quinta-feira, 11 de julho de 2013

ESTRANGEIROS REDESCOBREM O NORDESTE


O Nordeste vem se consolidando, cada vez mais, como o principal destino de quem chega ao Brasil em busca de oportunidades de emprego; de acordo com o Ministério do Trabalho, o volume de vistos concedidos a profissionais tendo a região como destino cresceu 310% entre 2010 e 2012, enquanto a média nacional subiu 21%; em números absolutos, os estados nordestinos atraíram 4.635 trabalhadores, acima da Região Sul (3.553); o Sudeste ainda segue bem à frente, com 57.573 vistos concedidos.

O Nordeste vem se consolidando, cada vez mais, como o principal destino de quem chega ao Brasil em busca de oportunidades de emprego. De acordo com o Ministério do Trabalho, o volume de vistos concedidos a profissionais tendo a região como destino cresceu 310% entre 2010 e 2012, enquanto a média nacional subiu 21%. Em números absolutos, os estados nordestinos atraíram 4.635 trabalhadores, acima da Região Sul (3.553). O Sudeste ainda segue bem à frente, com 57.573 vistos concedidos neste período.

Em relação aos imigrantes europeus, por exemplo, os dados apontam que esses imigrantes (pessoas físicas) investiram quase R$ 150 milhões na Região Nordeste, em 2012, acima das aplicações no Sudeste (R$ 115 milhões). O mercado imobiliário é o setor predileto desses investidores. “São muitos investidores de países como Espanha e Portugal. Pessoas com alguma reserva financeira e que, com medo da crise, enxergam boas possibilidades por aqui”, observa o sócio da consultoria Emdoc, especializada em expatriados, Fabiano Kawai.

Mas não é só o crescimento econômico e nem a chegada de multinacionais que colocam a Região Nordeste como a que mais cresceu em relação ao número de vistos concedidos. A outra sócia da Emdoc, Ana Catarina Mousinho, afirma que a expectativa de melhor qualidade de vida também é outra questão levada em conta pelos estrangeiros.

Um outro sócio da empresa, Fabiano Kawai, explica, em entrevista ao jornal Valor Econômico, que a possibilidade de investimentos em energia eólica é o que mais tem atraído os espanhóis, por exemplo, em consequência do potencial de ventos do Nordeste, que passou a receber mais aportes na fabricação de equipamentos geradores deste tipo de energia, como torres e pás.

No caso dos italianos e americanos, Kawai afirma que a instalação da fábrica da Fiat, em Goiana, Zona da Mata Norte pernambucana, é o que mais tem levado esses estrangeiros a desembarcarem em Pernambuco. Além disso, japoneses também têm se transferido para o Estado por conta do Estaleiro Atlântico Sul (EAS), que tem como sócia a empresa Ishika-wajima-Harima Heavy Industries (IHI).

No Ceará, a siderúrgica de Pecém, sociedade entre a Vale e as empresas coreanas Dongkuk Steel e Posco, resultou em uma mini comunidade asiática naquele estado. Já em Sergipe, os principais estrangeiros são os egípcios, por conta de exploração de petróleo no litoral sergipano. E, devido à atração de estrangeiros por esses estados e por toda a Região Nordeste, a Emdoc abriu, em janeiro, uma filial em Recife (PE). “Não dava mais pra atender essa demanda a distância”, declara Kawai.

(Brasil 247 – 08/07/2013)

Após saída de ministros, pai de Eike Batista deixa conselho de empresa


Do UOL, em São Paulo

  • Daniel Marenco/Folhapress
    6.abr.2012 - O empresario Eike Batista e a presidente Dilma Roussef, junto com o pai do empresario, Eliezer Batista, em evento de celebracao do inicio da producao de petroleo da OGX 6.abr.2012 - O empresario Eike Batista e a presidente Dilma Roussef, junto com o pai do empresario, Eliezer Batista, em evento de celebracao do inicio da producao de petroleo da OGX
Quatro executivos deixaram nesta quarta-feira (11) o conselho do estaleiro OSX, de Eike Batista. Dentre eles, está o pai do empresário, Eliezer Batista, que ocupava a vice-presidência do órgão.

