segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022

Brasil anuncia participação no programa Global Entry, que facilitará entrada nos EUA


Crédito: Arquivo/ Agência Brasil

Participação no programa vai facilitar entrada de brasileiros nos EUA (Crédito: Arquivo/ Agência Brasil)

 

O governo brasileiro anunciou nesta segunda-feira (7) que o país entrou oficialmente no programa Global Entry, que facilitará a entrada de brasileiros nos Estados Unidos.

Em 2020 o Brasil havia anunciado que havia começado a aderir às primeiras regras para entrar no programa, que hoje conta com 11 países. Os cidadãos brasileiros que quiserem fazer parte do programa precisam fazer um pré-cadastro (veja aqui).

“O ingresso do país no programa Global Entry se enquadra em esforço por promover maior integração entre as economias do Brasil e dos Estados Unidos. A facilitação de viagens em ambos os sentidos é considerada medida eficaz de fomento não apenas do turismo, mas também dos negócios e dos investimentos”, disse o governo em nota. 

O Ministro da Casa Civil Ciro Nogueira publicou um vídeo nas redes sociais comemorando a entrada oficial do Brasil no programa. 

As principais vantagens da entrada no Global Entry é a possibilidade de liberação mais rápida no controle dos passaportes, na chegada aos EUA.   

As negociações foram coordenadas pelo Ministério da Casa Civil e contou com o auxílio do Ministério das Relações Internacionais, Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ministério da Economia, Receita Federal e Polícia Federal.

 

https://www.istoedinheiro.com.br/brasil-anuncia-participacao-no-programa-global-entry-que-facilitara-entrada-nos-eua/

 


Shell e Gerdau criam joint venture para construção de um parque solar em MG

Shell e Gerdau criam joint venture para construção de um parque solar em MG  Por Estadão Conteúdo

A Shell e a Gerdau fecharam um acordo vinculante para a formação de uma joint venture, com participação igualitária das duas empresas no negócio, para desenvolvimento, construção e operação de um novo parque solar no Estado de Minas Gerais, a ser construído em 2023. O acordo, que ainda depende de aprovação das autoridades regulatória e concorrencial brasileira, estabelece as premissas para a geração e contratação de longo prazo para a aquisição de energia limpa.

Segundo nota divulgada nesta segunda-feira pela Shell, o parque, que deverá ter capacidade instalada de aproximadamente 260 MWp, fornecerá 50% do volume produzido para unidades de produção de aço da Gerdau no Brasil, na modalidade de autoprodução, e a outra metade será negociada no mercado livre por meio da Shell Energy Brasil, a comercializadora de energia da Shell.

A parceria poderá viabilizar o desenvolvimento de aproximadamente um terço da capacidade total do parque solar. A Shell seguirá buscando outros clientes de longo prazo – como autoprodutores, por exemplo – para endereçar o volume remanescente do complexo.

“A iniciativa com a Gerdau está alinhada à estratégia global do Grupo Shell de oferecer soluções de energia limpa a clientes e avançar na descarbonização, representando mais um importante investimento na jornada pela transição energética”, diz a Shell.

Em 2021, o Grupo Shell firmou publicamente o compromisso global de atingir emissões líquidas zero até 2050, com a meta complementar de redução de emissões absolutas em 50% até 2030 em comparação a 2016.

Para a Gerdau, a iniciativa também está alinhada ao compromisso da empresa de reduzir suas emissões de gases de efeito estufa dos escopos 1 e 2 de seu inventário, para 0,83 t de CO2e por tonelada de aço, valor 50% inferior à média global da indústria do aço.

“Hoje, a empresa (Gerdau) possui uma das menores médias de emissão de gases de efeito estufa (CO2e), de 0,93 t de CO2e por tonelada de aço, quando comparada com a média global do setor, de 1,89 t de CO2e por tonelada de aço, segundo os dados de 2020 divulgados pela World Steel Association (worldsteel)”, informa a Shell.

 

Itaú concede recorde de R$ 45 bi em crédito imobiliário a pessoas físicas em 2021


Crédito: Pixabay

Itaú concede recorde de R$ 45 bi em crédito imobiliário a pessoas físicas em 2021 (Crédito: Pixabay )

O Itaú Unibanco fechou o ano de 2021 com R$ 45 bilhões em concessões de financiamento para a compra de imóveis por clientes pessoa física. Recorde histórico, o volume representa alta de cerca de 130% em relação a 2020, de acordo com a instituição.

