Atuação:
Consultoria multidisciplinar, onde desenvolvemos trabalhos nas seguintes áreas: fusão e aquisição e internacionalização de empresas, tributária, linhas de crédito nacionais e internacionais, inclusive para as áreas culturais e políticas públicas.
Loja do Boticário, em São Paulo: a diversidade virou um diferencial competitivo (Leandro Fonseca/Exame)
A esta altura da pandemiajá ficou claro que a crise escancarou as fragilidades e acelerou as mudanças. Esses são dois temas centrais desta edição da EXAME. Ela marca a estreia de um especial sobre as melhores empresas do Brasil em práticas ESG — sigla em inglês para ambiental, social e governança. É a evolução de um estudo que publicamos nos últimos 20 anos sobre as melhores ações de sustentabilidade do país.
O tempo passou, e o escopo de preocupação das empresas, e da EXAME, cresceu. As companhias de ponta são transparentes, diversas e constroem sua estratégia de negócios de forma a causar o melhor impacto social possível. Contamos a história de empresas como o banco Itaú,
que criou uma organização focada em mitigar os efeitos da pandemia e em
deixar marcas duradouras na prevenção de novas emergências de saúde.
Mostramos também como companhias novatas e tradicionais
entenderam que as práticas ESG caminham de mãos dadas com o retorno
financeiro. A Malwee fabrica roupas em unidades fabris
que usam cada vez menos insumos; a Ambipar exporta tecnologia de gestão
de resíduos para o mundo; o Mercado Livre empodera milhões de pequenos empresários; o Boticário faz da diversidade um diferencial competitivo.
Em outra reportagem desta edição, mostramos o momento de especial fragilidade social
vivido pelo país — que amplifica a importância de empresários que
conectem o sucesso de seus negócios a uma sociedade mais próspera. A
pandemia ampliou o número de brasileiros em situação de pobreza
e que precisam de ajuda. Cerca de 25% da população vive com menos de
460 reais por mês e 6% sofrem para passar o mês com menos de 155 reais,
rendimento que os coloca na extrema pobreza.
É uma crise global que encontra no Brasil um tecido social dos mais frágeis — seis em cada dez lares do país sofrem de insegurança alimentar,
aponta levantamento da organização Food for Justice. Políticas públicas
que visem reduzir a vulnerabilidade brasileira no longo prazo são uma
das poucas certezas em todas as campanhas eleitorais de 2022.
Para além das promessas de campanha, o Brasil precisa cada vez mais de
políticas coordenadas entre poder público, empresas e organizações de
olho não no divisionismo, mas na união.
A pandemia mostrou que empresas e sociedades mais frágeis sofrem mais
nas crises, e que organizações solidárias e ágeis aproveitam esses
momentos de desafio extremo para crescer. A EXAME seguirá sendo uma voz ativa na construção de um país menos vulnerável e mais próspero. Boa leitura!
Incidente: passageiro tentou colocar fogo em papéis durante o voo da Gol (Array/Reprodução)
Uma situação inusitada ocorreu ontem (27) durante o voo G3-1471, de Belo Horizonte (MG) a Guarulhos (SP), da Gol Linhas Aéreas: um passageiro – que não teve o nome divulgado – se trancou na banheiro do Boeing 737 MAX 8 para queimar papeis e foi “denunciado” pelo detector de fumaça da aeronave.
Para conter o incidente, a tripulação precisou abrir a porta
por fora (e esse é um dos motivos pelos quais há travas externas nos
banheiros de aviões) e imobilizou o infrator com a colaboração de outro
viajante que se voluntariou. Já os pilotos informaram o controle de
tráfego e solicitaram ajuda da equipe de solo.
“Nossa tripulação, treinada em técnicas de contenção não
violenta, conseguiu deter o homem com a ajuda voluntária de um
passageiro. A Polícia Federal e o Posto Médico do aeroporto foram
acionados pelo comandante do voo e agiram prontamente logo após o
pouso”, afirma a companhia aérea em nota.
