terça-feira, 2 de janeiro de 2024

Ano novo, vida nova: quatro erros financeiros que você precisa esquecer em 2024

 


O ano novo é a melhor oportunidade para deixar os hábitos ruins no passado e começar a cuidar das finanças 
 
As metas para o novo ano devem ser construídas pensando em um equilíbrio entre família, saúde e finanças
 

Se o ano novo representa novas oportunidades, olhar para o ano que passou pode ensinar lições valiosas: tanto sobre o que deu certo quanto sobre o que deve ser evitado. Até porque errar é natural e é assim que se aprende. Mas, quando se trata de erros financeiros, repetir um engano pode significar uma perda de dinheiro ainda pior. Eis, a seguir, quatro erros financeiros que você não pode mais cometer em 2024.

 

1. Não confunda objetivos com sonhos

 
O processo para alcançar objetivos é longo, detalhado e complexo. É um trabalhão, mas é a maneira mais segura e certeira de alcançar sonhos. E o primeiro desafio aparece logo no começo: ao traçar o objetivo "Um objetivo que não seja muito bem planejado pode levar a uma grande frustração e, aí, a gente não sai daquela inércia", aconselha Carlos Castro, CEO da SuperRico. Por isso, ele explica que é necessário fazer uma distinção entre o que são sonhos e desejos, metas e objetivos. A diferença é que o primeiro par motiva o segundo, que pode ser medido.

"Os objetivos, para não serem sonhos ou desejos, precisam ser mensuráveis. Existem várias técnicas para fazer essas contas. A curto prazo, por exemplo, podemos pensar na troca de um automóvel. Por si só, isso é um desejo. Agora, quando você determina que você quer trocar de carro em agosto de 2024, sabendo do valor dele e poupando mensalmente para dar uma entrada predefinida – aí, sim, há um objetivo", explica o CEO. A meta é o passo a passo para chegar lá. No exemplo do carro, Castro afirma que uma meta seria juntar o dinheiro necessário a cada mês, por exemplo. "Isso é o que vai fazer com que a gente se estimule: a cada meta batida e a cada passo dado, ficamos mais motivados e próximos do objetivo", afirma.

 

2. Não seja imediatista no ano novo

 
Os objetivos financeiros não são tão simples quanto os de um videogame. Se, nos jogos, basta derrotar um inimigo ou finalizar a corrida em primeiro lugar para ganhar, na vida real é preciso ter paciência, assiduidade e teimosia. "Ainda é tempo de insistir nas metas. Até porque, para atingirmos nossas metas, precisamos transformá-las em hábitos, que são construídos dia após dia. Em média, levamos 28 dias para mudarmos nossos hábitos", pontua Lucas Rufino, CEO e fundador da Simpla Invest. Ele argumenta que, mesmo se não atingirmos uma meta em 2023, a mudança de hábitos vai ajudar a iniciar o próximo ano com mais preparo e motivação. E quanto antes começar, melhor. "Com a meta financeira não é diferente, visto que antes de querer atingir um objetivo em específico, é necessário que a pessoa já tenha organizado suas finanças pessoais, reduzindo suas despesas, aumentando seus ganhos e investido melhor o excedente", afirma.

 

3. Diversifique suas prioridades

 
Rufino ainda afirma que as metas para o novo ano devem ser construídas pensando em um equilíbrio entre família, saúde e finanças. Afinal, se um desses pilares é comprometido, a qualidade de vida da pessoa pode ser comprometida. "Não adianta focar somente em dinheiro se atingir essa meta te trouxer mais problemas pessoais do que o excesso de dinheiro pode te trazer de felicidade", recomenda. Assim, no momento de desenhar as metas do próximo ano, é importante lembrar que metas devem ser específicas, mensuráveis, alcançáveis, relevantes e temporais.

4. Não desista

 
O ano de 2023 não foi fácil e muita coisa mudou de janeiro passado pra cá. Nesse meio tempo, pode ser que alguns projetos e metas financeiras não tenham saído como planejado, ou mesmo vieram a ser realidade. E agora? É melhor insistir nelas ou partir para outras? Para Nayra Sombra, sócia da HCI invest, é imprescindível reanalisar estes projetos e metas para ver se ainda cabem e fazem sentido no seu momento de vida atual. Caso caibam, a meta deve continuar a mesma ou pode ser adequada para uma nova realidade? O que te impediu de conquistá-las neste ano? Como contornar ou resolver as dificuldades para ter êxito?

"Os projetos e metas que permanecerem devem ser melhor desenhados. Vale dividir um projeto em vários menores, assim ficará mais fácil de acompanhar e atingir. Um objetivo grande pode se transformar em várias pequenas metas que, se alcançadas, te motivarão a buscar o objetivo final. E caso não sejam alcançadas, poderá tentar novamente, pois nem sempre o caminho será uma linha reta, podemos pegar atalhos ou curvas que nos darão outra visão das coisas", aconselha. Ela exemplifica com uma meta de economizar 20% da sua receita mensal. Se não deu certo em 2023, o ano de 2024 pode ter objetivos menores como criar o hábito de anotar todos os gastos no celular e passar estes valores para uma planilha uma vez por semana; cortar os gastos supérfluos; guardar 5% do salário no primeiro mês, 10% em três meses, 15% em seis meses e 20% até o final do ano. "Cada etapa deve ser comemorada e incorporada à rotina. O resultado será alçado no tempo certo para não desanimar e desistir no meio do caminho. O que não fizer mais sentido, descarte ou redefina. Não se prenda ao que não faz mais sentido pelo simples fato de querer dar check em todas as coisas", conclui a especialista.

Com Redação da B3

 

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Faria Lima vai às arábias

 As origens da Faria Lima - Blog | Esquema Imóveis


Na esteira de empresas exportadoras e da própria diplomacia brasileira, aumenta o interesse de instituições do mercado financeiro em países árabes do Golfo, em especial nos Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita.

Países como os Emirados e o Catar, nas últimas duas décadas, e mais recentemente a Arábia Saudita, passaram a promover a abertura de suas economias, num esforço de diversificação para além da indústria petrolífera.

Isto envolve incentivos para atração de empresas, mão de obra e tecnologias estrangeiras, desenvolvimento do setor imobiliário, do comércio e do turismo, realização de grandes eventos internacionais e redirecionamento de parte dos investimentos soberanos no exterior – que antes iam quase que exclusivamente para mercados maduros – para economias emergentes na Ásia, África e América Latina.

Tendência semelhante ocorre em outras nações do Golfo. O Bahrein é um importante centro financeiro, e foi o primeiro país da região a receber um Grande Prêmio de Fórmula 1, ainda em 2006. Omã aposta na vocação logística, principalmente marítima, para atrair investimentos ao seu litoral, que tem a vantagem de ficar fora do Estreito de Ormuz. A Vale, por exemplo, tem por lá uma usina de pelotização de minério de ferro e um centro de distribuição.

Empresas brasileiras que exportam para o Golfo ou que usam países da região como plataformas de exportação começaram a se instalar fisicamente por lá há pelo menos duas décadas, por meio de escritórios, centros de distribuição e até unidades industriais. Além da Vale, há nomes como JBS, BRF, Marcopolo, Weg e Tramontina, entre várias outros. Segundo o embaixador do Brasil em Abu Dhabi, Sidney Leon Romeiro, são cerca de 40 companhias brasileira só nos Emirados.

Agora, ainda em número pequeno, mas crescente, instituições do mercado financeiro se voltam para a região, de olho nos interesses de clientes pessoas jurídicas e físicas, e no capital árabe, que tem origem majoritariamente no petróleo.

Atrás do cliente

“Seguimos nossos clientes. Esse é um bom costume”, disse ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) Adriano Borges, sócio e diretor gerente de investment banking do BTG pactual. “É um movimento natural”, acrescentou. A instituição abriu este ano uma representação em Riad, na Arábia Saudita, e contratou para chefiá-la o executivo saudita Sultan Olayan. Os Olayan são um das famílias de empresários mais tradicionais e ricas da Arábia Saudita.

De acordo com Borges, a iniciativa acompanha o aumento do fluxo de capital entre o Oriente Médio e a América Latina, especialmente os investimentos sauditas no Brasil. A estatal Saudi Agricultural and Livestock Investment Company (Salic), por exemplo, é acionista dos frigoríficos BRF (Sadia e Perdigão) e Minerva.

Em 2019, o então presidente Jair Bolsonaro visitou a Arábia Saudita e se reuniu com o príncipe-herdeiro e governante de fato do país, Mohammad Bin Salman. Na época, o governo brasileiro anunciou que o Fundo de Investimento Público (PIF, na sigla em inglês), fundo soberano saudita, pretendia investir até US$ 10 bilhões no Brasil. Ainda não ocorreu, mas este ano a Manara, joint-venture entre o PIF e a mineradora saudita Ma’aden, anunciou a compra de 10% da divisão de metais básicos da Vale.

Neste contexto, segundo Borges, o os objetivos do BTG são atrair investimentos sauditas para projetos brasileiros e levar empresas brasileiras para lá. A ideia é aproveitar o interesse árabe pelo Brasil e o impulso do plano de abertura e diversificação econômica saudita Visão 2030. “Para levar o país ao nível de abertura, pujança e diversificação que eles querem, a Arábia Saudita precisa atrair talentos, tecnologia e também capital na forma de validação”, declarou.

Ele diz que o banco é pioneiro entre as instituições brasileiras em Riad. “Nós enxergamos Riad como centro gravitacional da região daqui para frente”, observou, destacando, porém, que o BTG tem planos de expansão na região. A concorrência, por enquanto, vem de grandes bancos estrangeiros. “A diferença é que eu só vendo Brasil, não Estados Unidos, Canadá ou China”, ressaltou.

Para ele, a visita que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez a região recentemente, passando por Arábia Saudita, Catar e terminando com sua participação na 28ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP28), em Dubai, nos Emirados, deu “tração” aos negócios. Em 2003, Lula foi o primeiro chefe de Estado brasileiro a visitar países árabes desde o imperador Dom Pedro II, e esteve em vários países da região em seus dois primeiros mandatos, inclusive os que visitou agora em 2023.

Borges afirma que o BTG negocia e está recebendo mandatos para buscar investimentos em áreas como agronegócio, mineração, petroquímica e aeroespacial. Os países do Golfo tem especial interesse em investir em projetos que possam garantir a segurança alimentar da região e também em atrair empresas que possam levar tecnologias à região, como a Embraer.

Outro exemplo de transação recente com empresas do Golfo, ainda em andamento, é a que envolve a compra da fatia da Novonor (ex-Odebrecht) na petroquímica Braskem pela Adnoc, petrolífera estatal de Abu Dhabi, nos Emirados. Outras instituições de Abu Dhabi, como a holding Mubadala, investem há mais tempo no Brasil.

Emirados

Os Emirados são o país árabe do Golfo que mais atraiu empresas brasileiras nas últimas décadas, e pessoas. Segundo dados do Itamaraty, o número estimado de brasileiros residentes nos Emirados era de 9.630 em 2022.

De olho neste público, a gestora GCS Capital decidiu abrir um escritório em Dubai e contratar um executivo local. De acordo com o CEO da empresa, Charluan Gamballe, a ideia surgiu em 2019, quando ele participou da feira Hotel Show, no emirado, para apresentar seu negócio e um empreendimento hoteleiro em Aparecida do Norte, no interior de São Paulo.

Ele tem por objetivos não só atrair investimento para projetos no Brasil, mas auxiliar empresas brasileiras a se instalarem e gerirem seus negócios por lá, além de identificar oportunidades de investimentos para brasileiros.

“O mercado está olhando para lá, mas há poucas gestoras e assessorias financeiras brasileiras presentes fisicamente”, disse. Além de capital, segundo ele, Dubai oferece vantagens como localização favorável como plataforma de distribuição internacional, infraestrutura de primeira, incentivos fiscais, facilidade para abrir negócios e juros baixos.

“O dinheiro dos Emirados não vem sempre diretamente para o Brasil. Eles querem levar empresas brasileiras para lá, para que abram filiais e então fazerem os investimentos nessas filiais”, observou.

Segundo fontes de mercado e que acompanham os negócios do Brasil como o Golfo, a XP é outra instituição que tem participado de eventos na região ou com investidores de lá, e tem demonstrado interesse nestes países. A empresa marcou presença, por exemplo, na Expo 2020, exposição mundial que ocorreu em Dubai em 2021 e 2022, com um ano de atraso por causa da pandemia, e este ano recebeu no Brasil uma delegação liderada pelo ministro saudita dos Investimentos, Khalid Al-Falih. Procurada, a XP não comentou.

Atrativos

“Quase um terço do volume [de recursos] dos fundos soberanos [do mundo] está no Golfo Pérsico e só a Adia (Abu Dhabi Investment Authority) possui mais de US$ 990 bilhões de dólares em ativos”, observou o embaixador brasileiros nos Emirados Árabes, Sidney Romeiro. “Há uma grande liquidez no mercado emirático no momento. Não só de investidores regionais de muito peso, como russos, indianos, chineses ou iraquianos, mas dos próprios emiráticos”, contou.

Ele acrescenta que em 2022 e 2023 as bolsas de Dubai e Abu Dhabi figuraram entre as mais ativas do mundo em termos de ofertas púbicas iniciais de ações (IPOs, na sigla em inglês), “superando a movimentação dos mercados tradicionais”.

O diplomata comenta que Brasil e Emirados “estão no melhor momento de suas relações”, com cada vez mais empresas brasileiras se estabelecendo no país árabe e os Emirados investindo cada vez mais no Brasil. “O fortalecimento da presença brasileira no mercado financeiro parece ser uma consequência deste cenário: é possível que na raiz do interesse brasileiro pelo mercado financeiros nos EAU esteja a captação de recursos para estabelecimento ou expansão de empresas”, concluiu Romeiro.

Novos CEOs assumem postos em empresas de capital aberto em janeiro

 CEOs nos EUA estão tendo seu pior ano em décadas; entenda | CNN Brasil

O ano de 2023 foi marcado pelo anúncio de trocas de cadeiras em muitas empresas de capital aberto. Parte das novas gestões começa agora em janeiro de 2024. Entre eles estão os novos CEOs da Cosan, Petro Recôncavo, Avon, subsidiária da Natura, Avianca e Grupo Abra.

Na Cosan, Nelson Gomes assume o cargo de CEO a partir desta segunda-feira, dia 1º. Gomes era CEO da Compass, subsidiária da Cosan. O grupo também terá um novo CFO, Rodrigo Araújo, atual diretor de Estratégia da empresa e ex-CFO da Petrobras. Em novembro de 2023, também foram anunciadas mudanças no comando da Compass e da Comgás.

O Grupo Abra, controlador da Gol e da Avianca, terá um novo CEO a partir deste mês. O então CEO da Avianca, Adrian Neuhauser, assume o comando do Grupo Abra agora em janeiro. Frederico Pedreira, que atualmente é CFO da Avianca, será o novo CEO da companhia aérea. A mudança nas lideranças acontece em meio a negociações da Gol para reestruturar dívidas com arrendadores de aeronaves e credores.

Na Porto, Paulo Kakinoff, ex-CEO da Gol, assume como CEO a partir desta terça-feira (2). O executivo estava no conselho de administração da companhia de seguro desde 2020. Ele substitui Roberto Santos, que ocupa o cargo desde 2018 e agora passa a fazer parte do conselho de administração. A sucessão anunciada em maio de 2023 estava prevista, pois o estatuto da empresa limita a idade dos CEOs até os 65 anos.

A PetroReconcavo terá um novo CEO a partir desta segunda-feira. José Firmo deixa o cargo de diretor-presidente do Porto do Açu, subsidiária da Prumo, e assume a chefia da petroleira. Ele substituirá Marcelo Magalhães. A mudança foi anunciada em novembro de 2023.

Kristof Neirynck assume nesta segunda como novo CEO da Avon, subsidiária da Natura. O então diretor de Marketing da Avon substitui Angela Cretu, que deixa o cargo após 25 anos na companhia. A troca foi anunciada em novembro do ano passado.

Na Hapvida, o então diretor de Mercado de Capitais Luccas Adib assume nesta segunda como CFO interino. Ele vai suceder Mauricio Teixeira, que deixou o cargo para assumir um assento no conselho de administração e no comitê financeiro. A mudança anunciada no mês passado levou à queda da ação porque Teixeira, que também já foi CFO da Localiza, era bem visto por investidores.

A Light, em recuperação judicial, trocou de CEO no último dia de 2023. Carlos Vinicius de Sá Roriz assumiu o cargo de CEO após o término do período de transição da liderança da empresa. Ele substitui Alexandre Ferreira Nogueira que passou a presidente do conselho de administração da Light. Ferreira foi nomeado como CEO em 18 de dezembro de 2023 como substituto de Octavio Cortes Pereira Lopes. Foi na gestão de Lopes que a Light entrou com pedido de recuperação judicial por meio da holding.

Mudanças futuras

Em fevereiro, estão previstas mudanças no comando da Dasa, JHSF e Alpargatas. Lício Cintra, ex-executivo da Hapvida, assume o cargo de CEO da Dasa a partir de 1º de fevereiro de 2024. Augusto Martins, atual CEO da JHSF Capital, gestora do grupo, assume como CEO da JHSF também em fevereiro. Liel Miranda, ex-CEO da Mondelez Brasil, será o novo CEO da Alpargatas no próximo mês.

Em março, Deshnee Naidoo deixará o cargo de CEO da Vale Base Metals, subsidiária da Vale de metais básicos. A empresa ainda não anunciou o substituto. Em abril, Alberto Kuba assume como CEO da Weg, no lugar de Harry Schmelzer Júnior, que deixará o cargo após 16 anos. Kuba é o atual diretor superintendente da divisão de Motores Elétricos Industriais.

Sequoia celebra memorando de entendimento para combinação de negócios

Sequoia Logística | São Paulo SP

 

A Sequoia Logística e Transportes celebrou memorando de entendimentos vinculante com os atuais acionistas do Grupo MOVE3, JGB III Fundo de Investimento, Newfoundland Capital Management US, LLC e Newfoundland Iron Gestora de Recursos, para potencial combinação de negócios. A operação prevê que a companhia incorpore o Grupo MOVE3 e os Acionistas MOVE3 se tornarão assim titulares de participação societária relevante na companhia.

Em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa destaca que durante a vigência do Memorando Vinculante, as partes irão avaliar e discutir a estrutura para implementação da Potencial Operação em conjunto com assessores legais, financeiros e contábeis contratados para este fim.

O Grupo MOVE3 foi fundado em 1993 e consolidou-se na área de
logística bancária, abrangendo todos os meios de pagamento. “Ao longo desses 30 anos o grupo passou por uma significativa evolução tecnológica, tornando-se a referência em tecnologia e com o mais alto nível de automação e robotização do segmento”, diz.

Com uma presença abrangente em todo o território nacional, o Grupo MOVE3 opera com 520 unidades franqueadas e emprega mais de 2 mil colaboradores, realizando mais de 100 milhões de entregas por ano. A combinação de negócios pretendida resultará em um modelo único de malha logística no mercado nacional, aliando as melhores práticas em um só grupo, criando um dos líderes privados no segmento de encomendas expressas e soluções logísticas.

 

Pochmann diz que Brasil pode se aproximar do pleno emprego em 2026

 Ministro confirma Marcio Pochmann na presidência do IBGE – Política –  CartaCapital


O presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Marcio Pochmann, afirmou que o mercado de trabalho brasileiro pode se aproximar do pleno emprego em 2026 caso a atividade econômica mantenha o dinamismo atual. O desafio, porém, é assegurar uma geração de postos de trabalho de qualidade. A projeção foi feita em postagem na rede social X, antigo Twitter, na noite desta segunda-feira, dia 1º.

“Após a covid, o economia brasileira voltou a recuperar o nível de atividade ao ritmo de 3,6% ao ano, em média. Com isso, a ocupação acumulou o crescimento de 19,6% entre 2021 e 2023, o que permitiu reduzir em 35,4% o número total de desempregados. Se mantiver o mesmo dinamismo econômico, o País poderá chegar ao ano de 2026 com a ocupação quase plena da força de trabalho. Um trunfo extremamente positivo, comparável à realidade do mundo do trabalho observada em 2014, 12 anos depois. Mas nem tudo é alvissareiro. A questão que emerge é a qualidade da ocupação gerada no País”, observou Pochmann, na postagem na rede social.

O IBGE divulgou na semana passada que a taxa de desemprego no País caiu de 7,6% no trimestre terminado em outubro para 7,5% no trimestre encerrado em novembro, menor resultado desde fevereiro de 2015, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua). Considerando apenas trimestres terminados em novembro, a taxa de desocupação foi a mais baixa desde 2014.

O País registrou uma geração de 853 mil vagas em apenas um trimestre, levando a um recorde de 100,5 milhões de pessoas trabalhando. O contingente de desempregados recuou em 209 mil pessoas em um trimestre, totalizando 8,202 milhões de pessoas em busca de trabalho no trimestre até novembro, menor nível desde abril de 2015.

Houve geração de 515 mil vagas com carteira assinada no setor privado em apenas um trimestre, totalizando 37,727 milhões de pessoas trabalhando nessas condições, o segundo maior contingente desde o início da série histórica da pesquisa, em 2012, atrás apenas do desempenho de junho de 2014. A população ocupada na informalidade também aumentou, alcançando novo ápice de trabalhadores no trimestre até novembro: 39,4 milhões.

Pochmann ressalta na postagem que, “nos últimos três anos, o emprego assalariado com carteira assinada no setor privado acumulou crescimento de 16,4%, ao passo que a ocupação informal subiu acumuladamente 20,3% no mesmo período de tempo”.

“Além disso, o rendimento médio dos ocupados registrou perda de 5,2% entre 2021 e 2023. O rendimento médio mensal dos ocupados, por exemplo, equivaleu em 2023 a 33,4% do PIB mensal por ocupado, enquanto em 2020 era de 42,5%”, acrescentou o presidente do IBGE, na publicação.

O que você precisa saber sobre IA para se destacar no mercado de trabalho em 2024

 


Conhecimento em ferramentas de IA pode ser diferencial na hora da contratação
Trabalho

Há cursos gratuitos para quem quer se aprofundar na área (Crédito: Freepik)

A Inteligência Artificial entrou de vez no vocabulário das empresas em 2023 e muitas delas já estão adotando essas ferramentas em diversas áreas. Para não ficar para trás, os trabalhadores devem buscar uma especialização cada vez maior sobre as ferramentas de IA mais usadas pelas empresas e isso pode fazer toda a diferença no seu currículo em 2024. 

Henrique Cordeiro Florido, diretor de Estratégia, Inovação & IA da Minsait no Brasil, dá algumas dicas do que ficar de olho para se manter ligado nas tecnologias. 

Como começar? 

É importante começar pelo básico, entendendo os fundamentos da IA e sabendo discernir ficção científica e realidade. Trata-se de um campo de pesquisa muito amplo, que inclui noções de machine learning, deep learning, visão computacional, processamento de linguagem natural, IA generativa, entre outros temas. Entender tudo isso exige tempo e dedicação aos estudos.

Busque cursos gratuitos 

Atualmente, existem plataformas que oferecem cursos gratuitos de introdução ao conceito de machine learning. Várias dessas companhias oferecem, ainda, trilhas de aprendizado gratuitas, com informações sobre IA que vão do nível básico ao avançado. O importante, no entanto, é que o profissional oriente seus estudos para o foco desejado, com ênfase em aprimorar seus conhecimentos a respeito da aplicação da IA em sua rotina de trabalho.

Precisa saber de programação? 

Para compreender o conceito básico de IA e adaptar-se ao uso de ferramentas baseadas nessa tecnologia, não é necessário possuir conhecimento em programação. Já existem plataformas que oferecem interfaces bastante amigáveis para usuários e profissionais não programadores. No entanto, caso a posição exija que o candidato desenvolva ou modifique aplicações de IA, é essencial possuir um conhecimento básico em programação, especialmente na linguagem Python, amplamente utilizada em aplicações de IA e na web, em desenvolvimento de softwares, na ciência de dados e machine learning, graças à sua simplicidade e à vasta quantidade de bibliotecas disponíveis.

Juros, câmbio, PIB e emprego: o que esperar da economia brasileira em 2024?

 


Economia

Crescimento do PIB de 2023 surpreendeu analistas e o FMI (Crédito: Canal Gov)

 

A economia brasileira surpreendeu os analistas em 2023. Com uma previsão de crescimento de pouco mais de 1% do Fundo Monetário Internacional (FMI) no início do ano, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro deve atingir um crescimento de 3% no ano. O desemprego também surpreendeu positivamente, fechando o ano com um índice de 7,7%, o menor desde 2015. 

O ano também foi de uma agenda espinhosa que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, teve que enfrentar no Congresso. No fim das contas, acabou aprovando a reforma tributária que estava há mais de 30 anos na gaveta do Senado e da Câmara e a nova regra fiscal para o governo. Mas o que esperar para 2024? A IstoÉ Dinheiro escutou especialistas para falar de PIB, juros, inflação, câmbio e emprego para o ano que vem. 

Câmbio

“Os fundamentos das contas externas do Brasil favorecem uma apreciação do real, em razão da forte balança comercial, que vem se traduzindo numa entrada líquida de divisas que não ocorria há muitos anos. Além disso, desde novembro o ambiente externo se mostrou mais favorável, com o mercado passando a precificar que o início do corte de juros nos EUA se dará em março de 2024, com o Fed reduzindo a taxa básica em cerca de 1,50 p.p no próximo ano. Porém, para que o real tenha uma trajetória sustentada de valorização, é fundamental que o governo aqui não abandone o compromisso de alguma disciplina fiscal”, disse o estrategista-chefe da Warren Investimentos, Sérgio Goldenstein.

Inflação

“A expectativa dos especialistas é de que a inflação volte ao centro da meta, que é de 3,5%. Com a inflação desacelerando no segundo semestre de 2023, é provável que ela esteja abaixo da meta do Banco Central no início de 2024. É necessário, no entanto, entender que fatores externos que levam a um aumento nos preços das commodities, por exemplo, podem alterar essas expectativas”, afirmou Marcos Crivelaro, professor de finanças da Fundação Vanzolini. 

Juros

“Com o novo arcabouço fiscal e a manutenção da meta de inflação em 3%, houve uma reancoragem parcial das expectativas de inflação e uma apreciação do câmbio, o que abriu espaço para o BC iniciar em agosto o processo de queda dos juros, de forma técnica e não política. Porém, não há garantia de que os conflitos entre o governo e a autoridade monetária não voltem a acontecer em 2024, principalmente se a desaceleração da atividade e do mercado de trabalho for maior do que a esperada. Com a mudança de composição da Diretoria do BC, os analistas vão estar atentos se o Copom continuará a conduzir a política monetária de forma técnica ou se haverá uma maior leniência com a inflação”, ponderou Goldenstein. 

PIB

“Para 2024, a expectativa é de que o crescimento seja mais baixo, na faixa de 1,5% a 2%. No entanto, há alguns fatores que podem levar a surpresas no PIB brasileiro em 2024, como a recuperação da economia mundial, o aumento da renda dos brasileiros que gera mudanças na demanda doméstica e o aumento dos investimentos privados apoiados pela melhora do ambiente de negócios”, apontou Crivelaro. 

Emprego

“A expectativa é de que a taxa de desemprego continue a cair em 2024, mas em ritmo mais lento do que em 2023. A projeção é de que a taxa fique em torno de 7,0% no final do ano que vem. Para que a taxa de desemprego continue baixando, é importante que a economia brasileira continue a crescer de forma sustentável. Isso deve ser feito por meio de políticas públicas que incentivem a produtividade, a inovação e o empreendedorismo. Além disso, é importante que sejam criados mais empregos formais”, encerrou Crivelaro.  

Reforma tributária

Aprovada pelo Congresso Nacional, a reforma tributária saiu da gaveta depois de mais de 30 anos. Seu texto afirma que ela deverá começar a entrar em vigor em 2026 e só será totalmente implementada em 2032. Especialistas acreditam que a sua principal função será desburocratizar e simplificar o sistema tributário brasileiro, o que poderá beneficiar toda a sociedade.

“Para o cidadão comum, mudanças na esfera internacional parecem extremamente distantes, mas a Reforma Tributária deve alcançar todas as camadas da população, direta ou indiretamente. O aumento da competitividade no cenário nacional e internacional pode trazer melhoria de preços e maior qualidade de produtos e serviços oferecidos diretamente aos brasileiros!, explicou Marina Chaves, especialista em compliance fiscal e direito tributário do Briganti Advogados.