A zona de conforto é sempre perigosa, deve-se evitá-la. Ela seduz, mas
impede o progresso do seduzido, que acredita estar em uma posição
confortável e de segurança, quando, em verdade, tais circunstâncias são
meras ilusões. A zona de conforto é traiçoeira.
Muitos advogados corporativos (e muitos dos advogados que atuam em escritório) são vítimas da zona de conforto e, através dela, acabam por também vitimar os seus clientes (no caso, os clientes internos da companhia em que trabalham), colocando como barreiras ou escudos em sua atuação, exatamente, o seu saber jurídico.
Muitos advogados corporativos (e muitos dos advogados que atuam em escritório) são vítimas da zona de conforto e, através dela, acabam por também vitimar os seus clientes (no caso, os clientes internos da companhia em que trabalham), colocando como barreiras ou escudos em sua atuação, exatamente, o seu saber jurídico.
Para muitos advogados corporativos é fácil se esquivar de um dado
problema ou situação temerária se valendo, por exemplo, daquilo que
consta na lei ou na jurisprudência. Alguns chegam a impedir o avanço
para o encontro de uma solução, sob o argumento de que isto ou aquilo
não é permitido legalmente, pura e simplesmente.
Pois bem. O advogado a serviço da empresa também deve ser um gestor
de pessoas e projetos; deve saber como compartilhar uma visão, motivar
as pessoas com quem interage, coordenar talentos; quanto aos projetos,
deve saber definir metas, planejá-los e implementá-los. O advogado
corporativo deve ser capaz de se afirmar como um líder “vertical”, a fim
de inspirar a sua equipe; e “horizontal”, em todas as situações de
colaboração com outras funções de negócios, sendo um contribuinte ativo
para o desenvolvimento sustentável da empresa da qual faz parte.
Faça algo a mais, enfim. Saia da zona de conforto.