sexta-feira, 28 de janeiro de 2022

Grande receio é inflação se tornar arbitradora de conflitos no Brasil, diz Vescovi, do Santander


Por José de Castro


Santander apresenta novo logo e nova identidade visual - GKPB - Geek  Publicitário

SÃO PAULO (Reuters) – O mundo passa por profundas mudanças no pós-pandemia, e no meio desse processo o Brasil está parado, avaliou a economista-chefe do Santander no país, Ana Paula Vescovi, para quem um risco preocupante é a inflação se tornar o elemento arbitrador de conflitos internos nos próximos anos.

O contexto atual, segundo Vescovi, contempla uma economia global que deve crescer menos e com taxas de juros mais pressionadas pelo ambiente inflacionário –que, por sua vez, tem como pano de fundo quebra nas cadeiras produtivas. Mas as questões vão além.

“O pós-pandemia ainda vai deixar resquícios não só de quebra nas cadeias produtivas –isso a gente arruma lá na frente–, mas de revisão nas próprias cadeias, uma tentativa de torná-las mais próximas, mais locais, menos globais, então (há) perda de produtividade em função disso”, disse Vescovi em entrevista à Reuters na véspera.

Por outro lado, lembrou, o mundo experimenta avanços tecnológicos “importantíssimos”, que necessitam de políticas públicas para que sejam revertidos em bem-estar e crescimento econômico social.

 “Nós temos muitos desafios na economia global, e o Brasil parou”, disse. “As reformas que estavam ajustando o próprio ambiente interno… É como se a gente tivesse parado de fazer nosso dever de casa com todas essas mudanças acontecendo”, completou.

Para Vescovi, é preciso se preocupar “bastante” com os desafios das transições tecnológicas e energéticas e também com limitações impostas por restrições que o mundo vai enfrentar –sejam geopolíticas ou ambientais.

“E ao mesmo tempo temos que nos preocupar com os nossos desafios internos. Nós temos o ambiente mais acirrado em termos de mais desigualdades depois da pandemia, dificuldades concretas com o nosso crescimento e escolhas muito difíceis.”

 

INFLAÇÃO

Num Brasil que produziu ainda mais desigualdades após o início da crise sanitária, a grande preocupação é que o papel das discussões e decisões políticas como norteadoras do país seja ocupado por outro ator.

“Acho que o grande receio, olhando no longo prazo, olhando para a frente, é que a inflação venha com uma ‘ajuda ruim’ para a dificuldade que nós temos de arbitrar conflitos na hora de tomar decisões sobre reformas, dado que temos um ambiente ainda mais desigual, polarizado e voltado para menores consensos”, disse a ex-secretária do Tesouro Nacional.

Ela argumenta que, diante da ausência de reformas, o aumento da carga tributária é visto como solução “quase inevitável” para atender à demanda crescente por gastos públicos, mas que isso esbarra numa sociedade que não apenas não quer elevação de impostos como anseia por redução.

“O contraponto do gasto é a carga tributária. Isso não está claro para a sociedade brasileira ainda. Por quê? Por que ainda temos o chamariz da inflação, que é um mecanismo de financiamento oculto, injusto, mas que funciona muito bem para financiar contas públicas e resolver esses conflitos”, disse.

Num país com uma das maiores inflações do mundo, segundo a economista, tal fenômeno está correlacionado à fragilidade macroeconômica, centrada nas contas públicas, as quais deixaram de contar com a ancoragem fiscal oferecida pelo teto de gastos.

“Nós abrimos mão da nossa âncora fiscal como medida de consolidação antes de terminar essa consolidação. […] O teto de gastos certamente tende a ser revisto pela próxima gestão (federal), seja ela qual for.”

Vescovi considerou haver “conflitos distributivos” por trás disso e que o Brasil precisaria voltar a falar de reformas, embora tenha reconhecido existir pouco clima para tal.

