domingo, 31 de março de 2024

Procuradoria afirma que ‘impunidade’ a violações da ditadura pode ter estimulado o 8 de Janeiro

 


“Um dos maiores erros de nossa história.” Assim a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão se pronunciou neste domingo, 31, sobre os 60 anos do golpe militar de 1964.

“Homicídios, torturas, estupros, sequestros, ocultações de cadáver e abusos de autoridade”, segue a nota ao dar o tom das perseguições que marcaram a ditadura militar no Brasil (1964-1985).

A Procuradoria dos Direitos do Cidadão concentra iniciativas do Ministério Público Federal contra violações de direitos humanos, inclusive ações de reparação pelos anos de chumbo.

No comunicado divulgado neste domingo, o órgão afirma que é “dever jurídico e moral do Estado” preservar a memória do golpe para evitar que algo semelhante aconteça.

“Nossa democracia não será plenamente estável sem o conhecimento, a análise e a discussão acerca das ações e omissões dos envolvidos no regime de exceção, bem como das consequências delas decorrentes. A real conciliação demanda, no lugar do esquecimento, a memória”, diz o texto.

O texto, assinado pelo procurador federal dos Direitos do Cidadão, Carlos Alberto Vilhena, e por outros oito membros do MPF que participam do Grupo de Trabalho Memória e Verdade, relacionada ainda a “impunidade estrutural” de violações da ditadura com o 8 de Janeiro.

“As tentativas, após as eleições gerais, de ações antidemocráticas em Brasília, em dezembro de 2022, seguidas da invasão das sedes dos Poderes da República, em 8 de janeiro de 2023, comprovam que o esquecimento deliberado, os segredos e a ocultação da história se mostram incompatíveis com a soberania, a cidadania, a dignidade da pessoa humana, o pluralismo político, o acesso à justiça e o direito à informação, incentivando a impunidade.”


Startup especialista em cidadania europeia completa 5 anos e inaugura escritório no Uruguai

 


A startup Cidadania4u, especialista em cidadania europeia, completa cinco anos e anuncia a internacionalização da marca por meio da BeCivis, com abertura de um escritório em Montevidéu, no Uruguai. Fundada em 2019, a Cidadania4u já atendeu mais de 30 mil clientes e só no ano passado faturou cerca de US$ 20 milhões.

“Nunca perdemos um processo no Brasil e sabemos que no Uruguai manteremos a eficiência dos resultados para que os legítimos descendentes de italianos tenham o acesso facilitado a mais de 190 países, possam morar e trabalhar livremente em território europeu, estudar e fazer negócios”, afirmam Rafael e Rodrigo Gianesini, sócios-diretores da Cidadania4u e da BeCivis.

A exemplo do que já acontece no Brasil, a BeCivis vai usar uma plataforma exclusiva para facilitar e automatizar os pedidos de cidadania por meio de inteligência artificial, o que agiliza o processo de reconhecimento da dupla cidadania. A expectativa da empresa é que o tempo médio para finalizar o processo de cidadania siga os mesmos moldes do que ocorre no Brasil e leve de um a dois anos.

Em média, tanto no Brasil quanto no Uruguai, os descendentes que buscam o reconhecimento da cidadania italiana por via administrativa no consulado podem esperar por mais de dez anos. Para reduzir esse tempo de espera, assim como a Cidadania4u no Brasil, a BeCivis no Uruguai oferecerá atendimento totalmente remoto por meio da via judicial na Itália, o que é uma opção para quem não quer sair do seu país.

“Nesse formato, a exemplo do que acontece no Brasil por meio da Cidadania4u, o cliente da BeCivis será assistido por um time de especialistas e assessores jurídicos que cuidam de cada detalhe, desde as pesquisas genealógicas, ao comparecimento nos tribunais italianos até o cadastro e acompanhamento da inscrição no AIRE (Anagrafe degli Italiani Residenti all’Estero)”, afirma a startup.


The Led emite debênture de R$ 25 mi e estuda entrada de novo sócio

 THE LED Oficial | LinkedIn


A The LED, empresa líder de vendas e manutenção de painéis eletrônicos no Brasil, acaba de finalizar sua segunda emissão de debêntures no valor de R$ 25 milhões com vencimento em 2029. De acordo com o presidente da empresa, Richard Albanesi, os recursos serão investidos em novos projetos para ampliar a presença no mercado de comunicação digital com painéis de LED. A emissão teve como coordenador líder a Galapagos Capital DTVM e a FRAM Capital DTVM, como agente fiduciário. As garantias compreendem alienação fiduciária de equipamentos, cessão fiduciária de recebíveis e aval.

A intenção da The LED era emitir uma debênture de R$ 60 milhões em dezembro do ano passado conforme o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) antecipou em outubro e investir R$ 100 milhões.

Essa é a segunda operação concretizada entre a The LED e a Galapagos. A primeira foi realizada em 2021 no valor de R$ 31,3 milhões e permanece vigente, com bom desempenho das garantias e atendimento integral dos convênios, segundo a empresa. A ideia inicial, de acordo com Albanesi, era emitir os R$ 60 milhões e quitar a primeira debênture com a Galapagos. Ocorre que, entre outubro e dezembro, a empresa recebeu proposta de um potencial sócio interessado em comprar uma parcela da The Led.

Tal proposta, segundo Albanesi, está sendo estudada internamente e deve haver uma decisão no segundo semestre. Por conta dessa proposta, a The Led decidiu fazer a emissão menor com o objetivo de atender apenas as necessidades de curtíssimo prazo. Apesar da debênture de valor reduzido que o previsto inicialmente, Albanesi reitera o plano de investir R$ 100 milhões este ano para superar os R$ 80 milhões realizados em 2023.

”Essa nova emissão reflete nosso compromisso de investimentos e política de crescimento para ampliar nossa liderança de mercado e pioneirismo tecnológico. Entramos em uma nova fase de crescimento escalonado e consciente, confiantes no potencial estratégico do nosso negócio”, afirma Albanesi.

Com 13 anos de atuação no mercado brasileiro, período no qual se estabeleceu como referência em inovações tecnológicas para mídias interativas, a The LED detém 90% do mercado brasileiro neste segmento mantendo parcerias com importantes administradoras de complexos comerciais como JHSF, Multiplan e brMalls. Também se destaca no setor varejista com projetos direcionados para líderes de mercado como C&A, Riachuelo, Ultrafarma, Sam´s Club, Carrefour, Reebok e Hering, entre outros.

Estrangeiros miram ações cíclicas na B3 com proximidade de corte de juros nos EUA

 


B3 - Crédito: Divulgação

 

As ações mais ligadas à economia doméstica devem ganhar espaço no portfólio dos investidores estrangeiros, que provavelmente voltarão a fazer aportes na Bolsa brasileira assim que os Estados Unidos começarem a reduzir os juros. Neste primeiro trimestre, a saída de recursos externos já deu sinais de ser a maior desde 2020, em boa medida pela perda de atratividade de papéis ligados a commodities com incertezas envolvendo a China e ruídos políticos em torno de Petrobras e Vale.

“A atratividade das empresas cíclicas pode vir a se potencializar por serem mais sensíveis a juros, com os cortes na Selic, e enquanto o ciclo de commodities está mais complexo”, afirma Rodrigo Moliterno, sócio fundador da Veedha Investimentos.

O Itaú BBA elevou nesta semana a recomendação para o setor de consumo discricionário para overweight (equivalente a compra), mencionando tendência de melhora na economia doméstica, à medida que a equipe macro do banco revisou recentemente sua previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil para 2024 de 1,8% para 2%.

Em relatório recente, o Bank of America (BofA) diz que ainda vê falta de apetite por commodities entre os investidores. O fraco desempenho do minério de ferro no acumulado do ano e o anúncio de não pagamento de dividendos extraordinários da Petrobras são fatores-chave, afirma.

Também citando o caso Petrobras, o Goldman Sachs recomendou nesta semana a venda de ações de estatais brasileiras por conta do “aumento da intervenção governamental” e considerando que as cotações estão com múltiplos historicamente mais elevados do que de seus homólogos privados.

Moliterno, da Veedha, pondera que os estrangeiros ainda devem continuar se posicionando em grandes nomes, como Petrobras, Vale e Itaú, e não se limitar às ações cíclicas que têm baixa liquidez.

Mas em relação a outros países emergentes, o Brasil segue com múltiplos descontados e tem bons fundamentos – sendo o corte da Selic um dos principais por estimular a economia – para que se destaque no olhar dos investidores estrangeiros assim que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) iniciar a trajetória de flexibilização monetária, segundo Paulo Abreu, sócio e gestor da Mantaro Capital.

Depois que o Fed divulgou decisão para manter as taxas inalteradas na quarta-feira, 20, a chance de que os juros americanos comecem a cair em junho subiu para perto de 75%, segundo monitoramento do CME Group.

Até a última sexta-feira, 22, a saída de recursos externos da B3 totalizou R$ 22,19 bilhões no primeiro trimestre deste ano, sugerindo que este será o pior em apetite do investidor estrangeiro desde 2020, início da pandemia de covid-19, quando houve retirada de R$ 64,3 bilhões.

O movimento decorreu do adiamento das expectativas em relação ao início de corte de juros nos EUA, mas o especialista em Bolsa do Inter, Matheus Amaral, afirma que a falta de apetite a cases do Brasil, como de empresas com grande relação com a China, adiciona pressão.

A cautela com a segunda maior economia do mundo respinga em empresas brasileiras de grande peso no Ibovespa, como a Vale, porque o minério de ferro, por exemplo, perdeu o patamar de US$ 120 por tonelada que detinha até o início do mês com o receio de que as dificuldades no setor imobiliário da China reduzam a demanda pela commodity. Além disso, o governo chinês pode não conseguir cumprir a meta de crescer “em torno de” 5% em 2024.

Brasil tem 918 locais com nomes de presidentes da ditadura 60 anos depois do golpe

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Em 1994, o Estado do primeiro presidente civil depois da ditadura militar, o Maranhão de José Sarney, criou um novo município e homenageou, com o nome da cidade, o homem que comandou a ditadura militar brasileira em seus momentos mais sangrentos: Presidente Médici. Esse é o mais recente dos seis municípios com nome de chefes de governo do último período autoritário da história do Brasil. Os outros são Medicilândia (PA), outro município chamado Presidente Médici (RO), Presidente Castelo Branco (PR), Presidente Castello Branco (SC) e Presidente Figueiredo (AM).

As homenagens aos presidentes da ditadura militar não param por aí. Quase exatamente 60 anos depois do golpe, deflagrado em 31 de março de 1964, que instaurou a ditadura militar, o País ainda tem 918 localidades cujos nomes homenageiam algum dos cinco presidentes do período. Além de municípios, há nomes de ruas, praças e outros logradouros públicos. Os dados foram obtidos pelo Broadcast Político junto aos Correios.

Leia a seguir quantas dessas homenagens são feitas hoje em dia a cada ditador do regime militar, que terminou em 1985:

Humberto de Alencar Castelo Branco – governou de 1964 a 1967, atualmente recebe 469 homenagens do tipo;

Arthur da Costa e Silva – governou de 1967 a 1969, dá nome a 233 logradouros;

Emílio Garrastazu Médici – governou de 1969 a 1974, dá nome a 90 lugares;

Ernesto Beckmann Geisel – governou de 1974 a 1979, dá nome a 44 lugares;

João Baptista de Oliveira Figueiredo – governou de 1979 a 1985, dá nome a 82 locais.

Professora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e organizadora da coleção de livros ‘Arquivos da Repressão no Brasil’, da Companhia das Letras, Heloísa Starling deu possíveis explicações para os dois primeiros presidentes do regime autoritário terem tantas citações a mais que os outros três.

Starling afirmou que Castelo Branco foi o grande articulador do golpe dentro das Forças Armadas. “É um militar que estava conspirando desde 1962”, disse ela. “Homenagear Castelo significa, para quem está fazendo essa homenagem, homenagear o que aparece como o principal líder militar do golpe”, afirmou a pesquisadora.

O segundo mais homenageado, Costa e Silva, já disputava poder com Castelo Branco mesmo antes do golpe, explicou Starling. “Ele é a principal liderança, talvez seja isso [o motivo de tantos lugares terem seu nome], de uma facção militar que pede o tempo todo aumento da repressão”, disse. “É provável que a ênfase no Costa e Silva venha dessa facção militar que tinha muita interlocução no governo Médici”, afirmou a professora. Em 2024, a pesquisadora lançou o livro ‘A máquina do golpe’, que reconstitui passo a passo a tomada do poder pelos militares há 60 anos.

Nomes alterados

Um dos locais que homenageava Costa e Silva era uma das pontes sobre o Lago Paranoá, em Brasília. Em 2015, a Câmara Legislativa do Distrito Federal aprovou uma lei para que o nome fosse alterado para Honestino Guimarães, estudante da Universidade de Brasília (UnB) preso e torturado pela ditadura e desaparecido desde 1973. A lei foi considerada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por questões técnicas – os deputados distritais não teriam cumprido uma etapa da tramitação, a realização de audiência pública sobre o tema.

O assunto voltou à tona em 2022, quando a Câmara Legislativa do DF aprovou uma nova lei, desta vez cumprindo todos os requisitos regimentais. Quem propôs o texto foi Leandro Grass (PV-DF), ex-deputado distrital e atual presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Para que o nome fosse alterado, foi preciso, ainda, os deputados distritais derrubarem o veto do governador, Ibaneis Rocha (MDB), que tentou manter a homenagem a Costa e Silva.

“Foi um sentido de homenagear alguém que fez oposição à violência e violações da ditadura. A ponte hoje está lá com o nome dele [Honestino] e passa a ser um ponto de memória da democracia e liberdade”, disse Grass.

Logo após a primeira mudança no nome, em 2016, houve reação de parte da sociedade. A placa que renomeou o local foi pichada com os dizeres: “Costa e Silva! O nome é esse!”. Leandro Grass minimizou o ato. Disse que houve mais mobilização da sociedade justamente para rebater as pichações.

“A mobilização a favor da mudança foi maior e muito mais relevante. Um conjunto de pessoas cujos parentes foram agredidos e até pessoas que não tiveram essa experiência, mas se engajaram. Eventuais reações [nesse sentido] têm que ser tratadas com educação, no sentido de formação histórica. Educação em direitos humanos, explicação do que de fato ocorreu [na ditadura militar]”, afirmou.