Com o resultado, a participação de mercado do Itaú na originação de crédito para a compra de imóveis subiu 7 pontos porcentuais, para 27%. O banco é o maior, entre as instituições privadas, no crédito imobiliário. A liderança do setor é ocupada pela Caixa Econômica Federal, que detém cerca mais de 60% do mercado.

“Todas essas conquistas são resultado de várias iniciativas com foco total no cliente. Entre elas, o avanço significativo na digitalização de nossos produtos e serviços (desde a contratação até o pós-venda), o suporte próximo de nossos consultores especializados, a prateleira completa de produtos que atendem a diferentes perfis e momentos de vida, além de nossos investimentos em comunicação e lançamento de soluções inovadoras”, diz Thales Ferreira Silva, diretor do Itaú.

 

CVM edita resolução para facilitar acesso de estrangeiro ao mercado brasileiro



A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) editou nesta segunda-feira (7) uma resolução que dispensa o investidor não residente no País – pessoa natural, não empresas – da necessidade de obter um registro específico na autarquia para aplicar nos mercados financeiro e de capitais do Brasil.

A resolução CVM 64 prevê que dados dos investidores serão apenas informados em um sistema eletrônico da CVM ou por entidade administradora de mercado organizado. O objetivo é possibilitar que o investidor obtenha código operacional e CPF de maneira a habilitá-lo a investir no mercado brasileiro.

“Facilitar o acesso de investidores não residentes é medida que colabora para o desenvolvimento do mercado brasileiro”, disse o presidente da CVM, Marcelo Barbosa.

Segundo a autarquia, o investidor não residente segue identificado como tal, apesar das mudanças, sem afetar as estatísticas sobre a participação dos estrangeiros no mercado brasileiro. O superintendente de Relações com Investidores Institucionais da CVM, Daniel Maeda, explicou que a medida não impede o acompanhamento das operações desses investidores no mercado brasileiro.

“O representante do investidor, o intermediário de suas operações no Brasil e o administrador do mercado organizado deterão um conjunto de informações que permitirão ao regulador atuar caso seja preciso”, acrescentou.

O movimento coincide com o incremento, neste início de ano, dos investimentos de estrangeiros – pessoas físicas e jurídicas – na Bolsa brasileira. A entrada líquida de capital foi de R$ 32,49 bilhões em janeiro, bem acima do número de janeiro do ano passado, de R$ 23,556 bilhões.

 

Grande aperto monetário é desnecessário pois inflação deve voltar à meta, diz Lagarde


Grande aperto monetário é desnecessário pois inflação deve voltar à meta, diz Lagarde

Christine Lagarde, presidente do BCE

 

FRANKFURT (Reuters) – Não há necessidade de um grande aperto da política monetária na zona do euro, pois a inflação deve arrefecer e pode se estabilizar em torno de 2%, disse nesta segunda-feira a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde.

Apontando para os crescentes riscos de inflação, o BCE deixou em aberto, na semana passada, a possibilidade de um aumento das taxas de juros ainda em 2022 e afirmou que a reunião de 10 de março será crucial para decidir com que rapidez o banco central encerrará seu esquema de compras de títulos de longa data, elemento importante de seu estímulo econômico.

Mas Lagarde pareceu mais cautelosa nesta segunda-feira e argumentou ser improvável que a inflação alta se enraíze. Ela também alertou que os altos preços de energia, maiores vilões da inflação, provavelmente pesarão adiante conforme consomem o poder de compra das famílias.

“Aumentaram as chances de que a inflação vai se estabilizar na nossa meta”, disse Lagarde em audiência do Parlamento. “Não há sinais de que a inflação ficará persistente e significativamente acima da nossa meta no médio prazo, o que exigiria aperto mensurável.”

Mesmo ao repetir que os riscos de inflação estão inclinados “para cima”, Lagarde afirmou que a economia da zona do euro, no momento, não sofre com o tipo de superaquecimento que outras estão experimentando.

“Isso aumenta a probabilidade de que as atuais pressões de preços diminuirão antes de se enraizar, o que nos permitirá cumprir nossa meta de 2% no médio prazo”, disse ela.

