sexta-feira, 10 de março de 2023

Estudo revela que empresas globais têm problemas de verificação de emissões de carbono


Para atingir a meta do NET ZERO, as empresas devem melhorar a qualidade da gestão de dados em suas cadeias de suprimentos, concluem TCS e Microsoft 
 
Relatório constatou que 84% das empresas ainda não estabeleceram metas científicas para detalhar as emissões diretas de carbono em suas cadeias de suprimentos

 

A Tata Consultancy Services e a Microsoft divulgam novo estudo analisando dados públicos de 400 organizações em todo o mundo para identificar tendências e padrões na cadeia de suprimentos e avaliação de sustentabilidade. Este estudo busca respostas para as dificuldades que as organizações enfrentam para medir o progresso na redução de sua pegada de carbono diante do imperativo de reduzir as emissões de carbono em 45% nos próximos 20 anos a partir dos níveis de 2010 para mitigar as consequências negativas para o planeta.

Para criar dados competitivos da cadeia de suprimentos e definir metas para reduzir a pegada ambiental, as organizações devem coletar, agregar, gerenciar, aumentar e reter os dados do fornecedor em um único banco de dados. Isso permite registrar com mais precisão as emissões da cadeia de valor e analisar e visualizar as emissões e o impacto ambiental. No entanto, o relatório constatou que 84% das empresas ainda não estabeleceram metas científicas para detalhar as emissões diretas de carbono em suas cadeias de suprimentos.

A amostra inclui empresas de diversos setores, como energia, aeroespacial, automotivo, TI, telecomunicações, manufatura, ciências da vida, bens de consumo, varejo, turismo, transporte e hotelaria. Cinquenta e um por cento deles participam ativamente do Índice Dow Jones de Sustentabilidade e 52% tornam pública sua ação climática. Além disso, 16% das empresas analisadas publicaram suas metas científicas para emissões operacionais de carbono e 11% delas se comprometeram a estabelecer metas científicas para reduzir as emissões de carbono em suas cadeias de suprimentos.

Muitas organizações querem se posicionar como líderes e influenciadores da sustentabilidade corporativa, que passaram a responder ativamente, tornando-as cada vez mais conscientes. No entanto, ao melhorar a qualidade dos dados da cadeia de suprimentos global, as empresas podem medir melhor sua verdadeira pegada de carbono e ajudar a encontrar o elo perdido para um ecossistema de negócios NET ZERO.

 

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Sumitomo anuncia novo investimento de R$ 1 bilhão no Paraná


Companhia ampliará fábrica em Fazenda Rio Grande 
 
 
A Sumitomo tem parcerias comerciais, no Brasil, com marcas como Toyota, Volkswagen, Honda e Iveco

O governador Carlos Massa Ratinho Junior anunciou nesta sexta-feira (10) um novo investimento de R$ 1 bilhão da Sumitomo Rubber, que fabrica pneus, na ampliação da sua fábrica em Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba. A expectativa é de geração de mil empregos diretos e indiretos. O encontro aconteceu em Kobe, no Japão, durante a missão internacional do governo estadual ao país asiático. A Sumitomo tem parcerias comerciais, no Brasil, com marcas como Toyota, Volkswagen, Honda e Iveco. No mundo, também atende Nissan, Ford, Subaru, Audi, Porsche, Mitsubishi e Mercedes-Benz. Além de Fazenda Rio Grande, a empresa que tem mais de 100 anos tem plantas nos Estados Unidos, China, Indonésia, Tailândia, Turquia e África do Sul.

Um dos objetivos desse investimento é aumentar a participação da América do Sul nas vendas da empresa, atualmente concentradas no Japão, América do Norte, Ásia e Europa. Esse é o segundo grande investimento da empresa em Fazenda Rio Grande nos últimos anos. Em 2021, em reunião no Palácio Iguaçu, a empresa já tinha anunciado R$ 1 bilhão no incremento da produção. Os dois acordos foram articulados pela Invest Paraná, agência de atração de investimento vinculada à Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços.

Esse foi o segundo encontro da missão internacional liderada pelo governador com a Sumitomo. Na quarta-feira (8) Ratinho Junior se reuniu com os diretores do grupo controlador da empresa, que também trabalha no mercado de alimentos. Um dos objetivos da viagem é a expansão da venda de produtos do agronegócio para a Ásia.

 

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Fornecedores da ASML miram fábricas fora da China


EXCLUSIVO-Fornecedores da ASML miram fábricas fora da China

ASML

Por Francesco Guarascio e Toby Sterling

 

HANÓI/AMSTERDÃ (Reuters) – Fornecedores da gigante holandesa de máquinas para fabricação de chips ASML estão considerando construir fábricas no Sudeste Asiático em vez da China em meio a tensões políticas entre Pequim e o Ocidente, segundo duas fontes e documentos vistos pela Reuters.

