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Atuação: Consultoria multidisciplinar, onde desenvolvemos trabalhos nas seguintes áreas: fusão e aquisição e internacionalização de empresas, tributária, linhas de crédito nacionais e internacionais, inclusive para as áreas culturais e políticas públicas.
quarta-feira, 10 de julho de 2013
Paralisação de estivadores impede que 13 navios descarreguem no Porto de Santos
Brasil receberá 600 mil estrangeiros para a Copa do Mundo em 2014
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terça-feira, 9 de julho de 2013
Empreendedores brasileiros são bem recebidos na África do Sul
A África do Sul está de
olho no Brasil. Ebrahim Patel, ministro sul-africano do Desenvolvimento
Econômico, diz que o Brasil está em um estágio mais adiantado, por este motivo
empresas brasileiras são bem-vindas a seu país para aproveitarem da grande
capacidade de expansão de negócios regionais, principalmente a partir
das suas principais metrópolis, como Johannesburg (foto), Pretoria, ao norte;
e Capetown e Port Elizabeth, ao sul.
Segundo Patel, a
África do Sul tem estabilidade política, mas isto não garante economia forte;
o desemprego no país bate em 25% da população economicamente ativa e é
uma das maiores preocupações locais.
O ministro afirma que a
criação de empregos está entre os pontos-chave para o desenvolvimento do
país.
"Quando a África do
Sul se juntou aos Brics vimos isso como uma importante oportunidade para o
desenvolvimento de mão de obra. Queremos, acima de tudo, complementar
nossa infraestrutura social, de saúde e educação. E nisso nossos parceiros
internacionais podem nos ajudar bastante."
A África do Sul firma a
base de sua economia sobre produção de minérios como cobre e manganês. A
extração de diamantes, que já foi significativa, vem caindo.
A infraestrutura deficiente
é um dos calcanhares de Aquiles que impedem o crescimento. Para sediar a Copa
do Mundo de futebol em 2010, foram feitas grandes obras. Além de
estádios, linhas de trens como a Gautrain, hotéis e outras construções de
grande porte.
"A Copa talvez tenha
funcionado como um gatilho, mas ainda há muito a ser feito", diz
Siyabonga Gama, diretor geral da Transnet, empresa governamental
responsável pelo transporte de cargas, que emprega mais de 30 mil pessoas e
transporta 201 mil toneladas de mercadorias por ano.
O governo tem grandes
projetos que abrangem toda a África, como construir uma linha de trem que
ligaria o sul ao norte do continente, indo da Cidade do Cabo até o
Cairo, no Egito. E o projeto de uma usina no Congo, que aproveitaria o grande
potencial hidrelétrico do rio de mesmo nome – a energia poderia ser
fornecida para toda a região.
Os sul-africanos hoje consomem energia gerada por usinas atômicas e carvão. Do Brasil, esperam cooperação para beneficiamento de minerais e energia verde.
O ministro aposta
principalmente na tecnologia para a produção de etanol.
"Queremos que as
empresas brasileiras se instalem na África do Sul, não apenas para fornecer
ao nosso mercado, mas visando sua própria expansão mundial. Vamos
crescer juntos", convida Patel, que lembra a localização da África do
Sul como argumento para tornar seu país um bom lugar para empresas
brasileiras montarem suas fábricas.
"Nossa geografia é
privilegiada. Temos fácil acesso às Américas, à Europa, Ásia e Oceania,
estamos em uma ótima esquina do planeta. Além disso, nosso clima é
ameno, temos invernos pouco rigorosos e povo acolhedor, quase tão simpático
quanto os brasileiros."
Fonte: http://www.dcomercio.com.br |
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13 empresas que também podem sofrer com a crise de Eike
Quem são os parceiros, fornecedores e clientes que também sentiriam os efeitos dos problemas que sufocam o empresário
Márcio Juliboni, de MONTEIRO
São Paulo – Grandes grupos não operam no vácuo. Ao seu redor, forma-se
um verdadeiro ecossistema de fornecedores, clientes, investidores e
outros parceiros de negócio. A EBX, holding de Eike Batista, não é exceção, pois do sucesso de suas empresas depende também os planos de inúmeras companhias.
Por isso, a crise que atinge os negócios de Eike coloca em risco os projetos de parceiros do porte de uma Petrobras
e de uma Anglo American, por exemplo. Veja, a seguir, algumas
companhias que podem ser prejudicadas pelos problemas do empresário:
NKTF
A NKTF, uma das maiores fabricantes mundiais de tubos flexíveis para a
indústria do petróleo, alugou, em 2011, uma área no porto de Açu, em
construção pela LLX, para construir uma fábrica. O início da operação
está previsto para este ano. O principal cliente da NKTF é a Petrobras,
com quem assinou um contrato para fornecer até 694 quilômetros de tubos,
avaliados em 1,86 bilhão de dólares. A LLX espera receber cerca de 8
milhões de reais da NKTF por ano, entre taxas portuárias e o aluguel da
área. O contrato é de 20 anos, renováveis pelo mesmo prazo.