“Nos últimos pleitos eleitorais em que a gente combinou maior polarização, baixo crescimento e problemas de ordem social, a gente teve de fato muita volatilidade. Então eu acho que este ano vai ser um ano em que a gente vai tremer bastante”, finalizou.

Via e Magalu Vão à Justiça


Varejistas Alegam Concorrência Desleal

 

Magazine Luiza perde "um Santander" em valor em um ano. Há esperança para a  ação? – Money Times

  O Magazine Luiza e a Via, dona das bandeiras Casas Bahia e Ponto, se enfrentam no Tribunal de Justiça de São Paulo, em um processo no qual se acusam de concorrência desleal por conta de anúncios do Google. Ambas afirmam que a concorrente incluiu, nas palavras ligadas ao seu anúncio, o nome da outra empresa. A primeira ação foi movida pelo Magalu e foi concedida para que a Via pare de usar seu nome, mas a varejista pede que a dona do Ponto pague indenização de R$ 150 mil por danos materiais. A Via também processa o Magazine Luiza e pede indenizações. O processo aguarda decisão.
 
 
 https://www.gironews.com/redes-shopping/via-e-magalu-vao-a-justica-66935/

 

E-commerce Cresce 19%


Setor Fatura R$ 150 Bilhões em 2021, Diz ABComm

 

 

E-commerce: Guia Completo Como Criar Sua Loja Virtual em Minutos

O crescimento do e-commerce chegou à marca de 19% em 2021 e, para este ano, a projeção é que o setor atinja 12%. As afirmações são do balanço das vendas online da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). O cenário trouxe para o e-commerce um faturamento de R$ 150,8 bilhões no ano passado. Para 2022, espera-se que o setor totalize R$ 169,5 bilhões. O número de consumidores no comércio eletrônico também deve aumentar de 79,8 milhões (2021) para 83,7 milhões (2022). Já o ticket médio deve crescer de R$ 450 para R$ 460.

 

 https://www.gironews.com/varejo-digital/e-commerce-cresce-19-66930/

Rede Investe R$ 50 Milhões


Carajás Home Center Abre em Teresina (PI)

Carajás Home Center - Ernesto Geisel - João Pessoa, PB

 

Com investimento de R$ 50 milhões, a Carajás Home Center abriu uma unidade em Teresina (PI) na última quarta-feira (26). Agora, além da capital, a ideia é expandir o negócio para o interior do estado. Como as demais operações, a filial disponibiliza mais de 55 mil itens para construção, acabamento, casa e decoração, manutenção, eletro e tecnologia, jardim e lazer, bem-estar e beleza. Atualmente, a Carajás conta com oito lojas distribuídas em Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e Piauí .

 

 

https://www.gironews.com/construcao/rede-investe-r-50-milhoes-66929/

Zaitt Expande Conveniência


Startup Triplicará Contratos de Lojas Autônomas


Zaitt Expande Conveniência
Zaitt Expande Conveniência
Zaitt Expande Conveniência
Texto: Júlia Pestana  

  A Zaitt, rede de lojas autônomas, passou de 5 contratos de franquias para 43 contratos, em 2021. A startup possui 11 lojas operando nas ruas e, no início deste ano, foram fechados outros dois contratos. Com exclusividade ao Jornal Giro News, Rodrigo Miranda, CEO da empresa, afirma que "2021 foi um ano de reestruturação e confirmação da estratégia de franquia. A empresa ficou robusta para dar velocidade ao crescimento e escalar uma solução. Além disso, quando começou a pandemia, nós já estávamos com todas as lojas integradas com delivery". Segundo o executivo, houve 35% de demissões e um fechamento de loja, mas no segundo mês pandêmico, o faturamento de delivery ultrapassou o da loja física. 

