Atuação:
Consultoria multidisciplinar, onde desenvolvemos trabalhos nas seguintes áreas: fusão e aquisição e internacionalização de empresas, tributária, linhas de crédito nacionais e internacionais, inclusive para as áreas culturais e políticas públicas.
Painel da B3 (Crédito: REUTERS/Alexandre Meneghini)
Reutersi
O
Ibovespa fechou em alta nesta terça-feira, superando os 147 mil pontos
pela primeira vez, em movimento puxado principalmente pelas ações da
Petrobras e de bancos, com destaque para Itaú e Banco do Brasil,
enquanto, nos Estados Unidos, o presidente Donald Trump afirmou que quer
conversar com o Brasil.
Índice de referência do mercado acionário
brasileiro, o Ibovespa avançou 0,91%, para 146.424,94 pontos, de acordo
com dados preliminares, tendo alcançado 147.178,47 pontos no melhor
momento, novos topos históricos. No pior momento, registrou 145.106,58
pontos.
O volume financeiro no pregão somava R$18,3 bilhões antes dos ajustes finais.
Já o dólar encerrou a terça-feira em queda firme ante o real, novamente abaixo dos R$5,30.
Os
comentários de Trump, feitos durante discurso na Assembleia Geral da
ONU, reduziram o temor no mercado de que os EUA adotem novas medidas
econômicas contra o Brasil.
O dólar à vista fechou em baixa de
1,11%, aos R$5,2787, na menor cotação de encerramento desde 6 de junho
do ano passado, quando atingiu R$5,2493. No ano a divisa acumula baixa
de 14,57%.
Às 17h03, na B3 o dólar para outubro — atualmente o mais líquido no Brasil — cedia 1,09%, aos R$5,2870.
Executivos da BRF ganham mais espaço em nova empresa após incorporação pela Marfrig (Crédito: REUTERS/Rodolfo Buhrer)
Alexandre Inacioi
A Marfrig pode até ter incorporado a BRF, mas quem vai conduzir as operações da MBRF – nome da nova empresa formada com a fusão – serão os executivos egressos da BRF. O fim do processo de incorporação levou a nova companhia a promover uma dança das cadeiras entre seus principais executivos.
Com
mais nomes do que vagas, o Conselho de Administração da companhia optou
por priorizar dentro da nova estrutura de governança os executivos
oriundos da BRF. Essa decisão não deixa de ser um sinal do modelo de
negócio e do perfil de produtos que serão priorizados de agora em
diante.
Das nove cadeiras de diretores estatutários que a MBRF
passa a ter, sete serão ocupadas por executivos que ocupavam cargos de
liderança na BRF. Apenas duas das posições mais estratégicas da empresa
terão funcionários egressos da Marfrig.
Miguel
Gularte passa a ser o novo CEO da MBRF. Com passagens pela Minerva
Foods e JBS, Gularte foi contratado por Marcos Molina para comandar as
operações da Marfrig. Quando Molina assumiu o controle da BRF, Gularte
assumiu o posto mais alto na companhia e agora se mantém no cargo.
MBRF com cara de BRF
Outros
nomes da BRF que mantiveram seus empregos são Artênio Listoni
(vice-presidente de operações industriais e logística), Fabio Duarte
Stumpf (vice-presidente agropecuária e qualidade), Fabio Mariano
(vice-presidente do mercado Halal), Heraldo Geres (vice-presidente
jurídico, tributário, assuntos corporativos e gente), Leonardo Dallorto
(vice-presidente de mercado internacional e supply) e Manoel Manzano
Martins Junior (vice-presidente de marketing e mercado Brasil).
Egressos
da Marfrig chegam Jose Ignacio Scoseria Rey (vice-presidente de
finanças, relações com investidores, gestão e tecnologia) e Rodrigo
Marçal Filho (diretor de originação e agro bovinos).
Ex-Marfrig ficam por perto
Entre
as principais baixas que deixam suas posições executivas estão Rui
Mendonça Júnior e Tang David. Mendonça presidia as operações da Marfrig
na América do Sul e passará a atuar como consultor da nova companhia. Já
David era o homem forte das finanças da Marfrig, onde atuava como CFO.
Agora, será indicado para assumir uma cadeira no novo Conselho de
Administração da MBRF.
