sexta-feira, 2 de dezembro de 2022

MULHERES QUE FAZEM A DIFERENÇA


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Nesse último ano e meio, recebemos comitivas de mais de 100 prefeituras de todo o Brasil no Parque Tecnológico São José dos Campos.

Cidades grandes, médias e pequenas. Prefeitas, vice-prefeitos, secretários e diretoras, todos preocupados em como melhorar seu município.

Ao final das visitas, sempre a pergunta: "Diretor, como montamos um ambiente de inovação como esse no nosso município? Por onde devemos começar?"

Na mente (e na empolgação do ❤️ também...) a ideia de que vou responder algo como "monta um prédio bem legal, com carinha de escritório do Google, e coloca umas startups de tecnologia de software lá", mas...

...quando escutam minha real resposta: "Você conhece sinhá Moreira? Siga o exemplo dela", eu vejo na expressão facial a dissonância cognitiva de quem não esperava nem entendeu a resposta.

Sigo com a explicação, "a sinhá foi a primeira pessoa a fundar uma escola técnica na América Latina no final da década de 50. Graças a isso, a cidade atraiu anos depois a formação do Instituto Nacional de Telecomunicações - Inatel, cujo amigo Carlos Nazareth Marins, foi empossado ontem para liderar por mais 4 anos, e hoje, em pleno 2022, Santa Rita do Sapucaí com pouco mais de 40 mil habitantes, além de produzir café (como na época da sinhá), abriga mais de 200 empresas de eletrônica e é conhecida como o vale do silício brasileiro."

Não se inova sem conhecimento.

Por isso, criar as condições para atrair e reter bons cérebros, dando formação acadêmica de qualidade e afiando as mentes com oportunidades de pesquisa e aguçando a iniciativa com formação empreendedora, bom, essa é a fórmula!

Pode não ser atrativa, pode não dar postagens imediatas, pode não gerar notícia no curto prazo, mas é o que muda o ponteiro social e econômico do município no longo.

Por isso, aos céticos e aos que acham que só em uma cidade maior, "privilegiada" com mais recursos, isso é possível, eu repito: "faça como sinhá Moreira".

Meus parabéns ao Nazareth e toda a nova diretoria do INATEL.

Contem conosco, da cidade irmã de São José dos Campos, para 4 anos de muita Ciência, Tecnologia, Inovação e Empreendedorismo.

Boa sorte com o desafio de seguir o legado da querida e, porque não, inovadora, sinhá!

Jeferson Cheriegate



#pqtec
#ciência
#santaritadosapucaí
#sãojosédoscampos

quinta-feira, 1 de dezembro de 2022

Tarcísio diz que Sabesp vai perder valor no modelo atual e avalia venda de ações

Sabesp » Institucional » Marca » Como aplicar a marca



 

 O governador eleito Tarcísio de Freitas (Republicanos) afirmou nesta quinta-feira, 1º, que a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) vai perder valor “paulatinamente” se for mantido o modelo atual da empresa. O ex-ministro defendeu que o aumento de investimento privado pode antecipar a meta de universalizar a distribuição dos serviços de água e esgoto. Uma das propostas estudada é replicar o modelo de privatização da Eletrobras, que inclui a venda de participação na B3.

“Vamos discutir com muita seriedade e responsabilidade a questão Sabesp. Está na hora de a gente enfrentar esse tema. Parecia um tema proibido, (mas) a gente teve coragem de colocar isso na campanha”, disse durante evento na Associação Comercial de São Paulo (ACSP), organizado pelo Conselho Político e Social (COPS) da entidade.

“Se nada for feito, a Sabesp, ao longo do tempo, vai perder valor paulatinamente. Cada vez mais. Se a gente quiser antecipar a meta de universalização do saneamento, a gente tem de jogar muito investimento para dentro, e esse investimento pode e deve vir da iniciativa privada”, afirmou.

Segundo ele, o “custo Sabesp” é 20% maior do que o custo regulatório e há uma ineficiência na companhia. “Ao longo do tempo a Sabesp vai perdendo valor, até que essa perda de valor em algum momento vai comprometer a capacidade de investimento”, afirmou.

Tarcísio avaliou que o modelo Sabesp é parecido com o da Eletrobras e que é “falso” aumento de tarifa com a entrada da iniciativa privada. “A gente tem um grande valor aqui que são os contratos de concessão que geram upside nessa operação de capitalização e no final das contas isso permite a redução de tarifas”, defendeu.