O causador da ocorrência, recebido pela Polícia Federal e teve
assistência médica, foi encaminhado para a delegacia – onde foi dado
andamento do caso. De acordo com o Aeroporto de Guarulhos, não houve
nenhuma intercorrência no pouso e nenhuma das operações aéreas do dia
foram afetadas pelo caso.
O Art. 261 do Código Penal (Lei 2848/40) prevê que “expor
a perigo embarcação ou aeronave, própria ou alheia, ou praticar
qualquer ato tendente a impedir ou dificultar navegação marítima,
fluvial ou aérea” é punido com reclusão de até cinco anos – e, caso não
haja a intenção, prevê até dois anos.
BRASÍLIA (Reuters) – O estoque total de crédito no Brasil
aumentou 0,5% em abril sobre o mês anterior, a 4,126 trilhões de reais
(53,5% do PIB), impulsionado pelo crescimento do crédito às famílias,
informou o Banco Central nesta sexta-feira.
No mês, o saldo do crédito livre, em que as taxas são
pactuadas livremente entre bancos e tomadores, cresceu 0,9% para as
pessoas físicas, puxado pelo aumento de 2,1% do crédito pessoal.
Já para as pessoas jurídicas a alta foi menor, de 0,3%, em meio a uma
queda da demanda por capital de giro de curto prazo, modalidade que
cresceu muito em 2020 conforme as empresas buscaram reforçar seu caixa
diante da crise gerada pela pandemia da Covid-19.
“Com uma redução das incertezas, que seguem elevadas, e o próprio
vencimento dessas operações, essas linhas de curto prazo não têm sido
roladas integralmente”, afirmou o chefe do Departamento de Estatísticas
do BC, Fernando Rocha, destacando que a redução do saldo do capital de
giro foi parcialmente contrabalançada por uma alta de 15,5% do ACC,
modalidade de crédito à exportação.
No crédito direcionado, em que as condições dos empréstimos sofrem
interferência do governo, o estoque cresceu 1% em abril para as pessoas
físicas, influenciado pelas carteiras do financiamento imobiliário e
rural, e encolheu 0,6% para as empresas.
A taxa de juros média cobrada pelo sistema financeiro aumentou 0,3
ponto percentual (p.p.) no mês, a 20,3%. No ano, a alta acumulada é de
1,9 p.p., refletindo o aperto da política monetária promovido pelo BC a
partir de março.
A taxa de captação dos bancos, contudo, também subiu no mês e, com
isso, o spread bancário recuou 0,1 p.p., a 15 p.p. No crédito livre, o
spread foi a 22,5 p.p., de 22,4 pontos no mês anterior.
Em abril, a inadimplência no segmento de recursos livres permaneceu em 2,9% pelo quinto mês seguido.
Pessoas avaliam oportunidades de emprego em cartaz no centro de São Paulo
Por Camila Moreira e Rodrigo Viga Gaier
SÃO PAULO/RIO DE JANEIRO (Reuters) – O primeiro trimestre de 2020
terminou com a maior taxa de desemprego e o maior contingente de pessoas
sem trabalho na série histórica, em meio aos desafios impostos pela
piora da pandemia de Covid-19 no Brasil.
Os dados divulgados nesta quinta-feira pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostraram que a taxa de
desemprego chegou a 14,7% nos três meses até fevereiro, de 13,9% nos
últimos três meses de 2020.
O resultado da taxa apurada pela Pnad Contínua ficou em linha com a pesquisa da Reuters.
Além de tradicionalmente o mercado de trabalho ser o último a se
recuperar em tempos de crise, ele ainda enfrentou em março o
recrudescimento das infecções e mortes por coronavírus, que tornaram o
Brasil o epicentro mundial da pandemia naquele momento.
“A conjuntura é de crise econômica e de restrições provocadas pela
pandemia de Covid. Esse é o pior momento para o mercado de trabalho ao
longo da pandemia”, afirmou a analista da pesquisa, Adriana Beringuy.
“Temos dois fatores que levam a esse ambiente acentuado: a crise
econômica que compromete a absorção dos desocupados e a própria
sazonalidade.”
