Atuação:
Consultoria multidisciplinar, onde desenvolvemos trabalhos nas seguintes áreas: fusão e aquisição e internacionalização de empresas, tributária, linhas de crédito nacionais e internacionais, inclusive para as áreas culturais e políticas públicas.
A
poucos dias do início dos Jogos Olímpicos, este ano sediados em Paris, o
uniforme dos atletas brasileiros que vão participar da competição estão
entre os assuntos mais comentados nas redes. E os comentários não são
muito positivos.
“Passando pra avisar que eu estou deserdando meu
título de cidadã brasileira apenas no dia da apresentação da seleção
olímpica, eu me recuso a aceitar esse uniforme do Brasil, os estilistas
dos outros países vão surrar a gente”, publicou um perfil na rede social
X sobre os looks dos atletas.
Além
do traje usado durante a competição ou os jogos, os atletas têm um
uniforme para o desfile na cerimônia de abertura, para usar no pódio e
para o dia a dia na vila olímpica. Veja aqui os uniformes.
Os
modelos apresentados pelo COB (Comitê Olímpico Brasileiro) para uso na
cerimônia foram os que provocaram a maior parte dos comentários nas
redes. Muitos não aprovaram a criação, feita em parceria com marcas como
Riachuelo, Havaianas e Puma.
A
Riachuelo, por exemplo, vende a jaqueta jeans por R$ 599. Segundo a
descrição do produto, ela é composta 100% de algodão, mas o forro tem
50% de algodão e 50% poliéster. Na parte de trás, tem uma aplicação com
uma imagem de uma arara e plantas tropicais.
Ainda que tenha a
aplicação, o valor é bem acima da média para uma jaqueta jeans em rede
fast fashion. A mesma Riachuelo oferece outro modelo semelhante ao
olímpico, também de algodão, por R$ 159 (em promoção, sai por R$ 79,90).
Na
versão original, o desenho das costas é um bordado feito por
bordadeiras do Rio Grande do Norte. O visual é composto ainda por uma
blusa listrada nas cores branca e amarela, uma saia midi branca para
mulheres e calça branca para homens e, nos pés, chinelo Havaianas.
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A consultora de estilo Alexandra Bastos destaca a escolha do poliéster na composição das peças, um material sintético.
Já
o influencer Caio Braz, jornalista e professor, que está em Paris para
acompanhar os jogos, avalia que a competição, para além do esporte,
também é uma plataforma de projeção do país. “É uma plataforma de
influência, conteúdo, projeção e de relevância”. Segundo ele, o país que
melhor fez uso desses conceitos foi a Mongólia. “Eles entenderam o que
muitos países não entenderam, o que significa para o mundo inteiro [a
Olimpíada]. Moda é comunicação e imagem é influência”, diz em uma
postagem.
Sobre o Brasil especificamente, para ele, as peças
passam uma mensagem aquém do que é o Brasil e ainda com um “ar
desatualizado”.
“Embora
haja um elemento de relevância, que é o bordado, valorizando esse
trabalho rico do Nordeste brasileiro, faltou conexão com o
contemporâneo. Faltou sal, tempero, borogodó. É uma roupa que aparenta estar atualizada e projeta imagem de um país desatualizado”, comenta.
Segundo ele, a jaqueta parece apertada e curta, enquanto a saia, seu comprimento, “parece difícil de entender”.
“Somos
um país grandioso, nas artes, na arquitetura, na música, na natureza,
na moda. Não falta inspiração e referências, faltou foi visão de mostrar
o Brasil no tamanho que nos cabe.”
Tocador de vídeo
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Um usuário do X, que se diz ‘inconformado’ com a escolha, pediu para o ChatGPT fazer uma criação que representasse o Brasil.
Nota oficial
Com a repercussão nas redes, o Ministério do Esporte chegou a divulgar uma nota oficial esclarecendo que não é responsável pelos uniformes.
“É
falsa a informação que o Ministério do Esporte (Mesp) seja responsável
por confeccionar e fornecer kits de uniforme e equipamentos para a
delegação brasileira que irá competir nos Jogos Olímpicos de Paris. (…) O
apoio do Mesp se dá por meio do Bolsa Atleta”, diz a nota.
O site IstoÉ Dinheiro procurou Riachuelo e COB para um posicionamento. O texto será atualizado assim que houver retorno.
