segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

Bank of America alerta para ‘3 Rs’ que sinalizam virada do mercado


Estrategista-chefe para ações do banco americano diz que aumento da inflação será um dos sinais para o fim do bull market ou o estouro da bolha

Se o mercado virar de vez para forte correção em 2021, Michael Harnett poderá ser lembrado futuramente como um dos que mais se empenharam em avisar sobre a derrocada. O estrategista-chefe para ações do Bank of America voltou a fazer um alerta para a queda das bolsas em nota distribuída a clientes nesta sexta-feira, 29.

O novo alerta foi dado no dia em que os principais índices de ações em Wall Street encerraram com a maior queda semanal desde outubro de 2020.

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“Os 3 Rs de taxas [rates], redistribuição e regulação são historicamente os catalisadores que encerram bull markets & bolhas… todos serão eventos em 2021 […] que poderão levar para trimestres e anos [com índices] mais baixos e mais voláteis “, disse Harnett.

Há uma semana, Harnett causou alvoroço ao escrever que o mercado se encontrava no último estágio antes do estouro da bolha, na medida em que investidores muito ricos estavam se comportando como aqueles que desejam ser ricos, ou seja, tomando riscos de maneira desmedida.

O primeiro dos Rs é o da taxa de juro (interest rates), na medida em que, em sua avaliação, a inflação ao consumidor nos Estados Unidos deve sofrer um repique no segundo trimestre e isso pode levar o Federal Reserve, o banco central americano, a sinalizar um aumento de juro no médio prazo.

Isso ocorreria ao mesmo tempo que — o segundo R, da redistribuição — o PIB americano deve crescer a um ritmo anualizado de 5% e os lucros das empresas devem subir na casa de dois dígitos, em 20%.

O terceiro R é o da regulação, e Harnett cita a recente decisão do banco central da China de restringir a liquidez dos bancos nesta semana, com reflexos sobre as ações das instituições financeiras.

Harnett comentou ainda sobre a disputa entre investidores de varejo e fundos hedge com grandes posições vendidas e disse que o episódio — que começou com as ações da GameStop — serve como nova escalada das tensões em torno das desigualdades da economia.

 

 https://exame.com/invest/bank-of-america-alerta-para-3-rs-que-sinalizam-virada-do-mercado/?page-level-tracking-code

sexta-feira, 29 de janeiro de 2021

CEO da Elsevier diz que Brasil busca novas alternativas de gestão de saúde para fugir de métodos tradicionais

Cláudia Toledo, CEO da Elsevier, aponta quatro novos modelos de gestão de saúde global e analisa adaptação do Brasil à estas transformações

Melhorar o acesso à saúde é um assunto debatido e pendente no Brasil há muitos anos. Em 2020, esses problemas ficaram ainda mais em evidência, diante de todo o caos na saúde brasileira e mundial, onde todos precisaram se isolar e evitar o contato físico ao máximo. Diante disso, um assunto que estava se fazendo presente na área da saúde, pouco a pouco, foi acelerado e colocado como uma das prioridades em diversas corporações e gestões hospitalares: a telemedicina e os novos modelos de saúde. 

De acordo com a CEO da Elsevier, Cláudia Toledo, a cooperação entre as empresas abrange estágios que vão desde cuidados preventivos e cuidados primários remotos, até o suporte a pacientes crônicos e idosos. “Nós, da Elsevier, queremos disponibilizar práticas e apps de saúde não apenas para pessoas saudáveis e pacientes que já se beneficiam deste novo modelo, mas também nos sistemas de saúde do Brasil em geral”, afirmou Cláudia. 

Já com um olhar voltado para a gestão de saúde, essa área aliada à tecnologia possibilita que as organizações hospitalares usem as melhores práticas para construir programas escaláveis e lucrativos, que alavancam a combinação certa de pessoas e tecnologia. “Os desafios da área de saúde são enormes, mas trazendo para o contexto atual, tudo o que aconteceu em termos de aceleração em função da Covid-19, serão resultados que a maioria das gestões vão adotar daqui pra frente. Atualmente essa gestão é voltada para a equipe clínica que recomenda um tratamento para um paciente de acordo com o que é disponível, e esse foco é voltado para o sistema de saúde em questão de lucros e não no paciente, que é a maneira correta”, explicou a CEO da Elsevier. 

