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Atuação: Consultoria multidisciplinar, onde desenvolvemos trabalhos nas seguintes áreas: fusão e aquisição e internacionalização de empresas, tributária, linhas de crédito nacionais e internacionais, inclusive para as áreas culturais e políticas públicas.
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
Brasil cria grupo que implementará Diretrizes da OCDE para multinacionais
terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
A BANALIZAÇÃO DA GOVERNANÇA CORPORATIVA
Neste artigo, a conselheira de empresas Sueli Marinho conclama a um combate rigoroso aos “descaminhos” da governança, e alerta: hoje, ter conselhos e comitês nas companhias não significa transparência
Sueli Marinho*
Tema que apaixona gestores lúcidos e de conduta ilibada, a Governança Corporativa atravessa um momento delicado de banalização.
Foi no fim da década de 90 que um grupo de pessoas de boa índole resolveu disseminar este processo no Brasil, tendo como consequência a constituição do IBGC – Instituto Brasileiro de Governança Corporativa. A boa intenção foi coroada de êxito e o mercado de capitais teve a grata satisfação de ver ampliada sua listagem de ações na BOVESPA.
No entanto, embora estejamos no século XXI, ano de 2013, com a Governança Corporativa já amadurecida, constatamos com tristeza sua utilização oportunista, com o objetivo de promover ganhos indevidos, com falsas demonstrações financeiras, manipulações contábeis e outras heresias.
Muitas empresas utilizam Governança Corporativa como propaganda enganosa e chamariz para atrair investidores incautos e IPOs com destinos escusos. Está difícil de encontrar as práticas da Governança como ela foi realmente conceituada para apoiar empresas de qualquer porte, segmento e origem. A ganância continua sendo a palavra chave, com más consequências para o mercado financeiro e para a credibilidade do país. Estamos numa rota equivocada.
Quando a Governança está implementada em empresas, os bancos consideram que o risco deve ser menor e oferecem menores taxas de juros, pois contam com gestores atuando com ética, transparência, compliance e responsabilidade social, agregando valor à companhia. Nesta situação, qualquer desvio destas ferramentas pode ser facilmente detectado, não só na Diretoria Executiva como também nos Conselhos de Administração e Fiscal. A Auditoria fica mais confiante nos números e relatórios apresentados.
IPO só é possível com a empresa praticando o processo da Governança Corporativa (GC). Aquisição de empresas que tem GC é mais fácil, e a companhia adquiria se torna mais valorizada. As companhias de capital aberto são obrigadas a estas práticas, por lei das S.A.s. Em qualquer processo de aquisição, o primeiro quesito indagado é sobre a existência da GC, pois se trata de material nobre a ser apresentado nos relatórios de Administração quando da publicação do balanço anual. E se constar nos Conselhos nomes de medalhões do mercado, a impressão é melhor ainda (polêmicas à parte).
Sabe-se que na maioria das empresas, porém, o que acontece dentro dos recintos burocráticos dos escritórios executivos contraria o bom senso: ingerência dos sócios, familiares, governo, regulação, lobby do segmento, insiders, conflito de interesses e tantos outros reveses que todos conhecem e têm pouca coragem de denunciar. É público que as indicações do Código da Governança Corporativa não são praticadas. Por este motivo vou mencionar alguns casos do imenso setor financeiro, muitos com controle difuso, sem a intenção de julgamento, pois o intuito é alertar para a falsa Governança Corporativa.