Modelo de Franquias
 
  O modelo de franquias foi adotado pela startup após a parceria com a acionista Sapore, encontrando, nesse formato, a possibilidade de escalar o negócio. "Nós temos a velocidade, a independência e a autonomia de uma startup, com a credibilidade e o backup de uma empresa que fatura R$ 2 bilhões por ano", afirma Miranda. De acordo com o executivo, a primeira loja, em Vitória (ES), faturava mais de R$ 100 mil. Outra frente de investimento tem sido o apoio aos franqueados. "Nós desenvolvemos muitos projetos de risco e prevenção a fraudes. A gente evoluiu muito nisso e tem meses que a gente fecha com menos de 1% de perdas de produtos". Segundo o CEO, a expectativa é que o faturamento tenha crescido acima da projeção inicial de 200% em 2021.

Planos e Visão de Mercado
 
  A missão da Zaitt para este ano é triplicar o resultado de 2021, ou seja, fechar cerca de 130 contratos. Segundo a empresa, as projeções para 2023 são de 500 lojas e, para 2024, a operação de mil lojas. Para esse alcance, a tecnologia está no centro da estratégia de expansão do negócio. "A tecnologia permite que tenhamos uma estrutura de custo muito abaixo do varejo alimentar de conveniência no Brasil. E, também, nos possibilita um mapeamento da região, do sortimento, da estratégia de precificação e a exposição adequada para cada loja", conta o executivo. Miranda explica que as lojas autônomas também estão concorrendo com qualquer varejo, mas que não identifica uma substituição dos modelos de massa pelo tecnológico. "A loja autônoma de conveniência é um novo formato de varejo. Já foi a época do super, do hiper. O atacarejo está em alta e, agora, tem os supermercados boutiques, mas conveniência vai estourar", projeta o empresário.
 
 

 https://www.gironews.com/startup/zaitt-expande-conveniencia-66932/

quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

PqTec lança Empreenda On, programa de capacitação para micro e pequenos empreendedores


 

O Parque Tecnológico São José dos Campos lança o Empreenda On, programa de aceleração e capacitação para negócios de bairros afastados dos centros da cidade.

O Empreenda On vai disseminar a cultura empreendedora e inovadora do Parque Tecnológico São José dos Campos para diversos bairros do município, usando sua expertise de acompanhamento de empresas de todos os portes, desde a ideia no papel.

O acompanhamento dos micro e pequenos empreendedores se dará por meio de mentorias, palestras, workshops e aulas, a partir de um plano formatado de acordo com as necessidades dos empreendimentos assistidos. Para facilitar o processo, os participantes serão divididos por setores, de acordo com a área de atuação.

O programa nasce para proporcionar a empresas e pessoas que atuam em setores variados as mesmas oportunidades que as empresas de base tecnológica recebem no PqTec, conta Giane Santos, coordenadora do Empreenda On. “Por meio de parcerias com instituições como Sebrae São José os Campos, Senac, Prefeitura Municipal de São José dos Campos, entre outras, o Parque estimula a criação de grupos nas microrregiões da cidade”, explica. “O que queremos é tornar os bairros também um lugar de oportunidades, com um setor de serviços competitivo e uma economia local forte”, defende.

O público-alvo do projeto são profissionais autônomos, microempreendedores individuais e pequenos empreendedores, principalmente dos setores de serviços e de comércio.

Para o desenvolvimento dos planos de capacitação, o Empreenda On tem a governança da Prefeitura Municipal de São José dos Campos, do Sebrae São José dos Campos, do Senac, do Rotary Club Zona Leste e da Fundhas (Fundação Hélio Augusto de Souza). Para a aplicação da metodologia nos bairros, o projeto contará também com a parceria de associações de bairros e grandes empresas que possam ter interesse e atuação na região.

