quarta-feira, 25 de outubro de 2023

Associação de empregados da Eletrobras sobe tom com governo Lula e cobra reestatização

AEEL - Associação dos Empregados da Eletrobras

A Associação dos Empregados da Eletrobras (Aeel) enviou carta ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, cobrando promessas feitas na campanha eleitoral, contra o que classificam de desmonte da empresa, privatizada pelo governo Bolsonaro em 2022. Desde a posse em janeiro, os eletricitários tentam uma reunião com Lula, sem sucesso.

“Infelizmente, Senhor Presidente, por mais que insistíssemos, não conseguimos sensibilizar as áreas competentes do seu governo a tomarem atitudes assertivas contra o desmonte da Eletrobras e, lamentavelmente, a Diretoria e o Conselho de Administração da Eletrobras se sentem à vontade para continuar destruindo o que restou da companhia”, afirma a Aeel na carta.

De acordo com o documento da Aeel, em reuniões institucionais com áreas do governo foi informado o sucateamento do quadro de profissionais da empresa, e o péssimo clima organizacional, “decorrente de assédio moral e tortura psicológica que vem sendo feita pela atual direção da companhia”.

Os empregados denunciam aumento da ocorrência de acidentes de trabalho, alguns fatais, e da postergação das manutenções devido ao número insuficiente de equipes técnicas e de suporte, e do número excessivo de equipamentos em fim de vida útil.

A falta de empregados levou a atual direção da Eletrobras a prorrogar a saída de empregados pelo Plano de Demissão Voluntária (PDV), enquanto não repõe os quadros.

“Alertamos ao governo Lula de que as decisões que estavam sendo tomadas pela direção da Eletrobras refletiram diretamente na segurança, confiabilidade e disponibilidade operacional dos ativos de geração e transmissão, podendo resultar em desligamentos com interrupções no fornecimento de energia elétrica à população”, afirmou a Aeel.

Na avaliação da associação, o apagão ocorrido no País em agosto, que afetou quase todos os Estados brasileiros, foi consequência do sucateamento da ex-estatal.

A associação reconhece que o governo tomou medidas importantes, como a exclusão do capital acionário que a União tem na Eletrobras do Programa Nacional de Desestatização (PND) e ofícios enviados pelo Ministério de Minas e Energia à Eletrobras, solicitando planos de ações e suspensão do PDV.

“Mas sem o devido monitoramento e articulações políticas necessárias, essas poucas iniciativas não serão suficientes para brecar o desmonte da Eletrobras”, explicou a Aeel, que reivindica uma reunião com Lula.

 

Anapetro e FUP entram com denúncia na CVM contra conselheiro da Petrobras por manipulação

Anapetro - Associação Nacional dos Petroleiros Acionistas Minoritários da  Petrobrás

A Associação Nacional dos Petroleiros Acionistas Minoritários da Petrobras (Anapetro) e a Federação Única dos Petroleiros (FUP), representadas pela Advocacia Garcez, ingressaram nesta quarta-feira, 25, com denúncia na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para apuração de possível prática de indução de mercado pelo conselheiro da estatal Marcelo Gasparino, após a solicitação de revisão estatutária da Petrobras.

O Conselho de Administração votou e aprovou – em reunião no dia 20 e divulgada em 23 de outubro – solicitação da diretoria para, entre outros itens, adequar o estatuto da companhia à decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal (STF), na esteira da Ação Direta de Inconstitucionalidade 7.331-DF analisada pelo então ministro Ricardo Lewandowski, que classificou algumas exigências para a contratação de administradores pela empresa como inconstitucionais.

A proposta de revisão estatutária provocou uma queda de 6,5% no valor das ações da Petrobras no dia 24 de outubro, uma perda de valor de mercado de R$ 32 bilhões.

Distorção

De acordo com a FUP, o conselheiro Marcelo Gasparino divulgou nas redes sociais versão distorcida dos fatos, principalmente quanto às reservas estatutárias e a flexibilização de regras de governança na análise de indicados para o Conselho de Administração e diretoria, o que teria acentuado a queda do papel.

A FUP esclareceu em nota, que das 10 empresas com maior valor de mercado na B3, oito (Bradesco, Ambev, Vale, BB, Itaú, BTG, Itaúsa e Santander) possuem o mesmo tipo de reserva proposto pela diretoria, exceto Petrobras e WEG, o que se buscou corrigir, defende a entidade.

Além disso, argumenta a FUP, a regra do estatuto da Petrobras estava em desacordo com o STF e a CVM, conforme parecer da PFE-CVM no âmbito do processo nº 19957.007469/2023-0.