“Nos últimos dois anos sete bancos foram liquidados ou sofreram intervenção do BC. Começou com o Banco Panamericano, repassado para a Caixa Econômica e o BTG, e seguiu com o Cruzeiro do Sul, o Matone, o Prosper, o Schain, o Morada e o BVA. O caso Panamericano ainda hoje dá dor de cabeça e seus controladores, especialmente a Caixa, que entrou no negócio, como todos sabem, por uma decisão política de Brasília. E sem ter sido alertada das fraudes que por lá havia, pelo menos é isto que seus dirigentes alegam quando cobrados. Em todos esses bancos foram encontradas fraudes, algumas mais outras menos grossas, que se realizaram ao longo de um bom tempo, não nasceram na antevéspera da intervenção. As revelações que a imprensa vem trazendo a respeito dos negócios do Cruzeiro do Sul são, no mínimo, cabeludas. No mercado também se comenta assustadamente as coisas que se passavam no BVA. Coisas medidas em bilhões de reais, um bom naco com os fundos de pensão das estatais. A pergunta que não quer calar é simples : por onde andava a fiscalização do BC todo esse tempo ? “(texto de Política & Economia na REAL, no. 223 –por Francisco Petros e José Marcio Mendonça).
Os autores deste excelente texto indagam sobre o BC, mas e o que dizer das auditorias e demais entidades que propalam os bons exemplos da governança, em seminários, palestras, etc.? E os maus exemplos, cadê?
Observa-se que todos os citados no texto tem Governança Corporativa em sua gestão, incluindo uma série de comitês. O mesmo ocorre nos fundos de pensão estatais. E aí podemos concluir que não funcionou. Cadê os pilares da governança? Todos foram abalados. E abalados também ficaram quem neles acreditou e colocou suas economias.
Há também o exemplo das contas públicas do Governo Federal. No Jornal Valor de 06 de fevereiro ultimo, pagina A12, no interessante artigo do prof.José Marcos Domingues, cujo título é Orçamento da União e incerteza jurídica, há o seguinte comentário: “Como pode o setor privado planejar-se, se as contas públicas são maquiadas?”. Bem se sabe que o exemplo vem de cima: logo, a cobrança da transparência não tem moral. Que falta que faz um bom castigo como diz Renato Chaves do blogdagovernança.com .
O que houve foi a banalização da governança, de ter esta ferramenta só para constar, não para valer. E provocar interpretações não verdadeiras, aumentando o risco do negócio. Não existe o funcionamento de parte do processo da governança. Meia verdade é uma mentira inteira.
Temos que alimentar o lado bom da governança, acompanhar rigorosamente os descaminhos. De nada vale disseminar algo que não funciona. Hoje ter Conselhos e Comitês nas empresas não significa transparência; é praticamente uma obrigação e também um risco.
Os seres humanos são contraditórios e é difícil satisfazê-los, mas não podemos deixar de tentar melhorar sempre.
É a hora de serem revistas as normas das boas práticas da GC, olhando para o Brasil e sua legislação. Normas realistas, que qualquer empresa, de qualquer segmento, possa exercer com clareza, através de seus executivos e Conselhos.
Eis um novo desafio para os aficionados pela GC e também pelo IBGC, que detém infraestrutura e profissionais qualificados de longa experiência para realização desta empreitada. Vamos refletir com sinceridade e coragem. Mãos à obra.
*Conselheira Independente, certificada pelo IBGC, Diretora de
Governança Corporativa da SBM Consultoria & Associados
Governança Corporativa da SBM Consultoria & Associados
Embraer sobe 14 posições em ranking de venda de armas e serviços militares
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AMIGOS LATINOS EM AMERICANA
Prefeitura de Americana vai mapear situação de imigrantes latinos.
O prefeito Diego De Nadai lançou, em janeiro (2013), o projeto Amigos
Latinos, que mapeará a situação dos imigrantes da América Latina na
cidade de Americana. A intenção é ter um panorama da situação atual dos
cidadãos oriundos especialmente dos países como Bolívia, Chile e
Paraguai.
Técnicos das secretarias de Cidadania e Movimentos Sociais, de
Ação Social e Desenvolvimento Humano, de Relações do Trabalho e de
Saúde trabalharão em conjunto no programa para identificar em quais
condições vivem os latinos.
De acordo com o prefeito Diego, a administração deve dar todo o
auxílio necessário e amparo para regularização dos imigrantes no Brasil.