Os funcionários de uma dúzia de empresas de tecnologia devem visitar o Vietnã, Malásia e Cingapura na próxima semana, de acordo com uma nota da Brabant Development Agency, um órgão público holandês envolvido na organização da viagem.

“A maioria das empresas está aderindo porque está considerando expandir ou instalar locais de produção no Vietnã ou na Malásia”, disse a nota preparada pela agência em conjunto com a Brainport Industries, que representa 200 empresas de manufatura de alta tecnologia.

Os possíveis investimentos fazem parte de uma estratégia mais ampla e de longo prazo para reduzir a exposição à China, disseram duas fontes familiarizadas com o plano à Reuters.As dezenas de empresas na missão são quase todas contratadas pela ASML, um dos principais fornecedores mundiais de fabricantes de semicondutores, como TSMC, Samsung e Intel. Alguns têm instalações de produção na China.

O governo holandês nunca concedeu à ASML uma licença para vender suas máquinas mais avançadas para clientes na China, após pressão de Washington, que está tentando prejudicar a capacidade da China de fabricar seus próprios chips de computador avançados e desacelerar seus avanços militares.

Cingapura está sendo considerada como um local potencial para sedes regionais, disse a nota.

A ASML não quis comentar.Uma fonte familiarizada com a organização da viagem disse que uma das empresas estava em negociações avançadas com parceiros no Vietnã para construir uma fábrica.

Uma segunda fonte envolvida na organização da viagem disse que a Malásia também é uma provável escolha para novos investimentos porque algumas das empresas já possuem instalações no país.AddThis Sharing Buttons


Haddad anuncia acordo para compensação a Estados por perdas com ICMS de combustíveis de R$26,9 bi

Haddad anuncia acordo para compensação a Estados por perdas com ICMS de combustíveis de R$26,9 bi


BRASÍLIA (Reuters) -O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou nesta sexta-feira acordo com Estados para serem compensados pelas perdas provocadas pela limitação do ICMS sobre combustíveis em um total de 26,9 bilhões de reais.

Em comunicado publicado durante pronunciamento de Haddad em Brasília, o Ministério da Fazenda afirmou que, do total acordado, cerca de 9 bilhões de reais já foram compensados através das liminares concedidas pelo STF a Estados devedores da União no âmbito do Grupo de Trabalho criado pela corte.

O restante será abatido das parcelas da dívida com a União ou pago pela União até 2026, segundo a pasta.

Segundo o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, também presente na coletiva, o impacto fiscal do acordo será de cerca de 4 bilhões de reais este ano, com o restante diluído ao longo dos próximos exercícios.

O comunicado explica que Estados que têm a receber até 150 milhões de reais terão o valor dividido em 50% em 2023 e 50% em 2024 com recursos do Tesouro Nacional.

Já os que terão direito a um valor entre 150 milhões e 500 milhões terão um terço do valor em 2023 e dois terços em 2024. Por fim os que receberão acima de 500 milhões terão 25% em 2023, 50% em 2024 e 25% em 2025.

A compensação está prevista em razão de uma lei aprovada no ano passado, no governo do então presidente Jair Bolsonaro, que limitou o percentual do ICMS a ser cobrado pelos Estados sobre os setores de combustíveis, gás, energia, comunicações e transporte coletivo.

O governo anterior editou uma portaria com os parâmetros da compensação, que alguns governadores diziam que poderia chegar a 36,6 bilhões de reais.

 

 

(Reportagem de Victor BorgesTexto de Luana Maria Benedito e Camila MoreiraEdição de Alexandre Caverni)

 

Via deve abrir entre 5 e 10 lojas neste ano, diz presidente

 

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SÃO PAULO (Reuters) – A varejista Via, dona das redes Casas Bahia e Ponto, deve abrir entre 5 e 10 lojas neste ano, mantendo estratégia de segurar o ritmo de abertura de novos pontos, disse o presidente da empresa, Roberto Fulcherberguer, em conferência com analistas nesta sexta-feira.

Segundo ele, o potencial para abertura de lojas no ano seria entre 60 e 80.

(Por Andre Romani)


Embraer vê mercado chinês como “super relevante” e tem retorno ao país como uma das metas, diz CEO


Embraer vê mercado chinês como “super relevante” e tem retorno ao país como uma das metas, diz CEO

Embraer


(Reuters) – A Embraer considera o mercado chinês como “super relevante” e tem o retorno ao país como uma de suas metas para o crescimento, disse o presidente-executivo da fabricante de aeronaves, Francisco Gomes Neto, nesta sexta-feira.

O executivo também afirmou que a Embraer está aberta a vários tipos de cooperação com parceiros indianos para atender expectativas nas áreas de aviação comercial e defesa.