Ao vetar a proposta, Ibaneis mencionou tentativas anteriores de alterar o nome da ponte. Finalizou sua mensagem de veto com os seguintes argumentos: “Dada a importância e representação da Ponte Costa e Silva para Brasília, a sua idealização pelo arquiteto Oscar Niemeyer e o momento histórico que não pode ser esquecido, aliado à decisão proferida pelo Conselho Especial do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, entende-se pelo veto da presente iniciativa.”

Outro local emblemático que até pouco tempo atrás rememorava o general Costa e Silva é o Elevado João Goulart, conhecido como “Minhocão”, em São Paulo. O nome da via, construída pelo ex-prefeito da capital paulista Paulo Maluf (PP), foi dado em homenagem a Costa e Silva por ter sido ele quem nomeou Maluf como prefeito (não havia eleição para o cargo na época).

Em 2016, o então prefeito Fernando Haddad (PT) sancionou uma lei aprovada pela Câmara Municipal de São Paulo alterando o nome do local para Elevado João Goulart, em homenagem ao presidente deposto pelo golpe militar de 1964. Maluf criticou a posição, à época. Disse ser uma decisão “preconceituosa”. “Há 200 anos, Napoleão já dizia: ‘Povo que não tem memória não tem história'”.

“João Goulart merece uma homenagem, mas Costa e Silva foi presidente da República e ninguém pode apagar da história do Brasil que Costa e Silva foi presidente da República”, afirmou.

A professora Heloísa Starling disse que as homenagens a presidentes da ditadura militar em nomes de locais públicos ajudam a escorar um imaginário autoritário em vez de democrático. “Quando você dá nome de pessoas à rua, está dizendo que a pessoa fez um grande feito e precisa ser lembrada pelo feito. O feito desses generais foi a ditadura militar”, disse ela.

Para a presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, Daiana Santos (PCdoB-RS), a homenagem aos presidentes da ditadura militar demonstra, ainda, que o País “não soube lidar de maneira crítica com o seu passado”. “Tanto com a escravidão, quanto com a ditadura militar. Diferentemente de outros países, o Brasil não puniu torturadores e genocidas. Nosso país ainda não virou essa página triste da história”, disse a deputada federal.

Governo em silêncio

O Broadcast Político tentou, desde o início da semana passada, um posicionamento do Ministério dos Direitos Humanos e do ministro Silvio Almeida sobre o levantamento. Primeiro, a assessoria de imprensa da pasta informou que Almeida estava cumprindo agenda em Marajó. Após a reportagem informar que a entrevista poderia ser por telefone ou por escrito, a pasta negou conceder o posicionamento. Questionado formalmente por e-mail, o ministério também não se manifestou.

Há uma orientação, nos bastidores do Executivo, para que não haja declarações que possam provocar um atrito com os militares por causa da efeméride de 60 anos do golpe militar. Como mostrou o Estadão, o governo mandou cancelar os atos alusivos à data. Também tem travado a recriação da Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos Políticos (CEMDP), uma ideia proposta por Silvio Almeida.

Logradouros por Estado

Leia a seguir quantos locais públicos têm nome em homenagem a um dos presidentes da ditadura militar em cada Estado:

SP – 164

BA – 78

RJ – 76

MG – 73

PE – 64

PA – 53

PR – 50

ES – 43

RS – 43

MA – 41

MT – 33

RN – 30

CE – 29

SC – 29

GO – 24

AM – 19

PB – 13

RO – 12

PI – 11

TO – 9

MS – 5

AC – 4

AL – 4

AP – 4

RR – 4

SE – 3


Chefe da AGU cita Bíblia e critica ‘populismo penal’ de Tarcísio, Zema e Leite

Ficheiro:01.01.2023 - Posse de Jorge Messias, Ministro-chefe ...


O ministro-chefe da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, citou a Bíblia ao criticar medidas propostas por governadores de estados do Sul e do Sudeste para a área de segurança pública levadas ao governo federal na última semana. Liderado pelos governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), e Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), o grupo pede o endurecimento da legislação brasileira, com penas mais duras e novas tipificações penais.

Evangélico, o chefe da AGU criticou o “populismo penal” citando dois versículos bíblicos: um no qual Jesus diz a um dos ladrões que fora crucificado com ele que este terá lugar no paraíso e outro que cita o mandamento “não matarás”.

“Populismo penal, à semelhança do que se observou em tempos bíblicos, mata inocentes, mas não reduz a criminalidade. A violência deve ser combatida por uma política de segurança eficiente, com uma polícia equipada, organizada e valorizada”, disse no X (antigo Twitter), ao compartilhar trecho de editorial do Estadão, na sexta-feira, 29.

Messias argumenta que para enfrentar a violência “é preciso também ter capacidade para construir políticas públicas que levem ao povo esperança na forma de emprego, habitação, saúde e educação”. “Vamos lembrar que a insegurança pública é irmã da insegurança alimentar”, disse.

Como mostrou o Estadão, os chefes dos Executivos estaduais das regiões Sul e Sudeste firmaram um Pacto Regional de Segurança Pública, no início de março, para enfrentar o crime organizado. A aliança prevê a criação de um gabinete integrado de inteligência para compartilhar informações. As polícias farão cursos de forma conjunta para aumentar a integração e padronizar procedimentos e técnicas.

O pacto ainda propõe o endurecimento da legislação brasileira. Na última semana, o grupo apresentou um pacote de mudanças no Código Penal, no Código de Processo Penal e na Lei de Execução Penal ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski. O texto também foi entregue aos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Entre as proposta está a possibilidade de prisão preventiva mesmo sem condenação com trânsito em julgado de pessoas que reiteradamente praticam atos ilícitos. Outra medida propõe alteração na lei para que se permita a prisão em casos de abordagens policiais que não tenham sido feitas com base em elementos objetivos. Ou seja, se acolhida, a abordagem policial poderá ser conduzida ancorada em mero comportamento suspeito, definido a critério “subjetivo” do policial.

quinta-feira, 28 de março de 2024

CEO do ChatGPT prevê startups de uma só pessoa avaliadas em bilhões de dólares: ‘o que seria inimaginável sem IA agora vai acontecer’

 


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Startups deixarão funcionários de lado, focando em apenas um fundador auxiliado pela IA (Imagem: REUTERS/Dado Ruvic)

 

 

Sam Altman, CEO da OpenAI, a empresa por trás do ChatGPT, prevê que muito em breve um único fundador de uma empresa será avaliado em bilhões de dólares, sem precisar contratar funcionários. A “pessoa-unicórnio” será ajudada principalmente pela Inteligência Artificial (IA), de acordo com a revista Fortune.

O conceito de unicórnio é utilizado para startups avaliadas em US$ 1 bilhão antes de ir à público.

“Em meu pequeno bate-papo em grupo com meus amigos CEOs de tecnologia, há uma aposta no primeiro ano de que existe uma empresa unipessoal de bilhões de dólares”, disse Altman a Alexis Ohanian, cofundador do Reddit, durante uma entrevista. “O que seria inimaginável sem IA e agora vai acontecer”.

A ideia é fazer com que empresas, que antes precisariam de muitos funcionários, agora passam a necessitar de apenas de um, o fundador auxiliado pela IA. A ferramenta, que automatiza processos que antes precisavam de muitas mãos para serem realizados, poderia ser utilizada de forma mais expressiva no mundo do Vale do Silício.

Alex Gurevich, diretor administrativo da Javelin Venture Partners, afirmou a Fortune que “estamos entrando em uma nova era de ouro das startups”.

Ele afirma que já existe uma variedade de startups de IA especializadas na criação de ferramentas para funções comerciais específicas, desde marketing até escrita de código.

Dessa forma, a startup conseguiria repetir milhares de ideias com menos custos e pessoas.

Os entrevistados pela Fortune afirmam que as startups que serão mais beneficiadas com a Inteligência Artificial são aquelas de software de consumo, que são construídas uma primeira vez e depois são atualizadas regularmente.

Gurevich também afirma que é improvável que um unicórnio individual seja uma empresa de IA.

“Este unicórnio individual não necessariamente construirá um produto GenAI nativo, mas utilizará a GenAI internamente para turbinar a vantagem da startup”, afirma o diretor.

IA não cobrirá outras habilidades necessárias para startup

Para uma startup de sucesso, Dan Sutera, ex-vice-presidente de produto da unicórnio Yext, afirma que é necessário aprimorar design, vendas e engenharia.

Agora, uma única pessoa que combine as habilidades, auxiliada pela IA, poderá atuar de forma a tornar-se uma “pessoa-unicórnio”.

Mas Sutera afirma que ainda há coisas que uma IA não pode fazer, como escolher o melhor design para um produto ou possuir habilidades interpessoais de forma a lidar bem com um cliente.

 

 https://www.moneytimes.com.br/ceo-do-chatgpt-preve-startups-de-uma-so-pessoa-avaliadas-em-bilhoes-de-dolares-o-que-seria-inimaginavel-sem-ia-agora-vai-acontecer/


Viagem de Macron ao Brasil termina sem avanços no acordo Mercosul-UE

 


Presidente da França encerra visita oficial ao Brasil prometendo apoio a assento brasileiro no Conselho de Segurança da ONU e cooperação nas áreas de defesa e meio ambiente

 

 

Após três dias de agenda oficial, a visita do presidente francês, Emmanuel Macron, ao Brasil se encerrou nesta quinta-feira (28/03), com uma reunião bilateral com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No Palácio do Planalto, em Brasília, os dois assinaram 20 acordos de cooperação nas áreas de meio ambiente, defesa e tecnologia.

“Adotamos hoje um novo plano de cooperação que estende nossa colaboração para novos campos e áreas como financiamento de bioeconomia, agricultura, administração pública, inteligência artificial e direitos humanos, que passarão a ocupar nossa agenda bilateral”, afirmou Lula.

Macron foi recebido com honras de chefe de Estado por Lula, a primeira-dama, Janja da Silva, e o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira. A presença de Macron no Brasil – há 11 anos um chefe de governo francês não visitava o país – simbolizou a reaproximação da diplomacia dos dois países após anos de afastamento desde o governo de Michel Temer e da intensa turbulência durante o mandato de Jair Bolsonaro. Na pauta da reunião, os líderes discutiram temas como as guerras na Ucrânia e na Faixa de Gaza, as eleições na Venezuela, a crise noHaiti e a reforma de instituições bilaterais. Um dos temas principais e mais aguardados, o acordo comercial entre Mercosul e a União Europeia, porém, não esteve em pauta.

Macron segue reticente

Em sua primeira visita ao Brasil desde que foi eleito em 2017, Macron desembarcou no país em meio ao mal-estar diante da recusa da França de fazer avançar as negociações pela aprovação do acordo comercial entre a União Europeia e o Mercosul, cujas discussões se arrastam há mais de duas décadas.

Mesmo com as conversas com o homólogo brasileiro, o francês manteve a posição negativa sobre o acordo, que considera antiquado. Lula negou impasse com a França sobre o tema. “O Brasil não está negociando com a França, é o Mercosul que está negociando com a União Europeia, é um acordo comercial entre dois conjuntos de países. Estou muito tranquilo de que o acordo proposto agora é muito mais promissor de assinar”.

Em janeiro, agricultores franceses paralisaram as atividades, protestando contra a concorrência com produtos estrangeiros. Em seguida, Macron alegou que o acordo seria antiquado por não levar em conta a proteção ao meio ambiente.

“Tomei uma posição que não tem nada a ver com acordo bilateral, e sim de princípios, e tem a ver com o que o Brasil vai defender no G20 [em novembro] e na COP de Belém[em 2025]”, ponderou Macron. “Esse acordo foi feito há 20 anos, mas agora estamos fazendo um esforço de retirar o carbono de nossas economias e vamos abrir o mercado para produtos que não respeitam esses acordos? Seriamos loucos”, disse o líder francês.

Cadeira no Conselho de Segurança da ONU

O França é um dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas, e defende a entrada do Brasil no seleto grupo. Lula há muito almeja um assento no colegiado para ampliar o protagonismo do Sul Global em negociações de paz, já que os integrantes têm poder de veto nas votações.

“A França vai contribuir com suas ideias [do Brasil] para o Conselho de Segurança da ONU, o FMI [Fundo Monetário Internacional] e o Banco Mundial”, disse Macron.

Guerra na Ucrânia

Em relação ao conflito na Ucrânia, o presidente francês voltou a afirmar que poderia enviar tropas ao país para enfrentar a Rússia.

“Temos que ser responsáveis. A França quer o diálogo, mas se houver uma escalada do conflito, temos que nos organizar para depois não ter que lamentar”.

“Estou a tantos quilômetros de distância da Ucrânia que não tenho os mesmos nervosismos que o povo francês e alemão”, respondeu Lula. “Está virando rotina os países que fazem parte do Conselho de Segurança da ONU tomarem decisões unilaterais sem consultar ninguém. Nós resolvemos não tomar lado para votar uma solução”.

Em novembro, o Rio de Janeiro sediará a reunião da cúpula do G20. Neste ano, o Brasil detém a presidência rotativa do grupo, e vai coordenar os trabalhos. Macron afirmou que vai retornar ao país para participar do evento. O presidente da Rússia, Vladimir Putin, foi convidado por Lula para integrar as reuniões, já que o país também é membro do grupo.

Perguntado sobre o que achava sobre a presença do russo no Brasil, o mandatário francês respondeu que o convite é de responsabilidade brasileira.

“O presidente Lula sabe quem ele convida, é sua responsabilidade”. O petista disse que fóruns internacionais são espaço de discussão democrática. “Temos que respeitar o direito de cada fazer o que quiser em seu país”.

No ano passado, em visita a Berlim, o presidente brasileiro disse que convidaria homólogo russo para o encontro no Brasil, mas que chefe do Kremlin teria “que aferir as consequências”, referindo-se a um mandado de prisão expedido pelo Tribunal Penal Internaciona (TPI).

Instabilidade na América

Outro foco de discussão entre os dois presidentes foi a instabilidade política em países americanos, como a crise no Haiti e as eleições na Venezuela. O Brasil expressou preocupação com o processo eleitoral venezuelano, mas repudiou sanções ao país vizinho. A pré-candidata Corina Yoris, da Plataforma Unitária Democrática (PUD), maior aliança de oposição da Venezuela, foi impedida de registrar sua candidatura antes do final do prazo. Por essa razão o cientista político e ex-embaixador Edmundo González Urrutia foi registrado como “candidato tampão”.

Lula comparou o episódio ao fato de que também foi impedido de disputar as eleições em 2018 por uma decisão judicial. O presidente da França disse que seu país faz esforços para convencer Maduro a reintegrar todos os candidatos e que admita observadores nacionais e internacionais na votação. “Condenamos firmemente terem retirado uma boa candidata do processo. Não nos desesperemos, mas a situação é grave e piorou”.

