação de reformas internas, especialmente as fiscais, causando dificuldade para obter financiamento.

“Nesse caso, o País precisará gerar superávits em conta corrente, o que seria compatível com uma moeda mais depreciada (acima de 4,50 reais por dólar)”.

O outro cenário, com aprovação de reformas e melhora dos fundamentos econômicos, melhora a situação do financiamento externo e permite migrar para um câmbio mais apreciado (abaixo de 3,50 reais por dólar).

A mediana das expectativas para o fim deste ano voltou a subir, de R$ 3,65 para R$ 3,70, alta forte em relação aos R$ 3,50 verificados há um mês.

Já a projeção para o câmbio no fim de 2019 seguiu em R$ 3,60, ante R$ 3,50 de quatro pesquisas atrás.

Nesta terça-feira (03), o dólar caia para abaixo dos R$ 3,90 com a cena externa mais tranquila após uma alta de quase 1% na véspera.


 https://exame.abril.com.br/economia/dolar-pode-atingir-r-550-em-2019-com-presidente-anti-reforma-diz-bofa/