A
Embraer estima que dever receber 10,5 mil pedidos de jatos e
turboélices no segmento de até 150 assentos nos próximos 20 anos. O
valor das encomendas somaria US$ 640 bilhões, com a América do Norte e
Ásia-Pacífico liderando as entregas. As perspectivas de mercado (Market
Outlook) foram apresentadas pela fabricante nesta terça-feira, 23,
durante a Farnborough Airshow, no Reino Unido.
A empresa avalia
que a importância da categoria de fuselagem estreita pequena (small
narrowbody) tem crescido, porque aviões maiores nem sempre são
economicamente ou operacionalmente ideais para mercados de média e baixa
densidade. Com isso, frotas com aeronaves maiores são beneficiadas
quando complementadas por small narrowbodies no segmento abaixo de 150
assentos, segundo a Embraer.
“As
companhias estão adicionando capacidade em grandes mercados, mas as
cidades menores ainda precisam permanecer bem conectadas às malhas
aéreas com voos frequentes. Acreditamos que aeronaves no segmento abaixo
de 150 assentos sejam as mais eficientes e econômicas para atender a
essa necessidade”, afirma o presidente e CEO da Embraer Aviação
Comercial, Arjan Meijer.
Tráfego de passageiros
O
market outlook destaca ainda que o tráfego mundial de passageiros,
medido em receita por passageiros por quilômetros (RPK), retomou aos
níveis de 2019, exceto na região Ásia-Pacífico/China. A previsão é de
que os RPKs cresçam 4% anualmente até 2043, com destaque para os
mercados emergentes.
A América Latina deve registrar a segunda
maior taxa: 4,9%, atrás apenas da Ásia-Pacífico, com 5%. A África e
Oriente Médio também devem puxar os números, somando um patamar de
crescimento de 4,4% ao ano cada. Com o mercado de aviação mais
desenvolvido, Europa e América do Norte apresentam projeções mais
tímidas: 3,3% e 2,4%, respectivamente.
Distribuição da demanda
Das
10,5 mil unidades previstas até 2043, 8.470 serão jatos e 2.030
turboélices. A América do Norte deve absorver cerca de 31% do total de
jatos. Na sequência, aparecem China/Ásia Pacífico, com 26,7%, Europa
(24,9%), América Latina (9,1%), África (4,5%) e Oriente Médio (4%).
Já
as entregas de turboélices devem ser lideradas pela China/Ásia Pacífico
somando 48,3% do total. A participação da América do Norte é prevista
em 17,2% e da Europa, em 14,3%. As últimas colocadas são África (10,8%),
América Latina (7,9%) e Oriente Médio (1,5%).
Voz
dissonante num auditório cheio de representantes da indústria
veementemente críticos da elevada taxa de juros, o economista-chefe do
Banco Master, Paulo Gala, fez uma defesa da política monetária do Banco
Central (BC). O economista, que participa do Fórum Estadão Think – A
Indústria no Brasil Hoje e Amanhã, disse que sempre colocam a culpa pela
taxa de juro alta no banqueiro central, mas que é preciso olhar para
trás e ver que nos últimos 30 anos a taxa de juro sempre foi alta mesmo
com a instituição tendo sido comandada por presidentes de direita, de
esquerda, mais ou menos hawks (falcões, com viés mais conservador).
“A
gente sempre põe a culpa no banqueiro central nos momentos em que a
taxa de juro está mais alta. Mas passados os últimos 30 anos com
banqueiros centrais mais à esquerda, mais à direita, mais dovish (menos conservador), mais hawkish
e tudo que vocês queiram imaginar, nós completamos 30 anos de juros
altos. Então eu diria que a culpa do banqueiro central meio que cai por
terra”, disse Gala após o presidente da Fiesp, Josué Gomes, ter feito
duras críticas à taxa de juro.
De
acordo com ele, já se fez várias tentativas o que mostra que há algo de
estrutural, mais complexo e de múltiplas causas que mostram que a taxa
de juro alta no Brasil não é por culpa do banqueiro central.
“O
Banco Central, na maioria das vezes está se defendendo ali no meio da
bagunça tentando, ao menos combater a inflação. Eu não posso agora
criticar o banqueiro central. É engenheiro de obra feita. Ah, o juro
saiu de 2% no meio da pandemia e foi para 14%. A inflação está
controlada no Brasil. Poderíamos fazer esta discussão também no Plano
Real, como vocês queiram”, defendeu Gala.
