terça-feira, 5 de abril de 2022

Conversas para aquisição da Telecom Italia pelo KKR travam


Conversas para aquisição da Telecom Italia pelo KKR travam

Escritório da Telecom Italia em Roma

Por Elvira Pollina

 

 

MILÃO (Reuters) – As chances do fundo norte-americano KKR avançar com uma oferta firme pela Telecom Italia pareciam diminuir ainda mais nesta terça-feira, com um impasse sobre acesso aos registros contábeis da empresa.

A KKR disse que não pode confirmar sua oferta de 10,8 bilhões de euros a menos que o maior grupo italiano de telecomunicações lhe dê acesso aos registros contábeis sob um processo de auditoria prévia, segundo duas fontes com conhecimento de uma carta da KKR ao conselho da Telecom Italia.

A empresa, que está avançando com seu próprio plano autônomo, quer dar acesso ao fundo apenas quando uma oferta formal for realizada.

“As chances do acordo parecem agora muito baixas”, disseram analistas do Banca Akros em nota.

A ação da Telecom Italia caía mais de 1% na bolsa de Milão, para 0,31 euro, muito abaixo do preço de 0,505 euro da abordagem não vinculativa da KKR lançada em novembro passado.

A KKR disse que continua interessada em comprar a Telecom Italia, mas não confirmará uma oferta sem a devida diligência, já que a guerra na Ucrânia mudou as condições do mercado, segundo as fontes. A Telecom Italia sofreu uma série de rebaixamentos de classificação de risco de crédito.

A carta dizia que a KKR seguia disponível para avaliar acordos que criariam valor para a Telecom Italia e todos os seus acionistas, acrescentaram as fontes.

A diretoria da Telecom Italia deve discutir a carta da KKR e a proposta da CVC na quinta-feira.

 

Mercado global de café deve registrar déficit de 3,1 mi sacas em 2021/22, diz OIC


Mercado global de café deve registrar déficit de 3,1 mi sacas em 2021/22, diz OIC

Torrefadora em Zurique

LONDRES (Reuters) – O mercado global de café registrará um déficit de 3,1 milhões de sacas na safra 2021/22 (outubro-setembro), já que o Brasil, maior produtor do grão, colheu uma safra menor em 2021, disse a Organização Internacional do Café (OIC) em seu relatório mensal.

O órgão intergovernamental alertou, no entanto, que o saldo do mercado pode mudar acentuadamente devido a uma potencial desaceleração da economia mundial, aumento dos custos de produção e redução do consumo e das importações devido ao conflito Rússia-Ucrânia.

A OIC estimou a produção global de café em 2021/22 em 167,2 milhões de sacas de 60 kg, uma queda de 2,1% em relação ao ano anterior, e o consumo em 170,3 milhões de sacas, aumento anual de 3,3%.

A organização ainda disse que as exportações globais do grão verde em fevereiro totalizaram 9,88 milhões de sacas, abaixo dos 10,24 milhões do ano anterior.

Os embarques atingiram 47,18 milhões de sacas nos primeiros cinco meses do ciclo cafeeiro, uma queda de 3% em relação ao ano anterior.

O Brasil continua enfrentando problemas com a disponibilidade de contêineres para o transporte do produto, embora a situação tenha melhorado nas últimas semanas, disse a OIC.

(Reportagem de Maytaal Angel)


quinta-feira, 24 de março de 2022

Dólar marca 7ª queda seguida ante real com Brasil continuando a atrair recursos


Dólar marca 7ª queda seguida ante real com Brasil continuando a atrair recursos

Notas de cem dólares


Por Luana Maria Benedito
 

SÃO PAULO (Reuters) – O dólar encerrou esta quinta-feira em queda –embora bem longe de mínimas intradiárias abaixo de 4,80 reais, que atraíram compradores–, com os participantes do mercado sem enxergar perspectivas de um final para o fluxo contínuo de recursos estrangeiros que tem entrado no Brasil desde o início do ano.

Em queda pela sétima sessão seguida, a divisa norte-americana marcou sua maior sequência de desvalorizações diárias desde uma série de mesma duração finda em 22 de abril de 2021, caindo 6,34% no período.

