quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Mercados emergentes melhoram em 2012 e Brics lideram, aponta HSBC

 
 
 
Os mercados emergentes encerraram 2012 com uma ligeira aceleração no crescimento econômico, com os produtores de mercadorias registrando o aumento mais rápido de volume de novos pedidos desde o segundo trimestre de 2011, segundo mostra pesquisa do HSBC. Isto representou o primeiro movimento ascendente desde o primeiro trimestre de 2012, embora o Índice de Mercados 
Emergentes (EMI) revele que o ritmo geral de expansão ainda tenha sido mais fraco do que no primeiro semestre do ano. O EMI subiu para 52,9 pontos, acima do valor de 52,2 pontos observado no terceiro trimestre, mas ainda ficou abaixo da média registrada ao longo dos quatro anos desde a crise financeira de 2008. A tênue recuperação foi impulsionada pela expansão do setor industrial. Mesmo com a melhora do desempenho do setor de serviços, as perspectivas para o setor continuam abaixo da média. Agregando os setores industrial e de serviços, todas as principais economias dos países do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) registraram expansão no quarto trimestre. Entre as quatro economias emergentes mais importantes, o Brasil registrou um retorno ao crescimento após a estagnação do trimestre anterior, enquanto que a Rússia ultrapassou a Índia registrando a melhor taxa de crescimento da produção desde o segundo trimestre de 2010.  
 
A China observou uma melhoria no crescimento, mas o aumento permaneceu relativamente fraco, enquanto que a Índia registrou uma taxa sólida de expansão. Os produtores de mercadorias da China registraram uma produção mais elevada pela primeira vez em um ano e meio, enquanto que no Brasil a produção do setor industrial aumentou pela primeira vez desde o primeiro trimestre, se expandindo pela taxa mais rápida desde o primeiro período de 2011. O crescimento da produção do setor industrial se acelerou na Índia, e basicamente se estabilizou num ritmo sólido na Rússia.  
 
No quarto trimestre, a produção do setor de serviços cresceu em um ritmo pouco mais rápido do que o observado no terceiro trimestre. "Embora esteja longe de ser um crescimento econômico forte, as melhorias recentes são encorajadoras, devido aos sinais animadores para os primeiros meses de 2013. Grande parte do crescimento tem origem interna", diz Stephen King, economista-chefe do HSBC.
 

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