Ele
acrescentou ainda que o Brasil é o terceiro maior centro em negociação
de derivativos do mundo sendo que São Paulo é onde se movimenta o maior
volume de derivativos de câmbio depois de Londres e Nova York, que é
algo totalmente desproporcional ao tamanho do PIB brasileiro.
“A
conta capital brasileira é algo de nitroglicerina. Para o câmbio pular
para R$ 6, R$ 7 não custa nada. O Banco Central está ali o tempo todo
carregando este barril de pólvora. Isto posto, são vários fatores e o BC
elencou todos eles. Eu acho que o BC está correto. Teve a postergação
do dos cortes de juros nos EUA e houve uma saída de dólares para lá, as
expectativas de inflação no Brasil estão longe e se distanciando da
meta”, disse Gala.
Ele
pondera que a inflação no Brasil não está fora de controle, mas a
inflação corrente acumulada em 12 meses está acima da meta, a inflação
esperada para este e o próximo ano é acima da meta, o mercado de
trabalho está chegando em uma situação mais delicada.
“Não podemos
dar de barato que a inflação está controlada. O BC está correto e estou
de acordo o que foi elencado”, disse o economista do Banco Master.
As
compras internacionais feitas a partir do próximo sábado, dia 27, já
poderão vir a ser taxadas com o novo imposto de importação, segundo as
plataformas de comércio eletrônico Aliexpress, Shein e Shopee. No final
de maio, a Câmara dos Deputados determinou uma taxação de 20% de imposto
de importação sobre as compras internacionais de até US$ 50 a partir do
dia 1º de agosto.
Como há normalmente um intervalo entre a compra
e o registro da Declaração de Importação à Aduana, compras efetuadas
alguns dias antes já podem entrar nas novas regras. Segundo a Shein,
compras feitas até dois ou três dias antes do dia 1º de agosto poderão
ser tributadas. A plataforma afirma que todas as informações referentes
ao preço do produto, frete e tributos serão disponibilizados de forma
clara e objetiva no momento do pagamento.
Em nota ao Estadão,
o Aliexpress afirmou que todos os pedidos de compra efetuados na
empresa a partir do dia 27 de julho já seguirão as novas regras
tributárias, devido à necessidade de “ajuste das declarações de
importação, de acordo com a nova regulamentação”.
“Os clientes e
parceiros serão comunicados nos canais oficiais do AliExpress sobre as
próximas etapas”, completou a empresa. O consumidor poderá conferir a
taxação da sua compra quando estiver pagando e finalizando a transação,
assim como já ocorre atualmente.
Já
a Shopee informou que a nova taxa de importação também será aplicada no
aplicativo a partir do dia 27 porque os pedidos terão a Declaração de
Importação de Remessas emitidos a partir do dia 1º de agosto, data em
que as novas regras entram em vigor. Os valores serão calculados e
detalhados na finalização da compra, aponta a empresa.
A Shopee
afirma que a taxação só é aplicável nos vendedores internacionais,
minoria na plataforma, e que “para os usuários que comprarem dos mais de
três milhões de vendedores brasileiros, não haverá impacto”.
Como ficou a taxação?
A
partir do dia 1º de agosto, produtos internacionais terão imposto de
20% para compras de até US$ 50. Para produtos com valores entre US$
50,01 e US$ 3.000, a taxação será de 60%, com uma dedução fixa de US$ 20
no valor total do imposto.
O
preço das compras internacionais deverá ir além dos 20% da taxação, já
que ela é apenas sobre a importação, e não leva em conta o cálculo do
Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e outros que
incidem em forma de cascata, entre eles o frete. Alguns tributaristas
indicam que compras de até US$ 50 podem ficar ainda mais caras do que os
20% do imposto por não levar em conta a incidência de outras cobranças.
Ele deu a declaração em cerimônia de homenagem aos 10 anos do câmpus Lagoa do Sino, da UFSCar (Crédito: Ricardo Stuckert/ PR )
Estadão Conteúdoi
O
presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta terça-feira que o
imposto sobre herança no Brasil é “nada”, e por isso doações de
patrimônio para educação e outras áreas são raras. Ele deu a declaração
em cerimônia de homenagem aos 10 anos do câmpus Lagoa do Sino, da
UFSCar. A unidade fica em Buri, no interior de São Paulo. Foi construía
em uma área doada pelo escritor Raduan Nassar. “Nos Estados Unidos, como
o imposto é caro, tem muitos empresários que fazem doação”, disse o
presidente da República. “Aqui no Brasil não tem ninguém que faça
doação, porque o imposto sobre herança é nada, é só 4%. Então a pessoa
não tem interesse em devolver o patrimônio dele”, disse Lula.
