sexta-feira, 24 de março de 2023

SLC Sementes e Kothe Agro inauguram indústria de beneficiamento de sementes de soja em MT

SLC Sementes e Kothe Agro inauguram a indústria de beneficiamento e  armazenagem de sementes de soja mais moderna da América Latina - Sucesso no  Campo

 

 

A SLC Sementes a e Kothe Agro inauguraram, na quarta-feira, 22, a indústria de beneficiamento e armazenagem de sementes de soja (IBS), na Fazenda Paiaguás (MT), da SLC Agrícola. Conforme comunicado das empresas, a capacidade inicial de beneficiamento e armazenagem da unidade é de 1 milhão de sacas de 200 mil sementes de soja.

A SLC Sementes é a marca da SLC Agrícola criada em 2018 e leva ao produtor brasileiro acesso às variedades de sementes de soja e algodão com potencial produtivo e qualidade. Na safra 2021/22, foram comercializadas 856 mil sacas de sementes de soja e 116,47 mil sacas de sementes de algodão.

“A nova IBS torna viável a expansão do volume de sementes ofertado ao mercado, bem como a diversificação do nosso portfólio de variedades e o atendimento para Mato Grosso, além de outros Estados”, disse no comunicado o diretor de Suprimentos e Produção de Sementes da SLC Agrícola, Gustavo Lunardi.

A IBS tem equipamentos modernos com tecnologia embarcada para os processos 100% automatizados para produção de sementes de soja. Além disso, para manter a qualidade do produto armazenado, as câmaras climatizadas mantêm a temperatura entre 12º C e 13º C.

Conforme o comunicado, iniciado em 2022, o projeto está alinhado com a estratégia asset light da SLC Agrícola, cuja expansão se dá por meio de parcerias com o modelo de contratação de serviços (terceirização) de beneficiamento de sementes.

Na unidade da Fazenda Paiaguás, a companhia entrou como contratante dos serviços de beneficiamento, armazenagem e expedição da Kothe Agro por um período de 15 anos, além de tornar viável a entrada da marca SLC Sementes no mercado de Mato Grosso.

 

Wall Street cai com aumento de temores por contágio bancário


Wall Street cai com aumento de temores por contágio bancário

Placa em frente à Bolsa de Valores de Nova York sinaliza Wall Street


(Reuters) – Os principais índices de Wall Street caíam nesta sexta-feira, com os investidores fugindo de ativos de risco devido a temores de que um contágio no setor bancário não tenha sido totalmente evitado, apesar das garantias de autoridades importantes.

A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, disse na quinta-feira que medidas serão tomadas para manter os depósitos dos norte-americanos seguros, mas isso pouco ajudou a acalmar os nervos dos investidores sobre uma crise de liquidez no setor bancário que pode limitar os empréstimos e levar a economia a uma recessão severa.

Os comentários de Yellen ajudaram a conter a queda nas ações na sessão anterior, já que ela suavizou sua postura desde quarta-feira, quando irritou os investidores ao dizer que a garantia de todos os depósitos bancários não estava sendo considerado.

Ações de grandes bancos dos EUA, como JPMorgan Chase & Co , Wells Fargo e Bank of America caíam entre 1% e 2% no início das negociações.

Os papéis dos credores regionais First Republic Bank , PacWest Bancorp , Western Alliance Bancorp e Truist Financial Corp perdiam entre 1% a 5%..

O índice bancário do S&P 500 e o índice bancário regional KBW atingiram o nível mais baixo desde o final de 2020 na sessão anterior, caindo 1,6% e 1,2%, respectivamente.

As apostas dos operadores agora mudaram para uma pausa nos aumentos de juros dos EUA em maio, depois que o Fed sinalizou cautela sobre seu próximo movimento em meio à crise bancária global, desencadeada pela falência de dois bancos regionais.

Às 11:37 (de Brasília), o índice S&P 500 perdia 0,71%, a 3.920,61 pontos, enquanto o Dow Jones caía 0,39%, a 31.981,02 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq Composite recuava 0,72%, a 11.702,65 pontos.

(Reportagem de Amruta Khandekar e Ankika)

Fortuna de fundador do Twitter cai US$ 500 milhões após relatório sobre fraude


Crédito: Divulgação

Dorsey, que está fora da lista de das 500 pessoas mais ricas do mundo na Bloomberg Billionaires Index, agora soma US$ 4,4 bilhões na conta (Crédito: Divulgação)

 

Jack Dorsey, fundador do Twitter, viu sua fortuna despencar: o bilionário perdeu US$ 526 milhões após um relatório da Hindenburg Research, empresa de pesquisa de investimentos, alegar que a empresa de pagamentos Block ignorou fraudes. Dorsey, que está fora da lista de das 500 pessoas mais ricas do mundo na Bloomberg Billionaires Index, agora soma US$ 4,4 bilhões após a queda de 11%, segundo o ranking. 