O modelo atual de gestão de saúde é voltado para o recebimento por procedimento ou por serviço que é feito e não pela qualidade do resultado e eficiência. “O Brasil ainda é retrógrado nesse sistema, visto que o foco está no valor do serviço, quanto será cobrado pelo procedimento. No entanto, o segredo do desenvolvimento nesta área é voltar as atenções para o modelo que preza por uma maior qualidade e eficácia do tratamento. Os países que já adotaram esse modelo e que vão realizando os procedimentos de acordo com a evolução do paciente, com foco na cura e tratamento, se saíram muito melhor”, finalizou Cláudia.

https://www.wtcclub.com.br/ceo-da-elsevier-diz-que-brasil-busca-novas-alternativas-de-gestao-de-saude-para-fugir-de-metodos-tradicionais/

Castertech, do Grupo Randon, adquire metalúrgica CNCS


Negócio foi fechado por R$ 21,5 milhões 
 
 
A Randon afirmou que o objetivo da aquisição é ampliar a capacidade de produção em serviços de usinagem

 

A Randon comunicou nesta quarta-feira (27) que adquiriu, por intermédio da Castertech, a CNCS Indústria Metalúrgica, de Caxias do Sul (RS), pelo preço de R$ 21,5 milhões. O valor, no entanto, poderá ser ajustado na data do fechamento, de acordo com o contrato firmado. A concretização do negócio ocorrerá após o cumprimento das condições precedentes.

"Essa aquisição é mais um passo no plano de expansão da companhia, seguindo o seu plano estratégico de negócios. Com a nova unidade, ampliamos nossa carteira de clientes, que atualmente se concentra nas principais montadoras de caminhões, ônibus e semirreboques, adicionando fabricantes de máquinas e implementos agrícolas", reforça o diretor de suspensão e rodagem das Empresas Randon, Eduardo Dalla Nora.

Com esse movimento, a Castertech ampliará a sua receita em R$ 27 milhões e aumentará a capacidade de usinagem em 35%. A empresa adquirida possui tecnologia atualizada e está localizada no bairro Cristo Redentor, em Caxias do Sul. Os cerca de 100 funcionários que já atuam na unidade serão integrados ao time da Castertech. Em operação desde 2009,, a Castertech surgiu, inicialmente, para atender as necessidades internas das Empresas Randon. Hoje, a empresa fornece seus produtos para montadoras de caminhões, ônibus, semirreboques, sistemistas automotivos, para o segmento agrícola e para o mercado de peças de reposição.

A Randon é a 27ª empresa da região e a oitava do Rio Grande do Sul, de acordo com o ranking 500 MAIORES DO SUL, publicado por AMANHÃ com o apoio técnico da PwC.

 https://amanha.com.br/categoria/negocios-do-sul1/castertech-do-grupo-randon-adquire-cncs

Copel investirá R$ 100 milhões na Usina Parigot de Souza


Aporte inaugura uma nova etapa de modernização do empreendimento 
 
 

Encravada na Serra do Mar paranaense, a usina é a maior central geradora subterrânea do Sul do Brasil

A Usina Governador Pedro Viriato Parigot de Souza (GPS) completou 50 anos nesta semana. O marco levou a Copel a anunciar um investimento de R$ 100 milhões para uma nova etapa de modernização do empreendimento. Com quatro unidades geradores que somam 260 megawatts de potência, está localizada no município de Antonina, no Litoral, e pode produzir energia para atender ao consumo de até 750 mil pessoas. Apesar de cinquentenária, a GPS está em plena forma. No ano 2000 houve uma ampla modernização e ela passou a ser operada a distância a partir do Centro de Operação de Geração e Transmissão da Copel, em Curitiba.

Encravada na Serra do Mar paranaense, GPS é a maior central geradora subterrânea do Sul do Brasil. A hidrelétrica é alimentada pelo represamento das águas do Rio Capivari – que integra a bacia do Rio Ribeira. A construção da barragem de terra compactada permitiu a formação de um reservatório de 16,3 quilômetros quadrados, localizado à margem da rodovia BR-116, no trecho Curitiba - São Paulo, a 50 quilômetros da capital paranaense. Depois de movimentar as turbinas, a água do Rio Capivari é lançada no Rio Cachoeira. E é por essa configuração que o empreendimento foi originalmente batizado com o nome de Usina Capivari-Cachoeira.

O segredo de engenharia dessa usina é o desnível entre o reservatório e as turbinas. A quantidade de água utilizada é pequena, mas a velocidade proporcionada pelos 750 metros de queda pode chegar a 426 km/hora gerando uma grande pressão sobre as conchas das turbinas Pelton. Para gerar energia, a água atravessa um túnel de adução de 15 quilômetros escavado no coração da Serra do Mar, passa pela chaminé de equilíbrio que reduz a pressão nos túneis, e chega ao conduto forçado que tem mais 1.080 metros e leva a água até as turbinas, instaladas na base da montanha. Ali, três grandes cavernas foram escavadas e abrigam a sala de máquinas, sala dos transformadores e sala de válvulas.

Concessão
Em 2015, a Copel venceu o leilão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e garantiu o direito de continuar operando a Usina Hidrelétrica Governador Parigot de Souza, em Antonina, por mais 30 anos. Parigot de Souza foi construída pela Copel na década de 1960 e teve seu primeiro contrato renovado em 1995 por 20 anos. A renovação expirou em julho de 2015 e, por isso, a concessão foi a leilão.

https://amanha.com.br/categoria/empresa/copel-investira-r-100-milhoes-na-usina-parigot-de-souza

quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

Huawei volta a pedir ao Brasil ‘critérios técnicos e não discriminatórios’ no 5G

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Estadão Conteúdo 

 

O diretor global de Cibersegurança da Huawei, Marcelo Motta, voltou a afirmar que a fabricante chinesa de equipamentos de telecomunicações tem a expectativa de que o governo brasileiro aplique unicamente “critérios técnicos e não discriminatórios” para as empresas que atuarem na implantação das redes 5G.

 A defesa de critérios técnicos reiterada hoje pelo representante da Huawei tem como pano de fundo a possibilidade cogitada pelo governo de Jair Bolsonaro de barrar a empresa chinesa no 5G.

A medida representaria um alinhamento do Brasil aos Estados Unidos, que atravessa uma disputa geopolítica com a China.

 Entretanto, uma restrição à Huawei não deve prosperar, tendo em vista a dificuldade do governo Bolsonaro em achar meios legais para isso, sem contar o custo elevado para substituição dos equipamentos da Huawei no mercado nacional e os riscos de retaliações da China no campo comercial.

 

 https://www.istoedinheiro.com.br/huawei-volta-a-pedir-ao-brasil-criterios-tecnicos-e-nao-discriminatorios-no-5g-2/


 

Nubank levanta R$ 2,1 bilhões em nova rodada de investimento


Crédito: Divulgação / Nubank

O aporte coloca o banco digital como uma das cinco instituições financeiras mais valiosas da América Latina (Crédito: Divulgação / Nubank)

 

 

Nesta quinta-feira (28), o Nubank participou de uma nova rodada de investimentos com uma captação de US$ 400 milhões (R$ 2,1 bilhões no câmbio de hoje). O aporte coloca o banco digital como uma das cinco instituições financeiras mais valiosas da América Latina.  

A rodada foi liderada por um grupo de investidores. Entre eles, os fundos GIC, Whale Rock e Invesco. A captação também contou com a participação de investidores de rodadas anteriores, como Sequoia, Tencent, Dragoneer e Ribbit. 

De acordo com comunicado da empresa, o capital desta nova rodada será direcionado para a ampliação da oferta de produtos no Brasil e a aceleração da expansão internacional. Desde a sua última rodada de investimento, em julho de 2019, o Nubank triplicou sua base de clientes, passando de 12 para 34 milhões de pessoas.

A companhia realizou ainda três aquisições durante este período: a Easynvest, corretora digital de investimentos; a Cognitect, empresa de engenharia de software e programação; e a Plataformatec, consultoria de tecnologia especializada em metodologia ágil.

“Com esta nova rodada de investimentos, seremos capazes de acelerar e escalar nossas operações no México e na Colômbia e liberar ainda mais pessoas das complexidades financeiras”, disse David Vélez, CEO e fundador do Nubank.

 

 https://www.istoedinheiro.com.br/nubank-levanta-r-21-bilhoes-em-nova-rodada-de-investimento/


A expansão da gestão ambiental

 


Ambipar se torna a primeira empresa de gestão ambiental a entrar na B3 e intensifica estratégia de crescimento com aquisições no Brasil e no mercado internacional.

Crédito: Claudio Gatti

O CEU é O LIMITE Companhia liderada pela CEO Cristina Andriotti (foto) busca consolidação nos Estados Unidos e na Europa e prevê crescimento com aquisições. (Crédito: Claudio Gatti )

A expressão “se a vida te der um limão, faça uma limonada” cabe perfeitamente ao momento vivido pela Ambipar, pioneira em gestão ambiental no Brasil. Com sede em Nova Odessa, no interior de São Paulo, a companhia fundada em 1995 por Tercio Borlenghi Junior aproveitou os olhares atentos do mundo após a contratação, pelo governo britânico, para a desinfecção de aeronaves e ônibus utilizados na retirada de cidadãos de Wuhan, primeiro epicentro da pandemia, e intensificou sua estratégia de expansão iniciada em 2018. Somente em 2020, quatro aquisições foram contabilizadas pelo grupo. Um investimento total de R$ 100 milhões. Este ano, a previsão é investir ainda mais e riscar outras empresas da lista de compras. Para a CEO do grupo, Cristina Andriotti, a expansão no mercado internacional está apenas começando. “No Brasil e na América Latina já possuímos presença quase 100% maciça. Após uma demanda muito grande dos nossos clientes, o plano de expansão está voltado aos Estados Unidos e à Europa”, afirmou.

 

CONSOLIDAÇÃO 

Após o anúncio da abertura de IPO (oferta pública inicial, em inglês) em julho de 2020, a Ambipar se tornou a primeira empresa de gestão ambiental a entrar na bolsa de valores brasileira. Com presença consolidada no mercado industrial do País, através de serviços como coleta e transporte de resíduos e contenção de vazamentos de produtos químicos, a companhia soube usufruir do holofote e expandiu sua atuação para mercados inéditos, atuando na descontaminação de ambientes como shoppings e hospitais de campanha. Esse rápido crescimento possibilitou a aquisição de empresas impactadas pela crise. “A abertura de capital fazia parte do planejamento da empresa havia anos, mas faltava dinheiro. Com as aquisições e a entrada em mercados inéditos, conseguimos concretizar esse objetivo”, disse a CEO.

Presente em 15 países entre África, América do Norte, América Latina e Europa, o grupo formado pela Ambipar Response e Ambipar Environment aposta na economia circular e na reintrodução de resíduos para ampliar sua atuação global. Com 12 anos de presença na organização, Cristina Andriotti assumiu o cargo de CEO após a abertura de capital. Para ela, o futuro do segmento é bastante positivo. “A sustentabilidade antes era pautada pela legislação, mas hoje existe o interesse genuíno das grandes empresas de fazer a diferença.” Sem divulgar os nomes dos futuros investimentos, a Ambipar contabiliza em seu portfólio as americanas Custom Environmental Services, One Stop Environmental, IntraCoastal Environmental, e as brasileiras Verde Ghaia e Âmbito Negócios Sustentáveis.

 

 https://www.istoedinheiro.com.br/a-expansao-da-gestao-ambiental/