A
Eve Air Mobility, fabricante dos carros voadores da Embraer, revelou
pela primeira vez um protótipo do veículo em escala real. A aeronave,
produzida na unidade de Gavião Peixoto, foi exibida durante a 45ª edição
do Farnborough Airshow, no Reino Unido.
Segundo a empresa, a partir de agora o foco será na preparação de uma rigorosa bateria de testes.
Esses
testes têm como objetivo avaliar cuidadosamente todos os aspectos
operacionais e de desempenho da aeronave, desde suas capacidades de voo
até seus recursos de segurança.
As informações obtidas terão um papel crucial no aprimoramento do design e funcionalidade da aeronave.
Fornecedores do carro voador
Além da apresentação de seu protótipo, a Eve também anunciou a conclusão da seleção de fornecedores primários para sua aeronave.
A
Diehl Aviation, referência no setor de design, desenvolvimento e
produção de soluções integradas para cabines de aeronaves, foi escolhida
para o design e produção do interior da aeronave.
A
empresa vai atuar em colaboração com a equipe de engenharia e design da
Eve para concretizar a visão da empresa de uma cabine inovadora e
confortável, proporcionando a melhor experiência de voo para os
passageiros.
Por sua vez, a
ASE, fornecedora de destaque em sistemas de energia elétrica para as
indústrias aeroespacial e de defesa, assumirá o desenvolvimento e a
produção dos Sistemas Primários de Distribuição de Energia de Alta e
Baixa Tensão, além do conversor DC-DC de Alta Tensão. Esses componentes
serão responsáveis por interligar os dois sistemas do eVTOL. A ASE traz
uma vasta experiência na criação, desenvolvimento, integração, produção e
suporte de sistemas de energia elétrica para diversos tipos de
aeronaves.
Com
produção total prevista para até 480 aeronaves por ano, a Eve está
planejando expandir sua capacidade de produção de forma modular, com
quatro módulos para 120 aeronaves cada. A empresa já possui 2,9 mil
encomendas de eVTOLs, com previsão de serem entregues a partir de 2026.
De
acordo com a Eve, Taubaté se beneficia de uma logística estratégica,
oferecendo fácil acesso por meio de rodovias como a BR-116, rodovia
Presidente Dutra, e por sua proximidade de uma linha de vôo.
Outra
vantagem é a localização próxima à sede da Embraer em São José dos
Campos e da equipe de engenharia e recursos humanos da Eve, o que
facilitará o desenvolvimento e a sustentabilidade de novos processos de
produção, aumentando a agilidade e a competitividade da empresa.
Sobre os eVTOLS
O
eVTOL, popularmente conhecido como ‘carro voador’, é uma aeronave de
emissão zero, baixo ruído e design simples, que permite com que haja
decolagens e pousos verticais com o uso da energia elétrica.
Um
levantamento feito pelo site Reset mostra que a Embraer e a Eve estão
na vice-liderança do mercado de eVtol, com até 635 unidades encomendadas
da aeronave que é movida por eletricidade.
Um
outro contrato anunciado recentemente foi com a empresa britânica
Bristow, para o fornecimento de até 100 unidades do ‘carro elétrico’ da
Embraer.
Início dos voos
Os carros
voadores que estão em produção em Taubaté devem iniciar os voos ainda
em 2024. É o que afirmou Johann Bordais, CEO da Eve Air Mobility,
empresa derivada da Embraer, responsável pelo projeto.
De
acordo com Johann Bordais, o andamento do projeto dos carros voadores
está “indo bem” e os desenvolvedores estão otimistas para iniciar os
testes e os voos logo.
“O
desenvolvimento tem ido bem. Nós temos agora um protótipo que está em
Gavião Peixoto para poder ser desenvolvido. E até o fim do ano a gente
vai começar os testes e, quem sabe, talvez até voar”, disse.
