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A
secretária executiva da Cepal, Alicia Bárcena (foto) informou nesta
quarta-feira que os países da América Latina crescerão 3% em média, em
2013, segundo estimativa da instituição, que reduziu a projeção de abril
(3,5%) devido a um baixo crescimento do Brasil e do México.
"Os
países da América Latina e do Caribe crescerão em seu conjunto 3%, taxa
similar à registrada no ano anterior", afirma o relatório da
Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), um
organismo técnico das Nações Unidas com sede em Santiago.
A
Cepal tinha projetado em abril que a região cresceria 3,5% este ano,
rebaixando a projeção de dezembro de expansão regional em 3,8%.
"A
queda no crescimento em relação à última estimativa se deve em parte à
baixa expansão do Brasil e México", e à desaceleração econômica
de vários países que vinham crescendo a taxas elevadas, como Chile,
Panamá e Peru, explicou a Cepal.
O
moderado desempenho econômico da região, pelo segundo ano consecutivo,
está "vinculado a um crescimento estimado da economia mundial de 2,3%,
similar ao de 2012", acrescentou o organismo.
Segundo
os dados da Cepal, a América Latina cresceu 3% em 2012, uma
desaceleração em relação à expansão de 4,4% registrada em 2011.
O
Paraguai liderará o crescimento regional em 2013, com alta de 12,3% de
seu PIB, que reverte a queda de 1,2% de seu produto em 2012.
O país será seguido pelo Panamá (7,5%), Peru (5,9%), Bolívia (5,5%), Nicarágua (5%) e Chile, com 4,6%.
A
Argentina deve crescer 3,5%, acima de 1,9% do ano anterior, mas abaixo
do esperado. O Brasil, por sua vez, deve crescer 2,5%, acima de 0,9%
do ano passado, em uma taxa menor que o previsto.
"Em
2013, a América Latina vai ter um crescimento próximo de 3%. Tínhamos
dito que nossa previsão de abril era de 3,5% mas é difícil manter
esta cifra, porque há duas economias que pesam muito: Brasil e México
terão um desempenho menor do que tínhamos estimado", explicou Alicia
Bárcena.
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