sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

Casa do Construtor: a receita para crescer mais de 50% na pandemia


Maior rede de franquias de locação de equipamentos para construção civil prevê abertura de mais 200 operações em 2022 e chegar a R$ 750 milhões em receita


O mercado imobiliário e de construção civil nas cidades brasileiras tem sido um dos mais aquecidos da economia. O VGV (volume geral de vendas) de imóveis novos, por exemplo, cresceu 20% na região metropolitana de São Paulo em 2021 na comparação com o ano anterior, para um volume total de 33,126 bilhões de reais, segundo dados recém-divulgados pelo Secovi-SP (o Sindicato da Indústria da Habitação em São Paulo).

Na esteira desse boom, a cadeia produtiva também apresenta números sólidos de crescimento. É o caso da Casa do Construtor, considerada a maior rede de franquias de locação de equipamentos para construção civil e soluções para o dia-a-dia do país.

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Pelo segundo ano consecutivo, ou seja, ambos na pandemia, a empresa teve forte ritmo de expansão e quebrou recordes de faturamento e crescimento.

Em 2021, o faturamento da rede superou os 500 milhões reais, com crescimento de 54% em relação a 2020. O ano teve a abertura de 85 novas operações, totalizando 401 unidades em todo o país e duas no Paraguai.

A curva de crescimento começou a ficar mais acentuada em 2019, quando a Casa do Construtor chegou a 276 unidades e obteve um faturamento de 279 milhões de reais.

“2021 foi o melhor ano da história da Casa do Construtor. Preservamos a nossa margem de lucro e a eficiência das operações. Tudo isso podemos atribuir à resiliência do nosso modelo de negócios e ao aquecimento da construção civil", disse o CEO da Casa do Construtor, Altino Cristofoletti Junior.

"As pessoas ainda permaneceram em suas casas mais tempo que o normal, o que provocou uma onda de reformas e reparos”, afirmou.

Segundo um estudo realizado pela Casa do Construtor e a empresa de pesquisas AGP, seis em cada dez brasileiros realizaram algum tipo de melhoria em suas casas durante a pandemia; e sete em cada dez disseram ter planos para algum tipo de obra ou melhoria.

A alta nos preços de materiais de construção, bem como da inflação como um todo, que reduz o poder de compra das famílias brasileiras, não tira o otimismo de Cristofoletti com as perspectivas para o ano que começa.

“Entendemos que a demanda vai continuar elevada e temos planos de inaugurar mais 200 operações, alcançando um faturamento ao fim do ano de 750 milhões de reais e crescimento de quase 50%", afirmou o empresário.

"A economia compartilhada é algo que veio para ficar e, por causa desse fenômeno, pretendemos expandir a oferta de locação de equipamentos para outras áreas”, disse Altino.

Segundo o CEO, estudos de mercado apontam que a Casa do Construtor ainda tem espaço para crescer em todo o país. Ele citou que a rede conta com um modelo mais enxuto destinado a cidades de até 20.000 habitantes.

 

 https://exame.com/mercado-imobiliario/casa-do-construtor-a-receita-para-crescer-mais-de-50-na-pandemia/

Advent compra 25% do Grupo Tigre por R$ 1,35 bi


É a primeira vez que a companhia fundada em Joinville (SC), e controlada pela família Hansen, passa a ter a participação de um fundo de private equity em mais de 80 anos de história

 


Uma das principais multinacionais de capital brasileiro dedicadas a soluções para construção civil, como tubos e conexões, o Grupo Tigre tem novo sócio a partir desta sexta-feira, 18.

O fundo de private equity Advent International comprou 25% do capital da Tigre por 1,35 bilhão de reais.

É a primeira vez que a companhia fundada em Joinville (SC), e controlada pela família Hansen, passa a ter a participação de um fundo de private equity em mais de 80 anos de história.

“A escolha da Advent foi muito cuidadosa. Seu histórico sólido de investimentos no Brasil e a experiência em diversos setores fazem da Advent o parceiro ideal para apoiar a Tigre, tanto no Brasil quanto nos demais países onde estamos presentes”, diz Felipe Hansen, presidente do Conselho de Administração do Grupo Tigre, e parte da terceira geração da família Hansen.

Pelos termos da negociação, a Advent terá direito a indicar dois membros para o conselho de administração da Tigre, que passa de cinco para sete membros. Um dos nomes da Advent na Tigre será o de Patrice Etlin, Managing Partner da Advent. O outro ainda será definido.

“A Tigre é uma empresa líder e referência em seu setor, um fenômeno mundial de construção de marca, com uma história de crescimento e inovação sólida, organizada, com governança, gestão profissional e plano de negócios claro e ambicioso para os próximos anos", diz Etlin.

"É uma satisfação enorme nos juntarmos ao time da Tigre e apoiá-los em seus projetos de crescimento e geração de valor”, diz.

A aproximação de Advent e Tigre começou há cerca de dez meses. A Tigre contratou a Estáter, boutique de investimentos de Pércio de Souza, para conduzir um processo de aproximação com novos sócios estratégicos.

O processo afunilou rapidamente para o nome da Advent, dizem pessoas a par das negociações.

O aporte da Advent ocorre cinco meses após a Tigre obter da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) o registro de companhia de capital aberto na categoria B, que habilita para emissão de debêntures.

Além da entrada dos recursos do novo sócio, boa parte dos outros 600 milhões de reais captados em debêntures devem ser usados para reforçar os planos de investimentos.

A Advent tem um foco no setor industrial, com negócios como a GTM Holdings, de produtos químicos, no portfólio. Além disso, o fundo tem experiência em turnaround de negócios de porte no Brasil, como a varejista Grupo Big, vendida no ano passado ao Carrefour.

Os recursos para a aquisição de parte da Tigre vêm do fundo VII, de 2 bilhões de dólares, captado em 2020. Parte dos recursos desse fundo já foram utilizados em aportes nas empresas de tecnologia Merama (e-commerce) e Ebanx (meios de pagamento). Com a Tigre, 30% desse fundo foi investido.

Reconhecida como marca ícone na categoria de tubos e conexões, a Tigre tem mais de 15.000 produtos no portfólio e está presente em cerca de 30 países.

Em 2021, a companhia comprou a Dura Plastic Products, fabricante e distribuidora de conexões de PVC, sediada na Califórnia, como parte da estratégia para pavimentar sua expansão internacional.

Os Estados Unidos são um dos mercados-chave para a Tigre buscar a liderança no mercado de condução de água nas Américas.

Entre as frentes estratégicas, há ainda a expectativa de ampliar a oferta de soluções para construção civil, infraestrutura e irrigação, que possuem grandes perspectivas de crescimento no Brasil, além de investimentos em soluções, serviços e tecnologia para maior eficiência no uso de água.

 

https://exame.com/negocios/advent-compra-25-do-grupo-tigre-por-r-135-bi/

Cancelado no LinkedIn, empreendedor faliu e teve prejuízo de R$ 300 mil

 


Crédito: Arquivo pessoal/Rodrigo Garçone

Rodrigo Garçone foi cancelado no LinkedIn ao anunciar uma vaga de emprego de maneira "sarcástica" (Crédito: Arquivo pessoal/Rodrigo Garçone)

 

O empreendedor Rodrigo Garçone vivenciou como poucos a experiência de cancelamento nas redes sociais. Com postagens consideradas polêmicas, ele gerou muito engajamento no LinkedIn, o que lhe rendeu diversas oportunidades de negócios, mas também lhe custou a falência de sua empresa.

“Comecei a usar o LinkedIn para compartilhar minha visão sobre ambiente profissional e questões pessoais. Rapidamente ganhei muita audiência porque fugia do padrão da rede: todos querem contar história positiva, exagerar no lado bom e eu decidi ser a primeira pessoa a compartilhar o que todo mundo tem vergonha: os fracassos. Assim, comecei a atrair grande quantidade de haters. Sou empreendedor que gosta de tema polêmico e não se preocupa com crítica”, disse Garçone.

Em 2018, Garçone criou uma empresa que ajudava as pessoas a se reposicionarem no mercado de trabalho, ideia que teve a partir da experiência com usuários da rede social. A empresa deslanchou e conseguiu contratos com grandes empresas, o que alavancou a carreira do empresário.

Em 2019, Rodrigo foi eleito um dos 50 profissionais de Recursos Humanos (RH) mais relevantes da América Latina, muito por conta de sua atividade no LinkedIn. Tornou-se diretor de uma associação de RH. Foi quando sofreu seu primeiro cancelamento, com denúncias em massa que o tiraram temporariamente da rede.

No entanto, o maior golpe aconteceu em 2020. Garçone publicou um post (veja abaixo) que afirma ser “sarcástico”: anunciava uma vaga sem horário definido de trabalho, sem salário, sem benefícios. Tratava-se da busca por um sócio da empresa que crescia, mas não foi como outros usuários interpretaram.

“Foi um post sarcástico, do qual nunca me arrependi de ter escrito. Alguém pegou (a postagem) e fez uma denúncia no Ministério Público do Trabalho (MPT). O promotor acolheu a denúncia de trabalho análogo à escravidão”, conta Rodrigo.

Com as investigações em andamento, o MPT solicitou aos clientes da empresa de Rodrigo informações sobre os serviços prestados e documentações como as Notas Fiscais emitidas. O contato do MPT acendeu sinal de alerta no compliance e no jurídicos das empresas clientes, que decidiram romper todos os contratos com a empresa de Rodrigo, o que lhe levou à falência e a um prejuízo de R$ 300 mil.

“Pessoas insatisfeitas com suas carreiras comemoraram o fechamento de uma empresa porque não concordam com o posicionamentos do empreendedor, que é o ‘malvadão’, que explora. Várias pessoas foram demitidas, tinha dezenas de colaboradores que dependiam daquilo. A cultura do cancelamento é nocivo até para o futuro econômico”, analisa Garçone, que foi convidado a se retirar da associação de RH e teve sua imagem profissional manchada.

Por fim, Rodrigo disse que o clichê “há males que vêm para bem” resume sua trajetória profissional pós-cancelamento. Ele deixou a área de RH para atuar com marketing digital, no qual diz ganhar mais dinheiro.

“As pessoas estão na rede social muito mais para criticar do que apoiar: o sucesso gera um sentimento negativo em outras pessoas. A cultura da internet é a cultura do cancelamento. Quem cria polêmica são as pessoas que interpretam com base em suas visões, eu não gero polêmica, só gero conteúdo. Sei escrever conteúdo para não ser ignorado, o que gera engajamento, que gera oportunidades de negócios, mas também tem o lado negativo. A rede social tem potencial de ampliar o networking em escala inimaginável”, finaliza Garçone.

 

 


https://www.istoedinheiro.com.br/cancelado-no-linkedin-empreendedor-faliu-e-teve-prejuizo-de-r-300-mil/

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022

Jovem cria startup com R$ 150 mil e prevê faturamento de R$ 7 milhões


Juliana Alencar deixou cargo de Chief Culture Officer na StartSe para empreender com o hub de inovação W.G. Weird Garage

 

A empreendedora Juliana Alencar foi a primeira mulher sócia da plataforma de educação StartSe — onde chegou como head de inovação e, depois, foi nomeada Chief Culture Officer. Mas, aos 33 anos, trocou a vida corporativa pelo próprio negócio: fundou o hub de inovação W.G. Weird Garage com investimento de R$ 150 mil e já prevê faturamento de R$ 7 milhões neste ano.

“Tive a sorte do timming e vi diversas empresas com ideais parecidos com os meus performando e se tornando unicórnios, abocanhando espaço das gestões tradicionais. Nos últimos anos, o mercado amadureceu e observou gaps que dificultavam o crescimento. Foi então que percebi ser o momento de criar algo que unisse as referências das empresas pelas quais passei”, afirma Juliana.

E está enganado quem pensa que a executiva fechou as portas após sair da StartSe: a empresa é um dos parceiros da W.G. Weird Garage, que já fechou contrato com clientes como a operadora Claro; a Bamboo, plataforma de ativos financeiros alternativos; a Go.k, de tecnologia e transformação digital; a TEX, insurtech de soluções para corretoras de seguro; e o escritório Molina Advogados.

Serão três frentes de atuação do hub de inovação, que terá consultoria de cultura e até estruturação personalizada; educação e preparação de lideranças; além de fornecer conexões estratégicas para os processos de transformação. Para a fundadora da W.G. Weird Garage, a missão da startup é auxiliar empresas e negócios por meio da própria inovação, mas também de cultura e diversidade.

“O Vale do Silício [região nos EUA conhecida por abrigar companhias de tecnologia] provou por A+B o poder da mudança cultural nos resultados financeiros e no crescimento. Então, para as empresas continuarem relevantes, a cultura deve ser parte da estratégia. Não existe mais a questão binária de ganhar dinheiro ou ter um formato de trabalho legal. Podem ser ambos”, diz a executiva.

De acordo com a pesquisa Mission & Culture Survey, publicado pela recrutadora Glassdoor, 79% dos entrevistados (em Alemanha, EUA, França e Reino Unido) avaliaram o propósito das empresas antes de se candidatarem a uma vaga; e 77% levaram em consideração a cultura corporativa, quesito que também foi apontado como decisivo para continuarem na vaga por 65% dos participantes.

“Minha ideia com o hub foi permitir que as empresas inovassem com suas culturas para se tornarem ainda mais relevantes, competitivas e assim, ‘brigarem’ as companhias mais admiradas e inovadoras do mundo. Quando vi que o meu trabalho de estruturação de cultura na StartSe já estava concluído, me senti confortável para empreender com esse formato mais independente”, diz Juliana.

 

 https://exame.com/pme/jovem-cria-startup-com-r-150-mil-e-preve-faturamento-de-r-7-milhoes/

Itaú BBA amplia expectativa de lucro do BTG Pactual em 30% para o ano


Analista destaca que fluxo de receita da instituição está mais diversificado e sinérgico



Depois do resultado recorde anunciado ontem, o Itaú BBA elevou as projeções para o banco BTG Pactual (do mesmo grupo de controle da Exame) e, com isso, o preço-justo para as ações (units) subiu de R$ 32 para R$ 33.  Esse valor equivale a um potencial de valorização da ordem de 30%, ante as cotações em bolsa, em torno de R$ 25. A recomendação já era de compra das ações.

O analista Pedro Leduc comenta que as ações estão sendo negociadas por uma relação entre preço e lucro de 13 vezes, atualmente, em comparação a 20 vezes, no ano passado — também um indicador de perspectiva de ganho com os papéis. Ele acredita que gradualmente haverá um ‘rerating’ da instituição e essa relação deve passar a 17 vezes.

“Os resultados indicam que o BTG está entrando no cenário da desaceleração da economia com fluxo de receita muito mais diversificado e sinérgico do que no passado. A administração também continua equilibrando a rentabilidade com investimentos em crescimento e ganhos de market share nas unidades de varejo digital do banco”, escreve Leduc em relatório.

No resultado de 2015, por exemplo, a receita de sales and trading representou 43% do consolidado. No ano passado, da receita total de R$ 13,9 bilhões, essa área de negócios participou com 30%, mesmo após uma expansão de quase 39%. Isso porque a receita consolidação teve um aumento de 50%, com outras frentes da operação ganhando cada vez mais relevância, como crédito e gestão de recursos (asset e wealth management) , além do forte desempenho do investment banking dada à grande atividade no mercado de capitais no ano passado.

O analista do Itaú BBA ampliou em 7% a projeção de crescimento de receita para este ano. Segundo o relatório, isso deve contribuir para uma maior diluição de custos e despesas. A expectativa de lucro para 2022 subiu de R$ 6,3 bilhões para R$ 7,4 bilhões — um aumento de quase 17,5% nos cálculos. Pelas contas de Leduc, o retorno sobre capital esperado para 2022 está em torno de 19%. O analista chama atenção para o fato de o banco ter indicado cerca de 20%. Mas afirma que prefere deixar esse cenário mais otimista como um potencial extra de valorização para os investidores.

 

 https://exame.com/exame-in/itau-bba-amplia-expectativa-de-lucro-do-btg-pactual-em-30-para-22/

Diversidade Étnico-Racial nas Empresas

 Diversidade Étnico-Racial nas Empresas





EmpregueAfro Planeja Atender 50% das Maiores Empresas do Brasil

 

 

 O Brasil melhorou seu desempenho em termos de inclusão social e econômica ao longo dos últimos dez anos. Porém, o desafio ainda é enorme. Segundo o Instituto Ethos, caso o ritmo se mantenha, a igualdade racial no ambiente de trabalho será alcançada em 150 anos e a de gênero em 80 anos. Na tentativa de encurtar essa missão, existem iniciativas como a consultoria de recursos humanos EmpregueAfro, que, desde 2005, foca em atender a demanda reativa de mercado de incluir a diversidade étnico-racial. Em entrevista exclusiva ao Jornal Giro News, Patrícia Santos, CEO da EmpregueAfro, sustenta que parte da equidade projetada pelo Instituto será observada entre 20 anos e 40 anos com os trabalhos feitos na consultoria: "Este é um norte, mas para isso vamos ter que dobrar o time, o número de vagas e, em curto prazo, atender 50% das 500 maiores empresas do país".


O Processo de Inclusão
 

  A EmpregueAfro recoloca, em média, cerca de 100 pessoas negras por ano no mercado de trabalho e, das vagas oferecidas pelos clientes, a taxa de contratação de profissionais negros que passam pela consultoria é de 90%. O processo possui quatro frentes: treinamento, recrutamento, seleção e desenvolvimento de pessoas. Segundo a empresa, há conversas com especialistas, psicólogos e a identificação de marcadores sociais que levam em conta o impacto da interseccionalidade. Em paralelo, são oferecidos programas de treinamento e conscientização de pessoas brancas que integram as empresas, como o projeto Goma, desenvolvido em parceria com o Facebook, para fornecer esse suporte por meio da plataforma. "Após a recolocação, acompanhamos e fazemos o acolhimento por um ano, porque envolve outros aspectos da negritude".

Por um Mercado Igualitário


  Em 2021, houve um salto no número de profissionais negros recolocados no mercado, com 230, e, desde 2020, a empresa cresceu 200%. "As multinacionais começaram a entender a importância da diversidade e muito, também, por uma pressão da sociedade", explica. Segundo a fundadora da consultoria, as empresas estão cientes que os indicadores de diversidade impactam em práticas ESG e que até estão ligados ao capital aberto, a permanência ou não na Bolsa de Valores. "A nova economia traz a valorização das pessoas e a mudança do modelo mental para trabalho, todos esses aspectos contribuem para a diversidade. Será um movimento natural, vão ter mais negros ocupando cargos de liderança, estes vão puxar outros e, no momento em que existir a equidade, talvez já não seja necessário esse formato que temos hoje", projeta Patrícia.

 

 https://www.gironews.com/negocios/diversidade-etnico-racial-nas-empresas-67188/

Democracia brasileira é barulhenta, mas resultados do governo são “revolução silenciosa”, diz Guedes ao G20


Democracia brasileira é barulhenta, mas resultados do governo são “revolução silenciosa”, diz Guedes ao G20

Ministro da Economia, Paulo Guedes, fala com a imprensa durante evento no Palácio do Planalto

 

BRASÍLIA (Reuters) – Em apresentação durante reunião do G20, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quinta-feira que os resultados econômicos obtidos pelo atual governo são uma “revolução silenciosa”, voltando a ponderar que a democracia brasileira é “barulhenta”.

O encontro de ministros de Finanças e chefes de bancos centrais acontece em Jacarta, na Indonésia. O ministro, que permanece em Brasília, gravou um vídeo para ser exibido na reunião.

“A democracia brasileira é barulhenta, todos nós devemos concordar, mas este governo alcançou resultados que, dada a pandemia global, não são nada menos que uma revolução silenciosa”, disse.

Guedes destacou indicadores econômicos do país. Segundo ele, a queda do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2020 foi menor do que as estimativas de organismos internacionais e a recuperação da atividade em 2021 colocou o Brasil entre os oito países do G20 que conseguiram recuperar o nível observado antes da pandemia.

O ministro ressaltou que o país gerou três milhões de empregos formais e seis milhões de vagas informais em 2021, também atingindo nível de desemprego mais baixo do que no início da pandemia. Ele ainda mencionou a redução dos gastos do governo e do déficit fiscal.

De acordo com Guedes, o país manteve a agenda de reformas, aprovando a independência do Banco Central, um novo marco de start-ups e a nova lei de falências, além de medidas regulatórias nas áreas de saneamento e telecomunicações.

“O investimento privado será a fonte de crescimento sustentável”, disse.

Guedes ainda afirmou que o Brasil mantém compromissos firmados no acordo de Paris e na Cop-26, além de lançar um programa de crescimento verde.

(Por Bernardo Caram)