Sustentabilidade

A visita de Macron começou pela região Norte, depois de passar pela Guiana Francesa, território que faz fronteira com o Amapá. Na terça-feira (26/03), em Belém (PA), Lula e Macron divulgaram o acordo “Apelo de Belém”, para ações de apoio à agenda climática na região amazônica e combate ao garimpo ilegal.

O presidente francês anunciou um programa para captação de investimentos públicos e privados da ordem de 1 bilhão de euros (R$ 5,4 bilhões) para preservação da biodiversidade na Amazônia brasileira e guianense. “Queremos ao mesmo tempo desenvolver uma bioeconomia que permita atividades econômicas sustentáveis, que respeitam a floresta amazônica”, disse nesta quinta.

A iniciativa envolve ainda uma parceria técnica e financeira entre bancos públicos brasileiros, como BNDES e o Banco de Desenvolvimento da Amazônia, e a Agência Francesa de Desenvolvimento. O fundo será destinado a ativos verdes e aplicado na preservação da floresta.

Lula reforçou a intenção de zerar o desmatamento na região até 2030. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o índice de desmatamento da Amazônia entre agosto de 2022 e julho de 2023 foi de 9.001 km², menor valor desde 2019.

Submarinos

No Rio de Janeiro, na quarta-feira (27/03) Macron e Lula participaram dolançamento do submarino Tonelero, parte do Projeto Submarino. A iniciativa é uma parceria de cooperação franco-brasileira para a produção de submarinos, inclusive de propulsão nuclear, para o patrulhamento da costa. Helicópteros também foram incluídos na cooperação.

Lula afirmou que o objetivo de desenvolver equipamentos militares com energia nuclear é para reforçar a defesa do país e participar de negociações de paz. “Nós queremos ter o conhecimento para garantir, a todos os países que querem paz, que saibam que o Brasil estará ao lado de todos, porque a guerra não constrói, a guerra destrói”, disse o petista.

“As grandes potências pacíficas, como a França e o Brasil, devem reconhecer que, nesse mundo cada vez mais desorganizado, nós temos que falar com firmeza e força, porque somos as potências que não querem ser os lacaios de outros. Nós temos que saber defender com credibilidade a ordem internacional”, declarou Macron.

 

 https://istoedinheiro.com.br/viagem-de-macron-ao-brasil-termina-sem-avancos-no-acordo-mercosul-ue/

DoJ: Trafigura se declara culpada por esquema de corrupção envolvendo a Petrobras

 


 

 

Uma das maiores empresas de negociações de commodities do mundo, a suíça Trafigura se declarou culpada das acusações relacionadas a um esquema de corrupção com autoridades do Brasil e a Petrobras que durou mais de uma década, informou o Departamento de Justiça dos EUA (DoJ, na sigla em inglês) nesta quinta-feira, 28.

O processo alega que a Trafigura subornou integrantes do governo brasileiro entre os anos de 2003 e 2014 para garantir o fechamento de negócios com a Petrobras, de acordo com comunicado do DoJ. A empresa fechou acordo de US$ 126 milhões para encerrar as investigações do departamento americano.

“A declaração de culpa de hoje ressalta que, quando as empresas pagam subornos e prejudicam o Estado de direito, enfrentarão sanções significativas”, afirmou a chefe da divisão Criminal do DoJ, Nicole Argentieri, enfatizando que a pasta continua determinado a combater práticas de suborno e a responsabilizar os que violam a lei.

A acusação sustenta que a Trafigura teria lucrado cerca de US$ 61 milhões com o esquema. O comunicado relata que, a partir de 2009, a empresa e associados concordaram em fazer pagamentos de suborno de até US$ 0,20 por barril de produto de petróleo negociado entre a Trafigura e a Petrobras. Os envolvidos teriam disfarçado os pagamentos de suborno através de empresas de fachada, canalizando as transações por meio de intermediários que usavam contas bancárias offshore para entregar dinheiro às autoridades brasileiras.

O primeiro IPO de 2024 vem aí? O que esperar sobre possível abertura de capital da Compass


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Aquele gás: para a Terra Investimentos, controladas como a Comgás ajudam a melhorar o valor da Compass em eventual IPO (Imagem: Divulgação/ Comgás)

 

 

A holding Cosan (CSAN3), que já conta com a Raízen (RAIZ4) e Rumo (RAIL3) listadas na Bolsa brasileira, estuda uma oferta pública inicial (IPO) para a Compass, empresa do grupo que atua na distribuição de gás natural .

Na avaliação de Regis Chinchila, head de research da Terra Investimentos, o lucro líquido da Compass teve um aumento significativo de 32,1% no terceiro trimestre de 2023 (3T23), para R$ 1,275 bilhão, indicando uma saúde financeira sólida e um potencial atrativo para investidores.

Para ele, a companhia conta com ativos valiosos, incluindo a Comgás e outras distribuidoras de gás, o que pode contribuir para o valor de mercado da Compass. 

A tentativa anterior de IPO em 2020 foi cancelada devido às condições de mercado. No entanto, o desejo de Rubens Ometto, empresário por trás da Compass, em realizar o IPO permanece, especialmente com a perspectiva de um mercado favorável. Embora o IPO seja considerado, Ometto está explorando outras opções, como parcerias estratégicas, o que pode indicar uma estratégia cautelosa em relação ao timing do IPO”, avalia Chinchila. 

Potencial de mercado e expectativa de valorização para a Compass

O mercado segue interessado no IPO da Compass como um sinal de retomada e para testar o interesse dos investidores, especialmente devido ao potencial de dividendos e geração de caixa da empresa.

“As fontes indicam que Ometto espera uma avaliação da Compass em mais de R$ 30 bilhões, o que reflete a confiança na empresa e seus ativos”, pontua. 

A Terra conta com recomendação da compra para o Grupo Cosan, sugerindo um otimismo em relação ao potencial de valorização. A Cosan comunicou nesta semana que a auditoria das demonstrações financeiras de 2023 da Cosan não será concluída no prazo legal.

Apesar disso, a Cosan divulgará nesta quarta (27) informações financeiras não auditadas, realizando também uma teleconferência pública nesta quinta-feira (28)

“No geral, a Compass parece estar em uma posição favorável para um possível IPO, mas o timing e a estratégia exata dependerão das condições de mercado e das negociações em andamento com potenciais parceiros estratégicos. A empresa parece estar sendo observada de perto pelos investidores, especialmente dada a expectativa de um mercado mais favorável”, finaliza Chinchilla. 

 

 

 
Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
pasquale.salvo@moneytimes.com.br 
 
 
 https://www.moneytimes.com.br/o-primeiro-ipo-de-2024-vem-ai-o-que-esperar-sobre-possivel-abertura-de-capital-da-compass/
 

Petrobras estima que contratará cerca de 200 embarcações de apoio no período 2024-2028

 

A Petrobras informou nesta quinta-feira, 28, ter autorizado processos de contratação de embarcações de apoio para a logística de exploração e produção para atender a demanda de curto prazo, em 2025 e 2026. Até 2028, o plano também é contratar cerca de 200 barcos de apoio, disse a empresa em nota.

Os processos de contratação, informou a Petrobras, serão divulgados “nos próximos dias”. Na primeira licitação, voltada à construção de novos barcos, está prevista a contratação de 12 embarcações de apoio do tipo PSV (Platform Supply Vessel, em inglês), que são barcos de suprimento às plataformas.

A Petrobras também aprovou o início da contratação de novos barcos de apoio para demandas de longo prazo. Segundo a estatal, o movimento marca o início de uma série de contratações que servirão ao cumprimento de seu Plano Estratégico para os próximos cinco anos.

Projeção

A Petrobras formalizou na nota a projeção de contratar cerca de 200 embarcações de apoio no período até 2028, tanto para a substituição de contratos vigentes, quanto para o incremento da frota. Desse total, estima-se que serão construídos até 38 novos barcos para atender demandas novas ou substituir parte da frota existente com equipamentos mais “modernos e sustentáveis”.

Também está prevista a contratação de navios de cabotagem, FPSOs, embarcações para execução de atividades submarinas e de poços, além da atividade de descomissionamento de plataformas.

Detalhamento

Como já é conhecido, até 2028, a estatal espera ter 14 novos navios-plataformas. Atualmente, considerando o “cenário 2028+”, a Petrobras conduz seis processos de contratação de navios-plataforma do tipo FPSO: quatro relacionados a afretamentos e dois para unidades próprias, com demandas para construção de módulos no Brasil.

Em 2024, a Petrobras vai contar com uma frota de 25 navios-sonda, usados em atividades de pesquisa de petróleo. Até 2028, a companhia prevê que essa frota chegue a 30 sondas.

Sobre barcos relacionados a atividades submarinas, informou em nota a Petrobras, as contratações para o período 2024-2027 estão “em fase avançada de negociação” e já existe avaliação de oportunidades para o longo prazo.

Na cabotagem, o transporte de carga feito por navios nos limites da costa brasileira, existem estudos para aquisição de novas unidades para além dos tradicionais processos competitivos de afretamento, com a finalidade de recompor a frota. Hoje, os navios de cabotagem da Petrobras somam 26 unidades. São estudados mais 16 delas, entre diversos tipos, com potencial para serem construídos até 2028.
Com relação a descomissionamento, atividade que também gera demanda para a indústria nacional, a estatal reiterou que, até 2028, prevê descomissionar 23 plataformas, sendo 9 fixas e 14 flutuantes.

No documento, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, diz que a empresa está em contato permanente com o mercado fornecedor e tem estudado “as melhores estratégias de contratação” para suprir sua demanda, sempre mantendo a competitividade dos processos.

“Estamos também comprometidos com o desenvolvimento do nosso mercado fornecedor local, promovendo iniciativas que possam criar oportunidades para a indústria nacional”, disse Prates na nota.

A diretoria da Petrobras já havia apresentado esse plano de contratação de embarcações ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a membros do governo semanas atrás. Nos bastidores, fala-se em resposta da companhia às pressões do governo por projetos capazes de gerar renda e emprego no País.

 

 


Lula concede a Macron a Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul

 Presidente Lula concede a Emmanuel Macron a medalha da Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul, mais alta condecoração a estrangeiros 3


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva concedeu a Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul ao presidente da França, Emmanuel Macron, que cumpre visita de Estado ao país essa semana. O decreto de condecoração foi publicado na edição do Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (28), dia que Macron está em Brasília para reunião e almoço com Lula e autoridades da República. Instituída pelo imperador D. Pedro I, ainda em 1822, como Ordem Imperial do Cruzeiro, a honraria é, desde 1932, destinada exclusivamente a personalidades estrangeiras, sendo a mais alta condecoração concedida a um cidadão não-brasileiro.

Macron chegou ao Palácio do Planalto no início da tarde desta quinta. Recebido com honras de chefe de Estado, ele caminhou pela Praça dos Três Poderes e subiu à rampa da sede do governo federal, onde foi recebido por Lula e pela primeira-dama Janja da Silva. Em seguida, eles participaram de uma reunião bilateral. A imposição da honraria ocorreu logo após a reunião. Depois disso, foi o presidente francês que concedeu, desta vez à primeira-dama Janja da Silva, a insígnia da Legião de Honra no grau de oficial. A principal honraria francesa já foi recebida por Lula no passado. Na sequência, os dois presidentes fizeram uma declaração à imprensa. O compromisso seguinte de Macron e Lula é um almoço no Palácio do Itamaraty.

Lula e Macron deverão assinar uma série de atos conjuntos. O líder francês chegou ao Brasil na terça-feira (26), em Belém, onde visitaram a Ilha do Combú, em plena Floresta Amazônica, e participaram de uma reunião com indígenas e uma cerimônia na qual o cacique Raoni Metuktire, líder do povo kayapó e um dos representantes indígenas mais reconhecidos internacionalmente, foi condecorado com a ordem do cavaleiro da Legião de Honra da França, principal honraria concedida pela França a seus cidadãos e a estrangeiros que se destacam no cenário global.

No dia seguinte, os dois participaram da cerimônia de batismo e lançamento do submarino Toneleiro no Complexo Naval de Itaguaí, no Rio de Janeiro. A embarcação é fruto de uma parceria entre Brasil e França, no âmbito do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (ProSub).

Na sequência, Macron foi à cidade São Paulo, onde participou do Fórum Econômico Brasil-França, organizado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Após o evento, o presidente francês fez críticas à tentativa de acordo que vem sendo costurado entre os países do Mercosul e a União Europeia.

Macron: Ninguém está salvo de forças extremas que estremecem a democracia, e Brasil resistiu

 Ricardo Stuckert/PR


O presidente da França, Emmanuel Macron, elogiou o trabalho do presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, na reconstrução da democracia brasileira e citou os ataques de 8 de janeiro de 2023 às sedes dos Três Poderes em Brasília. Na avaliação do líder francês, o governo brasileiro conseguiu “resistir” às forças extremas.

“A maneira como o Brasil conseguiu reconstituir os equilíbrios da democracia e levar a cabo esse combate internacional significa muitíssimo para nós”, disse, em declaração à imprensa após reunião bilateral com Lula nesta quinta-feira, 28. O encontro ocorreu no Palácio do Planalto. De acordo com Macron, há admiração e amizade por parte da França em relação ao Brasil.

“Ninguém está a salvo de forças muito extremas que vêm estremecer a democracia, e a força da democracia do Brasil foi de resistir a isso”, complementou. “Me sinto imensamente honrado de estar aqui ao seu lado”.

Macron disse que a França irá se reunir às iniciativas contra garimpo ilegal e contrabando de ouro. Na esteira de um trabalho em conjunto entre os dois países, o líder francês convidou Lula para uma visita de Estado à nação europeia em 2025.

"Jornalismo profissional": VEJA diz que Tarcísio “é centro” e é massacrada

 

Revista com histórico de antipetismo patológico chamou extremista bolsonarista de moderado em reportagem sobre pesquisa que mostraria candidatos avaliados para enfrentar Lula

 

Créditos: Reprodução/Facebook Tarcísio Gomes de Freitas


A revista VEJA, ao que consta, passou todos os limites da desinformação ao publicar uma reportagem na manhã desta quinta-feira (28) sobre um levantamento do instituto Paraná Pesquisas que teria avaliado quais candidatos seriam os mais bem colocados para enfrentar o presidente Lula (PT) nas eleições de 2026. No título da matéria, o fanzine que alimenta o antipetismo patológico afirma que Tarcísio de Freitas (Republicanos), que é governador de São Paulo, “é o nome de centro” com mais potencial para bater o petista.

