As
redes hoteleiras Hyatt, Hilton, Windsor e Iberoamerica teriam
conversado com a EBX, através da construtora/incorporadora do grupo, a
REX, sobre as condições de venda
do hotel Glória, junto à praia do Flamengo, no Rio. Segundo fontes
próximas às negociações, um fator que emperra a venda
é a viabilidade econômica: pesa sobre o Glória o valor do imóvel que,
segundo o mercado, estaria avaliado em R$ 300 milhões.
"Se
a oferta fosse para administrar o Glória, certamente nos interessaria. O
hotel é um empreendimento de primeira linha. Mas é um investimento muito pesado", resume o diretor da rede Iberostar no Brasil, Orlando Giglio.
Em
nota, o escritório da Hyatt nos Estados Unidos, disse que está em busca
de oportunidades para expandir presença no Brasil, mas que não comenta aquisições
antes da assinatura do contrato. O gerente de marketing Paulo Marcos
Ribeiro negou que houvesse qualquer negociação entre o empresário José Orero, da rede Windsor, que tem em seu portfólio o Meridien, e a REX.
A
REX sustenta que "vem mantendo conversas com uma bandeira hoteleira
internacional de alto padrão" e acrescenta que o avanço das negociações levou à "readequação do cronograma" para atender exigências do novo operador. Quando desembolsou, em 2008, R$ 80
milhões pelo hotel, Eike Batista esperava inaugurar o novo Glória antes
da Copa das Confederações, que terminou
com vitória do Brasil sobre a Espanha, no dia 29 de junho; uma placa em
frente ao hotel fala em obras até janeiro de 2014, mas existem dúvidas sobre a conclusão a tempo até mesmo da Olimpíada de 2016.As ruínas do antigo edifício em nada
lembram seus dias de glória, que desde sua inauguração em 1922, hospedou
celebridades internacionais e 19 presidentes
da República.
"Todo o interior era muito característico dos anos 20,
com lustres, balcões e elevadores da época. Hoje, só restou a fachada do
prédio, que está vazio por dentro", lamenta a especialista em
patrimônio público Sônia Rabello, ex-vereadora e com passagem no
Conselho de Tombamento da Secretaria de Cultura do Estado do Rio de Janeiro (Inepac).Fonte: Brasil Econômico
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