Vanei Nagem, sócio proprietário da Pronto!Invest, disse à Reuters que “não mudou esse cenário de fluxo estrangeiro entrando pesado” no mercado brasileiro. “Apesar de o mundo todo estar nervoso, o dólar continua caindo (contra o real); não tem como segurar essa queda neste momento.”

Com a taxa Selic em dois dígitos, os juros básicos brasileiros são apontados por especialistas como o principal fator de impulso para o real neste início de ano. A taxa básica de juros saiu de uma mínima histórica de 2%, atingida durante a pandemia, para os atuais 11,75%.

E a taxa deve continuar a subir, atingindo 12,75%, na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) em maio, segundo sinalização do Banco Central. Embora algumas instituições financeiras e participantes do mercado projetem a Selic acima de 13% ao fim do atual ciclo de aperto, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, apontou um cenário de ajuste final de 1 ponto percentual em maio como o mais provável.

Seus comentários, feitos nesta quinta-feira, derrubaram as taxas dos principais DIs ao longo de toda curva de juros brasileira.

Mas, independentemente de qual será o patamar terminal da Selic, o fato é que o Brasil tem atualmente uma das maiores taxas de juros nominais do mundo, atrás apenas de Rússia, Turquia e Argentina, países considerados muito arriscados, com os dois últimos assolados ainda por taxas de inflação galopantes.

Isso torna o Brasil uma opção atraente para investidores que buscam retornos elevados com estratégias de “carry trade”, que consistem na tomada de empréstimos em moeda de país de juro baixo (como o dólar) e aplicação desses recursos numa divisa que oferece rendimento maior.

Nos Estados Unidos, país de referência global para investimentos, a taxa básica de juros está numa faixa entre 0,25% e 0,50%, após o Federal Reserve ter promovido aperto de 0,25 ponto percentual na semana passada.

Além de se beneficiar do amplo diferencial de juros entre Brasil e EUA, o real também tem refletido a disparada no preço de várias commodities desde a invasão da Ucrânia pela Rússia.

Nagem chamou a atenção para o fato de o dólar ter rompido suportes técnicos de maneira sucessiva, cruzando as marcas de 5,00 reais, 4,90 reais e 4,85 reais nas últimas sessões. Nesta quinta-feira, na mínima intradiária do pregão, a moeda chegou a tocar 4,7656 reais, embora não tenha conseguido se sustentar abaixo dos 4,80 até o fim dos negócios, já que o preço baixo atraiu compradores.

O dólar à vista encerrou o dia em queda de 0,28%, a 4,8311 reais na venda, menor cotação desde 13 de março de 2020 (4,8128). A sessão foi volátil, com a moeda trocando de sinal várias vezes ao longo das negociações. No pico do dia, chegou a subir 0,29%, a 4,8587 reais.

Com o desempenho desta quinta-feira, o dólar agora recua 13,3% no acumulado de 2022 frente ao real, que lidera os ganhos globais contra a divisa dos EUA no período.

Segundo Nagem, o dólar deve se desvalorizar ainda mais no curto prazo, em direção aos 4,60 reais, patamar apontado por ele como a barreira de resistência mais forte para a moeda no momento.

Já Bruno Mori, planejador financeiro na Planejar, disse que vê os 4,50 reais como ponto de suporte para a divisa norte-americana. Ele não descartou, no entanto, a possibilidade de haver eventuais ajustes para cima em seu preço, já que “movimentos muito rápidos de queda tendem a ser corrigidos com algumas altas posteriores em alguns dias”.

Na B3, às 17:06 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,27%, a 4,8485 reais.

 

 https://www.istoedinheiro.com.br/dolar-marca-7a-queda/


quarta-feira, 23 de março de 2022

15 franquias para investir no setor que mais cresce a partir de R$ 19 mil

 


É possível começar a investir no ramo com menos de R$ 20 mil, em modelos home office (Divulgação/divulgação)






Franquias do segmento de Casa e Construção cresceram 19,3% em 2021. EXAME selecionou algumas opções

 

 

 

 É possível começar a investir no ramo com menos de R$ 20 mil, em modelos home office (Divulgação/divulgação)

 

 

Segundo dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF), pelo segundo ano consecutivo, as franquias do segmento de Casa e Construção foram as que mais cresceram. Os negócios do segmento avançaram 19,3% em 2021 em comparação ao ano anterior. 