Durante
a entrevista, o CEO da Eve Air Mobility também explicou que, apesar do
nome, o “carro” não estará disponível para venda nas concessionárias.
”
A gente fala ‘carro voador’, mas na verdade não é bem assim. Não é bem
um carro que você vai na concessionária, que você vai comprar e vai
colocar na garagem para voar, infelizmente ainda não”, disse.
O CEO ainda destacou quem serão os possíveis compradores dos veículos.
“São
operadores de aviões, companhias aéreas, operadoras de helicópteros…
Essa aeronave vai se inserir na frota que eles já têm. São vários
modelos de negócios. […] Um voo entre um aeroporto internacional e o
centro da cidade, por exemplo. Numa cidade congestionada, isso vai
[economizar] muito tempo para as pessoas. E nós temos outros tipos de
operações, de carga também, missões especiais… Um time de médicos que
poderá ir a cena de um acidente. Todas as possibilidades estão abertas.
Entregas oficiais
Apesar do início dos voos estar programado para 2024, a entrega oficial dos carros voadores deve acontecer somente em 2026.
Até
lá, a EVE tem expandido a lista de fornecedores para seu eVTOL, que
inclui empresas como Aciturri, Crouzet, Thales, Honeywell, RECARO
Aircraft Seating, FACC, Garmin, Liebherr-Aerospace, Intergalactic, Nidec
Aerospace LLC, BAE Systems e Duc Hélice Propellers.
Também em abril deste ano, a Eve assinou uma carta de intenção de compra com
AirX para até 50 eVTOLs, Vector e serviços. O pedido de compra apoiará o
desenvolvimento contínuo e o dimensionamento de operações inovadoras de
transporte no Japão.
Primeiro vertiporto será em São José dos Campos
O Aeroporto
Internacional de São José dos Campos receberá o primeiro vertiporto da
América Latina. O local é destinado a operação dos eVTOLS (Electric
Vertical Take-Off and Landing).
A
novidade foi anunciada no início de julho pela SJK Airport,
concessionária que administra o aeroporto. A medida será implantada por
meio de uma parceria com a empresa VertiMob Infrastructure.
A
expectativa é que o vertiporto experimental seja implantado na área de
teste de motores do Aeroporto de São José dos Campos, cuja área
pavimentada já está disponível para esse tipo de iniciativa.
Utilizando
o ecossistema Advanced Air Mobility, a implantação está programada a
partir de 2025, podendo levar até 2 anos. A instalação vai utilizar os
critérios do edital do sandbox regulatório da ANAC (Agência Nacional de
Aviação Civil).
Conectividade
De
acordo com a concessionária que administra o aeroporto, o vertiporto
promoverá a conectividade aérea, a mobilidade urbana, e fomentará o
crescimento econômico e tecnológico da Região Metropolitana do Vale do
Paraíba.
A expectativa da
empresa parceira, a VertiMob Infrastructure, é estabelecer uma rede de
vertiportos em áreas urbanas estratégicas para melhorar a mobilidade,
reduzir os congestionamentos e prestar o apoio ao novo modal.
Além disso, o projeto visa fortalecer a posição de São José dos Campos como um centro de inovação aeroespacial.
A
balança comercial brasileira registrou superávit comercial de US$ 1,554
bilhão na terceira semana de julho. De acordo com dados da Secretaria
de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria,
Comércio e Serviços (MDIC) divulgados há pouco, o valor foi alcançado
com exportações de US$ 6,853 bilhões e importações de US$ 5,298 bilhões.
No mês, o superávit acumulado é de US$ 5,326 bilhões e, no ano, de US$
47,636 bilhões.
Até a terceira semana de julho, a média
diária das exportações registrou alta de 2,0% em relação à média diária
do mesmo mês de 2023. O maior crescimento nos embarques ocorreu na
Indústria Extrativa (6,2%), seguida pela Indústria de Transformação
(0,8%) e pela Agropecuária (0,7%).
Já
as importações tiveram crescimento de 6,4% na mesma comparação, com
aumentos de 18,0% na Agropecuária, 6,7% na Indústria de Transformação e
avanço de 0,8% na Indústria Extrativa.
Balança Comercial Preliminar Parcial do Mês
3º Semana de Julho/2024
Todas as variações relativas (%) desta publicação são em Média Diária (MD) contra igual período do ano anterior.
