Estão
em análise mudanças na organização da gigante de alimentos BRF para tornar mais
eficiente a equipe de vendas, cortar custos e reduzir o capital investido.
Com apoio dos fundos Tarpon e Previ (fundo de
pensão dos funcionários do Banco do Brasil), Abilio Diniz, que assumiu a
presidência do conselho da BRF o início de abril, substituindo Nildemar
Secches, dá as cartas comandando as mudanças, cujo objetivo e elevar a
lucratividade do grupo e melhorar o retorno para os acionistas.
Uma parte das mudanças deve ser analisada pelo
conselho na reunião marcada para 26 de julho; o restante em agosto.
Segundo gestores da BRF é que a empresa tem uma
estrutura organizacional muito hierarquizada, com a existência de presidente e
vice-presidentes.
Está
em análise uma estrutura matricial, organizada por áreas e regiões, com opção
de criar-se os postos de presidente-executivo global
e presidentes-executivos regionais, abandonando a divisão entre mercado
interno e externo.
É
possível que ocorram mudanças na equipe de vendas, conforme relatório publicado
ontem pelo Bank of America, com base em conversa que analistas tiveram com
a direção da BRF.
A
BRF possui cinco times de vendas, divididos pelas marcas. A avaliação é que uma
divisão por tipo de cliente seria mais eficiente.
Se
isso ocorrer, poderia abrir espaço para demitir vendedores, o que não ocorreu
após a fusão ou após a venda de ativos para a Marfrig.
Na
época, a BRF quis evitar que a "inteligência" de vendas fosse
para a concorrência.
Fontes: redação com agências.
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