“Nosso país é um país que acolhe, se eles escolheram Americana serão
tratados com dignidade. Vamos identificar, orientar e dar acolhimento
necessário para todos os imigrantes que estão em nossa cidade”, comentou
Diego, que lembrou também a origem do município. “Americana foi fundada
por imigrantes. Temos a obrigação de recebê-los de braços abertos”.
O trabalho de mapeamento de imigrantes latinos será conduzido pela
Secretaria de Cidadania e Movimentos Sociais. Serão realizadas visitas
“in loco” em pontos já identificados pela Prefeitura, que produzirá
relatório com todas as informações obtidas em questionário feito por
técnicos. “Vamos enquadrar nos programas sociais e de saúde.
Auxiliaremos também na regularização e na busca por empregos. Enfim,
iremos também combater a exploração e faremos um censo da imigração
latino-americana”, frisou o prefeito Diego.
O trabalho de campo já começou e as diversas pastas envolvidas no
programa “Amigos Latinos” devem levantar os pontos de trabalho e os
locais onde moram os imigrantes latinos. A intenção é criar o cadastro e
incluir todos os imigrantes nos diversos programas das secretarias de
Ação Social e de Saúde. Os desempregados serão convidados pela
Secretaria de Relações do Trabalho para participar de cursos de
qualificação profissional.
Bolivianos cadastrados
Cerca de 300 bolivianos já procuraram algum tipo de atendimento
ligado à área da saúde. O levantamento foi feito pela Secretaria de
Saúde, que apontou também quase 90 famílias da Bolívia no cadastro SUS.
No país há três anos, o boliviano Ricardo Ventura Flores, de 37 anos,
não escondeu a felicidade pelo programa lançado. “Foi muito difícil a
adaptação e aceitação no país. Temos algumas dificuldades na hora de
buscar ajuda. Esse programa vai abrir uma porta importante no Brasil.
Estou muito feliz pela oportunidade”, comemorou o costureiro, que mora
com toda a família no bairro São Vitto.
Após todo o auxilio dentro dos programas da Prefeitura de Americana,
os imigrantes serão encaminhados para a regularização no país. “Essa
será uma última etapa, que vamos fazer questão de contribuir. Nesse
primeiro momento, a administração vai ajudar oferecendo todos os
programas existentes no município. A cidade está de portas abertas para
todos os latino-americanos”, destacou o secretário de Cidadania e
Movimentos Sociais, Valdecir Duzzi.
Programa “Amigos Latinos”
Objetivo: criação de um grupo de trabalho intersetorial para identificar e cadastrar imigrantes latinos.
O grupo é constituído por representantes da Secretaria de Saúde,
Secretaria de Relações do Trabalho, Secretaria de Ação Social e
Secretaria de Cidadania e Movimentos Sociais.
O cadastramento vai identificar onde vivem e como vivem as famílias
de imigrantes latinos. Se elas têm acesso à saúde, se estão trabalhando,
se os filhos têm acesso à educação…etc
Ações: A Prefeitura dará suporte para que essas famílias sejam
incluídas na sociedade. Uma cartilha deverá ser produzida com
orientações às famílias imigrantes.
As secretarias envolvidas vão atuar da seguinte forma:
Ação Social – Inlcusão das famílias latinas em programas sociais dos governos estadual e federal e do municipio.
Relações do Trabalho – Evitar o trabalho escravo, oferecer condições
de trabalho às familias e encaminhá-las a cursos profissionalizentes.
Cidadania – regularização dos imigrantes no país.
Saúde – Ações preventivas e orientações em saúde, emissão do Cartão
Saúde para facilitar atendimento nas unidades de saúde do municipio.
A Secretaria de Saúde vai, através dos Agentes Comunitários de Saúde,
identificar os latinos residentes na área da abrangência das unidades
de saúde da família.
