quinta-feira, 28 de novembro de 2024

Estoque total de crédito sobe 0,7% em outubro ante setembro, para R$ 6,255 tri, diz BC

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O saldo das operações de crédito do sistema financeiro cresceu 0,7% em outubro, na comparação com setembro, informou o Banco Central. O estoque atingiu R$ 6,255 trilhões, alta de 10,8% no acumulado dos últimos 12 meses. O saldo para pessoas físicas avançou 1,0% e o de empresas, 0,3% entre os dois meses.

O estoque de crédito livre aumentou 0,2%. O do crédito direcionado, com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e poupança, cresceu 1,4%. Entre os recursos livres, o saldo para pessoas físicas avançou 0,9% e o estoque para as empresas caiu 0,7%.

O total de operações de crédito em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) passou de 54,4% em setembro (dado revisado) para 54,5% em outubro.

Habitação e veículos

O estoque das operações de crédito direcionado para habitação no segmento pessoa física cresceu 1% em outubro, na comparação com setembro, informou o Banco Central. O saldo atingiu R$ 1,147 trilhão, uma alta de 12,4% em 12 meses.

O estoque de operações de crédito livre para compra de veículos por pessoa física avançou 2% em outubro, para R$ 340,081 bilhões. Em 12 meses, cresce 20,7%.

Setores

O saldo de crédito para as empresas do setor agropecuário cresceu 1,1% em outubro, na comparação com setembro, para R$ 52,832 bilhões, informou o Banco Central. No acumulado dos últimos 12 meses, cresce 6,4%.

O saldo para a indústria diminuiu 2,3% em outubro, para R$ 895,50 bilhões. O montante destinado ao setor de serviços aumentou 0,7%, para R$ 1,459 trilhão.

O saldo do crédito para pessoa jurídica com sede no exterior e créditos não classificados (“outros”) aumentou 6,0%, para R$ 4,393 bilhões.

BNDES

O saldo de financiamentos do BNDES para empresas aumentou 1,7% em outubro, na comparação com setembro, informou o Banco Central. O estoque atingiu R$ 425,659 bilhões, uma alta de 5,9% nos últimos 12 meses.

As linhas de financiamento agroindustrial do BNDES cresceram 1,1% em outubro. O financiamento de investimentos aumentou 1,7% e o crédito para capital de giro, 3,5%.

Crédito ampliado ao setor não financeiro

O saldo do crédito ampliado ao setor não financeiro aumentou 1,5% em outubro, na comparação com setembro, para R$ 17,90 trilhões, informou o Banco Central. Esse montante equivale a 155,8% do PIB brasileiro.

O crédito ampliado inclui empréstimos no Sistema Financeiro Nacional (SFN) e operações com títulos públicos e privados, entre outros. É uma métrica que permite uma visão ampla sobre como empresas, famílias e o governo geral estão se financiando.

O saldo do crédito ampliado para empresas cresceu 1,6%, para 55,0% do PIB.

Concessões

As concessões de crédito livre dos bancos aumentaram 0,7% em outubro, na comparação com setembro, para R$ 566,30 bilhões informou o Banco Central. Elas crescem 15,1% no acumulado de 12 meses. Os dados não incorporam ajustes sazonais.

Concessões para pessoas físicas cresceram 5,1%, para R$ 308,50 bilhões. Em 12 meses, sobem 14,3%. As concessões para empresas caíram 4,0% em outubro, na comparação com o mês anterior. Em 12 meses, elas têm alta de 16,1%.

MME: Acordo entre YPFB, TotalEnergies e Matrix viabiliza gás de Vaca Muerta para Brasil

 Presentación


A estatal boliviana YPFB assinou com a TotalEnergies e a Matrix Energy, acordo que dá início ao fluxo de gás natural produzido em Vaca Muerta, na Argentina, para o Brasil, utilizando a infraestrutura boliviana, informou o Ministério de Minas e Energia nesta quarta-feira, 27. Segundo o ministro da pasta, Alexandre Silveira, o acordo mostra o avanço na cooperação energética entre Brasil, Argentina e Bolívia.

