“O Paraguai está suspenso, portanto, seguirá a presidência pro tempore para
a Venezuela, em ordem alfabética, é um dado da realidade, sem
prejuízos, considerando as sensibilidades, o caminho a seguir é este”,
disse o chanceler uruguaio em entrevista coletiva concedida ao lado do
ministro das Relações Exteriores do Brasil, Antonio Patriota.
As autoridades paraguaias reivindicavam o direito de assumir o comando temporário do Mercosul.
Mas o Paraguai está suspenso do bloco
desde junho de 2012 em decorrência de decisão tomada pelos líderes
regionais que discordaram da forma como foi conduzido o processo de impeachment do então presidente Fernando Lugo.
Almagro reiterou que o fim da suspensão
do Paraguai do Mercosul está condicionada à cerimônia de posse do
presidente eleito, Horacio Cartes, em 15 de agosto.
“O fim da suspensão tem de esperar o 15
de agosto”, ressaltou, em resposta ao apelo dos paraguaios para
antecipar a reintegração para julho.
O chanceler uruguaio assinou dois
acordos bilaterais com Patriota durante a visita a Brasília. Um
documento visa a agilizar a concessão de autorização de vistos e
residência para brasileiros interessados em viver no Uruguai e de
uruguaios que querem morar no Brasil.
O outro acordo é sobre a desburocratização, facilitando o reconhecimento de documentos entre países.
De 2003 a 2012, o comércio entre Uruguai e Brasil quadriplicou, passando de US$ 943 milhões para mais de US$ 4 bilhões.
O Brasil é o principal sócio comercial
do Uruguai e o principal mercado para os produtos uruguaios. O Uruguai é
o 2º investidor no Brasil entre os países da América do Sul.
Os investimentos brasileiros no Uruguai
estão em setores, como agroexportação, frigoríficos, energia, alimentos
e bebidas, finanças, construção civil, produtos químicos, mineração e
siderurgia.
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