quarta-feira, 3 de abril de 2019

Tudo o que você precisa saber sobre o New Retail



 

Quem é consumidor ou varejista certamente já ouviu falar do Alibaba, grupo chinês que revolucionou o comércio abrindo novas fronteiras para o setor. A corporação aposta no uso constante de tecnologia e na melhor experiência do usuário para aumentar as vendas. A tática continua dando resultados: no último trimestre fiscal, a empresa divulgou um lucro líquido 33% maior. A estratégia é também a base do New Retail, modelo de negócio inspirado na empresa chinesa. Muitas vezes confundido com omnichannel, que explica a capacidade de integrar diferentes canais, esse conceito vai além ao possibilitar novas formas de enxergar a própria estrutura da empresa. Confira seis tópicos que explicam mais essa proposta:


Mobile Commerce 

O comércio eletrônico efetuado por smartphones já é uma realidade em todo o mundo. No Brasil, um a cada três pedidos já é feito por dispositivos móveis, de acordo com dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). Isso implica dizer que, seja no online ou no offline, a empresa precisa ter estratégias que envolvam substancialmente esse canal em toda a jornada de compra – seja para conhecer o perfil e hábitos do cliente, mesmo quando ele não está no estabelecimento, quanto para permitir que compras, buscas e principalmente pagamentos sejam feitos através da sua própria plataforma (APP), pilotada por consumidores ou até mesmo vendedores dentro do estabelecimento físico.


Cross Border 


O avanço da tecnologia diminuiu as fronteiras entre os países no mundo dos negócios, facilitando a prática do crossborder (a capacidade de vender produtos para fora do país). Antes, esse plano esbarrava na necessidade de intermediários, que encarecia a operação e dificultava a rentabilidade. O avanço do Alibaba mostra que lojistas de todo o mundo podem vender na China, sem a necessidade de ter estoque, logística ou atendimento na região – o contrário também é válido, expandindo o e-commerce chinês ao redor do planeta.


Pagamento Mobile e Fintechs 


Este ponto é o grande diferencial para o sucesso do New Retail. Na China o QRCode é tão predominante a ponto de cartões de crédito serem vistos quase como “objetos não identificados”. WeChat e Alipay já são responsáveis por 80% das transações do mercado chinês e movimentaram US$ 15,4 trilhões em 2017 – 70 vezes mais do que os Estados Unidos. A possibilidade de pagamentos feitos por dispositivos móveis, como os smartphones e smartwatches, vai simplificar cada vez mais o processo de compra e revolucionar o setor. No Brasil esse crescimento também está atrelado ao surgimento das fintechs, que oferecem inúmeros serviços financeiros aos usuários. O tema está em profunda discussão no país, a ponto do Banco Central criar um grupo de trabalho para discutir a padronização de QR codes para facilitar a transferência entre pessoas e empresas.


Uso de Dados 


É impensável tomar alguma decisão estratégica atualmente sem utilizar dados para embasar suas escolhas. Não há mais espaço para o feeling e o achismo no varejo, seja ele físico ou virtual, até porque hoje podemos considerar tudo como “phygital”, uma nova expressão oriunda dos Estados Unidos que resume bem a intersecção dos dois mundos. No online, por exemplo, praticamente todos os passos do consumidor podem ser monitorados e transformados em informações sobre seu comportamento. No varejo tradicional, por meio de tecnologias já disponíveis, essa jornada também pode continuar a ser monitorada para que o objetivo central seja cumprido – entregar experiência com conveniência ao consumidor, seja por qual canal ele escolher. E se estamos falando em reconhecer pessoas, perfis, momentos de consumo, e etc, os indicadores estudados como “médias” já não atendem à necessidade do varejista que vive o New Retail. A personalização exige dados menos generalistas, que através de Inteligência Artificial e Machine Learning, por exemplo, entreguem insights únicos e específicos para cada situação na relação cliente x varejo.


Ecossistema 


Para que todo esse processo funcione bem, é necessário criar um ecossistema para compor uma estrutura que suporte todos os serviços necessários para uma estratégia consistente e integrada. O online e o offline só conseguem “conversar” se eles foram tratados como um único mundo também do ponto de vista de parceiros – não há como dividir núcleos dentro das empresas, ou seja, ter fornecedores diferentes para os mesmos fins. Gestão, marketing, logística, pagamentos devem ser sustentados por soluções que tenham facilidade de integração e apoiem o varejista com entregas práticas, eficientes e escaláveis. Por outro lado, para que líderes consigam ao menos avaliar com mais destreza os serviços disponíveis no mercado, é necessário ter familiaridade mínima com termos como cloud computing, data lake, SAAS, micro serviços, API’s, entre outros que orbitam a agenda do Novo Varejo.