Tarcísio é um expoente, se não o maior entre os políticos elegíveis, da extrema direita brasileira. O ex-ministro é um bolsonarista aguerrido e faz uma gestão ultrarreacionária no estado mais populoso e rico do país, disparando discursos assassinos para endossar o morticínio que sua PM promove na Baixada Santista, repetindo chavões infantis anticomunistas e mudando até o nome de um assentamento de reforma agrária no Pontal do Paranapanema, batizado há décadas de Che Guevara, que agora passará a se chamar Irmã Dulce.

“O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), é o político de centro com maior potencial para derrotar o presidente Luiz Inácio Lula na eleição presidencial de 2026, segundo vários cenários testados pelo instituto Paraná Pesquisas em um levantamento feito entre os dias 18 e 22 de março, contratado pelo partido PP”, diz o primeiro parágrafo da risível reportagem.

Nas redes sociais, a aberração jornalística ganhou contornos de revolta e de sarro. "Tarcísio de centro?", questionou um internauta no 'X' (antigo Twitter). Já outro implorou à revista: "Não jogue sujo, VEJA". Teve ainda quem aproveitou a situação para fazer piada: "Se o Tarcísio é de centro, eu sou a Madona".

Na ficha corrida da VEJA, que sustenta junto com outros veículos da imprensa hegemônica que só eles fazem “jornalismo profissional”, estão dezenas de capaz do mais puro macartismo, com muita demonização, insultos e acusações contra Lula, a ex-presidenta Dilma Rousseff e ao PT de forma geral, além de “reportagens” escandalosamente desconectadas da verdade como “os dólares do PT recebidos de Cuba” e o “dinheiro das Farc para campanha eleitoral”, que já se tornaram parte do anedotário nacional.  

 

 https://revistaforum.com.br/politica/2024/3/28/jornalismo-profissional-veja-diz-que-tarcisio-e-centro-massacrada-156408.html

Portugal: Em lição para o mundo, direita e esquerda se juntam e isolam extrema direita


Fascistas do ‘Chega’ quadruplicaram bancada, mas estão à margem na Assembleia da República. André Ventura, líder dos extremistas, está furioso

 

 

À esquerda, Pedro Nuno Santos (PS), que cumprimenta Luís Montenegro (PSD).Créditos: RTP/Reprodução 
 
Escrito en GLOBAL 
 
 

De LISBOA | Um “acordo” histórico, e que serve de lição para o mundo, colocou direita e esquerda juntas na Assembleia da República de Portugal para frear o monstro do fascismo, representado na pequena nação europeia pelo histriônico partido de extrema direita ‘Chega’. O PSD (Partido Social Democrata) e o PS (Partido Socialista) acertaram de forma oficial um arranjo que já era ventilado nos últimos dias, no qual as duas siglas historicamente adversárias desde a redemocratização do país, há 50 anos, se alternarão na presidência do parlamento.

Não havia ficado claro se PSD e PS governariam juntos (no sentido mais literal de um governo de composição), como aliados, mas após uma declaração dada esta noite pelo líder dos socialistas, Pedro Nuno Santos, isso ficou totalmente descartado. O acordo, a bem da verdade, é para que a direita, num primeiro momento, lidere a Assembleia da República com o deputado José Pedro Aguiar-Branco (PSD) na sua presidência, por dois anos, para que na sequência a esquerda indique um nome para presidir a Casa pelo mesmo período, já que "havia um impasse parlamentar", nas palavras da liderança do PS.

 

 https://revistaforum.com.br/global/2024/3/27/portugal-em-lio-para-mundo-direita-esquerda-se-juntam-isolam-extrema-direita-156385.html

 

Startups israelenses apresentam soluções para energias renováveis no Sul

 


Estudos revelam que o investimento para descarbonizar a indústria brasileira deve alcançar US$ 40 bilhões até 2050 
 
 
José Eduardo Fiates (ao centro), Anastasiya Litvinenko e Juliano Froehner na abertura do evento promovido pela Fiesc

 

 

Uma das bandeiras da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), a descarbonização, esteve no centro do evento que reuniu indústrias catarinenses e startups israelenses na quarta-feira (27). A Câmara de Assuntos de Energia da Fiesc, em conjunto com a Câmara de Comércio SC-Israel e a Missão Econômica e Comercial de Israel no Brasil, viabilizaram a apresentação de soluções inovadoras na geração e conservação de energias renováveis desenvolvidas por empresas do país do Oriente Médio. A chefe da missão israelense, Anastasiya Litvinenko, explicou que Israel destaca-se em projetos inovadores na área de energias limpas dada sua necessidade de ser autossustentável na produção.

"Somos considerados uma ilha de eletricidade, já que temos pouquíssima integração com sistemas de países vizinhos. Temos a necessidade de aumentar nossa eficiência energética e a meta de sermos cada vez menos dependentes de combustíveis fósseis", destaca. Segundo ela, o país está revisando sua meta de produção de energias renováveis de 17% da matriz até 30% em 2030. O diretor de inovação e competitividade da Fiesc, José Eduardo Fiates, avalia que as similaridades entre Israel e Santa Catarina no que se refere ao ecossistema de inovação de ambos favorecem o desenvolvimento de parcerias de negócio e de novas tecnologias. "Temos muito o que aprender com Israel. Essa aproximação entre o estado de SC e Israel tem potencial para se transformar rapidamente em projetos concretos", afirma.

O evento DemoDay Descarbonização contou com a apresentação de seis empresas de Israel, com soluções inovadoras como a transformação, armazenamento e transporte de hidrogênio, redução de emissões e transformação de metais, produção de amônia com emissão zero de carbono e, ainda, a captura de carbono e sua conversão em gás natural. A Electriq apresentou o primeiro gerador de energia movido a hidrogênio em pó. A solução transforma o hidrogênio em um combustível em pó, facilitando o transporte e o armazenamento do insumo, reduzindo riscos ambientais e de explosões, por exemplo. A inovação apresentada pode ser usada para abastecer canteiros de obras, como backup para infraestruturas críticas, a exemplo de hospitais, geração auxiliar e projetos de microgrid e ainda como postos de abastecimento de veículos elétricos.

A Nitrofix trouxe sua solução para a produção de amônia com emissão de carbono zero. Usada largamente como fertilizante e nas indústrias alimentícia, de produtos de limpeza e higiene e também de equipamentos de refrigeração, a produção atual de amônia é responsável por cerca de 2% da emissão global de gases do efeito estufa. O processo de produção apresentado usa água e ar em vez de combustíveis fósseis, e reduz o gasto de energia pela metade em relação ao método atual. A Helios apresentou sua tecnologia para refinar minério de ferro com emissão direta de carbono zero, reduzindo o consumo de energia em 50% e de custos de produção em 20%. Armazenamento e transporte de hidrogênio também é o foco da tecnologia desenvolvida pela HydroX. Para isso, criou uma solução líquida não-tóxica, não-inflamável e não-explosiva para o armazenamento e transporte de hidrogênio. A H2Pro criou um processo que usa eletricidade para dividir a água em oxigênio e hidrogênio em duas etapas diferentes, sendo a primeira eletroquímica e a segunda baseada em um processo químico termo ativado. A inovação apresentada pela Standard Carbon usa a captura de carbono de emissões por meio de um solvente químico e o transforma em gás natural.