No final de junho, os ex-ministros Pedro Malan (Fazenda), Rodolpho Tourinho Neto (Minas e Energia) e Ellen Gracie (Supremo Tribunal Federal) já haviam deixado o conselho de administração da OGX.
Eliezer Batista já foi ministro de Minas e Energia, durante o governo João Goulart, e presidente da mineradora Vale.
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Veja fatos e curiosidades da trajetória de Eike Batista78 fotos

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FILHO DE ELIEZER BATISTA - Seu pai, Eliezer Batista (foto), foi ministro de Minas e Energia do governo do presidente João Goulart (1961-1964) e presidente da Vale por dez anos, durante a ditadura militar. Mais tarde, assumiu a Secretaria de Assuntos Estratégicos do governo de Fernando Collor de Mello (1990-1992). Foi também membro do Conselho Coordenador das Ações Federais no Rio de Janeiro, órgão ligado à Presidência da República, durante o segundo governo de Fernando Henrique Cardoso (1998-2002) Reprodução
 
Ontem, os conselheiros independentes - isto é, não vinculados ao controlador - Samir Zraick, Luiz Pereira e Rodolpho Tourinho também renunciaram. Os três também abandonaram os cargos que ocupavam no conselho da petroleira OGX, empresa "irmã" do estaleiro.

Com isso, o conselho da OSX ficou apenas com dois membros: o próprio Eike Batista e Aziz Ben Ammar. De acordo com o estatuto da companhia, o órgão deve ser formado por pelo menos cinco membros, dos quais 20% independentes. A OSX informou que convocará assembleia extraordinária para deliberar sobre novos conselheiros.

Com a falta de resultados e o pessimismo em relação ao futuro do grupo EBX, o mercado vem castigando as ações das empresas de Eike Batista na Bolsa de Valores.
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Crise de Eike Batista vira piada nas redes sociais41 fotos

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Em 2011, com uma fortuna estimada em US$ 30 bilhões, Eike Batista disse que se tornaria o mais rico do mundo até 2015. De lá para cá, suas empresas deixaram de cumprir cronogramas e de atingir metas, as ações das empresas do grupo EBX vêm perdendo valor na Bolsa e, consequentemente, a fortuna do brasileiro vem encolhendo. O império do bilionário enfrenta uma crise de confiança no mercado, o que virou motivo de piadas em redes sociais Reprodução/Twitter

Eike reduziu fatia na OGX em junho

Eike Batista reduziu sua participação na OGX em junho, e sua fatia da empresa passou para 57,18%, segundo informações enviadas à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A participação anterior de Eike era de 58,92%.

Foram realizadas operações de venda, entre os dias 7 e 13 de junho, de 56,16 milhões de papéis em um total de R$ 75,37 milhões.

Em 13 de junho, Eike havia dito que não tinha intenção de vender em Bolsa mais ações da sua petroleira, após se desfazer de papéis da companhia no fim de maio, o que na ocasião aumentou a desconfiança de investidores sobre a empresa.

Desde o ano passado, as campanhas exploratórias da OGX têm obtido resultados muito inferiores ao estimados pela companhia. 

No começo do mês, a empresa suspendeu três campos de petróleo, parou a construção de cinco plataformas e avisou que não investiria mais no aumento da produção dos poços do campo de Tubarão Azul, que pode parar de extrair petróleo em 2014.
(Com agências)

Em dia de "greve geral", SP registra congestionamento abaixo do normal

 
 
 
 
 
 
Por Raphael Di Cunto | Valor


SÃO PAULO  -  A “greve geral” convocada pelas centrais sindicais para esta quinta-feira não parou trens, ônibus nem metrô. No entanto, fez com que o trânsito da cidade de São Paulo registrasse média muito abaixo do normal para uma manhã de quinta-feira.

Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), às 10h, havia 8 km de congestionamento na cidade. O normal para esse horário é de 60 km a 94 km.

O pico da manhã, às 9h30, foi de 12 km de congestionamento. O normal é que o trânsito neste horário fique entre 68 km e 102 km.