RECORDES
Em meio à complicada situação sanitária e ao cancelamento do Carnaval
e de outros eventos, o primeiro trimestre terminou com 14,805 milhões
de desempregados, renovando o maior contingente da série histórica da
Pnad Contínua iniciada em 2012.
O número representou um aumento de 6,3% sobre outubro a dezembro e de 15,2% sobre o mesmo período de 2020.
“O primeiro trimestre é sempre de avanço da desocupação. Aumentar a
desocupação no começo do ano não é algo específico, mas um comportamento
esperado”, explicou Beringuy.
“Mas tivemos recordes de taxa e desocupação, e a sazonalidade pode
estar trazendo o acúmulo do saldo negativo de 2020. À medida que o tempo
passa, as pessoas precisam buscar trabalho e isso pressiona a taxa”,
completou.
Já a ocupação caiu entre janeiro e março. O total de pessoas ocupadas
no primeiro trimestre registrou perda de 0,6% sobre outubro a dezembro,
somando 85,650 milhões de trabalhadores, o que marca ainda uma queda de
7,1% sobre o mesmo período do ano passado.
O nível de ocupação caiu 0,5 ponto percentual no período, a 48,4%,
permanecendo abaixo da marca de 50% desde o trimestre encerrado em maio
do ano passado, o que indica que menos da metade da população em idade
para trabalhar está ocupada no país.
“Essa redução do nível de ocupação está sendo influenciada pela
retração da ocupação ao longo do ano passado, quando muitas pessoas
perderam trabalho”, disse Beringuy, observando que os impactos da
pandemia só ficaram visíveis no mercado de trabalho no final de março do
ano passado.
O número de empregados no setor privado com carteira de trabalho teve
queda de 1,1% nos três primeiros meses do ano sobre o trimestre
anterior, enquanto os que não tinham carteira assinada recuaram 2,9%.
No período, eram ainda 23,837 milhões os trabalhadores por conta própria, uma alta de 2,4% sobre outubro a dezembro.
A pesquisa destacou ainda outro recorde, com um total de 5,970
milhões de pessoas desalentadas, aquelas que desistiram de procurar
trabalho devido às condições estruturais do mercado.
O total de pessoas subutilizadas, que são aquelas desocupadas,
subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas ou na força de
trabalho potencial, também foi recorde no primeiro trimestre, ao chegar a
33,2 milhões.
Na véspera, o Ministério da Economia informou que o Brasil abriu
120.935 vagas formais de trabalho em abril, no resultado foi o mais
baixo do ano.[nL2N2ND1ZQ]
SÃO PAULO/RIO DE JANEIRO (Reuters) – O primeiro trimestre de 2020
terminou com a maior taxa de desemprego e o maior contingente de pessoas
sem trabalho na série histórica, em meio aos desafios impostos pela
piora da pandemia de Covid-19 no Brasil.
Os dados divulgados nesta quinta-feira pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostraram que a taxa de
desemprego chegou a 14,7% nos três meses até fevereiro, de 13,9% nos
últimos três meses de 2020.
PUBLICIDADE
O resultado da taxa apurada pela Pnad Contínua ficou em linha com a pesquisa da Reuters.
Além de tradicionalmente o mercado de trabalho ser o último a se
recuperar em tempos de crise, ele ainda enfrentou em março o
recrudescimento das infecções e mortes por coronavírus, que tornaram o
Brasil o epicentro mundial da pandemia naquele momento.
“A conjuntura é de crise econômica e de restrições provocadas pela
pandemia de Covid. Esse é o pior momento para o mercado de trabalho ao
longo da pandemia”, afirmou a analista da pesquisa, Adriana Beringuy.
“Temos dois fatores que levam a esse ambiente acentuado: a crise
econômica que compromete a absorção dos desocupados e a própria
sazonalidade.”
Em meio à complicada situação sanitária e ao cancelamento do Carnaval
e de outros eventos, o primeiro trimestre terminou com 14,805 milhões
de desempregados, renovando o maior contingente da série histórica da
Pnad Contínua iniciada em 2012.