“Se esse for o melhor caminho, tem facilidade de já ser uma empresa listada em bolsa porque você está falando de uma operação de mercado, venda de participação no mercado”, disse Tarcísio a jornalistas em evento na Associação Comercial de São Paulo (ACSP). O governador eleito esclareceu que, após a posse, conversará com organismos como BNDES e Banco Mundial para estruturar o melhor modelo.

Segundo ele, a vantagem da capitalização é que é possível conciliar o aumento da eficiência da empresa sem que o Estado abra mão de ter influência sobre as discussões da companhia. “Você não precisa sair completamente da empresa, você pode simplesmente abrir mão do controle, manter uma parte, ter assento no conselho, ter golden share, ter participação nas decisões estratégicas e aí a empresa pode ganhar valor e lá na frente você discute”.

Segundo informações disponíveis no site da Sabesp, hoje o governo do Estado detém 50,3% da empresa; enquanto 34,4% está na B3 e 15,3% na bolsa de valores de Nova York.

O governador eleito completou, porém, que ainda vai avaliar se o modelo de privatização será a melhor solução para aumentar a eficiência da empresa.

 

Parcerias

 

Aos conselheiros da ACSP, Tarcísio afirmou que será montada uma carteira de projetos a serem oferecidos à iniciativa privada, incluindo serviços relacionados ao transporte ferroviário. Como mostrou o Estadão, Tarcísio vai criar uma secretaria dedicada ao gerenciamento de projetos de concessão e parcerias público-privadas em São Paulo.

Na perspectiva tributária, o governador eleito minimizou o impacto nas contas públicas da redução de alíquota do ICMS. “Temos um cenário de perda de arrecadação. A redução de alíquotas pode parecer que vai comprometer o caixa, mas ela vai devolver em investimento”, defendeu. Está nos planos do governo de transição limitar a alíquota de bens de capital, energia elétrica e manter a redução tarifária dos combustíveis.


Netflix permitirá que mais assinantes vejam conteúdo antes de lançamento


Crédito: Arquivo / Reuters

O Preview Club da Netflix começou há mais de um ano e tem atualmente mais de 2 mil usuários (Crédito: Arquivo / Reuters)

 

BENGALURU, Índia (Reuters) – A Netflix está planejando permitir que dezenas de milhares de usuários em todo o mundo visualizem a partir de 2023 conteúdo antes do lançamento mais amplo na plataforma de streaming, publicou o Wall Street Journal nesta quinta-feira.

O Preview Club da Netflix, que começou há mais de um ano e tem atualmente mais de 2 mil usuários, permite que seus membros assistam a alguns programas ou filmes e os classifiquem antes de serem disponibilizados na plataforma, publicou o jornal, citando fontes.

A Netflix não comentou o assunto.

A estratégia vem de encontro a esforços da Netflix para garantir conteúdo de qualidade, em um momento em que investidores e analistas se concentram mais na lucratividade das empresas de streaming.


quarta-feira, 30 de novembro de 2022

Natura&Co diz que avalia venda de fatia na Aesop; não descarta cisão ou IPO



A Natura&Co disse que uma decisão final será tomada por seu conselho de administração após a avaliação de várias alternativas (Crédito: REUTERS/Amanda Perobelli)

 
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SÃO PAULO (Reuters) – A fabricante de cosméticos Natura&Co disse nesta quarta-feira que avalia vender uma participação minoritária em sua marca Aesop, mas ressalva que o processo ainda está em estágios iniciais de consultas e nenhuma decisão foi tomada.

A Natura&Co disse em comunicado que uma decisão final será tomada por seu conselho de administração após a avaliação final de várias alternativas em estudo, não descartando uma potencial oferta pública inicial de ações (IPO) ou cisão da unidade.

A empresa anunciou pela primeira vez em outubro que havia começado a estudar uma possível cisão ou IPO da Aesop nos Estados Unidos.

A Bloomberg News disse na terça-feira, citando fontes, que a Natura&Co está trabalhando com o Bank of America e o Morgan Stanley em uma venda de participação na Aesop.