A pior via da cidade, às 10h, era a avenida Robert Kennedy, na zona sul da cidade, onde ocorria um protesto da Força Sindical. A via registrava 1,6 km de congestionamento, também muito menos do que tradicionalmente ocorre.

De acordo com a CET, o baixo índice de congestionamento ocorre pela redução no número de veículos – a companhia ainda não tinha uma estimativa. Parte das empresas liberou seus funcionários de irem ao trabalho diante da ameaça de greve geral dos transportes, que acabou não ocorrendo.

O principal ato em São Paulo será, às 12h, na Avenida Paulista, importante via da cidade, com reunião das oito centrais sindicais e dos movimentos sociais que organizam o protesto para pressionar a presidente Dilma Rousseff a dar andamento à pauta de reivindicação dos trabalhadores.

quarta-feira, 10 de julho de 2013

EUA exigem que equipamentos de rede possam ser monitorados


 
Os americanos não precisam de acordo com as teles brasileiras para acessar os dados que trafegam nas redes do Brasil. Isso porque, para ser vendido no mercado americano, todo e qualquer equipamento capaz de trafegar dados deve seguir as regras da Communications Assistance for Law Enforcement Act (CALEA), segundo a qual os equipamentos devem ter uma funcionalidade que permite ao governo norte-americano interceptar os dados que trafegam por ele. 

A informação é do site Teletime, que ouviu engenheiros das empresas de telecomunicações. Segundo o site, nenhuma operadora brasileira coloca limitações à contratação de equipamentos que atendam às regras do CALEA, e nem têm nenhuma forma de controlar se os equipamentos estão sendo monitorados remotamente.

A CALEA foi aprovada em 1994 no governo do presidente Bill Clinton, e visava aumentar a capacidade das agências de inteligência de conduzir vigilância eletrônica exigindo dos fabricantes de equipamentos facilidades de vigilância que permitam ao governo monitorar todo o tráfego telefônico.  A lei americana exige que possam ser coletados os metadados das comunicações, ou seja o dia, a hora, remetente e destinatário das comunicações e endereço IP, quando não for uma chamada telefônica. Um diretor de tecnologia de uma operadora, acrescenta, entretanto, que é possível descobrir o conteúdo do que se trafega nas redes, se o monitoramento estiver sendo feito naquele momento.

Outro ponto que pode ser uma porta aberta para a espionagem dos EUA, segundo apurou o Teletime, é o fato de que boa parte da comunicação da internet brasileira desaguar em servidores instalados nos EUA. 

Se o ministro Paulo Bernardo erra o alvo ao mandar a Anatel investigar as teles, talvez ele acerte quando suspeita das conexões com os servidores estadunidenses. Em declaração à imprensa nesta segunda, 8, Bernardo levantou a hipótese de que o monitoramento possa ter ocorrido por meio dos cabos submarinos e reconheceu que o acordo com as teles daqui seria "mais complicado", já que a Constituição garante sigilo da comunicação.

Outra informação relevante apurada pelo Teletime junto a fontes de operadoras é que hoje um volume muito pequeno do tráfego de dados é criptografado. "Em geral, as operadoras só criptografam alguns canais corporativos quando isso é solicitado pelo cliente", diz um diretor de engenharia. Isso porque a criptografia consumiria recursos e tornaria o processamento dos dados mais lento, e não existe razão para fazer isso. Segundo esse engenheiro, isso seria mais um fator "facilitador" para que o governo norte-americano, por meio do acesso privilegiado que tem aos equipamentos "CALEA compliance".

Segundo a análise dos especialistas ouvidos pelo Teletime, é improvável que todas as comunicações sejam monitoradas em relação ao conteúdo. "Isso exigiria derivar o tráfego todo para algum servidor para serem posteriormente analisados, o que comprometeria o desempenho do sistema e certamente nós ficaríamos sabendo", diz um técnico. 