Segundo o MME, a iniciativa é resultado direto dos Memorandos de Entendimento bilaterais firmados com Argentina e Bolívia recentemente, que estabeleceram as bases para a viabilização de uma nova rota energética, como a publicação pela Bolívia do Decreto Supremo nº5.206/2024, que formalizou a criação de serviço de trânsito para transportar gás da Argentina para o Brasil.

“Esse marco demonstra o compromisso do governo brasileiro em diversificar as fontes de energia e fortalecer a segurança energética do País. A integração com os nossos vizinhos sul-americanos é estratégica para atender às demandas da população e do setor produtivo, promovendo desenvolvimento econômico sustentável e geração de emprego e renda”, destacou Silveira, ressaltando que o gás natural de Vaca Muerta irá contribuir para ampliar a competitividade da indústria brasileira, com menor custo e maior previsibilidade.

De acordo com o MME, o avanço também simboliza o fortalecimento das relações comerciais entre os países da América do Sul, e vem ao encontro do trabalho feito pela ampliação da oferta de gás natural no Brasil, tendo como pilares a diversificação de fornecedores e o aumento da competitividade do setor.

“O programa Gás Para Empregar, criado pelo MME, tem impulsionado industrialização, geração de empregos e redução de custos do gás, com objetivo de ampliar a oferta e trazer desenvolvimento econômico ao Brasil, gerando emprego e renda para a sociedade brasileira e fortalecendo a integração energética e desenvolvimento dos países envolvidos”, afirmou o órgão em nota.

Vaca Muerta é considerada uma das maiores reservas do mundo de gás de xisto, localizada em Neuquén, Patagônia, e utiliza o fracking para extrair gás dos poços. Na avaliação de Silveira, o acordo permitirá à indústria nacional acessar a molécula a preços mais baratos.

Hoje, segundo o ministro, o gás brasileiro custa em torno de US$ 14,00 a US$ 15,00 por metro cúbico (m3), enquanto o da Argentina será importado por aproximadamente US$ 7,00 a US$ 8,00 por m3.

Brazil Potash levanta US$ 30 milhões em NY

 Composição Acionária da Brazil Potash - Potássio do Brasil


A Brazil Potash, empresa canadense dona da Brasil Potássio, que tem o projeto de uma mina na Amazônia, anunciou nesta quinta, 27, a captação de US$ 30 milhões em uma oferta inicial de ações (IPO, em inglês), com os papéis a US$ 15. A empresa vendeu 2 milhões de ações, de acordo com documentos na Securities and Exchange Commission (SEC), que regula o mercado de ações dos EUA.

A faixa de preços proposta pela empresa ia de US$ 15 a US$ 18 – portanto, a oferta saiu pelo piso. Além disso, a Brazil Potash também acabou vendendo um volume menor de ações em relação ao planejado. A companhia havia feito pedido para emitir 4,25 milhões de ações, montante que foi reduzido para 2,4 milhões ainda na segunda-feira, de acordo com os documentos enviados ontem para a SEC. Assim, a companhia chega ao mercado avaliada em US$ 640 milhões.

Em agosto, quando se tornou público o processo de abertura de capital – que vinha sendo desenhado desde 2022, quando pediu registro confidencial na SEC -, a empresa tinha planos de captar entre US$ 100 milhões e US$ 150 milhões, segundo pessoas próximas ao processo.

Os papéis da Brazil Potash começaram a ser negociados ontem na Bolsa de Nova York com o código “GRO”.

A companhia pretende usar os recursos captados para pagar licenças ambientais, bancar despesas pré-desenvolvimento do projeto na Amazônia e gastos de engenharia pré-construção. O projeto Autazes, no coração do Amazonas, vai exigir, ao todo, investimentos de US$ 2,5 bilhões, segundo a empresa.


