Atuação:
Consultoria multidisciplinar, onde desenvolvemos trabalhos nas seguintes áreas: fusão e aquisição e internacionalização de empresas, tributária, linhas de crédito nacionais e internacionais, inclusive para as áreas culturais e políticas públicas.
O
saldo das operações de crédito do sistema financeiro cresceu 0,7% em
outubro, na comparação com setembro, informou o Banco Central. O estoque
atingiu R$ 6,255 trilhões, alta de 10,8% no acumulado dos últimos 12
meses. O saldo para pessoas físicas avançou 1,0% e o de empresas, 0,3%
entre os dois meses.
O estoque de crédito livre aumentou
0,2%. O do crédito direcionado, com recursos do Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e poupança, cresceu 1,4%.
Entre os recursos livres, o saldo para pessoas físicas avançou 0,9% e o
estoque para as empresas caiu 0,7%.
O
total de operações de crédito em relação ao Produto Interno Bruto (PIB)
passou de 54,4% em setembro (dado revisado) para 54,5% em outubro.
Habitação e veículos
O
estoque das operações de crédito direcionado para habitação no segmento
pessoa física cresceu 1% em outubro, na comparação com setembro,
informou o Banco Central. O saldo atingiu R$ 1,147 trilhão, uma alta de
12,4% em 12 meses.
O estoque de operações de crédito livre
para compra de veículos por pessoa física avançou 2% em outubro, para R$
340,081 bilhões. Em 12 meses, cresce 20,7%.
Setores
O
saldo de crédito para as empresas do setor agropecuário cresceu 1,1% em
outubro, na comparação com setembro, para R$ 52,832 bilhões, informou o
Banco Central. No acumulado dos últimos 12 meses, cresce 6,4%.
O
saldo para a indústria diminuiu 2,3% em outubro, para R$ 895,50
bilhões. O montante destinado ao setor de serviços aumentou 0,7%, para
R$ 1,459 trilhão.
O saldo do crédito para pessoa jurídica
com sede no exterior e créditos não classificados (“outros”) aumentou
6,0%, para R$ 4,393 bilhões.
BNDES
O
saldo de financiamentos do BNDES para empresas aumentou 1,7% em outubro,
na comparação com setembro, informou o Banco Central. O estoque atingiu
R$ 425,659 bilhões, uma alta de 5,9% nos últimos 12 meses.
As
linhas de financiamento agroindustrial do BNDES cresceram 1,1% em
outubro. O financiamento de investimentos aumentou 1,7% e o crédito para
capital de giro, 3,5%.
Crédito ampliado ao setor não financeiro
O
saldo do crédito ampliado ao setor não financeiro aumentou 1,5% em
outubro, na comparação com setembro, para R$ 17,90 trilhões, informou o
Banco Central. Esse montante equivale a 155,8% do PIB brasileiro.
O
crédito ampliado inclui empréstimos no Sistema Financeiro Nacional
(SFN) e operações com títulos públicos e privados, entre outros. É uma
métrica que permite uma visão ampla sobre como empresas, famílias e o
governo geral estão se financiando.
O saldo do crédito ampliado para empresas cresceu 1,6%, para 55,0% do PIB.
Concessões
As
concessões de crédito livre dos bancos aumentaram 0,7% em outubro, na
comparação com setembro, para R$ 566,30 bilhões informou o Banco
Central. Elas crescem 15,1% no acumulado de 12 meses. Os dados não
incorporam ajustes sazonais.
Concessões para pessoas
físicas cresceram 5,1%, para R$ 308,50 bilhões. Em 12 meses, sobem
14,3%. As concessões para empresas caíram 4,0% em outubro, na comparação
com o mês anterior. Em 12 meses, elas têm alta de 16,1%.
