sexta-feira, 6 de setembro de 2019

Após aquisição nos EUA, MRV pode acelerar internacionalização


Após aquisição nos EUA, MRV pode acelerar internacionalização
Rubens Menin, da MRV
A compra da construtora AHS Residential, nos Estados Unidos, pode ser o primeiro passo para uma atuação global da MRV Engenharia. “Pretendemos ser uma plataforma mundial de construção”, afirmou o controlador do grupo, Rubens Menin, em entrevista ao Estadão/Broadcast.

A MRV vai investir US$ 236 milhões (cerca de R$ 1 bilhão) para ficar com 51% na AHS, empresa fundada e controlada por Menin. A medida causou desconfiança de acionistas, que viram possível conflito de interesses. A ação fechou em queda de mais de 6% no pregão de quarta-feira, mas se recuperou nesta quinta-feira, 5, com alta de 0,79%.

Na quinta, Menin convocou reunião com analistas e investidores para explicar que a operação foi endossada por um comitê independente com quatro membros e pelo conselho de administração. Falta agora a aprovação dos acionistas na assembleia marcada para 4 de outubro. Questionado se vai votar na assembleia, não quis comentar. Menin detém 32,6% da MRV. É, portanto, decisivo em qualquer deliberação.

O executivo também ressaltou que todos os recursos investidos na AHS vão para projetos. “Não estou botando nenhum dinheiro no bolso. Tudo está entrando na empresa”, disse.

Os atuais acionistas da AHS – Rubens Menin (95%) e o fundo Silverpeak (5%) – não venderão ações, sendo diluídas para 46,3% e 2,7%, respectivamente.

Os resultados da AHS aparecerão no balanço da MRV já no quarto trimestre. O investimento virá de recursos próprios da MRV, que tinha R$ 2,5 bilhões em caixa no fim de junho.
Aposta.  

Com a AHS, fundada em 2012, Menin acredita que pode ser competitivo em um segmento onde diz haver pouca concorrência: a construção de moradias para pessoas de classe média baixa nos EUA. Esse segmento, disse ele, é hoje atendido apenas por empresas regionais, sem escala.

Ao contrário da MRV, a AHS aluga os apartamentos, em vez de vendê-los. A companhia atua em todo o ciclo: compra de terrenos, desenvolvimento de projetos, construção, locação, administração dos prédios e venda a fundos de investimento.

O plano para a AHS é ampliar o portfólio de apartamentos sob gestão de 700 unidades, em 2019, para 5 mil, em 2023, quando se concretiza o novo ciclo de investimentos. Além de Miami, a previsão é ir para Atlanta, Dallas, Houston e Denver.

A ocupação dos imóveis, segundo a AHS, é hoje de 97% dos imóveis e a inadimplência está abaixo de 1%. A receita da companhia com locações é de US$ 20 milhões. A previsão é de fechar o ano com lucro líquido de US$ 6 milhões – resultado auxiliado pela venda de um prédio a um fundo de investimento.

Apesar do otimismo do empresário, analistas ainda entendem que a empreitada embute riscos. “Se o mercado lá é tão lucrativo, por que ninguém fez isso até agora?”, questionou um profissional. Outro analista teme que a MRV possa perder o foco das operações nacionais. “O mercado aqui está cheio. Se de alguma forma perderem o foco vão ser ultrapassados.


As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O mar azul de possibilidades que levará a Renovigi ao primeiro bilhão


Há um universo de 80 milhões de painéis a serem instalados no país, prevê Alcione Belache, CEO da empresa de Chapecó 

 

Por Marcos Graciani

 

graciani@amanha.com.br
Há um universo de 80 milhões de painéis a serem instalados no país, prevê Alcione Belache, CEO da empresa de Chapecó


Ao contemplar a paisagem de sua sala na sede da Renovigi, em Chapecó (SC), o CEO Alcione Belache (foto) não sorri apenas para o sol que contempla. O executivo está confiante que a receptividade dos consumidores e industriais brasileiros pela energia solar só tenderá a crescer nos próximos anos. Com mais de 500 mil painéis fotovoltaicos distribuídos em todo o país, a empresa detém cerca de 15% do market share. Com o incremento esperado, Belache prevê que a companhia alcançará 25% do mercado até dezembro deste ano. 