(Portal Novidade – 24/01/2013)
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
Brics estudam banco comum como uma das ações contra a guerra cambial
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Revolução no comércio internacional
Autor: Rubens Barbosa
Fonte de crescimento e de emprego, o comércio
internacional está em meio a significativas mudanças, lideradas por EUAe
China, que procuram ajustar suas políticas externas e comerciais à nova
ordem internacional multipolar. Observa-se hoje a proliferação de
acordos regionais e bilaterais e a multiplicação de medidas restritivas e
protecionistas, em grande parte devidas ao fracasso das negociações
multilaterais da Rodada Doha e ao enfraquecimento da Organização Mundial
do Comércio (OMC).
As limitações políticas e técnicas da OMC refletem as dificuldades
para responder aos desafios surgidos com as novas formas de organização
da produção e de serviços e com a crescente integração dos países às
cadeias produtivas globais. Para voltar a ter um papel central no
sistema de comércio internacional a OMC deveria passar por uma ampla
reforma a fim de ajustá-la às mudanças globais dos novos tempos.
O
processo decisório de uma instituição de 158 membros tornou-se muito
mais complexo, embora os procedimentos tenham continuado com poucas
mudanças em relação a 1995, quando, no momento de sua criação, havia
apenas 76 membros. A questão da cláusula de nação mais favorecida, um
dos principais pilares da OMC e do antigo Gatt, o tratamento
preferencial e diferenciado e o princípio do “single undertaking” (ou
compromisso único) nas negociações multilaterais (nada está aprovado
enquanto todos os acordos não estiverem aprovados) estão sendo
contestados e provavelmente terão de sofrer ajustes para responder aos
desafios emergentes. Novos conceitos como cadeia de fornecimento global e
manipulação das taxas de câmbio terão impacto sobre as negociações
internacionais.
Em reação a essas mudanças, os EUA, a Europa e a Ásia estão avançando
entendimentos para a negociação de acordos de livre-comércio de grande
porte. A Parceria Trans-Pacífica, liderada pelos EUA, concentra 40% do
PIB global e inclui Austrália, Malásia, Vietnã, Cingapura, Nova
Zelândia, Chile, Peru, Brunei, Canadá, México e talvez Japão e Coréia do
Sul. Os EUA já haviam firmado acordos com o Canadá e o México (Nafta) e
mais recentemente com Panamá, Colômbia, Peru, Chile e Coréia do Sul.
A
União Européia, apesar da pesada burocracia de Bruxelas, finalizou
acordo de livre-comércio com a Coréia do Sul e está negociando com
Cingapura e Canadá. E iniciou conversação com o Japão e o Mercosul.
Bruxelas e Washington conversam para avançar os entendimentos de um
mega-acordo de comércio e investimento, chamado de Acordo de Livre
Comércio Transatlântico (Tafta, na sigla em inglês). A Ásia, numa
completa mudança de posição, embarcou numa série de acordos de
livre-comércio regionais, sob a liderança da China e do Japão, inclusive
com países sul- americanos.
Sendo os EUA e a Europa dois dos principais parceiros do Brasil, é
importante entender o significado do Tafta e suas implicações para os
países que ficarem de fora.
A política Sul-Sul dos últimos dez anos, no tocante à África e ao Oriente Médio, pouco resultou do ângulo comercial
A eventual formação de uma área de livre-comércio entre essas duas
regiões englobará três quartos do mercado financeiro, metade do PIB
global e quase um terço do comércio internacional. Grupo de Trabalho de
Alto Nível criado pela União Europeia e por Washington deverá apresentar
ainda neste mês as suas recomendações.
Serão sugeridas, entre outras
regras, a inclusão de serviços e investimentos, compras governamentais,
propriedade intelectual e outras regras gerais de comércio, além da
eliminação das tarifas e barreiras não tarifárias. Haverá um período de
transição durante o qual seriam excluídas as reduções tarifárias de
“produtos sensíveis”e a desregulamentação de “certos setores” em
serviços. Espera-se que as negociações possam começar em meados do
corrente ano.