As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fleury compra Confiance Medicina Diagnóstica, de Campinas, por R$ 130 milhões

 

Logo Grupo Fleury – Logos PNG

O Fleury informou, na noite da quarta-feira, 27, que celebrou contrato para a aquisição de 100% da Confiance Medicina Diagnóstica, de Campinas, por R$ 130 milhões, por meio das sociedades Laboratório de Análises Clínicas Confiance, Labclin Laboratório Clínico de Campinas e Inda-Lab Análises Clínicas.

Em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa destaca que as sociedades atuam nos serviços de laboratórios clínicos, de vacinação e imunização humana, e de laboratórios de anatomia patológica e citológica em Campinas e seis cidades da região (Indaiatuba, Hortolândia, Paulínia, Valinhos, Vinhedo e Sumaré).

A receita dos últimos 12 meses findos em agosto de 2024 atingiu R$ 103 milhões em 25 unidades de atendimento.

O valor da aquisição está sujeito a certos ajustes e retenções, conforme previsto no contrato. O múltiplo implícito para a Aquisição é de 5,5 vezes o EV/Ebitda pós sinergias e 6,3 vezes o EV/Ebitda LTM.

A empresa afirma que a conclusão da aquisição está sujeita a condições precedentes usuais em tais tipos de transação, dentre elas a obtenção da aprovação pelo Cade. “Após verificação das condições precedentes, será oportunamente convocada assembleia geral de acionistas da companhia para ratificação da transação.”

Dólar dispara com reação do mercado a pacote fiscal e reforma do IR

 


Notas de dólar

O dólar saltava frente ao real nesta quinta-feira, chegando a ultrapassar o nível de 5,98 reais, com o mercado reagindo ao anúncio na véspera do pacote de medidas de contenção de gastos pelo governo, que veio acompanhando de um projeto de reforma do Imposto de Renda.

Às 9h45, o dólar à vista subia 0,83%, a 5,9629 reais na venda. Na máxima, a moeda norte-americana chegou a 5,9835 reais.

Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento tinha baixa de 0,05%, a 5,956 reais na venda.

O movimento de desvalorização da moeda brasileira nesta sessão era uma extensão das perdas da véspera, quando o dólar à vista fechou o dia com alta de 1,80%, aos 5,9141 reais, a maior cotação nominal de fechamento desde que o real começou a circular, em julho de 1994.

Investidores reagiam negativamente ao anúncio do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na véspera, que inclui um pacote de contenção de gastos, com impacto de 71,9 bilhões de reais nos dois próximos anos, e um inesperado projeto de reforma do IR, que expande a faixa de isenção para quem ganha até 5 mil reais no mês.

Segundo analistas do mercado, que aguardavam com nervosismo a divulgação das medidas fiscais, uma vez que haviam sido prometidas para depois do segundo turno das eleições municipais, o anúncio das medidas junto da reforma do IR levantava dúvidas sobre o compromisso do governo com o equilíbrio das contas.

“Os mercados provavelmente receberiam de braços abertos esse valor significativo, mas a surpreendente medida de isentar os salários até 5 mil deve conter o otimismo. É difícil interpretar o anúncio de outra forma que não como uma tentativa de recuperar o apoio popular após a notável perda de fôlego da esquerda”, disse Eduardo Moutinho, analista de mercados do Ebury Bank.

Segundo Haddad, a compensação para o aumento da faixa de isenção do IR, uma promessa de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, virá pelo aumento da taxação para quem ganha acima de 50 mil reais por mês e pela limitação da isenção por razões de saúde a quem ganha até 20 mil reais.

Na curva de juros brasileira, as taxas de DI mostravam altas sólidas, em particular para os contratos de longo prazo, com investidores elevando os prêmios de risco do país.

“Dada a demora, o adiamento para a divulgação desse pacote de medidas havia elevado a expectativa dos investidores a respeito do que o governo poderia trazer à mesa, e digamos que o comunicado do governo acaba frustrando essas expectativas”, disse Leonel Mattos, analista de Inteligência de Mercado da StoneX.