Atualizado em 22/07/2024
Data da Próxima Divulgação: 29/07/2024, entre 15:00 e 15:30
Totais - Principais Resultados
Mês Atual - Semanas e Total do Mês US$ Milhões
Exportações
Importações
Corrente
Saldo
Var.% MD mesmo Mês do Ano Anterior
Período
Valor
MD
Valor
MD
Valor
MD
Valor
MD
Exp
Imp
Corrente
Saldo
Julho/2024 ( até a 3º semana )
20.620,1
1.374,7
15.293,5
1.019,6
35.913,6
2.394,2
5.326,6
355,1
2
6,4
3,8
-8,8
3º Semana
6.853,0
1.370,6
5.298,5
1.059,7
12.151,5
2.430,3
1.554,5
310,9
1,7
10,6
5,4
-20,2
2º Semana
6.488,2
1.297,6
5.098,7
1.019,7
11.586,8
2.317,4
1.389,5
277,9
-3,7
6,4
0,5
-28,6
1º Semana
7.278,9
1.455,8
4.896,3
979,3
12.175,2
2.435,0
2.382,6
476,5
8
2,2
5,6
22,4
Mensal - US$ Milhões
Exportações
Importações
Corrente
Saldo
Var.% MD mesmo Mês do Ano Anterior
Mês
Valor
MD
Valor
MD
Valor
MD
Valor
MD
Exp
Imp
Corrente
Saldo
07/2024
20.620,1
1.374,7
15.293,5
1.019,6
35.913,6
2.394,2
5.326,6
355,1
2
6,4
3,8
-8,8
06/2024
29.043,7
1.452,2
22.332,8
1.116,6
51.376,5
2.568,8
6.711,0
335,5
3
20,1
9,8
-30,1
05/2024
30.254,6
1.440,7
21.850,6
1.040,5
52.105,2
2.481,2
8.404,1
400,2
-3
5,5
0,4
-19,8
04/2024
30.454,6
1.384,3
21.886,2
994,8
52.340,8
2.379,1
8.568,4
389,5
-8,1
-6,5
-7,4
-11,9
03/2024
27.723,0
1.386,1
20.492,5
1.024,6
48.215,4
2.410,8
7.230,5
361,5
-2,9
6,8
1
-22,7
02/2024
23.428,5
1.233,1
18.224,9
959,2
41.653,5
2.192,3
5.203,6
273,9
9,7
-2,3
4,1
91,7
01/2024
26.704,0
1.213,8
20.511,7
932,4
47.215,7
2.146,2
6.192,3
281,5
17,1
0
9
171
Acumulado - US$ Milhões
Exportações
Importações
Corrente
Saldo
Var.% MD mesmo Período do Ano Anterior
Mês
Valor
MD
Valor
MD
Valor
MD
Valor
MD
Exp
Imp
Corrente
Saldo
Jan-Jul/2024
188.228,6
1.354,2
140.592,2
1.011,5
328.820,7
2.365,6
47.636,4
342,7
1,5
4,2
2,6
-5,9
Jan-Jul/2023
193.527,4
1.334,7
140.731,5
970,6
334.258,9
2.305,2
52.795,9
364,1
-0,2
-8,8
-4
33,3
Destaques
Exportações
Julho/2024
Total:
crescimento de 2,0%, atingindo US$ 20,62 bilhões
Janeiro/Julho 2024
Total:
crescimento de 1,5%, atingindo US$ 188,23 bilhões
Importações
Julho/2024
Total:
crescimento de 6,4%, atingindo US$ 15,29 bilhões
Janeiro/Julho 2024
Total:
crescimento de 4,2%, atingindo US$ 140,59 bilhões
Balança Comercial
Julho/2024
Total:
US$ 5,33 bilhões
queda de -8,8%
Janeiro/Julho 2024
Total:
US$ 47,64 bilhões
queda de -5,9%
Corrente de Comércio
Julho/2024
Total:
crescimento de 3,8%, atingindo US$ 35,91 bilhões
Janeiro/Julho 2024
Total:
crescimento de 2,6%, atingindo US$ 328,82 bilhões
Totais
Até a 3º Semana de Julho/2024, comparado a Julho/2023, as exportações
cresceram 2,0% e somaram US$ 20,62 bilhões. As importações cresceram
6,4% e totalizaram US$ 15,29 bilhões. Assim, a balança comercial
registrou superávit de US$ 5,33 bilhões , com queda de -8,8%, e a
corrente de comércio aumentou 3,8%, alcançando US$ 35,91 bilhões.