Digitalização da loja 


Neste caso não se trata simplesmente de criar um e-commerce e colocar sua empresa para atuar no canal online. A digitalização da loja consiste em desconstruir o modelo atual, principalmente tornando o ambiente físico em um local sem atrito, fácil, inteligente, conveniente e com experiência elevada. Além disso, o estabelecimento assumiu diversas funções que vão muito além da venda propriamente dita. Na loja é possível capturar dados, exercer relacionamento, oferecer experimentação e ainda armazenar e distribuir produtos para otimizar entregas com prazos reduzidos em regiões estratégicas.



 https://ecommercenews.com.br/artigos/dicas-artigos/tudo-o-que-voce-precisa-saber-sobre-o-new-retail/

Revelações dos ‘Panama Papers’ permitiram a 22 países recuperar US$ 1,2 bilhão


Revelações dos ‘Panama Papers’ permitiram a 22 países recuperar US$ 1,2 bilhão
(2017) Ativistas protestam em Paris contra a evasão fiscal - AFP/Arquivos
Três anos depois das revelações dos ‘Panama Papers’, os 22 países afetados por este escândalo internacional de evasão fiscal conseguiram recuperar 1,2 bilhão de dólares, informou nesta terça-feira o consórcio de investigação que revelou o caso.

O fisco britânico recuperou das mãos dos sonegadores 252 milhões de dólares, a Alemanha 183 milhões, a França 136 milhões e a Austrália 92 milhões, informa um comunicado do Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ, na sigla em inglês).

Os Estados recuperaram 1,2 bilhão de dólares e o valor pode aumentar, indicou o ICIJ.

“Os ‘Panama Papers’ permitiram aos governos recuperar fundos ocultos e também, a longo prazo, modificar o comportamento e a atitude dos cidadãos”, completa o consórcio.

Vários países abriram investigações judiciais sobre os ‘Panama Papers’, um vasto sistema de evasão fiscal organizado pelo escritório de advocacia panamenho Mossack Fonseca.

A investigação, que incluiu mais de 100 jornais, revelou entre outras coisas que 140 empresários, líderes políticos, estrelas de futebol e bilionários tinham bens ocultos em paraísos fiscais.



 https://www.istoedinheiro.com.br/revelacoes-dos-panama-papers-permitiram-a-22-paises-recuperar-us-12-bilhao/

Embraer fecha pedido firme de 10 E195-E2 com Air Peace com direito para mais 20


Andrea Dietrich é nova sócia da aceleradora de negócios Organica

 

Redação E-Commerce News





A Organica tem uma nova sócia: Andrea Dietrich. Profissional de marketing com foco em desenvolvimento de marcas e estratégia digital com passagem por empresas como GPA, Netshoes e BRF, Andrea se junta a Roni Cunha, Renato Mendes, Priscilla Erthal, Luciane Aquino, Pedro Paulo Moraes e Maurício Alexandre à frente da aceleradora de negócios. Com trajetória marcada por movimentos de transformação digital, a nova afiliada chega para agregar ao time no desenvolvimento de marcas, cultura e estratégia de negócios na Nova Economia.

Com formação em publicidade e propaganda e pós graduada em Gestão de Negócios pela FGV, Andrea é apaixonada por novas tecnologias, economia colaborativa e marcas de propósito, afinidade que pretende desenvolver no trabalho de aceleração de empresas.”Me dedico a ajudar as organizações, de startups a grandes empresas, a se conectarem com as transformações digitais e a encontrarem seu propósito no mundo”, comentou.

Andrea teve ampla experiência em empresas líderes de mercado em segmentos distintos. Ela foi responsável pela estruturação de um dos primeiros núcleos dedicados ao digital no varejo brasileiro em 2010 no Grupo Pão de Açúcar. Posteriormente também liderou o reposicionamento de marca do maior e-commerce de artigos esportivos do mundo (Netshoes) e de uma das empresas de alimentos mais valiosas do País (Perdigão). Hoje, além da atuação como consultora, ela é empreendedora co-fundadora da Évolus, startup de educação para varejo. Eleita como uma das 50 profissionais mais inovadoras do mercado e TOP 3 de canais digitais da Info Exame, Andrea também é colunista do jornal Meio e Mensagem.

 

https://ecommercenews.com.br/noticias/lancamentos/andrea-dietrich-e-nova-socia-da-aceleradora-de-negocios-organica/

 

Reuters: compra da refinaria em Pasadena da Petrobrás pela Chevron é interrompida


A empresa americana Chevron era esperada para assumir a refinaria de Pasadena no primeiro dia de abril, porém passada a data, a empresa não concluiu a transferência

Reuters: compra da refinaria em Pasadena da Petrobrás pela Chevron é interrompida
Anunciada em janeiro de 2019, a compra da refinaria de Pasadena, no estado do Texas, da Petrobrás pela Chevron estava passando pelas fases finais de transição, que foi interrompida nesta segunda-feira (1), segundo a agência Reuters. A reportagem escutou fontes ligadas ao assunto que não souberam explicar o porquê da paralisação.