Com o isolamento da pandemia, muitas pessoas aproveitaram para reformar e decorar os lares, o que ajudou o segmento a crescer. A tendência continuou a se manter no ano passado, apesar da flexibilização, com o fator adicional que foi o aquecimento da construção civil.   

Por isso, EXAME selecionou algumas opções de franquias do segmento de decoração e construção para quem quiser aproveitar o bom momento do ramo. Como qualquer empreendimento, o ideal é estudar o mercado e conversar com outros franqueados antes de assinar o contrato. 

As informações a seguir foram fornecidas pelas próprias franqueadoras.

Confira, a seguir, quinze franquias do setor de Casa e Construção para abrir uma empresa com até R$ 19 mil:

1. sofacomzelo

Com 12 anos de mercado, a sofacomzelo é uma rede especializada em higienização e blindagem de estofados, do mesmo grupo da Dryjet, especializada na limpeza de automóveis. A rede tem planos de chegar a 40 unidades até o final de 2022. 

Investimento inicial: R$ 19 mil 

Previsão de retorno (estimado pela franqueadora): 06 a 18 meses


2. Blue Sol Energia Solar 

Há 12 anos no mercado, a Blue Sol é uma rede de franquias especializada em energia solar fotovoltaica. A empresa possui 200 franquias em atividade e deve chegar à marca de 500 unidades em 2022. A franquia possui um modelo de negócio home based em que o franqueado se dedica exclusivamente ao relacionamento com os clientes, venda de sistemas de energia solar fotovoltaica e à avaliação técnica do local onde os sistemas serão instalados. A franqueadora, por sua vez, fica responsável pela engenharia, desenvolvimento de projeto, instalação dos sistemas de energia solar, homologação e conexão à rede elétrica. 

Investimento inicial: R$ 25 mil 

Previsão de retorno (estimado pela franqueadora): 4 meses.

 

3. Love Gifts

Criada em 2014, a Love Gifts é uma rede focada em presentes e objetos de decoração. A primeira loja foi inaugurada em Campina Grande (RN) e, desde então, a Love Gifts já soma 65 unidades em funcionamento. Em 2021 a rede ultrapassou a marca dos R$ 9 milhões em faturamento. Para 2022, a expectativa da marca é alcançar 100 lojas em atuação e faturamento de R$ 15 milhões.

Investimento inicial: Entre R$ 28 mil (home based) a R$ 122 mil (lojas)

Previsão de retorno (estimado pela franqueadora): 12 a 30 meses 

 

4. Doutor Sofá 

A rede de franquias Dr. Sofá é especializada em limpeza e impermeabilização de estofados (sofás, colchões, estofados de veículos, entre outros). Criada em 2013, em Joinville (SC), tem mais de 200 unidades, sendo quatro próprias. 

Investimento inicial: a partir de R$ 32 mil (home based)

Previsão de retorno (estimado pela franqueadora): 6 meses

 

5. Tintas MC

Fundada em 1964, a Tintas MC é uma rede de lojas de tintas do Brasil. Com mais de 160 unidades, a marca atua nos estados de São Paulo, Goiás, Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Bahia, Rondônia e Distrito Federal. A atuação do franqueado está na gestão do negócio com foco na área de vendas internas e externas e controle do estoque. Além de desenvolver relacionamento e promover eventos locais com os pintores, arquitetos e designers de interiores.

Investimento inicial: de R$ 80 mil (conversão e shop in shop) a  R$ 305 mil (loja tradicional) 

Previsão de retorno (estimado pela franqueadora): 24 a 36 meses

 

6. Prospecta Obras  

Fundada em 2008, a rede é uma solução que entrega informações sobre construções civis em andamento em todo o Brasil, reduzindo custos e otimizando o trabalho de lojistas e indústrias do setor. Em 2014, entrou para o ramo de franquias e, desde então, acumula 92 franquias distribuídas em mais de 70 cidades de todo o país. 

Investimento inicial: a partir de R$ 100 mil

Previsão de retorno (estimado pela franqueadora): até 6 meses

7. Moldura Minuto 

Criada em 1999, a Moldura Minuto é especializada em emolduramento e instalação de quadros, além de venda de fotos e peças de arte. Atualmente, a companhia possui 60 unidades situadas em 25 cidades brasileiras, Desde 2019, a franquia conta com um e-commerce para atender clientes de todo o Brasil. 