“A receptividade com relação à instalação dos painéis fotovoltaicos é grande e está aumentando. Não somente no Sul, mas em todo o país. O mercado brasileiro ultrapassou mais de 100 mil unidades instaladas, então é um mar azul de oportunidades em um universo de mais de 80 milhões que podem ser comercializadas”, revela. Segundo a Greener, empresa de pesquisa e consultoria especializada em energia solar fotovoltaica, o segmento movimentou R$ 7,4 bilhões no ano passado. E de acordo com dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), cerca de 886.723 sistemas fotovoltaicos serão instalados em todo o território até 2024. 

“Atualmente, a maior demanda da Renovigi vem do Sudeste, seguido do Sul, especificamente o Rio Grande do Sul. Minas Gerais lidera o ranking de instalações por ter sido o primeiro estado a incentivar através da redução do ICMS. A segunda maior praça é a gaúcha”, conta Belache. O crescimento da empresa do oeste catarinense é astronômico. Em 2015, a Renovigi faturava apenas R$ 5 milhões. Três anos depois, multiplicou as vendas por 30 (R$ 150 milhões) e, neste ano, alcançará R$ 500 milhões. A meta é dobrar a receita em 2020 chegando ao primeiro bilhão. 

Por ser uma fabricante, a Renovigi não instala sistemas. Quem faz isso são os credenciados, que totalizam mais de 5 mil parceiros comerciais de Norte a Sul. Para uma residência que tem um custo mensal de R$ 500 com energia elétrica, o investimento previsto para um sistema fotovoltaico varia entre R$ 20 mil e R$ 30 mil. Naturalmente que a tarifa pode variar de acordo com a bandeira da concessionária de energia local. Já para uma indústria, o aporte pode ser bem elástico, pois tudo dependerá do ramo de atividade e do porte da companhia. “Nesse caso, os sistemas podem custar de R$ 30 mil até mais de R$ 1 milhão. O que vai definir é a necessidade e o custo mensal”, explica o CEO. 

Na semana passada, durante sua convenção de vendas anual, a Renovigi apresentou o RenoBusiness, a primeira plataforma do mercado para gestão de negócios on-line. O novo sistema é totalmente integrado às diferentes frentes de captação de futuros clientes da Renovigi e faz a distribuição automática de oportunidades de negócios. “No ano passado, o departamento de marketing fez uma pesquisa e constatou que pelo menos 25% dos nossos clientes chegavam pelos canais on-line. Por isso, resolvemos potencializar essa relação e investir em uma plataforma robusta para atendê-los de forma eficiente”, detalha Belache. Afinal, o sol nasce para todos, mas para a Renovigi ele ainda aumenta o faturamento. 

http://www.amanha.com.br/posts/view/8069

Dono do Bob’s compra 100% da maior franqueada da Pizza Hut no País

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Controladora das redes Bob’s e Yoggi, a Brazil Fast Food Corporation (BFFC) fechou a compra de 100% da Internacional Restaurantes do Brasil (IRB), maior detentora de franquias da Pizza Hut no País. O grupo já tinha 60% da empresa e agora adquiriu os 40% que pertenciam aos demais sócios. O valor da operação não foi revelado. O negócio faz parte da estratégia de fortalecer o braço de ativos próprios da BFFC, que inclui ainda lojas da KFC.

A meta é em cinco anos dobrar o total de pontos de venda próprios, para 350, segundo Ricardo Bomeny, presidente da holding. O investimento previsto é de R$ 200 milhões. O montante a ser investido é parte do plano de investimento de R$ 1 bilhão até 2023, do grupo com seus franqueados. Noticiado em setembro do ano passado pelo Estado, a estratégia deve elevar o total de pontos de venda da BFFC de 1.145 para cerca de 1.600.