A Embraer disse mais cedo que espera que sua receita líquida aumente em 2023 frente ao ano anterior, à medida que projeta uma melhora gradual nas interrupções na cadeia de suprimentos e uma elevação nas entregas de aviões.

(Reportagem de Gabriel Araújo)


Trabalho análogo à escravidão: Vinícolas gaúchas vão pagar indenização de R$ 7 mi


Crédito: Polícia Rodoviária Federal/Divulgação

Segundo o MPT-RS, o cumprimento do termo é imediato e o descumprimento de cada cláusula será passível de punição com multa de até R$ 300 mil (Crédito: Polícia Rodoviária Federal/Divulgação)

 

Estadão Conteúdo 

 

Após audiência telepresencial realizada nesta quinta-feira, 9, o Ministério Público do Trabalho do Rio Grande do Sul (MPT-RS) fechou acordo com as vinícolas Aurora, Garibaldi e Salton. As três empresas envolvidas em caso de condições de trabalho degradante em Bento Gonçalves (RS), associado aos serviços terceirizados da Fênix Serviços Administrativos e Apoio à Gestão de Saúde Ltda, assinaram Termo de Ajuste de Conduta (TAC) com 21 obrigações, além de indenização de R$ 7 milhões por danos morais individuais e coletivos. Após o acordo, as vinícolas afirmaram estar comprometidas em garantir os direitos dos trabalhadores.

Segundo o MPT-RS, o cumprimento do termo é imediato e o descumprimento de cada cláusula será passível de punição com multa de até R$ 300 mil.

No total, as reparações pelo crime chegam a R$ 8 milhões, além de verbas rescisórias que foram pagas pela Fênix, em valor de cerca de R$ 1,1 milhão. A partir do tratado firmado, as empresas terão de garantir também indenizações individuais aos trabalhadores resgatados em caso da empresa contratante não realizá-lo. O prazo para os pagamentos é de 15 dias a partir da apresentação de todos os resgatados.

No caso do dano moral coletivo, o dinheiro será direcionado a entidades, fundos e projetos que foquem em recompor o dano. “O acordo estabelece, no entendimento do Ministério Público do Trabalho, um paradigma jurídico positivo no Estado e no País no sentido da responsabilidade de toda a cadeia produtiva em casos semelhantes”, afirmou o MPT-RS, em nota.

Diferentemente das vinícolas, a empresa que contratou as vítimas, a Fênix, rejeitou a possibilidade de um acordo, segundo o MPT. O Ministério Público afirma que segue buscando maneiras de responsabilizar a companhia. A recusa veio após quitação das verbas rescisórias acordadas em TAC emergencial feito durante o resgate no valor de R$ 1,1 milhão.

As negativas da Fênix ocorreram em duas audiências que tentavam firmar o termo de ajuste de conduta da empresa. Devido à ocorrência, o MPT pediu o bloqueio judicial dos bens do proprietário, Pedro Santana, no valor de R$ 3 milhões.

O bloqueio dos bens de nove empresas e dez pessoas envolvidas no caso foi feito pelo juiz Silvionei do Carmo, titular da 2ª Vara do Trabalho de Bento Gonçalves, que acatou pedido liminar em ação civil pública ajuizada pelos procuradores do MPT.

O recurso estimado para o pagamento das indenizações por danos morais individuais, para as verbas rescisórias e outros direitos de trabalhadores que não estavam no momento do resgate foi o que determinou o limite de R$ 3 milhões no bloqueio dos bens feito pelo juiz.

Ainda segundo o MPT-RS, um despacho publicado nesta quinta indica a existência de um bloqueio de R$ 70 mil em contas bancárias dos réus, além da restrição de 43 veículos, cujos valores serão avaliados. O juiz também espera o resultado dos atos que explicitam a restrição de imóveis no nome dos envolvidos.

Obrigações determinadas às vinícolas

Dentre as determinações as quais as três empresas terão de cumprir, ficou estabelecido que:

– Deverão zelar pela obediência de princípios éticos ao contratar trabalhadores diretamente ou de forma terceirizada;

– Terão de abster-se de participar ou praticar aliciamento, de manter ou admitir trabalhadores por meios contrários à legislação do trabalho, de utilizar os serviços de empresas de recrutamento inidôneas;

– Irão se responsabilizar por garantir e fiscalizar áreas de alojamentos, vivência e fornecimento de alimentação;

– Só firmarão contratos de terceirização com empresas com capacidade econômica compatível com a execução do serviço contratado (na fiscalização das medidas de proteção à saúde e à segurança do trabalho adotadas);

– Exigir e fiscalizar o registro em carteira de todos os trabalhadores contratados para prestação de serviços, bem como os pagamentos de salários e verbas rescisórias;

– Promover, entre outras empresas do setor vinícola e entre associados de suas cooperativas, estratégias de conscientização e orientação, contemplando seminários sobre boas práticas e cumprimento de legislação sobre direitos trabalhistas e direitos humanos, inclusive abordando temas de segurança, saúde e medicina do trabalho e trabalho em condições análogas à de escravo.

