domingo, 24 de fevereiro de 2013

Empresário argentino deve comprar ativos da Petrobras por US$400 mi


A estatal brasileira atua, entre outros segmentos, no refino e na distribuição de combustíveis
Redação NNpetro - Quinta-feira, 21 Fevereiro, 2013 - 15:45
A Petrobras está finalizando as negociações para a venda de participação em ativos na Argentina para a Oil Combustibles por cerca de 400 milhões de dólares. Segundo a imprensa local, o empresário Cristóbal López - maior no ramo de jogo e próximo à presidente Cristina Kirchner - deve comprar 51% dos ativos da estatal brasileira no país vizinho. O negócio deve ser anunciado até amanhã. 

López propôs uma sociedade na qual ficaria com 51% dos ativos e os brasileiros, com o restante. Ou seja, o empresário teria a rede de serviços, a refinaria e boa parte do negócio de exploração da Petrobras no país vizinho. A YPF e a Tecpetrol, de acordo com o "Clarín" e o "La Nación", também estariam interessadas nos negócios da Petrobras na Argentina.

Um especialista do jornal argentino "Clarín" disse que a "YPF tem por trás de si o governo, por isso sempre tem chances. Mas divulgaram planos de uma nova refinaria, o que dá a entender que estão descartando ficar com a da Petrobras". Outra fonte do setor afirmou: "A oferta de López seria a maior, mas pode ser que uma associação com a YPF seja vantajosa para a Petrobras em termos políticos ou de outros negócios".

Na Argentina, a estatal brasileira possui 100% da refinaria Ricardo Eliçabe, em Bahia Blanca, e também participação de 28,5% na refinaria do Norte (Refinor), na Província de Salta. As duas unidades têm capacidade de refino de 30 mil barris de petróleo por dia, cada uma. A atuação da Petrobras naquele país também abrange distribuição de combustíveis, geração de energia elétrica, petroquímica e gasodutos.

A presidente da Petrobras, Graça Foster, já havia noticiado a intenção de vender ativos para reforçar o caixa e enfrentar o ano de 2013 que classificou como “ainda mais difícil”. A companhia visa reduzir a presença no exterior para angariar recursos a serem aplicados no pré-sal brasileiro.

(Com informações da Reuters e O Globo)

Nenhum comentário:

Postar um comentário