terça-feira, 16 de julho de 2013

É forte o interesse de investidores privados pelos aeroportos do Galeão e Confins



 
 
O edital para a concessão dos aeroportos de Galeão (RJ) e Confins (MG) recebeu cerca de 780 contribuições durante a fase de consulta pública, que se encerrou no dia 30. É um número ainda mais alto que o do leilão anterior (de Guarulhos, Campinas e Brasília), que recebeu 733. 
 
Essas sugestões geralmente são feitas por empresas interessadas no processo, escritórios de advocacia e entidades representativas.

A informação é do diretor-presidente da Anac, Marcelo Guaranys (foto). Segundo ele,  leilão ocorrerá em um prazo de aproximadamente três meses. "Analisado e aprovado pelo TCU, nós fazemos a consolidação final e depois a publicação [definitiva do edital]. Faremos a licitação no fim de setembro ou em meados de outubro", disse em audiência pública na Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados.

Agora, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) analisará as contribuições feitas pelos interessados, realizará alterações e depois enviará a nova proposta de edital ao Tribunal de Contas da União (TCU).Executivos do Banco Safra e do BTG Pactual estiveram em conversas sobre o setor com a diretoria da Anac nas últimas semanas. Anteriormente, já participaram dessas reuniões representantes do grupo Libra, Queiroz Galvão, EcoRodovias, CCR, Changi e Odebrecht. 
 
Participam da corrida, a Fidens, ADC&HAS, Ferrovial, Atlantia / Gemina, München, Fraport, Carioca, GP, Schiphol, ADP e Advent.A Invepar, Triunfo e Engevix correm por fora, buscando autorização do governo para concorrer. Como já controlam aeroportos, por enquanto não podem participar - de acordo com o edital prévio da Anac. 
 
O texto informa que estão impedidos "acionistas das concessionárias de serviço público de infraestrutura aeroportuária de aeroportos brasileiros, suas controladoras, controladas e coligadas". Considerando as três, ao menos 22 empresas se movimentam para a nova disputa.Conforme previsão do diretor-presidente da Anac, Marcelo Guaranys, o leilão ocorrerá em um prazo de aproximadamente três meses.  
"Analisado e aprovado pelo TCU, nós fazemos a consolidação final e depois a publicação [definitiva do edital]. Faremos a licitação no fim de setembro ou em meados de outubro", disse em audiência pública na Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados.Segundo ele, os investimentos obrigatórios a serem feitos nos aeroportos, até 2016, serão novos terminais, novas posições de estacionamento de aviões e aumento da capacidade da pista. 
 
Galeão terá prazo de contrato de 25 anos e R$ 5,2 bilhões em investimentos. Confins terá 30 anos de contrato e R$ 3,5 bilhões em investimentos.  O leilão terá os mesmos moldes da última disputa, que concedeu os aeroportos de Guarulhos (SP), Campinas (SP) e Brasília (DF) - mas com alterações. 
 
O valor do lance mínimo de outorga para o aeroporto do Galeão será de R$ 4,65 bilhões. Para Confins, o valor mínimo da contribuição será de R$ 1,56 bilhão. Os números, no entanto, ainda podem mudar. O governo exige que 25% da participação no consórcio sejam de operadores internacionais. 
 
Esses operadores devem ter no portfólio aeroportos com movimento superior a 35 milhões de passageiros ao ano (no leilão anterior, o número era cinco milhões). O modelo mantém a Infraero como sócia minoritária (com 49% de participação). A iniciativa privada ficará com 51% em cada concessão.
Fonte: redação, com Agência Brasil e Anac.

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