Um dia antes do acontecimento, todas as unidades na área de refinaria do local deixaram de funcionar para que a nova chefia pudesse assumir o local na segunda-feira, primeiro dia de abril. Na semana de anterior a bandeira do Brasil e da Petrobrás já haviam sido retiradas, assim como um placa com o logo da estatal que ficava na frente da Pasadena Refining System Inc (PRSI).

A última informação sobre a refinaria foi de que a PRSI enviou informações à Comissão do Texas sobre Qualidade Ambiental (TCEQ, em inglês) de que precipitador eletrostático (ESP) e unidade de craqueamento catalítico (FCCU) da refinaria de Pasadena foram fechados para manutenção. Porém o porta-voz da Chevron não explicou os motivos da paralisação da transição.

A refinaria nos EUA foi alvo de uma série de denúncias de corrupção investigadas pela operação Lava Jato. A estatal brasileira pagou um total de 1,2 bilhão de dólares por Pasadena até o momento em que assumiu sua propriedade exclusiva em 2012.


Andrea Orcioli é a Nova CEO da Sephora Brasil



Andrea Orcioli assume, no mês de maio, o cargo de CEO da Sephora Brasil. Desde 2014, Andrea ocupa o cargo de Vice-Presidente de Marketing e Merchandising para América Latina. Com a mudança, ela passa a comandar os negócios e as estratégias do Brasil da rede francesa, que compõe o grupo LVMH – Moët Hennessy Louis Vuitton, e maior destino de beleza do mundo. 

Formada em Publicidade e Propaganda pela UNIP (Universidade Paulista) e diplomada com honras pela Berkeley University of California em Marketing, a executiva possui 21 anos de experiência no marketing de grandes empresas, como Unilever e Avon – nesta última, chegou a Diretora de Marketing de Maquiagem para a América Latina.  

Agora, à frente da Sephora, Andrea Orcioli encara o desafio de conduzir as 23 lojas, 15 pop-up stores da rede pelo país (São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Distrito Federal, Espírito Santo, Bahia, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Goiás e Pernambuco) e o e-commerce, cuidando de um portfólio de mais de 200 marcas, entre nacionais e internacionais. 
  
No final de abril, a executiva Flavia Bittencourt, que estava na Sephora desde 2013, deixa a posição de CEO Brasil e a liderança da Sephora na América Latina para assumir a liderança da Adidas Brasil.  

“A Sephora Brasil mudou o comportamento do brasileiro desde sua chegada, há sete anos, quando passou a oferecer marcas nacionais e internacionais, tornando-as acessíveis ao consumidor que gosta de beleza e preza pelos cuidados pessoais. Entendo que o nosso segredo é oferecer produtos de qualidade, experiência diferenciada e curadoria. É um desafio e tanto que assumo agora com a missão de continuar contribuindo com o crescimento da rede no país, atraindo novos clientes e marcas desejadas. Estou muito feliz com este convite e confiante com essa nova fase”, comenta Andrea Orcioli

https://ecommercenews.com.br/noticias/lancamentos/sephora-anuncia-andrea-orcioli-como-nova-ceo-do-brasil/

Mercado diminui projeção de crescimento da economia para 1,89%


Foi a quinta redução consecutiva, de acordo com a pesquisa semanal Focus, do Banco Central

 

Por Agência Brasil 

 

redacao@amanha.com.br
Banco Central do Brasil, em Brasília

A estimativa para a expansão da economia caiu de 2% para 1,89% este ano. Foi a quinta redução consecutiva. Para 2020, a estimativa de crescimento do PIB recuou de 2,78% para 2,75% na segunda redução consecutiva. As projeções de crescimento do PIB para 2021 e 2022 permanecem em 2,5%. Os números constam do boletim Focus, publicação semanal elaborada com base em estimativas de instituições financeiras sobre os principais indicadores econômicos. 

A previsão para a inflação, calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), permanece em 3,89% neste ano. Em relação a 2020, a previsão para o IPCA segue em 4%. Para 2021 e 2022, também não houve alteração na projeção: 3,75%. A meta de inflação deste ano, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%. A estimativa para 2020 está no centro da meta: 4%. Essa meta tem intervalo de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Para 2021, o centro da meta é 3,75%, também com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual. O CMN ainda não definiu a meta de inflação para 2022.

Para controlar a inflação, o BC usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic. Para o mercado financeiro, a Selic deve permanecer no seu mínimo histórico de 6,5% ao ano, até dezembro. Para o fim de 2020, a projeção segue em 7,5% ao ano. Para o fim de 2020 e 2021, a expectativa permanece em 8% ao ano. A previsão do mercado financeiro para a cotação do dólar permanece em R$ 3,70 no fim do ano e em R$ 3,75 no fim de 2020.



 http://www.amanha.com.br/posts/view/7298