terça-feira, 16 de dezembro de 2025

‘Estamos desesperados’, diz dono de restaurante em Pinheiros que está sem luz há dias

 

Apesar de a concessionária de energia Enel afirmar já ter normalizado o serviço na Grande São Paulo, paulistanos seguem reclamando de falta de luz nesta terça-feira, 16. Na quarta-feira passada, 10, a região metropolitana da cidade foi atingida por uma ventania recorde.

Segundo balanço da Enel, há cerca de 45 mil imóveis sem eletricidade na manhã desta terça. A empresa afirma que são casos registrados nos dias seguintes ao apagão que começou na quarta.

“Estamos desesperados”, afirma Hugo Delgado, proprietário de um restaurante de rua em um sobrado na Rua Francisco Leitão, em Pinheiros, na zona oeste da capital. Segundo ele, o estabelecimento já soma R$ 40 mil de prejuízo com as perdas do apagão, e a Enel ainda não informa um prazo concreto para o restabelecimento da eletricidade.

A luz no local acabou às 14h de quarta-feira, assim como no resto do bairro, e chegou a voltar às 11h30 de quinta, 11. Mas a felicidade durou pouco: meia hora depois, uma árvore em frente ao restaurante caiu, derrubando a fiação elétrica. “O resto da rua está com energia. Só a gente e o sobrado vizinho, com duas casas geminadas, seguimos no escuro”, afirma Delgado.

A Enel tem destacado que os ventos na semana passada atingiram quase 100 km/h, o que resultou em centenas de árvores caídas. A empresa diz ainda ter mobilizado até 1.800 equipes para os reparos (leia mais abaixo).

Esse número é contestado pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB), que diz ter identificado uma quantidade bem menor de veículos da empresa nas ruas por meio do sistema municipal de câmeras.

Na última semana, moradores relataram diversos transtornos, desde a perda de estoque até dificuldades para trabalhar e interrupções no fornecimento de água, também prejudicado pelo blecaute.

Vizinhos ajudam com geladeiras

O proprietário do restaurante em Pinheiros calcula ao menos R$ 30 mil de prejuízo com vendas perdidas nos dias fechados e R$ 3 mil com perda de produtos em geladeiras, além de gastos extras de R$ 7 mil com a contratação de um gerador, que usou no último sábado, 13. “Somos um restaurante pequeno e esses números são grandes para a gente”, enfatiza. “É muito assustador, isso quebrou completamente as nossas pernas.”

Além do gerador alugado no sábado, dia de maior movimento, Delgado tem tentado manter o restaurante aberto na hora do almoço com o uso de luz natural. Ele conta com a ajuda de vizinhos com energia, que disponibilizaram suas geladeiras para que ele pudesse guardar produtos. O empresário também precisou recorrer aos vizinhos para carregar o celular e as maquininhas de cartão de crédito.

“A situação está muito complicada e não sabemos quando vai normalizar”, desabafa, suspirando. “É urgente. Já são seis dias. Tentamos contato com a Enel por todos os canais, pelo aplicativo, pelo atendimento telefônico, por telefone e até pelo direct do Instagram. E nada.”

A reportagem questionou a concessionária sobre este caso específico, mas ainda não obteve retorno.

Empresa cita plano de investimento

A Enel afirma que, entre 2025 e 2027, vai investir R$ 10,4 bilhões para a modernização e digitalização da rede na Grande São Paulo, além de ter contratado mais 1.200 profissionais.

A nova crise de falta de energia – após episódios semelhantes em 2023 e 2024 – fez a empresa voltar aos holofotes, com pedidos de intervenção federal pelas autoridades de São Paulo. Uma das preocupações é sobre a renovação antecipada da concessão com a empresa italiana, cujo contrato é válido até 2028.

O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) disse nesta segunda, 15, que a União não pode empurrar a renovação com a empresa “goela abaixo”. Ele irá se reunir nesta terça com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. Na semana passada, o ministro do governo Lula chegou a dizer que Nunes e Tarcísio faziam “disputa política” com o evento extremo climático.

No sábado, 13, o Tribunal de Justiça de São Paulo determinou que a Enel restabelecesse imediatamente o fornecimento de energia a hospitais, serviços de saúde, eletrodependentes e outros serviços essenciais, sob pena de multa de R$ 200 mil por hora. E deu até 12 horas para os demais imóveis afetados.

