terça-feira, 8 de outubro de 2024

Cyrela e J. Safra lançam projeto imobiliário de luxo em colaboração com a Armani em SP

 


Armani

Este será o primeiro projeto em SP assinado pela marca italiana (Crédito: Divulgação)

A Cyrela e J. Safra Properties apresentaram nesta terça-feira, 8, o projeto Vista Cyrela Furnished by Armani/Casa, um empreendimento imobiliário de luxo que conta com a grife italiana como parceira. 

O empreendimento será residencial estará entre os mais altos da capital paulista, alcançando 206 metros de altura. O lançamento oficial está previsto para o mês de outubro e ele ficará no bairro do Morumbi. 

O projeto prevê a construção de duas torres independentes, com unidades que variam de 350 a 520 m², e coberturas variando de 700 a 850 m², além de amenities em seus ambientes internos e externos. Toda a escolha dos móveis, acessórios e tecidos foi realizada em colaboração entre a Cyrela e a italiana Armani/Casa. Esse é o único projeto que a marca tem no mercado imobiliário de São Paulo. 

O Valor Geral de Vendas (VGV), cálculo que leva em conta a soma do potencial de vendas de todas as unidades do edifício, ultrapassa os R$ 700 milhões. O preço de cada apartamento não foi divulgado. 

PGR diz ao Supremo que é a favor do desbloqueio do X no Brasil

Quem é Paulo Gonet, indicado de Lula para a PGR


A Procuradoria-Geral da República (PGR) informou nesta terça-feira, 8, ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que é a favor do retorno do X (antigo Twitter).

Em parecer enviado ao STF, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, afirma que, com o pagamento das multas, não há mais razão para manter o bloqueio.

Gonet conclui que os fundamentos que justificaram a suspensão foram superados e que, neste momento, não há motivos que impeçam as atividades da empresa.

Cabe agora ao ministro Alexandre de Moraes decidir se autoriza o retorno da rede social no Brasil.

O bloqueio do X foi decretado por Alexandre de Moraes em 30 de agosto e, posteriormente, confirmado pela Primeira Turma do STF. A rede social saiu do ar porque fechou o escritório no Brasil e se recusou a manter um representante que pudesse responder pelas operações e receber notificações judiciais.

O X também foi multado por descumprir decisões do STF para suspender perfis e por burlar a decisão que tirou o aplicativo do ar. A plataforma precisou desembolsar R$ 28,6 milhões para cobrir as multas. O pagamento atrasou a decisão sobre o retorno da rede social.

Segundo Moraes, o dinheiro foi depositado na conta judicial errada, embora a plataforma tivesse “pleno conhecimento” da conta correta. O X, por sua vez, alegou que o pagamento foi feito por meio de uma guia de depósito judicial – uma espécie de boleto bancário – emitida pela Caixa Econômica por orientação do próprio STF. O ministro preferiu aguardar a transferência do dinheiro para a conta correta antes de tomar uma decisão.

As multas do X:

– R$ 10 milhões por descumprir, em dois dias (19 e 23 de setembro), a decisão que determinou a suspensão da plataforma no Brasil. O X usou IPs dinâmicos, o que permitiu que o aplicativo voltasse a funcionar temporariamente para alguns usuários brasileiros;

– R$ 300 mil por dificultar o recebimento de intimações judiciais. A multa foi imposta à advogada Rachel de Oliveira, representante legal do X;

R$ 18,3 milhões por descumprir decisões do STF para suspender perfis investigados por espalhar fake news, discurso de ódio e ataques às instituições.

Por 66 a 5, Senado aprova Gabriel Galípolo para presidência do Banco Central

 


Gabriel Galipolo, indicado pelo presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva para liderar o Banco Central do Brasil, participa de uma reunião da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal brasileiro em Brasília (Crédito: REUTERS/Adriano Machado)

Em votação em regime de urgência, Gabriel Galípolo foi aprovado pelo plenário do Senado como novo presidente do Banco Central na tarde desta terça-feira, 8. Foram 66 votos a favor, cinco contra e nenhuma abstenção dos presentes. O mandato do economista a frente da autarquia inicia em janeiro de 2025 e segue até dezembro de 2028.