Ex-VP de marketing e novos negócios da BRF,
Marcel Sacco, bem como Bruno Ferla (ex-VP de Relações Institucionais,
Jurídico Internacional, M&A e Sustentabilidade da BRF) e Igor Marti
(VP mercado Halal da BRF) foram desligados da companhia.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no Palácio do Planalto, em Brasília - AFP
Da redaçãoi
O
ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou acreditar que a taxa
básica de juros brasileira poderia estar em um nível inferior aos atuais
15% ao ano. A Selic encontra-se neste patamar desde junho, quando o
Comitê de Política Monetária (Copom) elevou-a para seu maior patamar
desde julho de 2006.
“Eu
acho que tem espaço para esse juro cair, porque eu acredito que nem
deveria estar em 15%”, disse em entrevista ao canal ICL nesta
terça-feira (23).
Haddad buscou na
fala amenizar uma possível leitura de que estaria criticando o
presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, indicado ao cargo pelo
governo. O ministro disse ainda acreditar que “boa parte do mercado
financeiro” também acha que os juros poderiam estar em um patamar menor.
Também fez insinuações sobre uma responsabilidade do presidente
anterior, Roberto Campos Neto, indicado por Jair Bolsonaro.
“O
Galípolo assumiu em uma crise grande em dezembro. Se você me perguntar:
‘você acha que justificável o juro tá nesse patamar?’ Eu acredito que
não. Eu não estou no lugar dele. É difícil quando você herda um
problema. Foi uma transição, conforme eu falei, muito complexa. Não foi
uma transição simples. Isso não foi ainda devidamente diagnosticado, na
minha opinião, o que nós vivemos de abril para dezembro do ano passado”,
disse o ministro.
Haddad defendeu a decisão sobre a meta de
inflação, fixada desde 2024 em 3% no acumulado de 12 meses, com bandas
de 1,5 p.p. para cima ou para baixo, em um regime de meta contínua. A
porcentagem foi definida pelo Conselho Monetário Nacional, composto pelo
Ministro de Estado da Fazenda (que preside o Conselho), pelo Ministro
de Estado do Planejamento e Orçamento e pelo Presidente do Banco Central
do Brasil.
“Nós fizemos bem de sair do calendário gregoriano e ir
pra meta contínua para, evidentemente, primeiro adequar o Brasil ao
resto do mundo. […] Segundo lugar, a inflação estava em 3% naquele
momento. É uma coisa meio absurda você botar uma meta maior do que a
inflação percebida pela população”, disse Haddad.
Haddad analisa tramitação do projeto para o IR no Congresso
O
ministro da Fazenda disse que vê um consenso favorável à isenção de
imposto de renda para quem ganha até R$5 mil. Ao mesmo tempo, admitiu
dificuldade na definição de compensações para essa perda de arrecadação
na tramitação da proposta sobre o tema enviada pelo governo no Congresso
Nacional.
Ainda assim, Haddad disse ter a expectativa de que a
isenção seja aprovada pela Câmara dos Deputados e pelo Senado e esteja
sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em outubro.
“Eu
acho que o Congresso está muito maduro para aprovar a isenção. O
problema é aprovar a compensação, que é o andar de cima que não paga
imposto de renda, pagar”, disse o ministro. “Eu penso que o presidente
vai sancionar (a isenção dos) R$5 mil em outubro. A lei, na minha
opinião, vai ser sancionada em outubro.”
A
Neoenergia Pernambuco está prevendo com a prorrogação contratual
investimentos de R$ 6 bilhões até 2029, alta de 50% em relação ao
intervalo dos últimos cinco anos. O Ministério de Minas e Energia (MME)
realiza neste momento um evento para formalizar a renovação da concessão
até 2060.
Na semana passada a Neoenergia já havia informado ter
assinado o termo aditivo da prorrogação da concessão de sua
distribuidora em Pernambuco.
Segundo a empresa, nos últimos 25
anos, a Neoenergia investiu mais de R$ 20 bilhões no Estado nos últimos
25 anos. Esse montante repercutiu, segundo as informações, nos avanços
“expressivos” nos indicadores de qualidade de serviço.