Segundo o MPT-RS, o cumprimento do termo é imediato e o descumprimento de cada cláusula será passível de punição com multa de até R$ 300 mil (Crédito: Polícia Rodoviária Federal/Divulgação)

Após audiência telepresencial realizada nesta quinta-feira, 9, o Ministério Público do Trabalho do Rio Grande do Sul (MPT-RS) fechou acordo com as vinícolas Aurora, Garibaldi e Salton. As três empresas envolvidas em caso de condições de trabalho degradante em Bento Gonçalves (RS), associado aos serviços terceirizados da Fênix Serviços Administrativos e Apoio à Gestão de Saúde Ltda, assinaram Termo de Ajuste de Conduta (TAC) com 21 obrigações, além de indenização de R$ 7 milhões por danos morais individuais e coletivos. Após o acordo, as vinícolas afirmaram estar comprometidas em garantir os direitos dos trabalhadores.

Segundo o MPT-RS, o cumprimento do termo é imediato e o descumprimento de cada cláusula será passível de punição com multa de até R$ 300 mil.

No total, as reparações pelo crime chegam a R$ 8 milhões, além de verbas rescisórias que foram pagas pela Fênix, em valor de cerca de R$ 1,1 milhão. A partir do tratado firmado, as empresas terão de garantir também indenizações individuais aos trabalhadores resgatados em caso da empresa contratante não realizá-lo. O prazo para os pagamentos é de 15 dias a partir da apresentação de todos os resgatados.

No caso do dano moral coletivo, o dinheiro será direcionado a entidades, fundos e projetos que foquem em recompor o dano. “O acordo estabelece, no entendimento do Ministério Público do Trabalho, um paradigma jurídico positivo no Estado e no País no sentido da responsabilidade de toda a cadeia produtiva em casos semelhantes”, afirmou o MPT-RS, em nota.

Diferentemente das vinícolas, a empresa que contratou as vítimas, a Fênix, rejeitou a possibilidade de um acordo, segundo o MPT. O Ministério Público afirma que segue buscando maneiras de responsabilizar a companhia. A recusa veio após quitação das verbas rescisórias acordadas em TAC emergencial feito durante o resgate no valor de R$ 1,1 milhão.

As negativas da Fênix ocorreram em duas audiências que tentavam firmar o termo de ajuste de conduta da empresa. Devido à ocorrência, o MPT pediu o bloqueio judicial dos bens do proprietário, Pedro Santana, no valor de R$ 3 milhões.

O bloqueio dos bens de nove empresas e dez pessoas envolvidas no caso foi feito pelo juiz Silvionei do Carmo, titular da 2ª Vara do Trabalho de Bento Gonçalves, que acatou pedido liminar em ação civil pública ajuizada pelos procuradores do MPT.O recurso estimado para o pagamento das indenizações por danos morais individuais, para as verbas rescisórias e outros direitos de trabalhadores que não estavam no momento do resgate foi o que determinou o limite de R$ 3 milhões no bloqueio dos bens feito pelo juiz.

Ainda segundo o MPT-RS, um despacho publicado nesta quinta indica a existência de um bloqueio de R$ 70 mil em contas bancárias dos réus, além da restrição de 43 veículos, cujos valores serão avaliados. O juiz também espera o resultado dos atos que explicitam a restrição de imóveis no nome dos envolvidos.

Obrigações determinadas às vinícolas

Dentre as determinações as quais as três empresas terão de cumprir, ficou estabelecido que:

– Deverão zelar pela obediência de princípios éticos ao contratar trabalhadores diretamente ou de forma terceirizada;

– Terão de abster-se de participar ou praticar aliciamento, de manter ou admitir trabalhadores por meios contrários à legislação do trabalho, de utilizar os serviços de empresas de recrutamento inidôneas;

– Irão se responsabilizar por garantir e fiscalizar áreas de alojamentos, vivência e fornecimento de alimentação;

– Só firmarão contratos de terceirização com empresas com capacidade econômica compatível com a execução do serviço contratado (na fiscalização das medidas de proteção à saúde e à segurança do trabalho adotadas);

– Exigir e fiscalizar o registro em carteira de todos os trabalhadores contratados para prestação de serviços, bem como os pagamentos de salários e verbas rescisórias;

– Promover, entre outras empresas do setor vinícola e entre associados de suas cooperativas, estratégias de conscientização e orientação, contemplando seminários sobre boas práticas e cumprimento de legislação sobre direitos trabalhistas e direitos humanos, inclusive abordando temas de segurança, saúde e medicina do trabalho e trabalho em condições análogas à de escravo.