Evidentemente, essa ambiciosa agenda apresentará dificuldades para
conciliar história, cultura e práticas locais, como padronização, Buy
American Act, patentes farmacêuticas (genéricos), meio ambiente e leis
trabalhistas, sem falar de problemas políticos de outra magnitude, como a
eventual saída do Reino Unido da União Européia.
Os países em desenvolvimento poderão ficar muito afetados pelos
mencionados mega-acordos de livre-comércio, pela exclusão dos
benefícios, por obrigá-los a aceitar compromissos de difícil cumprimento
e pelo fortalecimento do poder internacional dos setores financeiros,
talvez os principais beneficiários desses processos de integração
econômica e comercial.
Nesse contexto de grandes movimentos de transformação no comércio
internacional, o Brasil está sem estratégia de negociação comercial.
Caso os acordos EUA-União Européia (Tafta) e dos EUA com países
asiáticos (Trans-Pacifíc Partnership) sejam concluídos, o Brasil ficará
alijado dos dois maiores fluxos de comércio internacional. A eliminação
de tarifas entre os países- membros desses dois blocos afetará ainda
mais a competitividade dos produtos brasileiros, que praticamente
ficarão excluídos desses mercados.
A política Sul-Sul dos últimos dez anos, no tocante à África e ao
Oriente Médio, pouco resultou do ângulo comercial. A Aliança do Pacífico
(Chile, México, Peru e Colômbia) representou uma ação geoeconômica
importante pela aproximação dos EUA e da Asia.
O Mercosul, que pediu
para ser observador da Aliança, encontra-se em situação de quase total
isolamento. Nos últimos dez anos firmou três acordos de livre-comércio
com Israel, Egito e Autoridade Palestina, além de acordo de preferência
tarifária com a índia e a África do Sul. A negociação do grupo com a
União Européia torna-se crucial para podermos estar sintonizados com
essas transformações globais.
Se as negociações com a Comissão Européia não avançarem, não restará
alternativa ao Brasil, no âmbito do Mercosul, senão fazer um acordo em
separado com a União Européia, para resguardar nossos interesses.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 12/02/2013
Brasil pedirá na ONU bloqueio de reservas minerais em águas internacionais
São Paulo, 10 fev (EFE).- O
Governo do Brasil prepara um pedido de bloqueio de uma zona de reservas
minerais em águas internacionais do Atlântico, a mil quilômetros do
litoral do Rio de Janeiro, para apresentar perante a ONU, segundo
informou neste domingo a imprensa.
O Brasil pretende pleitear na ONU o direito de exploração sobre a
área de recursos minerais localizada em Elevado Rio Grande, uma
cordilheira marítima em águas brasileiras e internacionais.
De acordo com o jornal "Folha de S. Paulo", a Companhia de Pesquisa
de Recursos Minerais (CPRM) realizou um estudo na zona que comprovou a
existência de rochas sedimentares, minerais ricos e indícios de formação
petrolífera.
O diretor da CPRM, Roberto Ventura, afirmou que o Brasil apresentará
o estudo e o pedido, antes do mês de março, à Autoridade Internacional
de Fundos Marítimos (ISBA, por seu sigla em inglês), organismo adscrito à
ONU.
Ventura explicou que na mesma zona, em um lugar próximo da área que o
Brasil pretende explorar, Rússia e França apresentaram pedidos
similares perante o organismo internacional, enquanto pesquisadores
chineses também trabalham nessa região.
Caso receba a autorização da ONU, o Brasil terá 15 anos para
investigar os 3 mil quilômetros quadrados da área e depois poderá abrir
um processo de licitação para a exploração comercial privada com o aval
internacional.
Nos últimos dois anos, o Brasil investiu R$ 15 milhões em cinco
expedições de pesquisadores na zona. EFE
wgm/ff
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