Segundo o relatório, a Block, que atua com pagamentos digitais de Dorsey, teria enganado os investidores e inflado contas. Segundo a BusinessInsider, uma das descobertas do relatório foi sobre contas falsas com nomes como “Donald Trump e” Elon Musk “. Em resposta, a empresa disse que o relatório era “factualmente impreciso e enganoso”. 

Entre outras ações citadas no relatório, estão Cash App – aplicativo da Block – , que permite a usuários que usem o serviço monetário com poucas informações, como apenas um e-mail ou um número de telefone; levantamento de dados indicando que até 75% de contas no app são falsas; e que a Block teria facilitado pagamentos fraudulentos de ajuda durante a pandemia.

No site da Block, a empresa se defendeu do relatório e mencionou a empresa de Nathan Anderson. Leia aqui a nota completa.

“Hindenburg é conhecido por esses tipos de ataques, que são projetados exclusivamente para permitir que os vendedores a descoberto lucrem com a queda do preço das ações. Revisamos o relatório completo no contexto de nossos próprios dados e acreditamos que ele foi elaborado para enganar e confundir os investidores”, informou a empresa em nota.

 

 

Uncle Ben's e Ráris - Mars suspende vendas de marcas de arroz no Brasil

Uncle Ben's e Ráris

Mars suspende vendas de marcas de arroz no Brasil


Uncle Ben's e Ráris
  A Mars, dona de marcas como M&M'S, Snickers e Twix, revela, com exclusividade ao Jornal Giro News, que encerrará as atividades de duas marcas de arroz no mercado brasileiro. A decisão envolve a Uncle Ben's, que possibilita o cozimento do arroz dentro de saquinhos, e a Ráris, com versões integrais e com grãos. Em comunicado, a companhia afirma que a distribuição de ambas as marcas será realizada até o final deste ano e a suspensão acontecerá de forma gradativa. A Mars destaca, ainda, que seguirá investindo nas divisões Petcare e Wrigley.

Confira, na íntegra, o posicionamento da companhia:

  "A Mars Wrigley Brasil confirma que suspenderá a produção e as vendas de suas duas marcas de arroz no país. O processo de suspensão será feito gradativamente ao longo deste ano e a empresa estima que o mercado estará abastecido até o final de 2023. A empresa também esclarece que a decisão não afeta seus funcionários no mercado, que podem permanecer trabalhando na mesma planta em outros produtos.

  Continuamos comprometidos com o Brasil. No futuro, investiremos ainda mais em nossos negócios no Brasil, incluindo - M&M'S®, Snickers®, Twix® e outros -, além das marcas voltadas para nutrição animal, como Pedigree®, Whiskas®, Optimum® e Dreamies® e Royal Canin®."

 

quinta-feira, 23 de março de 2023

 Não foi fornecido texto alternativo para esta imagem

 

 

CONVITE SURPRESA


O embaixador do Japão no Brasil, Hayashi Teiji, confirmou que o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, convidará o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a Cúpula do G7 em Hiroshima, no Japão, que acontece entre os dias 19 e 21 de maio.


O convite foi confirmado nesta terça-feira. "É essencial que o Japão coopere com o Brasil em questões globais, como mudança climática, saúde e desenvolvimento", afirmou o Embaixador japonês em postagem no Twitter.


A cúpula que engloba Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Canadá costuma convidar outras nações, mas última participação do Brasil no evento aconteceu em 2008, no segundo mandato de Lula.



Marisa Lojas vende a fundo da Quadra direitos creditórios fiscais por R$100 milhões


Crédito: Marisa Lojas/Divulgação

O valor pode ser acrescido de cifra não especificada dependendo do atingimento de "determinadas métricas" (Crédito: Marisa Lojas/Divulgação)

 


SÃO PAULO (Reuters) – A rede de varejo Marisa Lojas anunciou nesta quinta-feira que fez acordo com fundo da gestora Quadra para venda de parte de direitos creditórios de natureza fiscal pelo valor antecipado de 100,1 milhões de reais, segundo fato relevante ao mercado.

O valor pode ser acrescido de cifra adicional não especificada dependendo do atingimento de “determinadas métricas”.

A companhia, que contratou a BR Partners e o escritório Lefosse Advogados para reestruturar sua situação financeira, afirmou que os direitos são relacionados a processo judicial finalizado sobre a incidência de ICMS na base de cálculo de PIS/Cofins.

A conclusão da operação depende de due dilligence, afirmou a Marisa Lojas, dentre outras condições.

MUDANÇA DE COMANDO

O grupo varejista tem enfrentado um período difícil, com a saída do presidente Adalberto Pereira Santos e a nomeação de João Pinheiro Nogueira Batista para o cargo. Além de Santos, outros altos executivos também deixaram a empresa, que tem sofrido para achar executivos para a companhia.

 

Exploração de petróleo na Foz agora depende de Lula, discussão técnica se esgotou, diz ex-ANP


Exploração de petróleo na Foz agora depende de Lula, discussão técnica se esgotou, diz ex-ANP

Logo da Petrobras em sede no Rio de Janeiro


Por Marta Nogueira

 

RIO DE JANEIRO (Reuters) – As discussões técnicas sobre o avanço exploratório de petróleo de áreas na Bacia da Foz do Rio Amazonas, leiloadas há dez anos, já se esgotaram e uma decisão agora depende do presidente da República, afirmou à Reuters a ex-diretora-geral da reguladora ANP Magda Chambriard.

A Petrobras e companhias como BP e TotalEnergies já investiram centenas de milhões de dólares na região em estudos e trabalhos nos últimos anos, mas ainda não conseguiram aval ambiental para perfurações na bacia, que é vista como uma nova fronteira exploratória do país e essencial para o futuro da indústria após o pré-sal.

Neste mês, o Ibama voltou a pedir informações da Petrobras em processo de licenciamento em curso do bloco FZA-M-59, apontando que a empresa não entregou todos os dados necessários.

Isso frustrou mais uma vez expectativas da petroleira de avanço para a perfuração de um poço. O bloco é operado pela Petrobras desde que a BP desistiu do ativo em 2020, em meio às dificuldades para obter a licença.

“Não tem mais o que discutir em relação a isso, 10 anos já foram suficientes”, disse Chambriard, que estava à frente da ANP em 2013, quando áreas na região foram concedidas em leilão, com grande competição e ágio.

Para a especialista, “esse assunto, sob o ponto de vista técnico, já está esgotado e precisa ser mediado pelo presidente da República, que precisa decidir geopoliticamente o que fazer”.

A Petrobras está desde o ano passado, a pedido do Ibama, mobilizada com grande estrutura para a realização de um simulado de emergência na Foz, a um custo diário de 3,4 milhões de reais. A atividade seria o último pré-requisito para a licença de perfuração, mas também ainda não foi liberada.

O avanço na região levanta preocupações ambientais, devido à riqueza de ecossistemas e o pouco conhecimento geológico, em momento em que o mundo caminha para a transição energética.

O presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, afirmou à Reuters nesta semana que o governo anterior não fez uma análise técnica de toda a região como deveria ter sido feita, o que dificulta a avaliação da situação até aqui, em sua avaliação.

Chambriard, no entanto, apontou ver um impasse dentro do governo e uma resistência do ponto de vista ambiental para que o projeto siga em frente.

“Esse impasse, onde uma parte do governo quer e outra parte não quer, quem tem que definir é o presidente da República. Chegamos a um ponto que quem tem que definir isso e ser o fiel da balança foi quem teve 60 milhões de votos”, afirmou a especialista, que chegou a fazer parte da equipe de transição do governo federal.

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, já disse que a exploração da Margem Equatorial é importante para a Petrobras repor suas reservas, embora a nova gestão da petroleira também considere investir mais em energias renováveis.

FUTURO DA INDÚSTRIA

Para Chambriard, no entanto, o futuro da Petrobras como uma empresa forte depende do desbravamento da nova fronteira, pois “o pré-sal não é infinito”.

“Se o governo brasileiro pretende uma estatal forte, ele não pode abrir mão da continuidade exploratória das fronteiras relevantes para o país. Do contrário, você esgota um player importante em 20 anos e depois disso o que faz com a Petrobras, que está sendo uma empresa prioritariamente de E&P (exploração e produção)?”, disse a ex-diretora-geral da ANP.

A Bacia da Foz do Rio Amazonas fica na Margem Equatorial brasileira, que vai pelo litoral do Rio Grande do Norte até o do Amapá. Segundo dados da ANP, a extensa área tem altíssimo potencial para novas descobertas, a exemplo do sucesso exploratório alcançado nas bacias sedimentares análogas da Guiana, Suriname e Costa Oeste Africana.

A última perfuração de poço exploratório na margem equatorial brasileira, entretanto, ocorreu em 2015.

Chambriard destacou que o campo de Tupi (ex-Lula), no pré-sal da Bacia de Santos, atualmente o maior produtor do Brasil, já está em declínio há dois anos.

Segundo ela, há outros campos importantes no pré-sal a serem desenvolvidos, mas não são do mesmo porte de áreas como Tupi, Búzios e Mero.

“Já passou da hora do Brasil se debruçar na exploração de nova fronteira e a nova fronteira da vez é a Foz do Amazonas. Nós já estamos atrasados 10 anos, o Brasil vai pagar esse preço”, afirmou.

“É importante que se saiba que quem está impedindo esse desenvolvimento da Foz está igualmente contribuindo para o encolhimento da Petrobras a médio prazo. Isso tem que ser esclarecido, porque isso é uma escolha de governo.”

Segundo cálculos de Chambriard, a falta de um novo horizonte relevante para a Petrobras significa que, em 10 ou 15 anos, a empresa estará operando 90% da produção nacional e ficando com 55% do petróleo. “É isso mesmo que se espera, é essa a política nacional que se está construindo?”, completou.

(Por Marta Nogueira)