Com isso, o real ia na contramão de seus pares emergentes, que mostravam ganhos ante o dólar ou perdas marginais, com o noticiário doméstico prevalecendo nas decisões dos investidores brasileiros.

O índice do dólar — que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas — subia 0,10%, a 106,220.

O foco no exterior continua sendo a expectativa pelo novo governo do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, cujas promessas de tarifas têm gerado temores de uma guerra comercial com a Europa e a China, o que tem favorecido o dólar.

No início da semana, Trump prometeu implementar tarifas de 25% sobre todos os produtos de México e Canadá, além de uma tarifa adicional sobre os produtos chineses.

Corte de R$ 71,9 bilhões: governo detalha medidas do pacote; acompanhe

 


O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, detalha as medidas fiscais (Crédito: Divulgação/Ministério da Fazenda/Flickr)

 

Ministros do governo detalham em entrevista coletiva à imprensa na manhã desta quinta-feira, 28, o pacote de medidas de cortes de gastos anunciado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na noite de quarta, 27, em rede nacional de televisão.

O pacote de medida de contenção de gastos prevê a economia de R$ 71,9 bilhões entre 2025 e 2026, com impacto de R$ 327 bilhões até 2030, disse o Executivo em apresentação sobre o pacote. O ministro destacou que as medidas foram debatidas ao longo de dois meses envolvendo todos os ministérios, os militares, e outros agentes.

Participam da coletiva, além do ministro Haddad, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simonte Tebet, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, a ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e ministro da Secretaria da Comunicação Social, Paulo Pimenta.

Divulgação/Ministério da Fazenda/Flickr

Além dos cortes, Haddad também anunciou novas regras no Imposto de Renda, com a isenção de quem ganha até R$ 5 mil mensais. Segundo o ministro, medida não trará impacto fiscal, ou seja, não aumentará os gastos do governo. Porque quem tem renda superior a R$ 50 mil por mês pagará uma alíquota maior, ainda não detalhada pelo ministro.

No detalhamento, Haddad explicou que o novo teto de isenção do IR terá impacto de R$ 35 bilhões por ano, conforme cálculos feito pela Receita Federal, que segundo o ministro se debruça sobre o tema há mais de um ano. A nova regra vai passar a valer a partir de 2026.

O ministro disse que não haverá perda de arrecadação com a ampliação da isenção do IR, já que haverá a compensação pelo ajuste de imposto em rendas maiores, que seriam:

▪ Fixação de alíquota efetiva mínima para maiores rendes: atualmente, para o 1% mais rico, a alíquota efetiva é de 4,2% e, para o 0,01% mais rico, a alíquota efetiva é 1,75%. A taxação para quem ganha mais de 50 mil reais terá uma alíquota mínima de 10% e incidirá sobre todos os rendimentos, incluindo aluguéis e dividendos.

▪ Proposta de revisão da isenção de IR para faixas mais altas de renda dos aposentados por moléstia grave ou acidente. A isenção do IR por questões de saúde, ficará limitada a renda até R$ 20 mil.

“Essas duas medidas conjugadas, compensam o aumento da faixa de isenção”, disse Haddad.

O ministro apontou que a faixa de isenção do IR para as pessoas físicas já atingirá quem ganha mais de 3 mil reais por mês no próximo ano e que a discussão da reforma em si ficará para 2025.

Segundo o ministro, aqueles que ganham até 7,5 mil reais também serão beneficiados pela reforma, uma vez que pagarão uma alíquota menor. Ele apontou ainda que o impacto será muito menor do que o previsto pelo mercado.

Veja o detalhamento das medidas fiscais anunciadas:

Salário mínimo

Segue sendo reajustado acima da inflação, dentro das novas regras fiscais. Pela regra atual, o reajuste é feito pela inflação do ano anterior mais um percentual de crescimento real igual ao PIB de 2 anos anteriores. Agora, mantém regra de crescimento real pelo PIB, mas a variação real estará nos limites do arcabouço fiscal.

