A liderança ficou com a Suíça, seguido por Holanda e Suécia
O Brasil ocupou o 64º lugar no
ranking mundial de inovação. O país ganhou cinco posições em relação ao
ano anterior, quando ficou em 69º na listagem mundial. O índice é
calculado pela Organização Mundial de Propriedade Intelectual e tem como
parceiro local a Confederação Nacional da Indústria (CNI). A liderança
do ranking ficou com a Suíça. O país foi seguido por Holanda, Suécia,
Reino Unido, Cingapura, Estados Unidos, Finlândia, Dinamarca, Alemanha e
Irlanda.
Entre os países
de renda média-alta, o destaque foi da China, seguida por Malásia,
Bulgária, Croácia e Tailândia. Entre os de renda média-baixa, os mais
bem posicionados foram Ucrânia, Vietnã e Moldávia. Já nos países de
renda baixa, alcançaram melhor desempenho Tanzânia, Ruanda e Senegal. O
Brasil foi classificado na categoria das nações de renda média-alta,
ocupando a 15ª posição neste grupo. Dentro da região latino-americana, o
país ficou na 6ª colocação.
O
Brasil subiu no ranking quando considerados os chamados insumos de
inovação, ficando na 58ª posição. Neste indicador, são levados em
consideração itens como instituições, capital humano, pesquisa,
infraestrutura e sofisticação de mercado e negócio. No ano anterior,
havia ficado em 60º lugar. Os melhores índices registrados no país foram
nos quesitos de gastos em educação (23º colocado), investimento em
Pesquisa e Desenvolvimento (27º), dispêndio de empresas em P&D (22º)
e qualidade das universidades (27º). Já os pontos fracos foram
apontados pelo relatório nas instituições (82º), ambiente de negócios
(110º), facilidade de abertura de negócios (123º), graduados em
engenharias e ciências (79º), crédito (104º) e a formação de capital
bruto (104º).
Já nos
produtos da inovação, o Brasil foi para o 70º lugar. Nessa categoria são
considerados produtos científicos e tecnológicos e indicadores
relacionados a eles, como patentes e publicações em revistas e
periódicos acadêmicos. O índice subiu em relação ao ano anterior, quando
ficou na 80ª colocação. No índice de eficiência de inovação, o Brasil
pulou para a 85ª posição. Esse indicador mede o quanto um país consegue
produzir tecnologia frente aos insumos, condições institucionais e
estrutura de capital humano e pesquisa. Neste quesito foi registrada a
maior diferença na comparação com 2017, quando a posição conquistada foi
a de número 100.
http://www.amanha.com.br/posts/view/5854
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