Na tarde de segunda, após o fim do prazo, a Defensoria Pública do Estado e o Ministério Público Estadual afirmaram que vão oficiar a Enel e a Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado (Arsesp) requisitando informações sobre a quantidade de imóveis sem energia desde quarta. “A solicitação é necessária para apuração do eventual descumprimento e o cálculo de multa por hora.”

Ambev inaugura megafábrica de R$ 1 bilhão no Paraná

 


Nova unidade da cervejaria terá capacidade para produzir 600 milhões de garrafas de vidro por ano 
 
A planta integra o conjunto de investimentos que a Ambev vem realizando no Paraná, os quais já superam R$ 2,5 bilhões nos últimos anos

 

 

A Ambev inaugurou nesta segunda-feira (15) a nova fábrica de garrafas de vidro em Carambeí, no Paraná, com investimento de R$ 1 bilhão. A unidade, que recebeu o nome de Ambev Vidros Paraná, é a primeira fábrica de garrafas de vidro do Paraná e integra todas as etapas da produção cervejeira, da matéria-prima ao envase. Com capacidade para produzir até 600 milhões de garrafas por ano, a planta vai abastecer fábricas da Ambev em diversos estados.

O CEO da Ambev, Carlos Lisboa, destacou a importância estratégica do Paraná para as operações da companhia e o impacto nacional que a nova fábrica terá na cadeia produtiva do setor de bebidas. "O Paraná é um estado estratégico e muito importante para a Ambev. Temos campos de cevada, fábricas, centros de distribuição e milhares de colaboradores no estado que trabalham todos os dias para entregar os melhores produtos e serviços para os paranaenses. Agora, as garrafas feitas aqui no Paraná vão chegar também em outros estados e abastecer nossas fábricas pelo Brasil, gerando impacto nacional na cadeia de valor", ressaltou.

Durante a fase de obras, a implantação da fábrica gerou 4.225 empregos diretos, além de mobilizar mais de 150 empresas envolvidas na execução do projeto. Com o início das operações, a expectativa é de manutenção de cerca de 400 empregos diretos e indiretos. O empreendimento se soma a outros investimentos da Ambev em solo paranaense, que ultrapassam R$ 2,5 bilhões nos últimos anos. A operação da empresa no Paraná abastece sete estados brasileiros, com a produção de mais de 20 marcas de cervejas.



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Acionistas da Korea Zinc tentam barrar venda de ações para financiar projeto nos EUA

 KoreaZinc

Os principais acionistas da Korea Zinc, a MBK Partners e a Young Poonga, disseram que entraram com uma queixa no Tribunal Distrital Central de Seul nesta terça-feira (16) para bloquear a planejada emissão de direitos da maior fundição de zinco do mundo, que está buscando uma joint venture multibilionária nos EUA.

MBK e Young Poong disseram que o movimento não visa se opor ao plano da Korea Zinc de construir uma fundição de US$ 7,43 bilhões nos EUA. Em vez disso, é para bloquear a planejada emissão de ações que, segundo eles, está estruturada para preservar o controle do presidente Choi sobre a empresa.

A Korea Zinc disse em um comunicado regulatório durante a noite que emitirá 2,2 milhões de novas ações, aproximadamente 10% de seu total de ações, para ajudar a financiar a fundição JV a ser construída em Clarksville, Tennessee, arrecadando 2,850 trilhões de won, equivalente a US$ 1,94 bilhão.

A planejada venda de ações, que pode introduzir novos acionistas dos EUA com uma participação considerável na Korea Zinc, pode afetar a dinâmica na futura batalha pelo controle da empresa. A Korea Zinc refutou as alegações dos principais acionistas, dizendo: “A MBK Partners e a Young Poong continuam a ver a Korea Zinc como um alvo de M&A hostil, e estão depreciando imprudentemente o valor deste projeto”. Fonte: Dow Jones Newswires*.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Superintendência-Geral do Cade aprova aquisição da Emae pela Sabesp

 

A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a aquisição da Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae) pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). O despacho foi publicado no Diário Oficial da União (DOU).

Segundo o processo, a aquisição de controle pela Sabesp ocorreu por meio da compra de ações representativas de 29,9% do capital social total e de 74,9% do capital social votante da Emae. As ações ordinárias haviam, sido dadas em garantia de uma debênture de emissão da Phoenix Água e Energia.

Como mostrou o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo negou ainda em outubro o pedido de tutela de urgência realizado por Nelson Tanure em uma tentativa do megainvestidor de barrar por 60 dias a venda de suas ações na Emae pela XP Investimentos para a Sabesp.