Investimento inicial: a R$ 110 mil (smart) a R$ 240 mil (lojas convencionais) 

Previsão de retorno (estimado pela franqueadora): 13 e 24 meses

 

8. Pormade Portas

Com sede em União da Vitória, interior do Paraná, a Pormade Portas é uma rede que fabrica e vende kits prontos e avulsos de portas, rodapés, biombos, papéis de parede, fechaduras e outros acessórios para a casa. Atualmente, a rede possui 40 lojas que funcionam como um showroom físico de demonstração de produtos, que dá suporte e bagagem para que o franqueado possa realizar a venda por meio da plataforma de e-commerce da rede. 

Investimento inicial:  R$ 120 mil

Previsão de retorno (estimado pela franqueadora): 12 meses

 

9. ENERGY BRASIL

Fundada em São José do Rio Preto (SP), em 2018, a Energy Brasil tem 432 unidades, sendo 430 franquias e duas próprias. Os modelos de negócio são store e contêiner. O papel do franqueado é fazer a comercialização, instalação e manutenção de sistemas fotovoltaicos. 

Investimento inicial: R$ 150 mil (store e contêiner)

Previsão de retorno (estimado pela franqueadora): 12 meses

 

10. iGUi 

A iGUi é fabricante de piscinas em PRFV (poliéster reforçado com fibra de vidro) e está presente com indústrias (máster franquias) e lojas (franquias) em mais de 50 países. A rede iniciou suas atividades na cidade de Gravataí (região metropolitana de Porto Alegre), no Rio Grande do Sul, em junho de 1995. Atualmente conta com mais de 1.200 unidades entre lojas de piscinas e franquias TRATABEM no Brasil e exterior, nos cinco continentes. 

Investimento inicial: a partir de R$ 250 mil.

Previsão de retorno (estimado pela franqueadora): 24 meses

 

11. Euro Colchões

Fundada em 2005, a Euro Colchões é uma marca de colchões premium, com atuação em toda a Região Sudeste. São mais de 65 lojas espalhadas pelos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo. 

Investimento inicial: R$280 mil 

Previsão de retorno (estimado pela franqueadora): 24 meses 


12. Disensa

A rede de franquias de material de construção da multinacional suíça LafargeHolcim chegou ao Brasil em 2018. Desde então, acumulou mais de 226 unidades e, só no ano passado, aumentou o número de franqueados em 60%. A companhia atua com dois modelos: novas franquias e conversão de lojas de material de construção que já estão funcionando, mas querem integrar a rede.

Investimento inicial: entre R$ 300 mil até R$ 600 mil 

Previsão de retorno (estimado pela franqueadora): 18 meses (lojas novas) e 12 meses (conversão) 

 

13. Evviva  

Criada em 2002, a fabricante e lojas de móveis planejados, a Evviva entrou no mercado de franquias recentemente. Com um parque fabril na cidade gaúcha de Bento Gonçalves, a rede é conhecida por fabricar peças em MDF. A Evviva possui diferentes modelos de franquias e tamanhos de loja, que variam de acordo com a praça em que será localizada e a expectativa de faturamento do franqueado. 

Investimento inicial: Entre R$ 500 mil e R$ 1,5 mi de reais. 

Previsão de retorno (estimado pela franqueadora): 18 a 36 meses 

 

14. Casa do Construtor

A Casa do Construtor é uma rede de franquias especializada em locação de equipamentos para construção civil, pequenos reparos, manutenção, limpeza pesada e jardinagem. Fundada em 1993, as lojas oferecem opções desde itens como container, andaime, betoneira, rompedor, misturador, compactador de solo, gerador até peças mais leves como furadeira e serras. Atualmente, possui 400 unidades em todo o Brasil e duas unidades no Paraguai. 

Investimento inicial: a partir de R$ 661 mil

Previsão de retorno (estimado pela franqueadora): 36 a 42 meses

 

15. FranPaint

A FranPaint uma franquia de fábrica de tintas que, atualmente, conta com três unidades localizadas em São Bernardo do Campo, Santa Cruz do Rio Pardo e Franca. A expectativa é que nos próximos dois anos a FranPaint atinja a marca de 12 franquias. 