No acumulado Janeiro até 3º Semana de Julho/2024, em comparação a
Janeiro/Julho 2023, as exportações cresceram 1,5% e somaram US$ 188,23
bilhões. As importações cresceram 4,2% e totalizaram US$ 140,59 bilhões.
Como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou
superávit de US$ 47,64 bilhões , com queda de -5,9%, e a corrente de
comércio registrou aumento de 2,6%, atingindo US$ 328,82 bilhões.
Setores e Produtos
Exportações
Mensal
Até a 3º Semana de Julho/2024, o desempenho dos setores foi o seguinte:
crescimento de 0,7% em Agropecuária, que somou US$ 4,80 bilhões;
crescimento de 6,2% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 4,83
bilhões e, por fim, crescimento de 0,8% em Indústria de Transformação,
que alcançou US$ 10,89 bilhões. A combinação destes resultados levou o
aumento do total das exportações.
A expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento
nas vendas dos seguintes produtos: Animais vivos, não incluído pescados
ou crustáceos (128,7%), Café não torrado (55,6%) e Algodão em bruto
(152,0%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados ( 6,0%),
Minérios de cobre e seus concentrados ( 88,9%) e Óleos brutos de
petróleo ou de minerais betuminosos, crus ( 2,0%) na Indústria Extrativa
; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (31,8%), Produtos
semi-acabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço
(112,6%) e Bombas, centrífugas, compressores de ar, ventiladores,
exaustores, aparelhos de filtrar ou depurar e suas partes (425,6%) na
Indústria de Transformação.
Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de
crescimento, os seguintes produtos registraram diminuição nas vendas:
Milho não moído, exceto milho doce (-57,6%), Tabaco em bruto (-32,6%) e
Madeira em bruto (-16,0%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto
(-30,1%) e Outros minérios e concentrados dos metais de base (-44,1%) na
Indústria Extrativa ; Açúcares e melaços ( -7,3%), Farelos de soja e
outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas
de carnes e outros animais (-25,5%) e Álcoois, fenóis, fenóis-álcoois, e
seus derivados halogenados, sulfonados, nitrados ou nitrosados (-54,6%)
na Indústria de Transformação.
Importações
Mensal
Até a 3º Semana de Julho/2024, o desempenho das importações por setor de
atividade econômica foi o seguinte: crescimento de 18,0% em
Agropecuária, que somou US$ 0,30 bilhões; crescimento de 0,8% em
Indústria Extrativa, que chegou a US$ 1,04 bilhões e, por fim,
crescimento de 6,7% em Indústria de Transformação, que alcançou US$
13,85 bilhões. A combinação destes resultados motivou o aumento das
importações.
O movimento de crescimento nas importações foi influenciado pela
ampliação das compras dos seguintes produtos: Pescado inteiro vivo,
morto ou refrigerado (14,9%), Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou
secas (27,7%) e Soja ( 784,0%) na Agropecuária; Outros minerais em
bruto ( 14,3%), Outros minérios e concentrados dos metais de base (
33,1%) e Gás natural, liquefeito ou não (133,3%) na Indústria Extrativa ;
Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos
brutos) ( 11,9%), Tubos e perfis ocos, e acessórios para tubos, de
ferro ou aço (114,9%) e Veículos automóveis para transporte de
mercadorias e usos especiais ( 69,3%) na Indústria de Transformação.
Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os
seguintes produtos tiveram diminuição: Milho não moído, exceto milho
doce ( -44,6%), Sementes oleaginosas de girassol, gergelim, canola,
algodão e outras (-32,1%) e Látex, borracha natural, balata,
guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais ( -9,2%) na Agropecuária;
Fertilizantes brutos (exceto adubos) (-44,8%), Carvão, mesmo em pó, mas
não aglomerado (-16,4%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais
betuminosos, crus ( -9,9%) na Indústria Extrativa ; Coques e
semi-coques, incluindo resíduos de hulha, de linhita ou de turfa, e
carvão de retorta (-73,1%), Produtos laminados planos de ferro ou aço
não ligado, folheados ou chapeados, ou revestidos (-38,2%) e Geradores
elétricos giratórios e suas partes (-47,0%) na Indústria de
Transformação.