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A
criação de um banco de desenvolvimento comum será uma das ações dos
Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) contra a guerra
cambial pela qual países enfraquecem suas moedas, com sucessivas
desvalorizações, apesar de ministros das Finanças das 20 maiores
economias do mundo terem comprometido-se sábado, em Moscou (foto) a
atenuar os impactos negativos de políticas domésticas sobre as moedas de
outros países.
Segundo
Guido Mantega, ministro da Fazenda, a guerra cambial está mais clara
agora e a desvalorização das moedas complicou a situação.
De
acordo com o ministro, alguns países não reconhecem a existência de uma
guerra cambial e querem evitar qualquer referência ao assunto.
A
rodada de medidas de estímulo mais recente provocou novas acusações de
que países buscam ganhar vantagem ao impulsionar suas exportações às
custas das exportações de outros países.
Enquanto
isso, o quinto encontro dos grandes emergentes (Brics) debate criação
de um banco de desenvolvimento comum, para entrar em funcionamento no
final deste ano, que estaria, num primeiro momento, voltado para continente africano.
Assim, o o grupo prepara-se para fazer movimento importante no tabuleiro da geopolítica mundial.
Entre 26 e 27 de março próximos, os chefes de Estado dos Brics terão o quinto encontro de cúpula do grupo.
O
evento será em Durban, África do Sul, e terá como foco a própria
África: os Brics querem, em conjunto, consolidar e ampliar presença no
continente.
A China
desbancou os EUA, tornando-se o principal parceiro comercial da África; o
Brasil e Índia ocupam importantes posições do ranking, 6º e 10º
respectivamente.
Fonte: Redação com agências. |
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