Investimento inicial: R$ 1,5 milhão

Previsão de retorno (estimado pela franqueadora): 24 meses

 

 https://exame.com/pme/15-franquias-para-investir-no-setor-que-mais-cresce-a-partir-de-r-19-mil/

Campos Neto: Mundo se preparou para depressão, mas encontrou recessão

Campos Neto tem mandato de presidente do Banco Central estendido até 2024 |  CNN Brasil

Os Bancos Centrais esperavam ajuste entre o consumo de bens e serviços, o que não se normalizou com o fim da pandemia, afirmou Campos Neto

 

Por Estadão Conteúdo

 

 O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse nesta quarta-feira, 23, que o mundo se preparou para uma depressão, mas encontrou uma recessão. De acordo com o comandante do BC, durante a pandemia, com baixa mobilidade e transferência grande de recursos, as pessoas deixaram de consumir serviços e passaram a consumir bens.

 Os Bancos Centrais, disse o presidente do BC brasileiro, esperavam ajuste entre o consumo de bens e serviços, o que não se normalizou com o fim da pandemia.

"Produzir bens consome mais energia do que produzir serviços. Se tive uma mudança de serviços para bens, sobro com demanda extra de energia, que começou a elevar o preço", falou Campos Neto, em evento promovido pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e pela Fiesp, sobre regras fiscais.

 Além disso, o presidente do BC repetiu que, se o preço da energia sobe, há incentivo para investimentos. Mas, segundo isso pela primeira vez isso não ocorreu.

 

Política monetária em ambiente de incerteza

 

Campos Neto afirmou também que o grande tópico hoje é como fazer política monetária em um ambiente de incerteza. Segundo o presidente do BC, o ambiente de incerteza já dura bastante tempo gerado por "diversos fatores".

"Se existe grande preocupação de como fazer em ambiente de incerteza, deveria existir de como fazer política fiscal em ambiente de incerteza", disse ele.

Reuters remove agência russa Tass de plataforma de conteúdo

Ficheiro:Reuters logo.svg – Wikipédia, a enciclopédia livre



Por Kenneth Li e Guy Faulconbridge

 

 

(Reuters) – A Reuters removeu a Tass de seu marketplace de conteúdo voltado a clientes institucionais, segundo uma mensagem da empresa à equipe nesta quarta-feira, em meio a críticas crescentes sobre como a agência de notícias estatal da Rússia está retratando a guerra na Ucrânia.

“Acreditamos que disponibilizar o conteúdo da Tass no Reuters Connect não está alinhado com os Princípios de Confiança da Thomson Reuters”, escreveu Matthew Keen, presidente-executivo interino da Reuters, em um memorando interno nesta quarta-feira.

Os Princípios de Confiança da Reuters, criados em 1941 em meio à Segunda Guerra Mundial, obrigam a Reuters a agir com integridade, independência e isenção de vieses.

A Tass não comentou imediatamente.

A agência de notícias russa foi acusada por alguns meios de comunicação ocidentais e grupos de liberdade de imprensa de espalhar falsas alegações e propaganda sobre a guerra na Ucrânia.

No início de março, a agência de fotos Getty Images cortou os laços com a Tass, de acordo com uma reportagem da Forbes. A matéria cita a declaração de um porta-voz da Getty dizendo que “para garantir a integridade do conteúdo que distribuímos, exigimos que parceiros e colaboradores cumpram”. A Tass não respondeu imediatamente a um pedido de comentário, segundo a Forbes.

O Reuters Connect permitia que usuários, principalmente organizações de notícias, acessassem e compartilhassem o conteúdo da Tass. A ferramenta também oferece conteúdo da Reuters News e de cerca de 90 outros veículos, incluindo Variety, USA Today e CNBC.

A parceria da Tass com a plataforma Reuters Connect foi firmada em 2020. De acordo com o comunicado de imprensa divulgado na ocasião, o acordo da Tass com a Reuters Connect oferecia aos clientes “acesso a notícias de última hora e vídeos exclusivos; vídeos sobre o Kremlin e o presidente russo, Vladimir Putin, bem como vídeos de destaque e notícias gerais”.