O número representou um aumento de 6,3% sobre outubro a dezembro e de 15,2% sobre o mesmo período de 2020.
“O primeiro trimestre é sempre de avanço da desocupação. Aumentar a
desocupação no começo do ano não é algo específico, mas um comportamento
esperado”, explicou Beringuy.
bsorção dos desocupados e a própria
sazonalidade.”
Num movimento preliminar
nessa direção, nos últimos meses, o AliExpress tem ampliado
investimentos em marketing em reality shows de grande audiência na TV
brasileira, como o "Big Brother Brasil" (Crédito: REUTERS/Evgenia
Novozhenina)
SÃO PAULO (Reuters) – O AliExpress, planeja usar “live commerce”,
serviços financeiros e cadastrar vendedores locais em seu marketplace,
com o portal de comércio eletrônico do gigante chinês Alibaba buscando
manter a expansão no Brasil em um ambiente de crescente concorrência,
disse o principal executivo da companhia no país, Yan Di.
Com crescimento de cerca de 130% das vendas em 2020, o
popular portal de compras quer usar essas iniciativas para ampliar o
vínculo com clientes no Brasil, que tornou-se um dos cinco maiores
mercados do AliExpress em vendas no mundo.
“Vamos investir em live commerce”, disse Di à Reuters, referindo-se a
um modelo que envolve entretenimento online como ferramenta para
geração de engajamento de clientes e elevar vendas. A modalidade já
representa cerca de 10% das vendas do comércio eletrônico na China e
também vem ganhando popularidade em alguns mercados europeus.
Num movimento preliminar nessa direção, nos últimos meses, o
AliExpress tem ampliado investimentos em marketing em reality shows de
grande audiência na TV brasileira, como o “Big Brother Brasil” e “A
Fazenda”. Em sua página no LinkedIn, o grupo recentemente anunciou que
quer contratar um líder de marketing no Brasil.
Em outra frente, o AliExpress planeja passar a oferecer serviços
financeiros no país, estendendo produtos já oferecidos, como pagamento
parcelado sem juros. A medida poderia ajudar o grupo a enfrentar também a
crescente integração entre comércio eletrônico e serviços financeiros,
que no Brasil tem expoentes como Mercado Livre, Magazine Luiza e B2W.
“Entrar no ecossistema de finanças no Brasil é questão de tempo”,
afirmou o executivo, declinando, no entanto, mencionar um prazo sobre
quando isso deve acontecer.
Para complementar o processo de “abrasileirar” mais o serviço, o
AliExpress também prepara “para breve” o cadastramento de vendedores
locais em seu marketplace.
Essas iniciativas são desenhadas enquanto o AliExpress também procura
melhorar a eficiência logística para reduzir os prazos de entrega.
Neste mês, a empresa anunciou entregas de importados em até 12 dias para
clientes na cidade de São Paulo, serviço que deve gradualmente chegar a
outras cidades.
“E fazemos isso sem cobrar mensalidade”, afirmou Di, sem mencionar
diretamente o “Prime”, programa de fidelidade da rival Amazon, que
inclui entregas grátis aos afiliados.
Os comentários ocorrem no momento em que diversos grupos de comércio
eletrônico no Brasil vêm tentando também aproveitar a demanda por
importados, incluindo a Shopee, de Cingapura; o Tiendamia, com sede no
Uruguai; Wish; e Shein. A própria Amazon anunciou neste mês uma
prateleira de importados com frete grátis para clientes do Prime no
Brasil.
De fato, o AliExpress tem percebido que vários de seus rivais têm
tentado sair na frente no Brasil com produtos e serviços já populares na
China e em outros mercados, como a venda de produtos por preço de custo
e o próprio live commerce.
No começo do mês, a B2W anunciou acordo com a plataforma europeia
OOOOO, que usa streaming para alavancar vendas, reforçando a aposta no
live commerce.
Uma das frentes de batalha no ecommerce brasileiro, que dobrou de
tamanho no passado com impulso das medidas de isolamento social, os
prazos de entrega cada vez menores tendem a ser um desafio para o
AliExpress, que tem nos Correios seu maior parceiro de entregas.