A unidade de ativos próprios da BFFC engloba 153 restaurantes administrados diretamente pelo grupo, com capital próprio. Além de lojas do Bob’s, a lista inclui franquias próprias de KFC e Pizza Hut – marcas da americana Yum! Brands, que tem como master franqueado no Brasil o Grupo Sforza. A divisão de ativos próprios responde hoje por 30% da receita da BFFC, de R$ 1,5 bilhão em 2018. “Acreditamos que existe muito espaço para potencializar e ter um crescimento mais rápido nesse negócio”, diz Bomeny.

A unidade de ativos franqueados, por sua vez, cuida da gestão de marcas e dá suporte aos franqueados das marcas Bob’s e Yoggi. Eles são os responsáveis pelos investimentos nas próprias lojas. Ao todo são 992 franquias sob essa divisão. A estratégia de criar duas holdings distintas nasceu quando a BFFC fechou capital nos Estados Unidos, em 2015.


Rio-São Paulo.


 A expansão da unidade de ativos próprios será concentrada no eixo Rio-São Paulo. As 42 lojas Pizza Hut que pertenciam à IRB estão na região metropolitana paulista. Com a compra da empresa, a holding de negócios próprios da BFFC ficará agora sob o comando de Jorge Aguirre. Veterano do setor de alimentação, o empresário era sócio da IRB e cuidou por duas décadas da marca Pizza Hut na Grande São Paulo.

Em 2019, o plano da BFFC é abrir mais 20 lojas próprias. Em São Paulo, só na marca Bob’s, a empresa passou de nove pontos de venda próprios, em junho de 2018, para 39 em menos de um ano. Até dezembro serão mais 11 lojas próprias no Estado, além de três no Rio. “A BFFC tem planos de inaugurar ainda este ano mais três pontos de venda da Pizza Hut, dois em São Paulo e um em Botafogo, no Rio de Janeiro, e quatro do KFC no Rio”, complementa Bomeny.
Exterior. 


Ele descarta retomar planos de expansão internacional no momento. O grupo já chegou a ter restaurantes em Portugal, Angola e Chile. Apesar de o cenário de retomada gradual da economia, com desemprego alto, renda estagnada e confiança do consumidor ainda em baixa, a aposta da dona do Bob’s é o mercado doméstico.
“A gente acredita no interior do Brasil, onde ainda temos muito potencial para crescer, principalmente com franquias do Bob’s”, diz. “Vejo hoje no País o início de um novo ciclo de prosperidade. Estamos aproveitando a nossa experiência para fazer esse desenvolvimento no momento em que os ativos estão mais baratos.”


As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Ganho com exportação é temporário, diz diretor da OMC


A tendência é que os preços caiam, o que pode prejudicar o Brasil

 

Por Agência Brasil


redacao@amanha.com.br


O diretor da Divisão Agrícola e de Commodities da Organização Mundial do Comércio (OMC), Edwini Kessie, afirmou que os ganhos atuais do Brasil com o aumento nas exportações são temporários, principalmente de soja para a China, em meio à guerra comercial do país asiático com os Estados Unidos. O diretor participou hoje (5) do 7º Fórum de Agricultura da América do Sul, em Curitiba (PR).

Kessie destacou que, se o Brasil aumentar agora os investimentos para exportar mais soja, quando os Estados Unidos voltarem a vender o produto para a China, a tendência é que os preços caiam, o que pode prejudicar o setor brasileiro. Sobre o impacto da guerra comercial na economia mundial, ele disse que, se houver acordo no curto prazo, os efeitos não serão significantes. “Isso não é bom para os negócios que requerem previsibilidade”, declarou sobre esse impasse internacional.

Para Fábio Carneiro Cunha, consultor em comércio exterior,  a tendência é que o Brasil mantenha ganhos na balança comercial por mais um ano. Ele destacou, entretanto, que a disputa entre os dois países também gera o efeito de aumento das importações de produtos eletrônicos e plástico, por exemplo, o que afeta a indústria brasileira. 

Segundo o diretor, isso ocorre porque China e Estados Unidos, passam a enviar esses produtos para países como o Brasil. “Houve aumento de exportação de soja, de milho. Mas ao mesmo tempo, houve aumento de importações dos dois países de setores que já sofrem com isso, como o de comércio eletrônico e plástico. Então, quem está preparado para exportar tem um benefício transitório, mas quem tem normalmente dificuldades com o comércio exterior está sofrendo ainda mais”, afirmou.

A disputa comercial iniciada entre entre China e Estados Unidos no ano passado aumentou as exportações brasileiras para a China em US$ 8,1 bilhões, em 2018, em comparação com o ano anterior. As vendas nacionais passaram de US$ 22,589 bilhões, em 2017, para US$ 30,706 bilhões.

O maior salto em valor de exportação ocorreu com a soja. Produtores chineses compraram US$ 7 bilhões a mais no ano passado do que em 2017. Os dados são de levantamento divulgado em maio pela Confederação Nacional da Indústria, que cruzou dados de produtos americanos que tiveram os impostos de importação elevados.

http://www.amanha.com.br/posts/view/8084

Copel abre inscrições para aceleração de startups


Companhia possibilita acesso a um fundo de P&D de R$ 10 milhões

Da redação

redacao@amanha.com.br


A Companhia Paranaense de Energia (Copel) lançou um edital para selecionar startups vindas do mercado para serem aceleradas pelo programa Copel+. Entre os benefícios, a empresa oferece possibilidade de acesso a um fundo de pesquisa e desenvolvimento no valor de R$ 10 milhões. As inscrições vão até 13 de outubro e podem ser feitas através do site. O resultado das selecionadas será divulgado em 18 de novembro.

Com o apoio da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) e do Sistema Fiep, o programa selecionará cinco startups que apresentem soluções inovadoras e com potencial de impacto positivo no mercado para serem incubadas e aceleradas. Destas, três serão escolhidas entre as startups inscritas. Podem participar empresas nascentes ou spin-offs – startups – com no mínimo seis meses de CNPJ, devidamente constituídas, que tenham produto, serviço ou processo inovador, com sede no Brasil e instituída conforme a legislação.

A ideia é impulsionar a formação de startups a partir de ideias de estudantes universitários, por meio da qual foram selecionados projetos para serem desenvolvidos até a validação de um modelo de negócios; bem como empresas que já venham do mercado. No segundo caso, o programa contempla um plano de aceleração a ser desenvolvido em parceria com o Instituto Euvaldo Lodi (IEL), do Sistema Fiep.

De 19 de novembro de 2019 e 18 de maio de 2020, acontecerá o plano de aceleração. As etapas contemplarão consultoria por parte das parceiras e entregas por parte das startups, resultando na criação de produtos ou serviços que atendam às demandas do setor elétrico. Durante esse processo, as startups selecionadas também terão a oportunidade de licenciar outras tecnologias e patentes desenvolvidas pela Copel.

As startups que apresentarem resultados alinhados com estes fatores, e que demonstrem poder se beneficiar de projetos de pesquisa nos moldes do programa P&D da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), terão acesso a um fundo de P&D no valor de R$ 10 milhões.

http://www.amanha.com.br/posts/view/8082

BRF vende participação em joint-venture em Cingapura

Catarinense anunciou acordo com a SATS Food Services por R$ 51 milhões

 

Da redação


redacao@amanha.com.br



A catarinense BRF, dona de marcas como Sadia, Perdigão, Qualy, anunciou a venda de 49% da propriedade da SATS BRF Food PTE Ltd., joint-venture criada pela BRF com a SATS Food Services PTE em 2015, para atuar em Cingapura. Agora, a SATS passa a ter o controle das operações. A empresa informou que a transação foi de cerca de R$ 51 milhões. 