Desde a invasão da Ucrânia, a parceria gerou fortes críticas nas redes sociais. Uma reportagem do Politico, publicada em 20 de março, citou jornalistas não identificados da Reuters dizendo que estavam envergonhados com a associação da empresa com a Tass.

A Reuters é de propriedade da empresa de notícias e informações Thomson Reuters.

(Por Kenneth Li e Guy Faulconbridg)


 https://www.istoedinheiro.com.br/reuters-remove-agencia-russa-2/

Eu me demito: Brasileiros estão pedindo demissão em ritmo recorde


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Tchau, chefe! Fui!!! 🏃‍♀️🏃🏼‍♂️🏃‍♀️🏃🏼‍♂️

Num movimento semelhante ao "Great Resignation", no qual mais de 4 milhões de americanos (por mês!!!) têm deixado seus empregos, o Brasil está assistindo a um elevado volume de trabalhadores(as) urbanos, pedindo demissão.

Atualmente, mesmo num cenário com taxa de desemprego superior a 13%, quase 500 mil trabalhadores estão pedindo as contas, mensalmente.
É cerca do dobro registrado nos anos anteriores.

O volume é tão expressivo que representa uma rotatividade de 15% nas vagas CLT!! 😳 Todo santo mês!

Algumas explicações e motivações para esse movimento:
- Culturas organizacionais tóxic@s
- Melhores condições de salário em outra oportunidade;
- Insegurança com relação ao futuro no emprego atual (baixo planejamento)
- Abordarem inadequada da empresa durante o periodo da p*ndemi@
- Busca por mais qualidade de vida e flexibilidade

A experiência e o desafio que vivemos nos últimos dois anos deram luz a novas possibilidades de relação com o trabalho e vida pessoal, fazendo com que as pessoas tolerem menos condições de trabalho ruins e almejem mais autorrealização na carreira.

Ou seja, paira no ar, para alguns, um clima de "não sou obrigado(a)..."

Mas será? Vamos observar o movimento com atenção nos próximos meses, para analisar se não está rolando uma fuga de responsabilidade e maturidade, em busca de um conforto e de garantias que ainda não foram conquistadas.

Momentos de transformação demandam reflexão crítica e madura...

Você conhece alguém que pediu demissão no último ano, ou esses dados parecem meio fantasiosos?

Será que veremos organizações mais flexíveis e melhores condições de trabalho daqui pra frente?

#demissão #homeoffice #qualidadedevida #dinheiro #reflexão #saúdemental

Os dados dessa publicação são apresentados no artigo "Eu me demito: fenômeno da grande resignação chega ao Brasil" escrito por Marcelo Soares para a VOCÊ S/A.
 
 
Algumas explicações e motivações para esse movimento:
- Culturas organizacionais tóxic@s
- Melhores condições de salário em outra oportunidade;
- Insegurança com relação ao futuro no emprego atual (baixo planejamento)
- Abordarem inadequada da empresa durante o periodo da p*ndemi@
- Busca por mais qualidade de vida e flexibilidade

A experiência e o desafio que vivemos nos últimos dois anos deram luz a novas possibilidades de relação com o trabalho e vida pessoal, fazendo com que as pessoas tolerem menos condições de trabalho ruins e almejem mais autorrealização na carreira.

Ou seja, paira no ar, para alguns, um clima de "não sou obrigado(a)..."

Mas será? Vamos observar o movimento com atenção nos próximos meses, para analisar se não está rolando uma fuga de responsabilidade e maturidade, em busca de um conforto e de garantias que ainda não foram conquistadas.

Momentos de transformação demandam reflexão crítica e madura...

Você conhece alguém que pediu demissão no último ano, ou esses dados parecem meio fantasiosos?

Será que veremos organizações mais flexíveis e melhores condições de trabalho daqui pra frente?

#demissão #homeoffice #qualidadedevida #dinheiro #reflexão #saúdemental

Os dados dessa publicação são apresentados no artigo "Eu me demito: fenômeno da grande resignação chega ao Brasil" escrito por Marcelo Soares para a VOCÊ S/A.
 
 
Alexandre Pellaes 

 
 
 https://vocesa.abril.com.br/economia/eu-me-demito-fenomeno-da-grande-resignacao-chega-ao-brasil/