“Dessa forma, diante das sérias evidências de que o mercado foi induzido a erro pela publicação do ilustre conselheiro, a Anapetro protocolou denúncia junto à CVM para que, através dos meios legais, técnicos e institucionais, se questione, bem como proceda à abertura de inquérito, a fim de investigar a conduta do conselheiro Marcelo Gasparino”, informou a FUP em nota.

 

Weg vê receita avançar 9,2% no ano


O lucro líquido subiu 32,2% entre janeiro e setembro 
 
De acordo com a Weg, a manutenção da eficiência operacional das unidades industriais no Brasil e exterior, a boa demanda por produtos de ciclo longo e o mix de produtos vendidos continuaram contribuindo para o bom desempenho

A companhia catarinense Weg viu as vendas avançarem 9,2%, para R$ 23,9 bilhões, entre janeiro e setembro deste ano. O lucro líquido subiu 32,2% no mesmo período (veja os principais indicadores na tabela ao final desta reportagem). De acordo com a Weg, a manutenção da eficiência operacional das unidades industriais no Brasil e exterior, a boa demanda por produtos de ciclo longo e o mix de produtos vendidos continuaram contribuindo para o bom desempenho.

"No Brasil, as receitas oriundas das vendas de equipamentos de ciclo longo continuaram a apresentar bom desempenho, em especial na área de Geração, Transmissão e Distribuição de Energia (GTD), com destaque para os projetos de Transmissão & Distribuição (T&D) e geração eólica. Continuamos também com uma demanda saudável por equipamentos de ciclo curto na área de automação e estabilidade no negócio de motores elétricos de baixa tensão. As receitas de geração solar distribuída tiveram redução importante quando comparada com o mesmo período no ano passado", detalha a empresa de Jaraguá do Sul. "No mercado externo apresentamos crescimento das vendas em GTD, fruto da carteira robusta de pedidos construída nos últimos trimestres, com destaque para o negócio de T&D. Nas demais áreas de negócio tivemos manutenção da demanda dos nossos produtos e serviços, com crescimento das receitas em moedas locais em relação ao mesmo período do ano anterior nos principais mercados de atuação", explica a Weg.

"Mesmo em um ambiente de acomodação na demanda por equipamentos industriais, conseguimos crescer em segmentos importantes como óleo, gás, água e saneamento. O menor crescimento das receitas consolidadas em relação aos últimos trimestres foi concentrado sobretudo no Brasil, devido à redução na demanda por alguns negócios de ciclo curto, notadamente a geração solar distribuída, e a valorização do Real frente ao dólar, que impactou negativamente a conversão das receitas do mercado externo", conclui a empresa. A Weg é a quarta maior empresa da região e também a terceira maior de Santa Catarina, de acordo com o ranking 500 MAIORES DO SUL, publicado pelo Grupo AMANHÃ com o apoio técnico da PwC Brasil. Acesse o ranking completo clicando aqui.

 

 

https://amanha.com.br/categoria/empresa/weg-ve-receita-avancar-9-2-no-ano?utm_campaign=NEWS+DI%C3%81RIA+PORTAL+AMANH%C3%83&utm_content=Weg+v%C3%AA+receita+avan%C3%A7ar+9%2C2%25+no+ano+-+Grupo+Amanh%C3%A3&utm_medium=email&utm_source=EmailMarketing&utm_term=News+Amanh%C3%A3+25_10_2023

Em última sessão com quórum, conselheiros do Cade pedem ‘celeridade’ nas indicações


MANUAL DE APLICAÇÃO DA MARCA


Na última sessão do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) com quórum suficiente para julgamentos, conselheiros fizeram apelos para que as indicações para as vagas em aberto no Cade sejam enviadas de forma célere. Como já mostrou o Estadão/Broadcast, a partir de novembro, só sobrarão do quadro atual o presidente do órgão, Alexandre Cordeiro, e dois conselheiros, Gustavo Augusto e Victor Fernandes. A reunião de desta quarta-feira, 25, marca a despedida de Luis Braido. Com apenas três integrantes, o Cade não pode abrir novas sessões de julgamento.

“Se for por tempo curto a paralisação das sessões, conseguimos gerenciar, mas seria importante que não se alongasse. Então, fica o pedido às autoridades públicas para se ter celeridade nessas indicações”, disse Braido. O conselheiro Gustavo Augusto seguiu a mesma linha e pediu “sensibilidade” para que o tribunal possa retomar as sessões o quanto antes.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda precisa fazer a indicação de quatro nomes ao Senado para compor o conselho, que é formado por sete integrantes. Os escolhidos então precisarão ser sabatinados e terem seus nomes aprovados pelos senadores. Por isso, já se precifica que dificilmente o Cade terá quórum suficiente para abrir a sessão inicialmente programada para 7 de novembro.

Os futuros indicados por Lula formarão maioria no tribunal e participarão de julgamentos importantes que estão próximos de acontecer. Um deles é o que apura potenciais condutas anticompetitivas por empreiteiras no chamado “PAC Favelas”, desdobramento da Operação Lava Jato. O caso seria julgado nesta quarta-feira, 25, mas a análise foi mais uma vez adiada a pedido do presidente do órgão, Alexandre Cordeiro.

 

Publicidade digital movimenta R$ 16,4 bi e cresce 11% no ​1º semestre de 2023, aponta IAB Brasil


Publicidade digital movimenta R$ 16,4 bi e cresce 11% no ​1º semestre de 2023, aponta IAB Brasil

Estudo Digital AdSpend, do IAB Brasil, revela que setor de publicidade digital cresceu 11% nos primeiros seis meses de 2023 (Crédito: Freepik)

 

A publicidade digital, na qual empresas e instituições utilizam canais on-line para divulgação de produtos, serviços e campanhas, movimentou R$ 16,4 bilhões no Brasil durante o primeiro semestre de 2023. O resultado representa um crescimento de 11% sobre o mesmo período do ano passado. Os números foram revelados na manhã desta quarta-feira, 25, pelo IAB Brasil, em estudo realizado em parceria com a Kantar IBOPE Media.

O levantamento, batizado de Digital AdSpend do 1º semestre de 2023, apurou os investimentos em mídia digital no País nos primeiros seis meses deste ano.

Segundo o IAB Brasil, o avanço nos números foi alavancado pelos pequenos e médios anunciantes, que aumentaram em 13% seus investimentos e representaram 75% no share de crescimento do investimento em publicidade digital no primeiro semestre de 2023, em comparação ao mesmo período do ano anterior. Já os top 50 anunciantes investiram 8% mais em relação ao mesmo período no ano anterior, sendo responsáveis por 25% do share de crescimento. 

 “O crescimento e representatividade em share e volume de investimento de pequenos e médios anunciantes mostra o caráter democrático e acessível da publicidade digital e sua importância para a economia dessas empresas. Se somarmos essa visão à representatividade dos investimentos por setor, onde comércio tem a maior fatia, percebemos o importante papel do e-commerce neste segmento de pequenos e médios anunciantes”, aponta a CEO do IAB Brasil, Cris Camargo.

Também de acordo com o relatório, 76% do total investido em publicidade digital nos primeiros seis meses do ano foram destinados aos dispositivos móveis, enquanto o desktop recebeu 24% do aporte total. Em relação aos canais, mais da metade (55%) do investimento foi direcionado às plataformas de redes sociais, seguido por search (30%), publishers e verticais (15%). Quanto aos formatos, 37% foram direcionados para vídeo, 33% para display (formatos estáticos e animados como banners, ads, posts, gifs etc.) e 30% para search (sites de busca). 

O Digital AdSpend também relevou um aumento da compra de anúncios via agências de publicidade, que cresceu 15% no período, em comparação com o primeiro semestre de 2022. Este tipo de investimento representou 67% do total no período, enquanto o aporte realizado diretamente pelos anunciantes ficou em 33%. A compra feita pelos anunciantes diretos registrou alta de 5% no primeiro semestre de 2023. 

“O Digital AdSpend do primeiro semestre de 2023 apresenta dados essenciais que revelam o comportamento da indústria de publicidade digital, além dos setores, formatos e canais que estiveram em alta no período analisado e os que apresentam maior possibilidade de crescimento no futur”, afirma a diretora de Agências e Anunciantes da Kantar IBOPE Media, Viviane Vela.

Em relação às expectativas de investimento para o ano, o relatório traz como referência dados de estudo realizado pela Kantar IBOPE Media, que apontam que 83% dos anunciantes afirmaram que pretendem manter ou aumentar os investimentos neste ano em comparação ao ano passado, cenário que já se reflete nesse primeiro semestre de 2023. O destaque das expectativas de crescimento em investimentos foi o online vídeo: 67% dos anunciantes sustentam que devem investir mais neste formato ainda neste ano.  

Destaques por setor

O Digital AdSpend da primeira metade de 2023 indica que cinco setores concentram atualmente mais de 60% do investimento em publicidade digital: comércio (27,18%), serviços (13,35%), mídia (7,81%), eletrônicos e informática (5,96%) e financeiro e securitário (5,94%).  

Outros 22 setores compõem 40% do aporte total, sendo eles higiene pessoal e beleza; educação; cultura, lazer, esporte e turismo; alimentos; automotivo; bebidas; telecomunicações; vestuário e acessórios; farmacêutico; administração pública e social; saúde; imobiliário; higiene doméstica; construção e acabamento; minas e energia; casa e decoração; bens e serviços industriais; agropecuária; pet; escritório e papelaria; jogos e apostas; e brinquedos.


 

Temporada de cruzeiros deve ter impacto de mais de R$ 5 bi na economia


Temporada de cruzeiros deve ter impacto de mais de R$ 5 bi na economia

Segundo a Clia Brasil, a temporada 2023/2024 também reforça o retorno do Brasil como rota de importantes companhias marítimas internacionais (Crédito: Divulgação / Clia Brasil)

 

Com 195 dias de duração, quase sete meses de navegação, a temporada de cruzeiros 2023/2024 será ainda maior que sua antecessora, com a expectativa de ofertar mais de 877 mil leitos, segundo a Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (Clia Brasil).

O setor espera criar mais de 80 mil empregos no país, além de gerar um impacto de mais de R$ 5 bilhões na economia brasileira, motivado pelos gastos das companhias marítimas, dos cruzeiristas e tripulantes nas cidades de embarque e desembarque e visitadas. Esse movimento beneficia setores como o comércio varejista – despesas com restaurantes, compras, presentes, alimentos e bebidas, além do transporte antes e após a viagem, passeios turísticos, transporte nas cidades visitadas e hospedagem antes ou após o cruzeiro.

De 25 de outubro a 7 de maio, Costa Diadema, Costa Fascinosa, Costa Favolosa, MSC Armonia, MSC Grandiosa, MSC Lirica, MSC Musica, MSC Preziosa e MSC Seaview formam o grupo de nove navios que partirão dos portos de Itajaí (SC), Maceió, Rio de Janeiro, Salvador, Santos (SP), além do estreante Porto de Paranaguá (PR), e  percorrerão por 212 roteiros, com 763 escalas.

No total, serão 19 destinos: Angra dos Reis, Balneário Camboriú, Búzios, Cabo Frio, Fortaleza, Ilha Grande, Ilhabela, Ilhéus, Porto Belo, Recife, incluindo Buenos Aires, Montevidéu, Punta del Este e os portos de embarque e desembarque, além da possibilidade de escalas-teste em Penha e em São Francisco do Sul, e do trabalho um pouco mais de longo prazo para viabilizar outras cidades, como Vitória.Segundo a Clia Brasil, a temporada 2023/2024 também reforça o retorno do Brasil como rota de importantes companhias marítimas internacionais, com 35 navios de longo curso, que farão paradas em 45 destinos localizados em 15 estados brasileiros, como Amazonas, Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo, Pará, Ceará, Rio Grande do Norte, Alagoas e Rio Grande do Sul.

“Depois de 2022/2023 se consolidar como a maior dos últimos dez anos, a temporada 2023/2024 com certeza será outro recorde, que irá manter a indústria de cruzeiros em um caminho ascendente, até superarmos os 805 mil cruzeiristas de 2011/2012,. Na temporada passada, tivemos 802 mil cruzeiristas”, disse o presidente da Clia Brasil, Marco Ferraz.

 

*EDITAL ABERTO* INVESTIMENTOS EM PROJETOS NAS CIDADES DE REGIÕES DE FRONTEIRAS PELO hashtag#FOCEM

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 *EDITAL ABERTO*
INVESTIMENTOS EM PROJETOS NAS CIDADES DE REGIÕES DE FRONTEIRAS PELO hashtagFOCEM

Uma grande alegria contribuir com essa retomada de investimentos no hashtagMERCOSUL com foco nas cidades!

O Ministério do Planejamento e Orçamento publicou nesta segunda (23/10) a Portaria nº 300/2023 que regulamenta a submissão de projetos do Brasil a serem financiados com recursos do Fundo de Convergência Estrutural do Mercosul – Focem.

Em abril deste ano, o governo brasileiro quitou sua dívida com o Focem, no valor total de US$ 99 milhões. Além de contribuir para o andamento dos projetos do Fundo em todos os países do Mercosul e reafirmar o compromisso do Brasil com a integração regional, a regularização dos compromissos junto ao Focem permite que sejam aprovados novos projetos em território brasileiro, em um montante total de aproximadamente 70 milhões de dólares, cerca de 350 milhões de reais.

Neste primeiro Edital, entes públicos podem captar até US$ 15 milhões para projetos em infraestrutura e desenvolvimento social na faixa de fronteira com os países do Mercosul.

Mais informações aqui: https://lnkd.in/eNeSPFyH

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