O que é mais provável que aconteça, diz essa fonte, é a análise dos metadados, ou seja, os logs de acesso. "Isso pode ser obtido com mais facilidade", diz. Mas esse analista reconhece que todas as operadoras têm equipamentos que permitem o chamado "deep package inspection", justamente para acompanhamento do desempenho da rede e análise do perfil de tráfego. Esse tipo de equipamento permite, com mais facilidade, uma visão melhor sobre o conteúdo do que é trafegado.   Fonte: http://www.teletime.com.br
 

Mercosul: Maduro diz que trabalhará para a reintegração do Paraguai


O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse que está disposto a facilitar todos os processos institucionais para a reincorporação do Paraguai ao Mercosul. 

A partir do dia 12, a Venezuela assume a presidência pro tempore (temporária) do bloco regional e o fim da suspensão do Paraguai do grupo está previsto para agosto. Porém, Venezuela e Paraguai mantêm relações delicadas, pois os paraguaios criticam o ingresso da Venezuela ao Mercosul no período em que estavam suspensos.

“Colocamos a serviço do Paraguai a presidência venezuelana do Mercosul para todos os processos institucionais para sua reincorporação”, disse Maduro, no lançamento da Missão do Mercosul cujo objetivo é desenvolver a capacidade produtiva e exportadora da Venezuela. “Temos a mais boa vontade – e assim digo como presidente do Mercosul – de dar todos os passos em direção à reincorporação do Paraguai ao bloco”, completou. 
 
Em Brasília, o ministro das Relações Exteriores do Uruguai, Luis Almagro, disse que apenas em agosto o Paraguai retornará ao bloco regional. Atualmente, a presidência do Mercosul está com o Uruguai. Na sexta-feira (12), os presidentes Dilma Rousseff, Cristina Kirchner (Argentina), José Pepe Mujica (Uruguai) e Nicolás Maduro (Venezuela) participarão da Cúpula do Mercosul em Montevidéu (Uruguai) para discutir os temas.  
 
O chanceler uruguaio reiterou que o fim da suspensão do Paraguai do Mercosul está condicionada à cerimônia de posse do presidente eleito, Horacio Cartes, em 15 de agosto. “O fim da suspensão tem de esperar até 15 de agosto”, ressaltou ele. O Paraguai foi suspenso do bloco, porque os líderes regionais concluíram que houve o rompimento da ordem democrática durante o processo de impeachment do então presidente Fernando Lugo.  
 
Maduro disse ainda que o objetivo, na presidência temporária do Mercosul, é trabalhar para “facilitar o caminho em função da multiplicação e expansão das habilidades do Mercosul na América Latina e no Caribe”. Segundo ele, seu empenho será para a integração da Bolívia, do Equador, da Guiana e do Suriname ao bloco.
 
Fonte: Agência Brasil

Paralisação de estivadores impede que 13 navios descarreguem no Porto de Santos

 
 
 
Treze navios deixaram de ser descarregados nesta quarta-feira (10/7) no Porto de Santos em razão da paralisação dos estivadores do primeiro turno de trabalho (das 7h às 13h), segundo a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp).
O trabalho foi retomado no turno que começou às 13h.

A Codesp informou que 22 navios que têm operações mecanizadas foram descarregados normalmente. É o caso, por exemplo, do carregamento de álcool e derivados de petróleo, que utilizam tubulações, e de grãos, como milho, trigo e soja, que são operados por esteiras.O movimento, organizado pelo Sindicato dos Estivadores de Santos, São Vicente, Guarujá e Cubatão, reivindica que a Empresa Brasileira de Terminais Portuários (Embraport) volte a contratar os trabalhadores por produção, por meio do Órgão Gestor de Mão de Obra (Ogmo), e não com vínculo empregatício.De acordo com César Rodrigues Alves, primeiro-secretário do sindicato, cerca de 500 trabalhadores aderiram ao movimento.

O sindicalista explica que eles preferem atuar de maneira avulsa porque ganham por produção e podem atuar em diferentes empresas."A Embraport começou a operar agora e havia um acordo de que eles seguiriam o regime de contratação que já é comum aqui, por meio do Ogmo, mas eles não estão cumprindo", explicou. Alves informou que haverá uma reunião na próxima sexta-feira (12) com a empresa, mas eles decidiram manter a paralisação para pressionar a negociação. 
 