A
estatal boliviana YPFB assinou com a TotalEnergies e a Matrix Energy,
acordo que dá início ao fluxo de gás natural produzido em Vaca Muerta,
na Argentina, para o Brasil, utilizando a infraestrutura boliviana,
informou o Ministério de Minas e Energia nesta quarta-feira, 27. Segundo
o ministro da pasta, Alexandre Silveira, o acordo mostra o avanço na
cooperação energética entre Brasil, Argentina e Bolívia.
Segundo o
MME, a iniciativa é resultado direto dos Memorandos de Entendimento
bilaterais firmados com Argentina e Bolívia recentemente, que
estabeleceram as bases para a viabilização de uma nova rota energética,
como a publicação pela Bolívia do Decreto Supremo nº5.206/2024, que
formalizou a criação de serviço de trânsito para transportar gás da
Argentina para o Brasil.
“Esse
marco demonstra o compromisso do governo brasileiro em diversificar as
fontes de energia e fortalecer a segurança energética do País. A
integração com os nossos vizinhos sul-americanos é estratégica para
atender às demandas da população e do setor produtivo, promovendo
desenvolvimento econômico sustentável e geração de emprego e renda”,
destacou Silveira, ressaltando que o gás natural de Vaca Muerta irá
contribuir para ampliar a competitividade da indústria brasileira, com
menor custo e maior previsibilidade.
De acordo com o MME, o avanço
também simboliza o fortalecimento das relações comerciais entre os
países da América do Sul, e vem ao encontro do trabalho feito pela
ampliação da oferta de gás natural no Brasil, tendo como pilares a
diversificação de fornecedores e o aumento da competitividade do setor.
“O
programa Gás Para Empregar, criado pelo MME, tem impulsionado
industrialização, geração de empregos e redução de custos do gás, com
objetivo de ampliar a oferta e trazer desenvolvimento econômico ao
Brasil, gerando emprego e renda para a sociedade brasileira e
fortalecendo a integração energética e desenvolvimento dos países
envolvidos”, afirmou o órgão em nota.
Vaca Muerta é considerada
uma das maiores reservas do mundo de gás de xisto, localizada em
Neuquén, Patagônia, e utiliza o fracking para extrair gás dos poços. Na
avaliação de Silveira, o acordo permitirá à indústria nacional acessar a
molécula a preços mais baratos.
Hoje,
segundo o ministro, o gás brasileiro custa em torno de US$ 14,00 a US$
15,00 por metro cúbico (m3), enquanto o da Argentina será importado por
aproximadamente US$ 7,00 a US$ 8,00 por m3.
A
Brazil Potash, empresa canadense dona da Brasil Potássio, que tem o
projeto de uma mina na Amazônia, anunciou nesta quinta, 27, a captação
de US$ 30 milhões em uma oferta inicial de ações (IPO, em inglês), com
os papéis a US$ 15. A empresa vendeu 2 milhões de ações, de acordo com
documentos na Securities and Exchange Commission (SEC), que regula o
mercado de ações dos EUA.
A faixa de preços proposta pela empresa
ia de US$ 15 a US$ 18 – portanto, a oferta saiu pelo piso. Além disso, a
Brazil Potash também acabou vendendo um volume menor de ações em
relação ao planejado. A companhia havia feito pedido para emitir 4,25
milhões de ações, montante que foi reduzido para 2,4 milhões ainda na
segunda-feira, de acordo com os documentos enviados ontem para a SEC.
Assim, a companhia chega ao mercado avaliada em US$ 640 milhões.
Em
agosto, quando se tornou público o processo de abertura de capital –
que vinha sendo desenhado desde 2022, quando pediu registro confidencial
na SEC -, a empresa tinha planos de captar entre US$ 100 milhões e US$
150 milhões, segundo pessoas próximas ao processo.
Os papéis da Brazil Potash começaram a ser negociados ontem na Bolsa de Nova York com o código “GRO”.