(Por Gabriel Araujo)

segunda-feira, 21 de novembro de 2022

Mercado projeta novas altas para o aluguel na Faria Lima

Nos 4,6km da Faria Lima, como vive o chamado "1% do PIB" | Exame

A corrida por espaços para escritórios na avenida Brigadeiro Faria Lima, em São Paulo, tende a ficar ainda mais acirrada com a volta de muitas empresas ao trabalho 100% presencial ou mesmo no modelo híbrido. Como consequência, segundo os especialistas, o preço do aluguel na região não deve parar de subir tão cedo.

Segundo Yara Matsuyama, diretora da consultoria do setor imobiliário JLL, a equação de forte procura com escassez de novos espaços explica a expectativa. “Dá para se esperar que a taxa de vacância (que mede o volume de áreas ainda livres) diminua mais”, afirma a especialista.

A Faria Lima é conhecida por sediar várias companhias do setor financeiro, mas a “cara” da região não se resume a isso: o setor de tecnologia também é grande locatário.

O Google, por exemplo, que já possui escritório na Faria Lima, alugou recentemente um novo espaço de 2,3 mil metros quadrados em um edifício na Vila Olímpia – região “grudada” à avenida.

A XP, que chegou a devolver espaços no início da pandemia, retomou os escritórios. Atualmente, o maior locatário na avenida é o Itaú BBA, braço de investimento do Itaú Unibanco.Isso tudo se soma ao fato de que não há novos empreendimentos na Faria Lima para o curto prazo. O último grande edifício que subiu na região foi o Birmann 32, que se destaca na paisagem dos edifícios vizinhos por uma escultura espelhada de uma baleia. Seus espaços foram rapidamente ocupados, muitos alugados antes mesmo de seu lançamento oficial.

Yara afirma que, diante de preços mais altos na região, algumas empresas podem começar a repensar a localização de seus escritórios. Isso, segundo ela, tende a gerar demanda para regiões próximas.

Além do bairro vizinho de Vila Olímpia, outra área que nos últimos meses vem ascendendo na capital paulista é a da Avenida Rebouças. “Saem as lojas de vestidos de noivas, entram os escritórios”, diz.

 

EFEITO INFLAÇÃO

 

A especialista da JLL explica que, com a demanda sem dar trégua, os proprietários dos imóveis têm sido pouco flexíveis na hora de renegociar os contratos já vigentes. Isso significa que a repactuação de valores tem seguido a variação cheia do IGP-M, indicador que sofre influência de preços de commodities ligadas ao setor industrial. Em 2021, a variação do IGP-M bateu em quase 18%, ante 10% do IPCA (considerado o índice oficial de inflação no País).

O presidente da consultoria Buildings, Fernando Didziakas, diz que o perfil das empresas que estão na Faria Lima ajuda a manter a alta procura, já que elas “fazem questão de estar na região”.

Segundo o presidente da consultoria, na região, ao contrário de outros locais, houve pouca devolução de espaços, mesmo no pior momento da pandemia, algo que ajuda a explicar os preços altos da locação. O valor do aluguel por metro quadrado, segundo o executivo, só é replicado em outro polo do setor financeiro no País: o bairro do Leblon, no Rio.

“Se o Brasil crescer, como se projeta, teremos um efeito de reposição e ajuste de preços em outras regiões além da Faria Lima”, afirma o executivo da Buildings. O porcentual-chave para o início de reajustes de preços é quando a taxa de desocupação dos espaços alcança 10%, explica ele. 

 

‘VER E SER VISTA’

 

A Alianza Capital, gestora de fundos imobiliários, cresceu na pandemia e seu número de funcionários saiu de 18 para 28. Com isso, foi necessário um novo escritório. Segundo Ricardo Madeira, sócio da gestora, surgiu a oportunidade de um espaço de 350 metros quadrados na Rua Tabapuã, no miolo do Itaim. “É importante que a gente esteja ali (na região da Faria Lima)”, comenta. Isso é explicado, segundo ele, pela própria natureza do negócio – em que circular, ver e ser visto são importantes.
Madeira afirma que, por outro lado, há empresas que não têm “obrigação” de estar na Faria Lima e que, com preços mais altos e escassez de espaços, começam a olhar para outras regiões da cidade para montar seus escritórios.

