terça-feira, 9 de julho de 2013

13 empresas que também podem sofrer com a crise de Eike

Quem são os parceiros, fornecedores e clientes que também sentiriam os efeitos dos problemas que sufocam o empresário


, de MONTEIRO
O empresário Eike Batista, dono do Grupo EBX
Eike Batista: queda do empresário atrapalharia planos de muitos parceiros

São Paulo – Grandes grupos não operam no vácuo. Ao seu redor, forma-se um verdadeiro ecossistema de fornecedores, clientes, investidores e outros parceiros de negócio. A EBX, holding de Eike Batista, não é exceção, pois do sucesso de suas empresas depende também os planos de inúmeras companhias.

Por isso, a crise que atinge os negócios de Eike coloca em risco os projetos de parceiros do porte de uma Petrobras e de uma Anglo American, por exemplo. Veja, a seguir, algumas companhias que podem ser prejudicadas pelos problemas do empresário:

NKTF
A NKTF, uma das maiores fabricantes mundiais de tubos flexíveis para a indústria do petróleo, alugou, em 2011, uma área no porto de Açu, em construção pela LLX, para construir uma fábrica. O início da operação está previsto para este ano. O principal cliente da NKTF é a Petrobras, com quem assinou um contrato para fornecer até 694 quilômetros de tubos, avaliados em 1,86 bilhão de dólares. A LLX espera receber cerca de 8 milhões de reais da NKTF por ano, entre taxas portuárias e o aluguel da área. O contrato é de 20 anos, renováveis pelo mesmo prazo.

Intermoor
Também em 2011, a LLX alugou uma área de 52.300 metros quadrados para a americana Intermoor, uma prestadora de serviços para o setor de óleo e gás, no Porto de Açu. No local, a empresa pretende erguer uma base de operações para atender clientes como Petrobras, Shell e OGX. As operações da Intermoor estavam previstas para começar em 2013, e a LLX projeta uma receita anual de 3,6 milhões de reais com o contrato, entre tarifas portuárias e o aluguel da área. O contato é de 20 anos, renováveis pelo mesmo prazo.

Technip
A empresa francesa Technip assinou, em 2011, o maior contrato de locação no Porto de Açu, em construção pela LLX. Entre tarifas portuárias e aluguel, LLX estima receber 22 milhões de reais por ano. Especializada em projeto e construção de instalações de óleo e gás, a Technip fechou um acordo de 25 anos, renováveis por mais 25.

Wärtsilä
Um dos contratos mais recentes assinados pela LLX foi com a finlandesa Wärtsilä, que produz motores para navios e termelétricas. Fechado em março deste ano, o contrato de 30 anos, renováveis, prevê o investimento de 20 milhões de euros pela empresa para construir uma fábrica no Porto de Açu.

General Electric
Uma das gigantes do capitalismo global, a General Electric (GE) também assinou contrato para se instalar no Porto de Açu. Com 30 anos de validade, renováveis, o acordo prevê a construção de uma fábrica da GE com foco nas áreas de óleo e gás e geração de energia. Segundo a LLX, o contrato foi assinado em 2012, mas só começa a vigorar em 2014.

V&M
No fim do ano passado, a francesa V&M, que pertence ao grupo Vallourec, fechou um acordo de 20 anos, renováveis, para construir uma fábrica no Porto de Açu, em construção pela LLX. A unidade vai armazenar e fornecer tubos para o setor de óleo e gás.

Anglo American
A partir de julho de 2014, deve começar a valer um contrato assinado entre a mineradora Anglo American e a LLX. Com prazo de 25 anos, renováveis, o acordo prevê o escoamento de até 26,5 milhões de toneladas por ano de minério, o que geraria uma receita de 190 milhões de dólares para a empresa de Eike Batista.

Asco
Em fevereiro, a LLX assinou um contrato com a Asco, uma das maiores empresas do mundo para prestação de serviços de logísticas para o setor de óleo e gás. O objetivo, segundo a empresa de Eike, é oferecer às companhias que se instalem no Porto de Açu um parceiro capaz de auxiliar quem se instalar no polo petrolífero que a LLX pretende montar ao redor do Açu.
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário