quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022

Democracia brasileira é barulhenta, mas resultados do governo são “revolução silenciosa”, diz Guedes ao G20


Democracia brasileira é barulhenta, mas resultados do governo são “revolução silenciosa”, diz Guedes ao G20

Ministro da Economia, Paulo Guedes, fala com a imprensa durante evento no Palácio do Planalto

 

BRASÍLIA (Reuters) – Em apresentação durante reunião do G20, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quinta-feira que os resultados econômicos obtidos pelo atual governo são uma “revolução silenciosa”, voltando a ponderar que a democracia brasileira é “barulhenta”.

O encontro de ministros de Finanças e chefes de bancos centrais acontece em Jacarta, na Indonésia. O ministro, que permanece em Brasília, gravou um vídeo para ser exibido na reunião.

“A democracia brasileira é barulhenta, todos nós devemos concordar, mas este governo alcançou resultados que, dada a pandemia global, não são nada menos que uma revolução silenciosa”, disse.

Guedes destacou indicadores econômicos do país. Segundo ele, a queda do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2020 foi menor do que as estimativas de organismos internacionais e a recuperação da atividade em 2021 colocou o Brasil entre os oito países do G20 que conseguiram recuperar o nível observado antes da pandemia.

O ministro ressaltou que o país gerou três milhões de empregos formais e seis milhões de vagas informais em 2021, também atingindo nível de desemprego mais baixo do que no início da pandemia. Ele ainda mencionou a redução dos gastos do governo e do déficit fiscal.

De acordo com Guedes, o país manteve a agenda de reformas, aprovando a independência do Banco Central, um novo marco de start-ups e a nova lei de falências, além de medidas regulatórias nas áreas de saneamento e telecomunicações.

“O investimento privado será a fonte de crescimento sustentável”, disse.

Guedes ainda afirmou que o Brasil mantém compromissos firmados no acordo de Paris e na Cop-26, além de lançar um programa de crescimento verde.

(Por Bernardo Caram)



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