A
companhia pretende usar os recursos captados para pagar licenças
ambientais, bancar despesas pré-desenvolvimento do projeto na Amazônia e
gastos de engenharia pré-construção. O projeto Autazes, no coração do
Amazonas, vai exigir, ao todo, investimentos de US$ 2,5 bilhões, segundo
a empresa.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
O
Fleury informou, na noite da quarta-feira, 27, que celebrou contrato
para a aquisição de 100% da Confiance Medicina Diagnóstica, de Campinas,
por R$ 130 milhões, por meio das sociedades Laboratório de Análises
Clínicas Confiance, Labclin Laboratório Clínico de Campinas e Inda-Lab
Análises Clínicas.
Em fato relevante enviado à Comissão de Valores
Mobiliários (CVM), a empresa destaca que as sociedades atuam nos
serviços de laboratórios clínicos, de vacinação e imunização humana, e
de laboratórios de anatomia patológica e citológica em Campinas e seis
cidades da região (Indaiatuba, Hortolândia, Paulínia, Valinhos, Vinhedo e
Sumaré).
A receita dos últimos 12 meses findos em agosto de 2024 atingiu R$ 103 milhões em 25 unidades de atendimento.
O
valor da aquisição está sujeito a certos ajustes e retenções, conforme
previsto no contrato. O múltiplo implícito para a Aquisição é de 5,5
vezes o EV/Ebitda pós sinergias e 6,3 vezes o EV/Ebitda LTM.
A
empresa afirma que a conclusão da aquisição está sujeita a condições
precedentes usuais em tais tipos de transação, dentre elas a obtenção da
aprovação pelo Cade. “Após verificação das condições precedentes, será
oportunamente convocada assembleia geral de acionistas da companhia para
ratificação da transação.”
O
dólar saltava frente ao real nesta quinta-feira, chegando a ultrapassar
o nível de 5,98 reais, com o mercado reagindo ao anúncio na véspera do
pacote de medidas de contenção de gastos pelo governo, que veio
acompanhando de um projeto de reforma do Imposto de Renda.
Às 9h45, o dólar à vista subia 0,83%, a 5,9629 reais na venda. Na máxima, a moeda norte-americana chegou a 5,9835 reais.
Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento tinha baixa de 0,05%, a 5,956 reais na venda.
O
movimento de desvalorização da moeda brasileira nesta sessão era uma
extensão das perdas da véspera, quando o dólar à vista fechou o dia com
alta de 1,80%, aos 5,9141 reais, a maior cotação nominal de fechamento
desde que o real começou a circular, em julho de 1994.
Investidores
reagiam negativamente ao anúncio do ministro da Fazenda, Fernando
Haddad, na véspera, que inclui um pacote de contenção de gastos, com
impacto de 71,9 bilhões de reais nos dois próximos anos, e um inesperado
projeto de reforma do IR, que expande a faixa de isenção para quem
ganha até 5 mil reais no mês.
Segundo analistas do mercado, que
aguardavam com nervosismo a divulgação das medidas fiscais, uma vez que
haviam sido prometidas para depois do segundo turno das eleições
municipais, o anúncio das medidas junto da reforma do IR levantava
dúvidas sobre o compromisso do governo com o equilíbrio das contas.
“Os
mercados provavelmente receberiam de braços abertos esse valor
significativo, mas a surpreendente medida de isentar os salários até 5
mil deve conter o otimismo. É difícil interpretar o anúncio de outra
forma que não como uma tentativa de recuperar o apoio popular após a
notável perda de fôlego da esquerda”, disse Eduardo Moutinho, analista
de mercados do Ebury Bank.
Segundo Haddad, a compensação para o
aumento da faixa de isenção do IR, uma promessa de campanha do
presidente Luiz Inácio Lula da Silva, virá pelo aumento da taxação para
quem ganha acima de 50 mil reais por mês e pela limitação da isenção por
razões de saúde a quem ganha até 20 mil reais.
Na
curva de juros brasileira, as taxas de DI mostravam altas sólidas, em
particular para os contratos de longo prazo, com investidores elevando
os prêmios de risco do país.