Desde 2015 o
tempo médio de interrupção (DEC) caiu 43%, e a frequência média (FEC)
das ocorrências reduziu 42%, de acordo com o balanço apresentado.
A
empresa já está seguindo regras de desempenho consideradas mais
rigorosas, estabelecidas após regulamentação da Agência Nacional de
Energia Elétrica (Aneel).
“Com regras mais rigorosas já em vigor,
estamos preparados e confiantes para investir ainda mais e ampliar os
benefícios diretos para os pernambucanos, com foco na qualidade do
serviço e na satisfação dos clientes”, afirmou Eduardo Capelastegui, CEO
da Neoenergia.
Em Pernambuco, são 4 milhões de clientes. O evento
neste momento conta com a presença do ministro de Minas e Energia,
Alexandre Silveira, do CEO da Neoenergia, Eduardo Capelastegui, e do
diretor-presidente da Neoenergia Pernambuco, Saulo Cabral.
Nvidia e OpenAI anunciam casamento de US$ 100 bilhões (Crédito: REUTERS/Dado Ruvic)
Da Reutersi
A fabricante de chips Nvidia investirá até US$ 100 bilhões na criadora do ChatGPT, a OpenAI,
e fornecerá a ela microprocessadores para centrais de processamento de
dados, anunciaram as empresas nesta segunda-feira. O negócio, que já
terá o início do fornecimento de chips já no final de 2026, envolverá
duas transações separadas, de acordo com uma pessoa próxima à empresa de
modelos de inteligência artificial.
A startup pagará à em
dinheiro pelos chips, e a Nvidia investirá na OpenAI, recentemente
avaliada em US$ 500 bilhões, para obter ações não controladoras, disse a
pessoa. Os primeiros US$10 bilhões do investimento começarão quando as
duas companhias chegarem a um acordo definitivo para a compra dos
processadores.
Próximos passos da Nvidia
As
empresas assinaram uma carta de intenções para uma parceria estratégica
para implantar pelo menos 10 gigawatts de chips na infraestrutura de IA
da OpenAI. O objetivo é que os detalhes da parceria sejam finalizados
nas próximas semanas, com a primeira fase de implementação prevista para
entrar em operação no segundo semestre de 2026.
“Tudo começa com a
computação”, disse o presidente-executivo da OpenAI, Sam Altman, em um
comunicado. “A infraestrutura de computação será a base da economia do
futuro, e utilizaremos o que estamos construindo com a Nvidia para criar
novos avanços em IA e capacitar pessoas e empresas com eles em escala.”
O anúncio do investimento da Nvidia ocorre dias depois da empresa ter se comprometido com US$ 5 bilhões de aporte na Intel, que outrora já foi a principal fabricante de microprocessadores do mundo.
Caito Maia, da Chilli Beans, retorna ao Shark Tank na temporada que estreia neste dia 22 de setembro (Crédito: Sony Channel)
Eduardo Vargasi
Na próxima temporada do Shark Tank Brasil ‘vários recordes foram quebrados’ e os novos pitchs
foram necessários para surpreenderem positivamente os membros do
programa, segundo Caito Maia, da fundador e CEO da Chilli Beans.
O empresário volta a participar do Shark Tank Brasil
após um hiato de duas temporadas e conta à IstoÉ Dinheiro que o
programa contou com momentos históricos e que recordes foram quebrados,
mas não deu spoilers sobre quais – que podem contemplar uma eventual renovação do maior valuation da história do programa.
Em
edições anteriores, o Paradise Vertical Park recebeu um aporte de R$ 15
milhões de José Carlos Semenzato por 75% do negocio e a Decor Colors,
por sua vez, recebeu R$ 10 milhões de João Apolinário por 50% da
companhia.
“Eu fiquei dois anos fora e agora o nível aumentou
muito. As pessoas estão mais preparadas, teve uma evolução do
empreendedor brasileiro. O ticket médio aumentou, as medidas estão muito
mais altas….R$ 2 milhões, R$ 3 milhões”, comenta o fundador da Chilli Beans.
“Teve gente que não pediu um tostão e saiu com muita grana. Vários recordes foram quebrados”, completa Caito Maia.
Sobre seu hiato no Shark Tank,
Caito comenta que decidiu dar uma pausa do programa porque acredita
‘ser importante ter outros pontos de vista’ nas edições, dando espaço
para outros empresários.