 

Descarbonização

 
Estudos da CNI revelam que o investimento para descarbonizar a indústria brasileira deve alcançar US$ 40 bilhões até 2050. Investir em projetos de descarbonização pode ser uma alternativa para as indústrias catarinenses gerarem receitas, além de reduzirem suas emissões. Pesquisa da Allied Market Research aponta que o mercado de hidrogênio limpo deve movimentar US$ 5,9 bilhões em 2030, enquanto o mercado de captura, uso e armazenagem de carbono deve alcançar US$ 7 bilhões no mesmo ano. Atenta a essas oportunidades, a federação catarinense lança durante a programação do Radar Reinvenção, em 3 de abril, o Hub de Descarbonização Fiesc. A iniciativa inédita visa mobilizar os setores produtivos, governo, universidades e centros de pesquisa para alcançar uma economia de baixo carbono. O evento DemoDay Descarbonização realizado nesta quarta-feira também contou com a participação do secretário de articulação internacional do governo do estado, Juliano Froehner, do presidente da Câmara de Comércio Santa Catarina-Israel, Daniel Leipnitz, e do presidente da Câmara de Assuntos de Energia da Federação, Manfredo Gouvea Junior.

 

https://amanha.com.br/categoria/sustentabilidade/startups-israelenses-apresentam-solucoes-para-energias-renovaveis-no-sul?utm_campaign=NEWS+DI%C3%81RIA+PORTAL+AMANH%C3%83&utm_content=Startups+israelenses+apresentam+solu%C3%A7%C3%B5es+para+energias+renov%C3%A1veis+no+Sul+-+Grupo+Amanh%C3%A3&utm_medium=email&utm_source=dinamize&utm_term=News+Amanh%C3%A3+28_03_2024

Lactec e Parque Tecnológico Itaipu Paraguai assinam convênio de cooperação

 


Parceria vai explorar possibilidades para realizar consultorias técnicas 
 
 
Acordo de colaboração vai estimular o desenvolvimento do setor elétrico no Brasil e no Paraguai

 

 

O  centro de pesquisa, tecnologia e inovação Lactec, do Paraná, recebeu na semana passada, a visita da comitiva do Parque Tecnológico Itaipu Paraguai (PTI-PY). O objetivo foi a assinatura de um convênio de cooperação internacional que visa fortalecer o ecossistema de inovação em energia no país vizinho, marcando um importante passo rumo ao avanço tecnológico da região.O objetivo principal das visitas foi explorar oportunidades de colaboração para a realização de consultorias técnicas especializadas, testes, ensaios entre outros serviços envolvendo o setor, além de fornecer suporte técnico à Administración Nacional de Eletricidad (Ande). Durante as reuniões e visitas, o presidente do Lactec, Luiz Fernando Vianna, os diretores Carlos Eduardo Ribas e Kátia Peroni, juntamente com toda a equipe de alta tensão do Lactec, recepcionaram a comitiva.

Na opinião de Vianna, as discussões evidenciam o comprometimento das duas instituições em promover a inovação e o desenvolvimento tecnológico na área de energia. "A cooperação é o caminho mais eficiente para o avanço tecnológico, especialmente entre nações vizinhas e entidades historicamente ligadas, como acontece neste cenário", avaliou. O encontro do PTI-PY com a equipe do Lactec foi um momento de estreitamento de laços e colaboração entre as instituições. Entre os visitantes estavam Carolina Villasanti, diretora técnica do PTI Paraguai, Frankz Peter Lindstrom, chefe de laboratório do PTI Paraguai, Oswaldo Martinez, da superintendência de manutenção de transformadores da Itaipu, Mírian Medina, chefe de departamento de normatização da Ande e Hugo Yedros, do departamento de manutenção da Ande.

 

 https://amanha.com.br/categoria/tecnologia/lactec-e-parque-tecnologico-itaipu-paraguai-assinam-convenio-de-cooperacao?utm_campaign=NEWS+DI%C3%81RIA+PORTAL+AMANH%C3%83&utm_content=Lactec+e+Parque+Tecnol%C3%B3gico+Itaipu+Paraguai+assinam+conv%C3%AAnio+de+coopera%C3%A7%C3%A3o+-+Grupo+Amanh%C3%A3&utm_medium=email&utm_source=dinamize&utm_term=News+Amanh%C3%A3+28_03_2024

Fabricante chinesa de automóveis planeja ter filial em Santa Catarina

 


Além de estabelecer uma unidade para distribuição de veículos, a GWM visa criar uma sede estratégica para a importação de peças automotivas e a montagem local de componentes 
 
 
O encontro foi mais um espaço para atrair a empresa chinesa para Santa Catarina

 

 

Uma reunião entre o governador Jorginho Mello (foto) e representantes da fabricante de automóveis Great Wall Motors (GWM) selou a intenção da companhia chinesa em ter uma filial em Santa Catarina. Além de estabelecer uma unidade para distribuição de veículos, a GWM visa criar uma sede estratégica para a importação de peças automotivas e a montagem local de componentes. Estavam no encontro o diretor de relações institucionais da GWM, Ricardo Bastos, o diretor financeiro da GWM, Wayne Chien, além dos secretários de Estado da Fazenda, Cleverson Siewert, de Ciência Tecnologia e Inovação, Marcelo Fett, e o presidente da SCPar, Renato Lacerda.

A escolha de Santa Catarina como localização para a nova filial se deve à sua infraestrutura robusta, mão de obra qualificada e ambiente favorável aos negócios. A proximidade com portos e aeroportos facilitará o processo de importação de peças, enquanto a presença de empresas do setor automotivo na região abrirá oportunidades para parcerias e colaborações. Além dos benefícios econômicos, a chegada da GWM, que é referência ainda em veículos elétricos, promete fortalecer a cadeia de suprimentos local, gerando empregos diretos e indiretos e promovendo o desenvolvimento tecnológico na área de autopeças. A iniciativa também reforça o compromisso da empresa com a sustentabilidade, incentivando práticas de produção mais eficientes.

"Esse encontro é mais um espaço para atrair a empresa chinesa para Santa Catarina. Ano passado estive com outros colegas do governo no escritório em São Paulo e convidei os diretores para virem conhecer de perto o potencial logístico e de ambiente de negócio do estado", conta Fett. "Sob a liderança do governador Jorginho Mello temos como uma das missões fortalecer o desenvolvimento estadual e gerar oportunidades de emprego e renda para os catarinenses. A vinda da GWM tem muita conexão a nova política de desenvolvimento centrada na descarbonização, transição energética e mobilidade elétrica do governo estadual", complementa.

"A GWM é uma empresa que já tem alguns investimentos no Brasil, mas pensamos numa estratégia de longo prazo. Então vemos Santa Catarina como uma oportunidade muito importante. Viemos agradecer o governador sobre a primeira visita que o secretário Marcelo Fett nos fez ano passado em São Paulo e também conhecer as oportunidades e as facilidades existentes aqui. Santa Catarina hoje é referência na venda de veículos eletrificados no Brasil. É um estado que tem feito movimentos muito importantes. A gente sabe que aqui existem a preocupação ecológica e ambiental, conhecemos a infraestrutura, o setor portuário, que fazem de Santa Catarina um local com oportunidades", destaca o diretor de relações institucionais da GWM, Ricardo Bastos.

 

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