“Dada a demora, o adiamento para a
divulgação desse pacote de medidas havia elevado a expectativa dos
investidores a respeito do que o governo poderia trazer à mesa, e
digamos que o comunicado do governo acaba frustrando essas
expectativas”, disse Leonel Mattos, analista de Inteligência de Mercado
da StoneX.
Com isso, o real ia na contramão de seus pares
emergentes, que mostravam ganhos ante o dólar ou perdas marginais, com o
noticiário doméstico prevalecendo nas decisões dos investidores
brasileiros.
O índice do dólar — que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas — subia 0,10%, a 106,220.
O
foco no exterior continua sendo a expectativa pelo novo governo do
presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, cujas promessas de
tarifas têm gerado temores de uma guerra comercial com a Europa e a
China, o que tem favorecido o dólar.
No início da semana, Trump
prometeu implementar tarifas de 25% sobre todos os produtos de México e
Canadá, além de uma tarifa adicional sobre os produtos chineses.
O pacote de medida de contenção de gastos prevê a economia de R$ 71,9 bilhões entre 2025 e 2026, com impacto de R$ 327 bilhões até 2030,
disse o Executivo em apresentação sobre o pacote. O ministro destacou
que as medidas foram debatidas ao longo de dois meses envolvendo todos
os ministérios, os militares, e outros agentes.
Participam da
coletiva, além do ministro Haddad, a ministra do Planejamento e
Orçamento, Simonte Tebet, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, a
ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, o ministro das Relações
Institucionais, Alexandre Padilha, e ministro da Secretaria da
Comunicação Social, Paulo Pimenta.
Além dos cortes, Haddad também anunciou novas regras no Imposto de Renda, com a isenção de quem ganha até R$ 5 mil mensais. Segundo
o ministro, medida não trará impacto fiscal, ou seja, não aumentará os
gastos do governo. Porque quem tem renda superior a R$ 50 mil por mês
pagará uma alíquota maior, ainda não detalhada pelo ministro.
No detalhamento, Haddad explicou que o novo teto de isenção do IR terá impacto de R$ 35 bilhões por ano,
conforme cálculos feito pela Receita Federal, que segundo o ministro se
debruça sobre o tema há mais de um ano. A nova regra vai passar a valer
a partir de 2026.
O
ministro disse que não haverá perda de arrecadação com a ampliação da
isenção do IR, já que haverá a compensação pelo ajuste de imposto em
rendas maiores, que seriam:
▪ Fixação de alíquota efetiva mínima
para maiores rendes: atualmente, para o 1% mais rico, a alíquota efetiva
é de 4,2% e, para o 0,01% mais rico, a alíquota efetiva é 1,75%. A
taxação para quem ganha mais de 50 mil reais terá uma alíquota mínima de 10% e incidirá sobre todos os rendimentos, incluindo aluguéis e dividendos.
▪
Proposta de revisão da isenção de IR para faixas mais altas de renda
dos aposentados por moléstia grave ou acidente. A isenção do IR por
questões de saúde, ficará limitada a renda até R$ 20 mil.
“Essas duas medidas conjugadas, compensam o aumento da faixa de isenção”, disse Haddad.
O
ministro apontou que a faixa de isenção do IR para as pessoas físicas
já atingirá quem ganha mais de 3 mil reais por mês no próximo ano e que a
discussão da reforma em si ficará para 2025.
Segundo o ministro,
aqueles que ganham até 7,5 mil reais também serão beneficiados pela
reforma, uma vez que pagarão uma alíquota menor. Ele apontou ainda que o
impacto será muito menor do que o previsto pelo mercado.
Veja o detalhamento das medidas fiscais anunciadas:
Salário mínimo
Segue
sendo reajustado acima da inflação, dentro das novas regras fiscais.
Pela regra atual, o reajuste é feito pela inflação do ano anterior mais
um percentual de crescimento real igual ao PIB de 2 anos anteriores.