A Embraport informou, por meio de nota, que a contratação de mão de obra pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) cumpre o que determina a nova Lei dos Portos. "É o regime que dá mais segurança e garantias ao trabalhador", apontou. Destacou ainda que, ao anunciar as vagas disponíveis para estivadores, está dando preferência aos que são cadastrados no Ogmo.
 
Segundo a empresa, até o momento, 13 trabalhadores foram contratados pelo regime celetista e 20 estão em processo seletivo.Para o diretor do sindicato, a mudança gera um "caos social na região", porque não existe, entre os profissionais do porto, uma cultura de vínculo empregatício. "Trocar um rendimento de até R$ 4 mil por cerca de R$ 1 mil não é vantagem.
 
Até poderíamos mudar para um regime de CLT, mas isso teria que ser dialogado durante um período com os sindicatos, para acertar salário, participação nos lucros, todas as garantias. Da forma que estão fazendo, não dá", criticou.Um novo protesto está marcado para amanhã (11) no Porto de Santos, inclusive com a adesão de outras categorias.
 
Eles participam do Dia Nacional de Luta, que contará com o envolvimento de diversas categorias em todo o país. Alves informou que a paralisação, inicialmente, ocorre somente no turno das 7h às 13h.  Fonte: Agência Brasil

Brasil receberá 600 mil estrangeiros para a Copa do Mundo em 2014



 
 
O Brasil espera receber 600 mil torcedores estrangeiros para a Copa do Mundo em 2014, evento que deve deslocar pelo país três milhões de brasileiros. “A expectativa é de um evento 30 vezes maior que a Copa das Confederações”, afirmou Flavio Dino, presidente da Embratur, em entrevista à ANBA.

As metas para a receita do maior evento de futebol do planeta também são bem maiores que os R$ 311,5 milhões arrecadados na Copa das Confederações, torneio que serve de teste ao país-sede um ano antes da Copa do Mundo. Segundo Dino, o Brasil deve arrecadar R$ 25 bilhões com a competição de 2014, sendo que R$ 7 bilhões virão dos torcedores estrangeiros.

Dados da Embratur mostram que da receita total obtida com a Copa das Confederações, R$ 69 milhões vieram dos turistas internacionais. De acordo com Dino, tirando os gastos com passagens aéreas, que não estão contabilizados neste valor, as maiores despesas dos 25 mil estrangeiros que vieram ao evento no Brasil foi feita com a hospedagem. Em média, os turistas internacionais ficaram sete dias no país.

De acordo com Dino, se espera que a Copa das Confederações seja um evento local. “Ter conseguido com que mais de 100 mil brasileiros viajassem e mais de 20 mil estrangeiros viessem ao país foi muito bom. Pudemos testar se o atendimento ao turista foi dentro do previsto e avaliar o que mudar para o ano que vem”, afirmou Dino sobre os números do torneio realizado em junho.

O executivo destaca que entre os principais problemas apontados pelos turistas estrangeiros estão a mobilidade urbana e questões relacionadas ao idioma. “No Brasil, são raros os pontos de ônibus com itinerários, então para brasileiros e estrangeiros é complicado”, avaliou. A falta de sinalização bilíngue e as dificuldades de comunicação dos turistas que não falavam português também foram algumas das reclamações sobre o evento.

Dino diz que essas questões limitam as atividades do visitante estrangeiro no país. “Nosso objetivo é que a pessoa, após os jogos, consiga visitar um atrativo, ir a um restaurante, visitar um município vizinho, para que se possa ampliar o conhecimento sobre o Brasil”, declarou. Entre os pontos positivos apontados pelos estrangeiros está a boa qualidade da hospedagem e da gastronomia brasileiras.

Para o presidente da Embratur, a Copa do Mundo também servirá para trazer turistas de países mais distantes, que não estão entre os principais visitantes do Brasil. “A Copa possibilita que outros intercâmbios se estabeleçam. O Oriente Médio pode se tornar mais próximo dos Brasil pela Copa. A presença de seleções da Ásia e da África dá uma expectativa de aumento do fluxo de turistas dessas regiões”, completou.  Fonte: Anba