A aprovação de Galípolo ao cargo ocorre no mesmo dia em que o futuro presidente do BC passou por uma sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. Congressistas fizeram perguntas sobre diversos temas, como a autonomia do órgão e eventuais pressões que possam surgir por parte do presidente Lula. Sua indicação foi aprovada pelo CAE por unanimidade.

Responsável pela indicação de Galípolo ao cargo, Lula fez críticas ao atual patamar de juros em diversos momentos. O economista porém afirmou na sabatina que as críticas nunca se tornaram coação. “Seria muito leviano de minha parte dizer que o presidente Lula fez qualquer pressão sobre qualquer tipo de decisão”, disse.

Galípolo também defendeu os juros altos brasileiros atuais, em 10,75% ano ano. “Como ao BC não cabe correr risco, a função dele é ser conservador, com a taxa de juros no patamar necessário para atingir a meta [de inflação] definida.” Veja mais frases do economista na sabatina do CAE.

Lula sanciona Combustível do Futuro, que promete destravar R$ 260 bi em investimentos

 


Avião da Air France é reabastecido com SAF

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sanciona nesta terça-feira a lei do projeto Combustível do Futuro, que promete destravar investimentos de 260 bilhões de reais e evitar emissões de 705 milhões de toneladas de dióxido de carbono até 2037, de acordo com avaliação do Ministério de Minas e Energia divulgada antes da cerimônia.

O programa aprovado pelo Congresso Nacional cria novas indústrias verdes no Brasil, sendo considerado pelo governo como o “maior” projeto de descarbonização do setor de transportes.

“Os avanços que teremos em razão dessa lei são inéditos, introduzindo o combustível sustentável de aviação (SAF) e o diesel verde à matriz energética, e descarbonizando setores que contribuem significativamente para a poluição do planeta”, disse o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, em comunicado.

O projeto aprovado na Câmara, além de incentivar a produção de novos combustíveis, como SAF e biogás, deverá facilitar um aumento da mistura de etanol na gasolina e biodiesel no diesel, impulsionando indústrias como as de cana-de-açúcar, milho e soja, que já respondem por parcela significativa do consumo de biocombustíveis no Brasil.

A elevação da mistura de biodiesel no diesel para 25% até 2035, ante os atuais 14%, conforme prevê a Lei Combustível do Futuro, vai exigir um volume de óleo de soja 296% maior que as 4,8 milhões de toneladas que o país usou para fabricação do biocombustível em 2023, quando a mistura estava em 12%, de acordo com cálculos da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

No Brasil, a produção de biodiesel é majoritariamente feita a partir de óleo de soja, que responde por mais de 70% do total das matérias-primas utilizadas.

Para que seja possível alcançar aquele nível de produção que o aumento da mistura pode requerer até 2035, serão necessários investimentos de 52,5 bilhões de reais em novas usinas e esmagadoras de soja, disse a Abiove, entidade que reúne as tradings e processadoras de oleaginosas.

Nesse cenário, a produção de biodiesel consumiria 19 milhões de toneladas de óleo de soja por ano até 2035, contra 5,9 milhões de toneladas estimadas pela Abiove em 2024.

Para atingir esse volume, será preciso instalar 47 novas esmagadoras e mais 33 usinas de biodiesel. O país conta hoje com 132 unidades de esmagamento e 57 fábricas de refino e envase de óleo de soja, conforme dados da Abiove.

“A sanção do PL dos Combustíveis do Futuro é um marco no combate às mudanças climáticas…, a descarbonização da matriz de transporte no Brasil é um passo decisivo para a redução das emissões de gases de efeito estufa”, disse CEO da produtora de biodiesel Binatural Energia, André Lavor.

Segundo ele, o setor de biodiesel contribuirá com a redução de mais de 320 milhões de toneladas de CO2 nos próximos 10 anos, com o aumento progressivo da mistura para 25% de biodiesel no diesel.

Ele citou ainda a agregação de 412 bilhões de reais ao PIB e uma economia de 10,5 bilhões de dólares em importações de combustíveis fósseis, como o diesel, já que o biodiesel comporá uma parcela maior do produto vendido nos postos.

Além disso, pelo texto aprovado no Congresso, o novo percentual de mistura de etanol anidro na gasolina poderá variar entre 22% e 35%. Atualmente, a mistura pode chegar a 27,5%, sendo, no mínimo, de 18% de etanol.