Abono salarial

Haverá uma transição gradual para que seja pago aos que recebem até 1,5 salário mínimo. Hoje é até dois salários. Segundo o ministério, o critério de acesso ao benefício hoje representa mais de 85% da renda real média do
trabalhador brasileiro, sendo que mais de 60% dos trabalhadores formais são elegíveis ao benefício.

A proposta é fixar em R$ 2.640,00 a renda para acessar o benefício que será corrigido pelo INPC até chegar a 1,5 salário mínimo, em 2035, pela projeção do Ministério.

Aposentadorias militares

Acaba com a morte fictícia, fixa em 3,5% da remuneração a contribuição do militar para o Fundo de Saúde até janeiro de 2026, extingue a transferência de pensão e fica estabelecida a progressivamente idade mínima para reserva remunerada.

Emendas parlamentares (PLP 175)

O montante global deve crescer abaixo do limite das regras fiscais. Assim, restringe emendas nas despesas discricionárias do Poder Executivo, veda crescimento real das emendas não impositivas, de modo que montante total
das emendas crescerá sempre abaixo do arcabouço, destina 50% dos valores de emendas de Comissão para o SUS, observados critérios e diretrizes técnicas e bloqueia emendas proporcionalmente aos bloqueios do Poder



Executivo, limitado a 15% do total das emendas (R$ 7,5 bi em 2025).

Benefícios tributários

Se houver déficit primário de 2025 em diante, no exercício seguinte à apuração do déficit fica vedada a criação, majoração ou prorrogação de benefícios tributários.  Haverá um gatilho de reenquadramento que vedará, a partir de 2027, aumento real acima de 0,6% se despesa discricionária se reduzir de um ano para o outro.

BPC

Na apresentação, o governo detalhou que uma das medidas a serem enviadas para o Congresso será a limitação de regras do Benefício de Prestação Continuada (BPC), que não foi anunciada na véspera durante pronunciamento do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, à rede nacional de rádio e televisão.

No BPC, será vedada dedução de renda não prevista em lei, de acordo com a apresentação, e passarão a contar para acesso a renda de cônjuge e companheiro não coabitante e renda de irmãos, filhos e enteados coabitantes.

Também passa a ter atualização obrigatória para cadastros desatualizados há mais de 24 meses e para benefícios concedidos administrativamente sem Código Internacional de Doenças (CID). Segundo o ministro Rui Costa, dos 3 milhões de beneficiários do BPC, cerca de 1 milhão deles não consta o CID.

“70% disso foi decidido por decisão liminar da Justiça. Vamos fazer um esforço gigante para fazer perícia médica em 2025 e garantir que quem precise, continue recebendo. Além disso, a lei exige que para receber o BPC, é preciso estar inscrito no CadÚnico, mas há 500 mil que não estão”.

Também a biometria será obrigatória para novos benefícios e atualizações cadastrais. Em uma mesma família, a renda de um benefício volta a contar para acesso a outro benefício.

 

 


 

quarta-feira, 27 de novembro de 2024

Lula diz que acordo Mercosul-UE será concluído e pretende assiná-lo ainda este ano

 


Presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto 06/11/2024 (Crédito: REUTERS/Adriano Machado)

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quarta-feira, 27, que o acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia será concluído a despeito da oposição da França, e disse que pretende assiná-lo ainda este ano.

Lula lembrou que a negociação é tratada entre os blocos, e não por países individualmente, e que a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, tem um mandato para fechar o acordo.

O presidente também afirmou, em discurso a empresários em evento da Confederação Nacional da Indústria (CNI), que um acordo fechado com a China é o mais importante acordo de “acesso à tecnologia” já feito pelo país, e que agora o Brasil vai buscar acordos com a Índia.