O acordo inclui a assinatura de um novo contrato de distribuição e licenciamento de marcas pertencentes à BRF em Cingapura. Conforme comunicado da SATS, a SATS BRF Food PTE Ltd passará a se chamar Country Foods Pte. Ltd.

A alienação anunciada, explicou a BRF, faz parte de seu plano de restruturação, anunciado em 29 de junho de 2018. "O objetivo é acelerar o processo de desalavancagem financeira da Companhia, bem como focar em seus mercados-chave, sendo estes o Brasil, o mercado Halal e o mercado asiático", informou em comunicado ao mercado. No começo da tarde desta quinta-feira (05), na B3, as ações da BRF (SA:BRFS3) eram negociadas com alta de 1,24% a R$ 38,36.

Em 2015, na ocasião da criação da joint-venture com a SATS, a BRF investiu US$ 19 milhões. A intenção era vender produtos de valor agregado em Cingapura e deixar de ser apenas uma companhia de commodities. 


http://www.amanha.com.br/posts/view/8083

terça-feira, 3 de setembro de 2019

Beto Carrero: como um hambúrguer devora um parque?


Complexo de entretenimento do Sul é oportunidade para Madero fincar bandeira em Santa Catarina

 

Por João Gabriel Chebante*

Beto Carrero é oportunidade para Madero fincar bandeira em Santa Catarina

Apesar da economia real ainda não apresentar uma retomada real de crescimento, o mercado de capitais já se movimenta: o segmento de fusões e aquisições apresenta incremento de 24% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo a consultoria PwC. Não raro, temos movimentos que, aos olhos de quem enxerga de fora, fazem pouco ou nenhum sentido. Lembro sempre que o nascimento das ações de cross-selling em trade marketing surgiu no início dos anos 1980, quando a Pampers percebeu que os homens faziam compras de churrasco e esqueciam das fraldas para seus bebês. 

Colocar uma frente de fraldas no meio de carvão e carnes fez o maior sucesso.

Em fusões e aquisições, não raro temos movimentos que não fazem o menor sentido à vista de quem tem pouca experiência no segmento, mas cujas sinergias são imensas. A posição do fundo de investimentos dono da rede de restaurantes Madero de comprar por R$ 1 bilhão o parque e diversões Beto Carrero World segue esta "lógica". O negócio ainda não foi firmando, mas afinal de contas, qual o sentido de uma rede de restaurantes comprar um parque? 

Vou voltar 10 anos no tempo, para quando as Lojas Americanas compraram a Blockbuster no Brasil. 

Qual era o objetivo de uma transação num mercado que já apresentava sinais de queda? Os pontos de venda da rede de locadoras foram fundamentais para expandir rapidamente a varejista ao redor do país, com porte de lojas enxutos e mais rentáveis.

Em outra frente, o Madero claro que tem interesse na receita do parque com um todo – pelo visto, não fará a aquisição sozinho, já que existem fundos que investem nas duas empresas envolvidos na transação –, mas lembre-se: quem visita um parque se alimenta. Dentro e fora do recinto, no hotel e nas cidades próximas. É uma receita bem lucrativa. E é exatamente aqui que reside o principal interesse do Madero no negócio: ter o controle da alimentação de toda uma região do estado de Santa Catarina, do parque aos hotéis.

Se pensarmos que o Beto Carrero vem em crescimento acima de 10% ao ano desde 2015, se consolidando como principal opção de entretenimento em seu setor na América Latina, com atrações de estúdios de Hollywood inclusas e faturamento acima de R$ 1,2 bilhão/ano... temos um excelente negócio.

A profissionalização da operação alimentícia do parque e cercanias, atrelada a co-operação do empreendimento deve levar a uma maximização do valor de mercado do complexo, que ainda tem um forte potencial de crescimento, haja vista a área disponível ser 70% do terreno aonde fica o Beto Carrero.

Nunca vender hambúrguer foi tão divertido. 


*Fundador da Sucellos, responsável por levar inteligência aos processos de investimento, fusão e aquisição de empresas. 



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