Agora, mantém regra de crescimento real pelo PIB, mas a variação real
estará nos limites do arcabouço fiscal.
Abono salarial
Haverá
uma transição gradual para que seja pago aos que recebem até 1,5
salário mínimo. Hoje é até dois salários. Segundo o ministério,
o critério de acesso ao benefício hoje representa mais de 85% da renda
real média do trabalhador brasileiro, sendo que mais de 60% dos trabalhadores formais são elegíveis ao benefício.
A
proposta é fixar em R$ 2.640,00 a renda para acessar o benefício que
será corrigido pelo INPC até chegar a 1,5 salário mínimo, em 2035, pela
projeção do Ministério.
Aposentadorias militares
Acaba
com a morte fictícia, fixa em 3,5% da remuneração a contribuição do
militar para o Fundo de Saúde até janeiro de 2026, extingue a
transferência de pensão e fica estabelecida a progressivamente idade
mínima para reserva remunerada.
Emendas parlamentares (PLP 175)
O
montante global deve crescer abaixo do limite das regras fiscais.
Assim, restringe emendas nas despesas discricionárias do Poder
Executivo, veda crescimento real das emendas não impositivas, de modo
que montante total das emendas crescerá sempre abaixo do arcabouço,
destina 50% dos valores de emendas de Comissão para o SUS, observados
critérios e diretrizes técnicas e bloqueia emendas proporcionalmente aos
bloqueios do Poder
Executivo, limitado a 15% do total das emendas (R$
7,5 bi em 2025).
Benefícios tributários
Se
houver déficit primário de 2025 em diante, no exercício seguinte à
apuração do déficit fica vedada a criação, majoração ou prorrogação de
benefícios tributários. Haverá um gatilho de reenquadramento que
vedará, a partir de 2027, aumento real acima de 0,6% se despesa
discricionária se reduzir de um ano para o outro.
BPC
Na
apresentação, o governo detalhou que uma das medidas a serem enviadas
para o Congresso será a limitação de regras do Benefício de Prestação
Continuada (BPC), que não foi anunciada na véspera durante
pronunciamento do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, à rede nacional
de rádio e televisão.
No BPC, será vedada dedução de renda não
prevista em lei, de acordo com a apresentação, e passarão a contar para
acesso a renda de cônjuge e companheiro não coabitante e renda de
irmãos, filhos e enteados coabitantes.
Também passa a ter
atualização obrigatória para cadastros desatualizados há mais de 24
meses e para benefícios concedidos administrativamente sem Código
Internacional de Doenças (CID). Segundo o ministro Rui Costa, dos 3
milhões de beneficiários do BPC, cerca de 1 milhão deles não consta o
CID.
“70% disso foi decidido por decisão liminar da Justiça. Vamos fazer um
esforço gigante para fazer perícia médica em 2025 e garantir que quem
precise, continue recebendo. Além disso, a lei exige que para receber o
BPC, é preciso estar inscrito no CadÚnico, mas há 500 mil que não
estão”.
Também a biometria será
obrigatória para novos benefícios e atualizações cadastrais. Em uma
mesma família, a renda de um benefício volta a contar para acesso a
outro benefício.
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto 06/11/2024 (Crédito: REUTERS/Adriano Machado)
Da Reutersi
O
presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quarta-feira, 27, que o
acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia será concluído a
despeito da oposição da França, e disse que pretende assiná-lo ainda
este ano.
Lula lembrou que a negociação é tratada entre os blocos,
e não por países individualmente, e que a presidente da Comissão
Europeia, Ursula von der Leyen, tem um mandato para fechar o acordo.
O
presidente também afirmou, em discurso a empresários em evento da
Confederação Nacional da Indústria (CNI), que um acordo fechado com a
China é o mais importante acordo de “acesso à tecnologia” já feito pelo
país, e que agora o Brasil vai buscar acordos com a Índia.