Consultora de inovação do Sebrae São José dos Campos, Janice Junqueira entende a parceria entre esse escritório do Sebrae e o Parque Tecnológico São José dos Campos como estratégica para o desenvolvimento do programa Empreenda On. “Construímos juntos todas as etapas do Programa, estudamos o mapeamento de vocações de microrregiões em São José dos Campos, copilamos dados estratégicos para estruturação do Programa. Nossa expectativa é alcançar os empreendedores que buscam oportunidade de viabilizar suas ideias inovadoras e alavancar seus negócios de forma estruturada”, afirma Janice.

A segunda fase do Empreenda On prevê a criação de uma plataforma online, que vai reunir todos os dados dos participantes, para acompanhamento da evolução e de suas empresas, para divulgação e promoção de produtos e serviços.

 

Grupo de profissionais da beleza do bairro Novo Horizonte participam da primeiro encontro do Empreenda On

 

Grupo piloto

Um grupo piloto já foi formado no bairro do Novo Horizonte, na zona leste de São José dos Campos. São profissionais e empreendedores do setor de beleza – cabeleireiros, barbeiros e esteticistas. A reunião de lançamento teve a presença de 18 participantes e representantes da governança.

No primeiro encontro, ocorreu uma oficina de planejamento participativo com o objetivo de entender as expectativas e necessidades com foco no crescimento dos empreendedores. “Começamos o projeto em bairros do entorno do Parque, para que os profissionais sejam capacitados, aumentem o networking, melhorar a gestão, processos e técnicas. Um planejamento realizado em conjunto é necessário para que possamos atuar de forma organizada em busca de um único objetivo: girar mais a economia local e assim causar um impacto positivo nos indicadores sociais”, analisa Giane.

Durante seis meses, os participantes vão ser acompanhados por especialistas nas áreas de administração, marketing, postura empresarial e comportamento empreendedor. Estão previstos oito workshops, duas visitas a oficinas de gestão, participação em uma feira do setor e duas visitas a salões de sucesso na região.

O barbeiro Jackson Fernandes já tem praticado o que aprendeu com o Empreenda On em seu negócio. “O Empreenda On é um programa que me ajuda se eu fizer acontecer, os ensinamentos são práticos. Só por participar de um encontro, já, tenho sido mais comunicativo na rede social, vendendo mais e estou tendo retorno em aulas e aperfeiçoamento em outras barbearias. Estou mais organizado, usando agenda virtual com meus clientes e o retorno tem sido muito positivo. Eu espero que o Empreenda On me ajude a aprender e entender ainda mais sobre tecnologia dentro do mercado dos negócios,” acrescenta.

Além do apoio do Parque Tecnológico, os participantes receberão o suporte da governança e poderão vivenciar diferentes ambientes de negócios. “É uma excelente contribuição a uma parcela valente de nossa população, que gera empregos e renda nos bairros de São José. Essa entrega faz parte das expectativas da Prefeitura para o desenvolvimento da cidade em todas as suas regiões e potenciais”, diz Alberto Mano Marques, Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico e Inovação.

 

Previsão para situação hídrica em 2040😰

Como fã de sustentabilidade, bem como energia renovável, bato na tecla que cada indivíduo deve fazer a sua parte e não esperar apenas de ações governamentais, cujas são de extrema necessidade, claro.

Hoje fui na academia às 6h da manhã, no caminho vi que estava vazando água de uma dessas tampas que ficam no meio da rua. Tirei foto, fiz contato com a autarquia aqui da cidade e informei para reparo.

Quanto já tinha sido desperdiçado? Quando ainda iria desperdiçar se ninguém informasse? Quantas situações similares ocorrem? E as pessoas que ao invés de varrer quintal e calçadas, socam esguicho sem dó? Fora outras N situações.

Bom o retrato, ou estresse hídrico para 2040 está aí neste mapa.

Até estranhei esse do Brasil porque a minha região aqui de Sorocaba/SP não opera com conforto há anos e, atualmente, período de chuvas, estamos vivendo com racionamento. Em Curitiba/PR li que fazem racionamento/rodízio de água há 2 anos.

Bora fazer a nossa parte!?

 

Rodrigo Hogera

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