A estatal de entregas tem perdido participação de mercado tanto para
rivais privados quanto para empresas de comércio eletrônico que
preferiram desenvolver logística própria, casos de Mercado Livre,
Magazine Luiza, Via Varejo e outros.
Com isso, rumores de que o AliExpress seria o maior interessado em
comprar os Correios, cuja privatização o governo federal prevê para
2022, têm crescido.
Segundo um estudo encomendado pelo próprio governo, os maiores
clientes dos Correios em encomendas são justamente as grandes empresas
de ecommerce, respondendo por 61% da receita.
Perguntado sobre o possível interesse do AliExpress em comprar os Correios, Di disse que não comentaria o assunto.
Nova linha de tratores de alta potência está praticamente vendida
Marcos Graciani
Um equipamento, como os tratores T8 e T9 PLM Intelligence, pode ser vendido por R$ 1 milhão ou mais
Um
estudo recente desenvolvido pela Esalq/USP mostra que o Valor Bruto da
Produção agropecuária pode aumentar em até R$ 100 bilhões com o aumento
da conectividade nas áreas rurais. Hoje apenas 23% do espaço agrícola
brasileiro possui algum nível de cobertura por internet. Esse cenário
não foi barreira para que a New Holland Agriculture, marca da CNH
Industrial, lançasse nesta quinta-feira (20) sua nova linha de tratores
de alta potência que contam com uma arquitetura eletrônica embarcada de
fábrica voltada para a agricultura digital.
A conectividade total
dos tratores T8 e T9 PLM Intelligence possibilita, por exemplo, uma
melhor gestão da frota, seu controle e suporte nas operações agrícolas,
já que estarão totalmente conectadas com os novos portais da marca, o
MYNEWHOLLAND, de suporte e treinamento, e o MYPLMCONNECT, de telemetria.
Desenvolvidos e fabricados na fábrica localizada em Curitiba, o volume
total dos equipamentos deste ano está praticamente vendido, consequência
do bom momento pelo qual passa o agronegócio brasileiro. Um trator,
como o lançado hoje, tem o preço mínimo de R$ 1 milhão.
"Não
podemos revelar o número de pedidos, porém eles são oriundos do Rio
Grande do Sul ao Tocantins, com maior concentração no Matopiba [região
formada por áreas majoritariamente de cerrado nos estados do Maranhão,
Tocantins, Piauí e Bahia, para onde a agricultura se expandiu a partir
da segunda metade dos anos 1980]. A maior parte das vendas são para
grandes empresas, mas queremos direcionar a comercialização para os
agricultores médios", explica Rafael Miotto, vice-presidente da New
Holland Agriculture para a América do Sul, em coletiva acompanhada pelo
Portal AMANHÃ.
A companhia tem ofertado aos clientes
financiamento por meio do banco CNH Capital, se utilizando do CDC, pois
os recursos do Plano Safra 2020-2021 estão esgotados desde novembro do
ano passado.
Investing.com - O mercado acionário da América Latina pode ter uma
alta de até 8% até a metade de 2022, com foco no Brasil e no Chile,
disseram os analistas do Morgan Stanley (NYSE:MS),
citando que o forte estímulo fiscal, a política monetária acomodativa e
a alta taxa de poupança devem apoiar a economia global e beneficiar
certos setores da região.
Segundo relatório da última segunda-feira (17), os baixos
investimentos da última década abrem as portas para “significativos”
gastos de capital, com o aumento da vacinação impulsionando uma
normalização mais rápida da economia do que em crises anteriores.
Eles citam que a calmaria do índice MSCI Latam em relação ao dólar,
com queda de 2%, tem mascarado duas tendências: a alta das ações
ligadas a materiais básicos e à retomada doméstica da economia.
Com isso, os analistas mantêm as visões de overweight, equivalente a
Compra, para o Brasil e o Chile, mantendo a Colômbia como Neutra, e
underweight, ou Venda, para México, Peru e Argentina.
Veja as principais ações recomendadas pelo Morgan Stanley para a retomada na América Latina: