quarta-feira, 3 de abril de 2024

 

Saiba quem é o novo CEO da WEG, que tem como missão internacionalizar negócios da empresa

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CEO atua há 22 anos na companhia e substitui Harry Schmelzer  |   Bnews - Divulgação Divulgação / WEG

A WEG, sexta maior empresa da bolsa de valores em importância de mercado, anunciou troca de CEO. O paulista Alberto Kuba, de 44 anos de idade, substitui o até então presidente Harry Schmelzer.

 A notícia foi publicada em reportagem do jornal Valor Econômico. O executivo tem em comum com o antigo gestor o fato de terem feito carreira na WEG, onde atuaram desde a base, em cargos de estágio da multinacional brasileira sediada em Santa Catarina, referência em soluções tecnológicas sustentáveis.

Kuba tem 22 anos de casa, é engenheiro elétrico e tem uma missão desafiadora. “Minha sucessão está sendo pensada há quatro anos. Os diretores da direção geral junto com o conselho de administração e uma consultoria externa foram apontando nomes de executivos internos como futuros sucessores”, diz Schmelzer na matéria.

Vale destacar que o executivo é o quarto presidente da empresa que possui 62 anos de fundada. Ele afirma para a reportagem do jornal que “não haverá mudanças disruptivas. Aonde queremos chegar, os segmentos que estamos visualizando e os mercados que queremos crescer já estão definidos. Minha missão, como executivo, é pegar uma empresa brasileira, que já é grande, e globalizá-la em muitos negócios”.

Para 2024, a empresa catarinense reservou R$ 1,9 bilhão em aumento de capacidade, revela a reportagem do Valor Econômico.

Marinha e Embraer assinam acordo de parceria em inovação

 


A Marinha do Brasil e a Embraer assinaram um acordo de parceria para apoio mútuo em pesquisa, desenvolvimento e inovação.
(Divulgação/Embraer) A Marinha do Brasil e a Embraer assinaram um acordo de parceria para apoio mútuo em pesquisa, desenvolvimento e inovação.

 

 

A Marinha do Brasil e a Embraer assinaram um acordo de parceria para apoio mútuo em pesquisa, desenvolvimento e inovação. O objetivo da cooperação é o desenvolvimento de Radares de Busca de Superfície embarcados e de Vigilância Costeira, com o incremento da atualização do Radar Gaivota X. A assinatura ocorreu hoje, durante a LAAD, em São Paulo.

“Estamos orgulhosos de fazer parceria novamente com a Embraer. Este acordo consolida a continuidade de uma colaboração de longo prazo com um líder global em tecnologia que expandirá o leque de capacidades para a Marinha do Brasil cumprir suas missões. Nossa experiência no Radar Gaivota X será complementada pelas tecnologias de ponta e capacidades da Embraer, permitindo-nos compartilhar conhecimento e desenvolver soluções cooperativamente de ponta para o mercado global”, disse o Contra-Almirante da Marinha Alexandre de Vasconcelos Siciliano.

“Estamos muito satisfeitos em negociar esse novo acordo com a Marinha, instituição com a qual temos uma relação sólida e de longo prazo. Essa cooperação traz muitos avanços não apenas para a Marinha e para a Embraer, mas também para a Base Industrial de Defesa brasileira”, afirma Fábio Caparica, Vice-Presidente de Desenvolvimento de Negócios para América Latina da Embraer Defesa & Segurança.

Os estudos da Marinha do Brasil e da Embraer abrangem a integração do Radar Gaivota X com o Sistema de Comando e Controle Georreferenciado (SisC2Geo) e com o Sistema de Consciência Situacional Unificada por Aquisição de Informações Marítimas (SCUA). A cooperação traz uma importante contribuição para ampliar tanto o alto conteúdo tecnológico dos Programas Estratégicos da Marinha quanto o desenvolvimento da Base Industrial de Defesa, um dos principais objetivos da Estratégia Nacional de Defesa. 

*Informações via Embraer

TV 3.0 vem aí conectará canais abertos com a internet; entenda a nova tecnologia

 


TV 3.0 vem aí conectará canais abertos com a internet; entenda a nova tecnologia

Segundo o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, TV 3.0 vai proporcionar novas oportunidades de negócios, por meio da oferta e consumo de propagandas. (Crédito: Freepik)

 

O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, antecipou – durante participação no programa Bom Dia Ministro, do canal Gov, veículo da EBC – o anúncio da evolução da TV Digital para um novo padrão tecnológico chamado TV 3.0, a ser lançado em Brasília, nesta quarta-feira (3). A novidade promete mais qualidade de imagem e acesso facilitado pela conectividade.

“O grande diferencial vai ser justamente a questão da integração da transmissão da televisão com uma melhor qualidade de imagem, qualidade de som, com a conectividade, com a internet, com a banda larga” afirmou.

Segundo o ministro, o Brasil ainda é um dos maiores mercados consumidores da televisão aberta no mundo e a forma de acesso a esse canal de comunicação será revolucionada com a mudança. A tradicional escolha de canais será substituída por aplicativos que disponibilizarão conteúdo, tanto ao vivo como por demanda, tornando a navegação mais interativa.

Juscelino Filho disse ainda que essa interatividade vai proporcionar também novas oportunidades de negócios, por meio da oferta e consumo de propagandas, marketplace (ambiente de compra e venda) e ambiente de compras.

De acordo com o ministro, até o final de 2024 deverá ser definida a tecnologia a ser adotada. Com isso, a indústria deverá atuar na produção de equipamentos e conversores para que seja efetivada a integração dos sinais abertos com a internet. A migração será gradativa e terá início nas grandes capitais, onde o sinal será disponibilizado inicialmente.

Parceria

O ministro das Comunicações também destacou a parceria entre os Correios e Caixa para viabilizar a oferta de serviços como solicitação de seguro-desemprego, questões relacionadas ao Bolsa Família, Programa de Integração Social (PIS), FGTS e pagamento do INSS.

Ele disse que essa parceria vai facilitar o acesso das populações que precisam percorrer grandes distâncias em busca de atendimento.

“Estamos, através da parceria, usando toda a capilaridade que os Correios possuem para poder ser um vetor para que esses programas, essas ações sociais do governo, estejam mais perto da população”, observou.

A iniciativa teve início com uma experiência piloto, implantada em dezembro de 2023, na cidade de Peixe-Boi, no estado do Pará. Atualmente, o Ministério das Comunicações trabalha na adaptação dos sistemas para que a parceria chegue em todas as cidades do Brasil. Segundo o ministro, uma nova etapa deverá ser anunciada oficialmente quando os serviços estiverem em pleno funcionamento e disponibilidade em todo o país.

Campos Neto: BC tem que fazer intervenção quando houver alguma disfuncionalidade na moeda

 


 Campos Neto reconhece que juros são altos - Forbes

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, defendeu nesta quarta-feira, 3, que o Banco Central tem que fazer intervenções no mercado de câmbio quando houver alguma disfuncionalidade na moeda. “Se em algum momento tiver, nós vamos fazer”, disse o presidente do BC.

Sobre a intervenção realizada na terça-feira, Campos Neto salientou que a intervenção não teve a ver com um movimento de câmbio e frisou que o câmbio é flutuante. “Estávamos vendo que poderia ter uma disfunção e foi feita uma intervenção, colocamos no texto da intervenção isso.”

Ele emendou que o País tem uma situação bastante boa de reservas comparado a outros países da América Latina e ao mundo emergente em geral. “Com um fluxo forte e um volume de reservas bastante razoável, o câmbio não deveria ser um problema no Brasil.”

O presidente do BC acrescentou que o diferencial de juros entre Brasil e Estados Unidos ainda não deveria ser um problema. “Nós temos um diferencial de juros ainda bastante favorável”, disse.

Campos Neto frisou que essa é sempre uma equação com dois lados, o diferencial de juros e o de risco. “Se o seu risco percebido está no mesmo que o diferencial de juros, sua moeda tem que desvalorizar para compensar”, disse. “A questão é se do lado do risco nós temos alguma mudança substancial.”

Campos Neto participou do 10º Brazil Investment Forum, organizado pelo Bradesco BBI, em São Paulo.


Haddad confirma que governo estuda ir ao STF contra derrubada da reoneração dos municípios

 


Haddad

Haddad confirma que governo estuda ir ao STF contra derrubada da reoneração dos municípios (Crédito: Diego Zacarias/ MF)

 

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmou nesta quarta-feira, 3, que o governo estuda ir ao Supremo Tribunal Federal contra a derrubada da reoneração da previdência dos municípios pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. A informação foi antecipada pelo Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

“AGU está estudando matéria sobre o possível”, disse Haddad. “Sou amigo de Pacheco, conversamos ontem sobre desoneração dos municípios”, declarou o ministro.

Ele afirmou que dinheiro público precisa ser alocado, e que o caso não se trata de uma divergência de mérito.

Segundo ele, não há uma tentativa do governo de “afrontar” ninguém, em referência à relação com o Congresso.

“Deveria ser cobrado de todos os Poderes uma colaboração com o equilíbrio fiscal”, disse Haddad. “Penso que temos que negociar com o Congresso o resultado fiscal”, afirmou. “Precisamos que os Três Poderes compactuem com uma reorganização das contas publicas”, declarou Haddad.

O ministro falou na saída do Palácio do Planalto, depois de reunião com o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin.

terça-feira, 2 de abril de 2024

Haddad: Vamos ouvir BC sobre como fazer a transição

 Fernando Haddad – Wikipédia, a enciclopédia livre

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta terça-feira, 2, que o governo vai ouvir o Banco Central (BC) no processo de transição de comando na autarquia, cujo presidente, Roberto Campos Neto, termina o mandato em 31 de dezembro.

Durante participação em fórum do Bradesco BBI, o ministro afirmou que já teve conversas com Campos Neto sobre o momento ideal, na avaliação do presidente do BC, para o anúncio de seu sucessor.

“Vamos ouvir o Banco Central sobre essa transição, sobre como fazer, e essa transição vai ser muito diferente da de 2022 para 2023”, declarou Haddad, referindo-se às tensões entre o governo, no início de seu mandato, e o BC. Segundo o ministro, as relações com o BC foram comprometidas pela ausência da administração anterior, do ex-presidente Jair Bolsonaro, durante a transição entre os governos.

“O Executivo sumiu, tirou férias. A transição foi, a rigor, feita pelo Legislativo … Esta questão do Banco Central foi prejudicada por uma tensão que respingou em tudo”, lembrou Haddad. “Isso tudo foi vencido”, acrescentou o ministro, após dizer que buscou institucionalizar a relação da Fazenda com o BC, e que hoje tem uma ótima relação com Campos Neto, independentemente das diferenças de ideias.

“É natural que as coisas agora fiquem mais tranquilas. Estou conversando com Roberto Campos Neto muito tranquilamente sobre esta questão”, declarou o ministro ao falar sobre a sucessão do presidente do BC. Ao reiterar que a mudança deve acontecer sem tensões, ele frisou que os quatro diretores já indicados pelo presidente Lula ao BC foram bem recebidos pelo mercado. “Não vejo realmente nenhum problema nessa seara”, reforçou Haddad.


ICL: Fim da urgência do PL do devedor contumaz abre espaço para ajustes

 Guerra interna no Instituto Combustível Legal - ISTOÉ ...


O Instituto Combustível Legal (ICL) avalia como “positiva” a retirada do caráter de urgência do Projeto de Lei 15/2024, da conformidade tributária, pela Câmara dos Deputados. O ICL reúne as três grandes distribuidoras do País – Vibra, Raizen e Ipiranga -, além de Petrobras e Braskem.

O presidente da entidade, Emerson Kapaz, disse ao Broadcast que a mudança no ritmo de tramitação da matéria vai dar tempo para negociação de ajustes no texto final a ser votado no plenário da Câmara, como o possível aproveitamento de trechos de um outro projeto (164/2022), que tramitava no Senado Federal. Um dos aspectos mais importantes do Projeto de Lei Complementar do Senado é sua abrangência maior, que abarca a tributação estadual e, portanto, o ICMS, principal imposto incidente sobre o setor de combustíveis.

O setor sofre com a atuação de empresas que não recolhem tributos, muitas vezes criadas com o único objetivo de praticar fraude fiscal. Por ano, estima o ICL, R$ 14 bilhões são perdidos por conta de sonegação e inadimplência e a dívida ativa de empresas na condição de devedor contumaz já ultrapassa R$ 150 bilhões.

Prazo

Fala-se, nos bastidores, que o PL 15 deve ser votado na próxima terça-feira, 9. Governo, parlamentares e entidades terão, portanto, uma semana para promover mudanças no texto. O Broadcast apurou que o senador Veneziano Vital do Rego (MDB) tenta organizar um encontro da Frente Parlamentar de Energia para discutir o assunto.

Em nota, o ICL informa que a queda do regime de urgência do PL 15/2024 vai permitir encontrar “solução integrada e completa para caracterizar a atuação dos devedores contumazes em todo o território nacional”, e não só em nível federal.

Inicialmente, o instituto apoiava o PLC 164/2022, que substituiu o PLS 284/17 e agora aguarda audiência pública na Comissão de Constituição e Justiça do Senado. A íntegra do projeto previa a caracterização do devedor contumaz em legislação mais abrangente, com tipificação e diferenciação entre os chamados devedores “eventuais” e “contumazes”, além de estabelecer penas mais severas nas esferas federal e estadual. Com a premência do PL 15, o ICL passa a advogar por uma solução intermediária que aproveite o melhor dos dois textos.

No entendimento do ICL, considerando a necessidade de a lei atuar também sobre dívidas relacionadas a tributos estaduais (ICMS), será necessária proposta de lei complementar cumprindo a regulamentação do art. 146 A da Constituição, que autoriza União, Estados e municípios a estabelecerem critérios especiais de tributação para coibir práticas que perturbam o equilíbrio do mercado, tal qual sonegação. Segundo o ICL, a aprovação da matéria na forma de um Projeto de Lei Complementar (PLP) também daria mais segurança jurídica à nova regra tributária.