Questionado sobre se o ‘jeito Caito de investir’ mudou desde sua primeira participação, alega que ‘pouca
coisa mudou’ e que segue gostando de negócios da economia real e sendo
avesso à tecnologia e nichos correlatos – além disso, prefere aportar
nas empesas de quem transparece ter sangue no olho durante o pitch.
“Quem chega lá e mostra quer ficar milionário não me brilha os olhos.”
Nessa,
assim como nas temporadas anteriores, o empresário do varejo disse que
preferiu investir em empresas que já estão mais madurar e ‘tracionando
na vida real’.
Chilli Beans cresceu junto (e por conta) do Shark Tank
O empresário também frisa que sua marca teve um ganho relevante de market share
por conta da sua participação no programa da Sony Channel. Além disso,
destaca que a sua participação foi crucial para ampliar sua presença nas
redes sociais.
Atualmente Caito possui 1,3 milhão de seguidores no Instagram e mais de 360 mil seguidores no LinkedIn.
“Foi durante o Shark Tank que nós percebermos que Caito era uma marca”, explica.
Sobre o crescimento do market share,
aponta que há cerca de 10 anos atrás, no início do programa, a Chilli
Beans dominava 13% do mercado e empatava com sua principal rival, a
Ray-Ban.
Atualmente a marca de Caito Maia soma uma fatia de 26% ante 8% da rival, que encolheu no Brasil.
Quem participará da nova temporada e quando ela irá ao ar
A 10ª temporada estreia no dia 22 de setembro, às 21h, no YouTube e, no dia 10 de outubro, no Sony Channel.
Roberto Sallouti, CEO do BTG Pactual (Crédito: Divulgação)
Da Reutersi
O
Brasil e o restante do mundo estão tendo um fluxo de capitais como não
se via há muito tempo e o país não deve perder essa oportunidade,
afirmou nesta segunda-feira (22) o presidente-executivo do BTG Pactual,
Roberto Sallouti, ressaltando a necessidade do ajuste fiscal.
Ele
destacou que há cerca de um ano o mundo vivia o auge do “tal
excepcionalismo” norte-americano, que atraía recursos globais deixando
um fluxo muito pequeno dos grandes investidores para o Brasil e os
mercados emergentes.
Mas, acrescentou, no início de 2025 isso
mudou “dramaticamente”, uma vez que as expectativas com o novo governo
norte-americano se mostraram bem diferentes da realidade e se observou
uma geopolítica que gerou muita insegurança no investidor global.
“Isso
abre uma janela de oportunidade excelente para o Brasil”, afirmou
Sallouti na abertura do Macro Day, evento do BTG Pactual, em São Paulo.
Ele
reforçou a necessidade de o país conseguir executar uma agenda que
busque a queda da trajetória da relação dívida/PIB brasileira, o que
deve ajudar na obtenção da nota de crédito “investment grade” e assim
diminuir os juros de longo prazo.
“Nós estamos em um momento de atração de capitais único, e é um momento de a gente não perder essa oportunidade”, afirmou.
O
CEO do maior banco de investimentos da América Latina também destacou a
necessidade de o Brasil atrair de volta ao país os talentos
brasileiros.
“No momento em que o Brasil tem uma grande agenda de
investimentos em infraestrutura, está faltando engenheiros, mão de obra
qualificada, talvez seja o momento de a gente fazer o nosso grande
programa de H-1B (vistos para pessoas empregadas em ocupações
especializadas) de vistos e atrair esses talentos… para nos ajudar a
aumentar o PIB potencial e, com isso, a gente ver tão almejado o
crescimento sustentável.”
Evento do BTG teve participação do ministro da Fazenda
Na sequência da fala de Sallouti, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também no evento,
afirmou que para o arcabouço fiscal ser fortalecido é necessário criar
condições políticas para falar com parlamentares que será necessário
ajustar algumas regras.
Haddad também afirmou não ver uma norma
fiscal melhor que a do arcabouço e defendeu o combate de “desperdícios”
com o avanço de propostas que já estão tramitando no Congresso Nacional,
após citar temas como supersalários no serviço público e Previdência de
militares.