Intermoor
Também em 2011, a LLX alugou uma área de 52.300 metros quadrados para a
americana Intermoor, uma prestadora de serviços para o setor de óleo e
gás, no Porto de Açu. No local, a empresa pretende erguer uma base de
operações para atender clientes como Petrobras, Shell e OGX. As
operações da Intermoor estavam previstas para começar em 2013, e a LLX
projeta uma receita anual de 3,6 milhões de reais com o contrato, entre
tarifas portuárias e o aluguel da área. O contato é de 20 anos,
renováveis pelo mesmo prazo.
Technip
A empresa francesa Technip assinou, em 2011, o maior contrato de
locação no Porto de Açu, em construção pela LLX. Entre tarifas
portuárias e aluguel, LLX estima receber 22 milhões de reais por ano.
Especializada em projeto e construção de instalações de óleo e gás, a
Technip fechou um acordo de 25 anos, renováveis por mais 25.
Wärtsilä
Um dos contratos mais recentes assinados pela LLX foi com a finlandesa
Wärtsilä, que produz motores para navios e termelétricas. Fechado em
março deste ano, o contrato de 30 anos, renováveis, prevê o investimento
de 20 milhões de euros pela empresa para construir uma fábrica no Porto
de Açu.
General Electric
Uma das gigantes do capitalismo global, a General Electric (GE) também
assinou contrato para se instalar no Porto de Açu. Com 30 anos de
validade, renováveis, o acordo prevê a construção de uma fábrica da GE
com foco nas áreas de óleo e gás e geração de energia. Segundo a LLX, o
contrato foi assinado em 2012, mas só começa a vigorar em 2014.
V&M
No fim do ano passado, a francesa V&M, que pertence ao grupo
Vallourec, fechou um acordo de 20 anos, renováveis, para construir uma
fábrica no Porto de Açu, em construção pela LLX. A unidade vai armazenar
e fornecer tubos para o setor de óleo e gás.
Anglo American
A partir de julho de 2014, deve começar a valer um contrato assinado
entre a mineradora Anglo American e a LLX. Com prazo de 25 anos,
renováveis, o acordo prevê o escoamento de até 26,5 milhões de toneladas
por ano de minério, o que geraria uma receita de 190 milhões de dólares
para a empresa de Eike Batista.
Asco
Em fevereiro, a LLX assinou um contrato com a Asco, uma das maiores
empresas do mundo para prestação de serviços de logísticas para o setor
de óleo e gás. O objetivo, segundo a empresa de Eike, é oferecer às
companhias que se instalem no Porto de Açu um parceiro capaz de auxiliar
quem se instalar no polo petrolífero que a LLX pretende montar ao redor
do Açu.
Techint
A multinacional ítalo-argentina também pode ser atrapalhada pela crise
das empresas de Eike Batista. Na prática, a empresa viu seu contrato
para o desenvolvimento da plataforma fixa WHP 1 ser interrompido pela
OSX, o braço de construção naval e prestação de serviços da EBX. A
suspensão ocorreu depois que a petroleira do grupo, a OGX, suspendeu os
pedidos à OSX, alegando que não vai desenvolver alguns campos. A WHP 1
deveria entrar em operação em 2015, sendo capaz de perfurar até 30
poços.
Wisco
A chinesa Wuhan Iron and Steel Corp (Wisco) é sócia de Eike na
mineradora MMX, com uma fatia de 10,5%. Além da forte queda dos papéis
da mineradora, que ameaça pulverizar o investimento dos chineses, a
Wisco também assinou um contrato de 20 anos para comprar 50% da produção
de minério de ferro do Sistema Sudeste, cujo principal projeto, o de
Serra Azul, deve ser adiado de 2014 para 2017, segundo a coluna Radar
Online, de Veja.
SK Networks
A coreana SK Networks também é sócia de Eike na MMX, com uma
participação de 8,8%. Assim como a chinesa Wisco, a SK também assinou um
contrato de 20 anos para comprar 14% da produção de minério de ferro do
Sistema Sudeste. E, por isso, também pode ser prejudicada pelo
adiamento do projeto de Serra Azul.
MRS Logística
A MRS Logística é uma das maiores operadoras de ferrovias do Brasil. No
final de dezembro de 2011, a empresa assinou um contrato com a MMX para
transportar até 36 milhões de toneladas por ano de minério de ferro.
Nas apresentações, a MMX enfatizava a facilidade logística, pois a mina
de Serra Azul fica a apenas 10 quilômetros da linha férrea da MRS, que
se ligaria ao Porto de Açu. O problema é que Serra Azul pode ser adiado.
O contrato com a MRS vence apenas em 2026.
Hyundai Heavy Industries
Em fevereiro de 2010, a Hyundai Heavy Industries, do Grupo Hyundai,
anunciou uma parceria com a OSX, o braço de construção naval e prestação
de serviços para óleo e gás do Grupo EBX. Pelo acordo, os coreanos
compraram 10% da OSX e forneceriam a tecnologia para operar o estaleiro
da OSX em construção no Porto de Açu. O problema é que, com a suspensão
dos pedidos de plataformas da coirmã OGX, Eike estaria estudando fechar o
estaleiro.
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