segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Brics estudam banco comum como uma das ações contra a guerra cambial


 
 
 
A criação de um banco de desenvolvimento comum será uma das ações dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) contra a guerra cambial pela qual  países enfraquecem suas moedas, com sucessivas desvalorizações, apesar de ministros das Finanças das 20 maiores economias do mundo terem comprometido-se  sábado, em Moscou (foto) a atenuar os impactos negativos de políticas domésticas sobre as moedas de outros países.

Segundo Guido Mantega, ministro da Fazenda, a guerra cambial está mais clara agora e a desvalorização das moedas complicou a situação.

De acordo com o ministro, alguns países não reconhecem a existência de uma guerra cambial  e querem evitar qualquer referência ao assunto. 

A rodada de medidas de estímulo mais recente provocou novas acusações de que países buscam ganhar vantagem ao impulsionar suas exportações às custas das 
exportações de outros países.

Enquanto isso, o quinto encontro dos grandes emergentes (Brics) debate criação de um banco de desenvolvimento comum, para entrar em funcionamento no final 
deste ano, que estaria, num primeiro momento, voltado para continente africano. 

Assim, o o grupo prepara-se para fazer movimento importante no tabuleiro da geopolítica mundial. 

Entre 26 e 27 de março próximos, os chefes de Estado dos Brics terão o quinto encontro de cúpula do grupo. 

O evento será em Durban, África do Sul, e terá como foco a própria África: os Brics querem, em conjunto, consolidar e ampliar presença no continente.

A China desbancou os EUA, tornando-se o principal parceiro comercial da África; o Brasil e Índia ocupam importantes posições do ranking, 6º e 10º respectivamente.   
Fonte: Redação com agências.
 

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