O projeto será sancionado nesta manhã durante a feira Liderança Verde Brasil Expo, na Base Aérea de Brasília, que abriga uma exposição de equipamentos e veículos que utilizarão biocombustíveis como o SAF e o BioGLP.

Na exposição, os visitantes poderão conferir aeronaves das principais companhias e montadoras que atuam no país. Também serão expostos caminhões, tratores, escavadeiras, colheitadeiras, ônibus e veículos de passeio que poderão utilizar combustíveis renováveis.

Boulos diz que além de Lula, Alckmin estará engajado em seu palanque no 2º turno

 Guilherme Boulos, político


O candidato do PSOL à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos, afirmou nesta terça-feira, 8, em entrevista à Rádio CBN, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva estará mais presente em sua campanha, neste segundo turno. Além de Lula, o psolista destacou que o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), também “vai se engajar” em seu palanque, nesta reta final das eleições na Capital.

Na entrevista, Boulos falou da retomada por sua campanha, neste segundo turno, do tema do boletim de ocorrência de violência doméstica da mulher do prefeito e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), Regina Carnovale, levantado por Pablo Marçal (PRTB) no primeiro turno da corrida eleitoral. Indagado se isso seria uma forma de atrair os eleitores de Marçal, Boulos justificou dizendo que “é trazer a verdade à tona”. E lembrou que foi o mais atacado neste pleito, citando o laudo falso divulgado pelo ex-coach na véspera da eleição.

Para Boulos, o eleitor da capital paulistana precisa saber desse boletim contra Nunes, até porque não é mentira, houve boletim de ocorrência de violência psicológica contra a mulher. “Vamos separar o joio do trigo. Uma coisa é mentira, criar documento falso e baixaria, como fez o Pablo Marçal. Outra coisa é trazer a verdade à tona, teve boletim de violência psicológica contra a mulher, e confrontar os candidatos com a verdade, eu não tenho problema em ser confrontado com a verdade”, destacou.

Ainda nas críticas a Nunes, o psolista disse também que ele “contamina a eleição com debate ideológico, que nada tem a ver com a atuação de um prefeito”. E frisou: “Eu quero ser prefeito não para trazer debate de ideologia. Até porque tem coisas que independem de esquerda e direita.” Boulos disse também que a cidade está repleta de problemas que precisam ser sanados, já que o atual prefeito deixou a miséria crescer “pelo seu descaso”. “Setenta por cento dos eleitores votaram pela mudança, este é o recado das urnas na capital”, disse ele.

Taxas de juros recuam em meio à expectativa de aval do Senado a Galípolo

 


Os juros futuros têm leve recuo na manhã desta terça-feira, 8, enquanto investidores acompanham a sabatina de Gabriel Galípolo no Senado, indicado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, para ser o próximo presidente do Banco Central. A expectativa positiva para o evento amparou o recuo das taxas ontem e pode ser fator positivo para que as taxas caiam, apesar da alta do dólar e leve alta dos rendimentos dos Treasuries longos.

O cenário é favorável e Galípolo deve ser aprovado por uma ampla maioria de votos, tanto na CAE, quanto no plenário.

Às 10h49, a taxa do depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2026 caía para 12,295%, de 12,337% no ajuste anterior.

O DI para janeiro de 2027 marcava 12,340%, de 12,375%, e o vencimento para janeiro de 2029 recuava para 12,360%, de 12,397% no ajuste de ontem.

Superintendência do Cade aprova compra da Sinochem Petróleo Brasil pelo Grupo Prio

 

Conselho Administrativo de Defesa Econômica - Cade - YouTube

A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a aquisição da Sinochem Petróleo Brasil (SPBL) pelas Prio Luxembourg e Prio Internacional. O despacho foi publicado nesta terça-feira, 8, no Diário Oficial da União (DOU).

Assim como o Grupo Prio, a SPBL atua no setor de petróleo e gás natural no Brasil, detendo contratos de concessão para exploração de campos de petróleo.

“A operação está de acordo com modelo de negócios e a estratégia de criação de valor da Prio. Do ponto de vista do Grupo Sinochem, a operação é uma oportunidade para otimizar o portfólio do grupo”, afirmaram as empresas no processo.