Em resposta aos rendimentos nitidamente mais altos da dívida na periferia do bloco monetário desde a reunião de política monetária de quinta-feira passada, Lagarde afirmou que o BCE está pronto para intervir, se necessário.

“Usaremos quaisquer ferramentas, quaisquer instrumentos necessários para garantir que nossa política monetária seja transmitida adequadamente por toda a zona do euro, a todos os Estados membros”, disse ela.

Embora a própria Lagarde não tenha se comprometido, na semana passada, com nenhuma direção para a política monetária, várias autoridades desde então argumentaram que o primeiro passo será o BCE acelerar a saída de seu esquema de compra de títulos, que tem prazo indefinido, mas deve durar pelo menos até outubro.

Uma alta da taxa de juros só poderia ocorrer depois do encerramento do programa de compra de ativos, mas uma redução mais rápida do esquema poderia significar uma elevação nos custos dos empréstimos –que seria a primeira desde 2011– antes do final do ano.

“Existe um sequenciamento definido entre o fim de nossas compras líquidas de ativos e a data de elevação dos juros”, afirmou Lagarde. “Um aumento da taxa de juros não ocorrerá antes de nossas compras líquidas de ativos acabarem.”

“Qualquer ajuste de nossa política monetária será gradual”, acrescentou.

Os mercados agora precificam cerca de 0,5 ponto percentual de elevação dos juros pelo BCE neste ano, mas economistas estão mais cautelosos, com a maioria prevendo a primeira alta no final do ano ou no início de 2023.

(Reportagem de Balazs Koranyi e Francesco Canepa)


Startups Captam US$ 591 Mi


Brasil Lidera Aportes no Setor na América Latina

 

 Governo anuncia projeto para incentivar startups

 

  No primeiro mês do ano, as startups brasileiras captaram US$ 591 milhões, por meio de 62 rodadas de investimentos. O valor representa 45% do total levantado na América Latina em janeiro, segundo um relatório da Sling Hub, plataforma de inteligência de dados focada no ecossistema de startups na região. Entre as 10 maiores rodadas de janeiro, três foram brasileiras: da fintech Creditas, que captou US$ 260 milhões; da Gupy, de soluções de recrutamento, com US$ 90 milhões; e da startup de games Rei do Pitaco, com US$ 32 milhões. 

O país também concentrou 88% das aquisições e 100% das fusões no mês, com destaque para as transações da Credoro, Cobre Fácil e Quinto Andar. Ao todo, os investimentos em startups da América Latina totalizaram US$ 1,3 bilhão, em 81 rodadas.

 

https://www.gironews.com/startup/startups-captam-us-591-mi-67042/

sábado, 5 de fevereiro de 2022

Zona franca de Dubai busca parceiros brasileiros para processar café verde

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São Paulo, 4 – A zona franca DMCC, de Dubai, quer atrair empresas brasileiras para estruturar operações de beneficiamento de café. A preferência é por empresas capazes de fornecer o grão verde ou que estejam interessadas em comercializar café beneficiado no Oriente Médio a partir de Dubai. A informação é da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira.

Em comunicado, a câmara explica que o emirado é um dos maiores centros de redistribuição de mercadorias do mundo, com várias zonas francas especializadas em diferentes segmentos econômicos. O projeto para café deverá ser apresentado durante a feira de alimentos e bebidas Gulfood, que será realizada em Dubai, de 13 a 17 de fevereiro.

O chefe do escritório da Câmara Árabe em Dubai, Rafael Solimeo, disse na nota que “a DMCC tem um centro de café que pode ser utilizado para beneficiar o grão verde, e, na Gulfood, vamos propor: por que não trazer o seu café para cá, beneficiá-lo na DMCC, adicionar o cardamomo usado na preparação do café árabe tradicional e vender para a Arábia Saudita, Omã ou para o Bahrein”. Eventuais associações poderão ser discutidas durante o evento.

A zona franca foi inaugurada em 2002 com o objetivo de atrair commodities alimentares de todo mundo e exportá-las de Dubai para outros países, sejam processadas ou in natura. Além dos centros de cacau e café, a organização também tem um centro de beneficiamento para diversos tipos de chás. No total, os Emirados Árabes têm 44 zonas francas que promovem a reexportação para várias partes do mundo.