Essa é, inclusive, a tese de investimento da gestora Alianza, que tem em seu portfólio edifícios corporativos em outras regiões da capital paulista, como Chácara Santo Antônio. Segundo Madeira, por conta da falta de espaços e preços altos na Faria Lima, outras regiões da cidade já observam maior procura. “A partir do momento em que a empresa não consegue se alocar na Faria Lima, ela vai ter de buscar uma região secundária”, diz. 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 

EUA propõem novas regras para futuros ‘carros voadores’


Crédito: REUTERS/Andrew Kelly

Táxi aéreo da Joby Aviation é visto fora da Bolsa de Valores de Nova York (NYSE) antes de sua listagem em Manhattan, Nova York (Crédito: REUTERS/Andrew Kelly)

Por David Shepardson

 

(Reuters) – A Agência Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA) propôs nesta segunda-feira novas regras que ajudarão a abrir caminho para as operações de transporte aéreo comercial urbano em meados da década.

Aeronaves elétricas de decolagem e pouso vertical (eVTOLs) têm sido apontadas como “carros voadores” que podem ser o futuro da mobilidade aérea urbana. Essas aeronaves para baixa altitude atraíram intenso interesse em todo o mundo, à medida que várias fabricantes de eVTOL abriram capital.

A FAA emitiu uma proposta para atualizar sua definição para as empresas de transporte aéreo de modo a adicionar operações de ‘powered-lift’ às regras, que atualmente abrangem outras atividades comerciais, como companhias aéreas, fretamentos e passeios aéreos.

“Esta definição estabelece as bases que permitirão aos operadores usar as aeronaves” de mobilidade urbana, disse a agência em comunicado à Reuters.

A FAA está desenvolvendo separadamente regulamento para certificar pilotos e fixar requisitos operacionais para pilotar eVTOLs. A agência espera publicar as diretrizes em meados do próximo semestre.

Billy Nolen, que está no comando da FAA interinamente, disse a repórteres na semana passada que a agência não espera que o primeiro eVTOL inicie as operações comerciais antes do final de 2024 ou, mais provavelmente, no início de 2025.

No início deste mês, a FAA emitiu os critérios de aeronavegabilidade que a startup de transporte aéreo urbano Joby Aviation precisará atender para que sua aeronave Model JAS4-1 eVTOL seja certificada.

A empresa disse recentemente que espera iniciar os serviços comerciais com passageiros em 2025, após receber as aprovações da FAA.

Nolen disse que durante as Olimpíadas de Los Angeles, em 2028, essas aeronaves estarão em alta demanda. “Podemos ver alguns deles nos anos anteriores, mas nem perto da escala de 2028”, disse.

A FAA espera emitir um plano de implementação em maio de 2023 que ajudará a agência a cumprir os ambiciosas expectativas de crescimento do setor, acrescentou ele.

(Por David Shepardson)


Governo do Paraná fará oferta de ações para privatizar Copel


Estado deixará de ser acionista controlador 
 
 
O Estado do Paraná deverá permanecer com uma participação relevante não inferior a 15% do capital social total da Copel

 

A Companhia Paranaense de Energia (Copel) informou nesta segunda-feira (21) que o governo do Estado do Paraná, que controla a empresa, tem a intenção de transformar a estatal em companhia de capital disperso e sem acionista controlador. Por isso, será realizada uma oferta pública de distribuição secundária (papéis já existentes) de ações ordinárias (com direito a voto) ou certificados de depósitos de ações.

"A operação objetiva a captação de recursos financeiros para suprir necessidades de investimento do Estado do Paraná, bem como a valorização de suas ações remanescentes detidas na Copel, valorização essa que deverá derivar da potencial geração de valor aos acionistas, inclusive em virtude de eventual capitalização da companhia e aceleração de seu plano de negócios", destaca o fato relevante. O Estado do Paraná deverá permanecer com uma participação relevante não inferior a 15% do capital social total da Copel e 10% do capital votante. Atualmente, o Paraná detém 69,7% das ações ordinárias e 31,1% do capital total.

Esse movimento trará mudanças no estatuto social da Copel. O documento deverá ser alterado para prever que nenhum acionista poderá exercer votos em número superior a 10% da quantidade total de ações ordinárias em cada deliberação da assembleia geral. De acordo com o fato relevante, a sede da Copel deve, obrigatoriamente, ser mantida no Estado do Paraná, além do nome ser mantido. A operação está sujeita à prévia autorização legislativa, com a apresentação de um projeto de lei, e à análise do Tribunal de Contas do Estado do Paraná.