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Após
anos de produção com células tronco, o pesquisador da Universidade de
Maastricht, Mark Post, finalmente está pronto para servir o
hambúrguer, cuja pesquisa custou US$ 320 mil, feito a partir do
crescimento de carne em uma placa de cultura, a carne in vitro. A
degustação será conduzida em frente a uma audiência de convidados em
Londres em 5 de agosto.
O
evento incluirá uma breve explicação da ciência por trás do hambúrguer
antes de ele ser cozido e saboreado, segundo informações divulgadas
pela agência de relações públicas, Ogilvy Public Relations.Post
e seus colegas holandeses vêm trabalhando em formas de criar uma carne
bovina produzida em laboratório com o cultivo de células tronco
de bovinos em uma cuba, transformando-as em dezenas de milhares de tiras
finas de células de músculo bovino, moendo-as, então, em pedaços
pequenos e as unindo com gordura animal produzida em laboratório para
criar um pedaço de “carne”.Em
maio, Post disse ao The New York Times que essa carne tinha um sabor
“razoavelmente bom” em testes preliminares, mesmo antes de a gordura ser
adicionada. Um doador anônimo colaborou com US$ 320.000 para financiar o
experimento. Anya Du Sauzay, da Ogilvy Public Relations, não quis
identificar o doador, mas disse que sua identidade seria revelada na
degustação.O objetivo da
pesquisa é conseguir que a carne seja produzida sem ter que criar e
abater animais – um empreendimento caro que é repugnante para algumas
pessoas. A produção de carne ocupa mais da metade da capacidade agrícola
estimada mundial e essa proporção deverá crescer devido à
maior afluência da China e de outras regiões do mundo.No
ano passado, Post disse que a produção de carne em laboratório em vez
de em uma fazenda poderia reduzir o gasto requerido de energia em
40%. Porém, demorou quase uma década de tentativas e erros para chegar
tão longe com essa carne e deverá demorar o mesmo tempo para tornar a
carne produzida em laboratório comercialmente viável.A reportagem é do NBCnews.com, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.Leia notícia relacionada:Depois do frango e suíno, conheça o novo concorrente da pecuária: a carne in vitro
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