As ações da Emae, que estavam sob posse de Tanure, foram utilizadas pelo investidor como garantia de um empréstimo de R$ 520 milhões, obtido por meio de um fundo de investimento da XP Investimentos, para adquirir a própria companhia. No entanto, a primeira parcela venceu em 27 de setembro sem que o empresário realizasse o pagamento, e a instituição financeira executou a dívida, passando a oferecer a Emae a compradores.

Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Monitor do PIB aponta queda de 0,3% em outubro ante setembro, mostra FGV

 O que é o PIB e por que ele é importante para a economia do ...

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro caiu 0,3% em outubro ante setembro, segundo o Monitor do PIB, apurado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). Na comparação com outubro de 2024, houve crescimento de 1,0% em outubro de 2025. A taxa acumulada em 12 meses até outubro foi de avanço de 2,3%.

Segundo a FGV, esse é o segundo mês consecutivo de variação negativa da atividade econômica, sob influência da política monetária restritiva.

“A economia seguiu em processo de desaceleração em outubro, com relação a setembro, ao retrair 0,3%. Pela ótica da produção, o desempenho da agropecuária e da indústria ajudam a explicar a queda na atividade econômica enquanto, pela ótica da demanda, os investimentos (formação bruta de capital fixo) e o consumo do governo contribuíram negativamente para o resultado”, apontou Juliana Trece, coordenadora do Monitor do PIB – FGV, em nota oficial.

O Monitor do PIB antecipa a tendência do principal índice da economia a partir das mesmas fontes de dados e metodologia empregadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo cálculo oficial das Contas Nacionais.

“Apesar da perda de fôlego da economia, muito influenciada pelo patamar elevado da taxa de juros, ainda assim houve crescimento em componentes relevantes, como o setor de serviços e o consumo das famílias. Cabe registrar, contudo, que o espaço para o crescimento tem se mostrado cada vez mais reduzido, o que se refletiu no resultado de outubro sendo a segunda queda consecutiva na taxa mensal com relação ao mês imediatamente anterior”, completou Trece.

No trimestre móvel encerrado em outubro de 2025 ante o trimestre terminado em outubro de 2024, o PIB cresceu 1,5%. Sob a ótica da demanda, o consumo das famílias avançou 0,5% no período.

“O consumo de não duráveis e o de duráveis têm contribuído negativamente para o desempenho do componente, porém, o desempenho positivo no consumo de serviços e de semiduráveis compensaram estas quedas e sustentaram o total do consumo em terreno positivo”, apontou o relatório do Monitor do PIB.

A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF, medida dos investimentos no PIB) teve uma alta de 2,0% no trimestre até outubro deste ano ante o mesmo período do ano anterior. O resultado foi puxado pelos aumentos nos componentes da construção e de outros ativos da FBCF, a despeito da retração no componente de máquinas e equipamentos.

A exportação de bens e serviços registrou alta de 8,9% no trimestre até outubro de 2025 ante o trimestre até outubro de 2024.

“A exportação se destaca pela trajetória ascendente de suas taxas de variação interanuais desde o 1º trimestre do ano, o que é explicado, em grande parte, pelos elevados crescimentos nas exportações de produtos agropecuários e da extrativa mineral. Além desses, praticamente todos os tipos de exportação tiveram contribuição positiva neste trimestre, sendo a única exceção as exportações de bens de capital”, explicou a FGV.

As importações subiram 1,2% no trimestre até outubro ante o mesmo trimestre do ano anterior. Houve contribuição positiva de bens de capital e de bens de consumo, mas quedas em produtos da extrativa mineral, bens intermediários e serviços.

Em termos monetários, o PIB alcançou R$ 10,530 trilhões de janeiro a outubro de 2025, em valores correntes.

A taxa de investimento da economia foi de 20,0% em outubro.

Parlamento Europeu blinda setor agrícola e define regras para acordo com Mercosul

O Parlamento Europeu aprovou, nesta terça-feira, 16, o pacote de medidas legislativas que terá impacto direto no setor agrícola do bloco, incluindo novas salvaguardas comerciais relacionadas ao acordo com o Mercosul e a simplificação de regras da Política Agrícola Comum (PAC). A posição do Parlamento sobre o tratado comercial, aprovada por 431 votos a favor e 161 contra, estabelece mecanismos mais rigorosos para proteger os produtores europeus, permitindo a suspensão temporária de preferências tarifárias para produtos sensíveis, como carne bovina e aves, oriundos de Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, caso se verifique prejuízo à produção local.

Pelo texto aprovado, a Comissão Europeia deverá iniciar uma investigação sobre a necessidade de medidas de proteção sempre que as importações de produtos agrícolas aumentarem, em média, 5% durante um período de três anos – um limiar mais rígido do que os 10% propostos inicialmente pelo Executivo do bloco.

Os deputados também determinaram que essas investigações sejam mais rápidas, reduzindo o prazo de análise de produtos sensíveis de quatro para dois meses, e incluíram um mecanismo de reciprocidade. Este dispositivo obriga a Comissão a agir se houver provas de que as importações não cumprem requisitos ambientais, de bem-estar animal ou de segurança alimentar equivalentes aos da União Europeia (UE).

A aprovação das salvaguardas ocorre em um momento político delicado. A presidente da Comissão, Ursula von der Leyen, planeja assinar o acordo comercial durante a cúpula do Mercosul no próximo sábado, em Foz do Iguaçu, mas enfrenta resistência de Estados-membros como a França, que pede o adiamento da votação até 2026, e a pressão de sindicatos agrícolas que organizam protestos para esta quinta-feira em Bruxelas.

As negociações finais com o Conselho sobre a legislação de salvaguardas começam já na quarta-feira, 17.

Paralelamente, o Parlamento deu aval, por 629 votos a favor, à simplificação das regras da PAC, para reduzir a burocracia para os agricultores. O acordo preliminar aumenta o apoio financeiro anual a pequenas propriedades para um máximo de 3 mil euros e eleva o pagamento único para desenvolvimento de negócios para até 75 mil euros.

As novas normas também introduzem o princípio da “declaração única”, limitando as inspeções oficiais a apenas uma por ano, e oferecem flexibilidade nos requisitos ambientais, garantindo que terras aráveis mantenham essa classificação a partir de 2026, mesmo sem lavoura, e considerando produtores orgânicos automaticamente em conformidade com certas exigências.


Novo Desenrola? Como deve ser novo programa para MEIs e pequenas empresas negociarem dívidas

 

O governo prepara um programa para renegociação de dívidas de microempreendedores individuais (MEIs), micro e pequenas empresas, nos moldes do Desenrola. A minuta de uma Medida Provisória (MP) com o programa foi elaborada no Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, e está em análise pela área econômica do Executivo.

Segundo a minuta original, obtida pelo Broadcast, o programa contemplaria dívidas negativadas até a publicação da MP, e duraria até 30 de junho de 2026. As operações de crédito para renegociação teriam juros de 1,5309% ao mês, o equivalente à taxa Selic mais 5% ao ano. Os empréstimos teriam prazo de até 60 meses, com carência mínima de 30 dias e máxima de 59 dias, e prazo mínimo de amortização de dois meses.

A previsão é que as renegociações sejam garantidas pelo Fundo Garantidor de Operações (FGO). A princípio, o ministério defendeu a conversão de sobras financeiras das cotas de outros programas no fundo para o “Desenrola PJ+.” Outra alternativa seria a capitalização do fundo pela União, para destinar recursos especificamente ao programa.

As informações foram publicadas primeiro pelo jornal O Globo, e confirmadas pelo Broadcast.

Programa pode atender 6,3 milhões de CNPJs

O ministério estima que o “Desenrola PJ+” poderia atender até 6,3 milhões de CNPJs, o equivalente a 30% do total dos pequenos negócios. As dívidas desse universo somam R$ 209 bilhões, de acordo com as projeções da pasta. A ideia é que o programa renegocie as dívidas de 2 milhões a 4,7 milhões de micro e pequenas empresas.

Com base nesses números, o ministério estima que o aporte de recursos a ser realizado no FGO seria de R$ 982 milhões até R$ 6,876 bilhões, a depender do nível de adesão das empresas endividadas. Os números mencionados consideram o piso, de 10%, e o teto, de 70%. Os números também levam em conta o desempenho do Desenrola PF, no qual 47% dos valores foram financiados e 53%, pagos à vista.

O programa ainda prevê a criação de uma plataforma para negociação direta de dívidas entre devedores – neste caso, exclusivamente MEIs e micro e pequenas empresas – e os credores.

A minuta do projeto já foi encaminhada à Receita Federal, à Secretaria de Política Econômica (SPE) e ao Tesouro Nacional.