sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Balança comercial do ano tem pior déficit da história

 
 
Por Thiago Resende | Valor
Aaron McKenzie Fraser/Bloomberg
BRASÍLIA  -  Atualizada às 15h30

De janeiro a julho deste ano, a balança comercial registrou um déficit de US$ 4,989 bilhões. Esse é o pior saldo do comércio exterior do Brasil acumulado nos sete primeiros meses da série histórica do Ministério do Desenvolvi mento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), iniciada em 1993.

A conta do comércio internacional do país nesse mesmo período não era deficitária desde 1999, quando houve um déficit de US$ 578 milhões.

O desempenho no acumulado de 2013 é bem diferente do verificado em igual período de 2012, quando houve superávit de US$ 9,927 bilhões.

O déficit dos sete primeiros meses do ano é resultado de quatro meses de resultado negativo: janeiro (US$ 4 bilhões), fevereiro (US$ 1,3 bilhões), abril (US$ 995 milhões) e julho (US$ 1,897 bilhão). A balança comercial foi super avitária nos outros três meses: março (US$ 162 milhões), maio (US$ 760 milhões), junho (US$ 2,301 bilhões).

Uma das explicações do forte déficit no acumulado do ano é o registro de aproximadamente US$ 4,6 bilhões em importações de petróleo e derivados que ocorreram no fim de 2012, mas que foram registradas apenas em 2013.


Julho


Apenas no mês de julho a balança registrou déficit de US$ 1,897 bilhão. Esse é o pior resultado para o mês da série histórica do Mdic, iniciada em 1993.

Na comparação com igual mês do ano passado, o saldo do comércio exterior mostra uma inversão, pois em julho de 2012 houve superávit de US$ 2,866 bilhões.

Relatório do Mdic aponta que as vendas de bens nacionais para o exterior somaram US$ 20,807 bilhões em julho deste ano, ante US$ 21,003 bilhões no mesmo mês de 2012. As importações de julho alcançaram US$ 22,704 bilhões – acima do valor registrado no mesmo mês do ano passado, de US$ 18,137 bilhões.

(Thiago Resende | Valor)

Governo confirma queda das tarifas de importação


Por Lucas Marchesini, Leandra Peres e Edna Simão | Valor
 
Agência Brasil

BRASÍLIA  -  (Atualizada às 16h30) O ministro da Fazenda, Guido Mantega, confirmou nesta quinta-feira que o governo não renovará o aumento do Imposto de Importação (II) anunciado no fim de 2012, como adiantou o Valor.

O tributo foi aumentado para uma lista de cem produtos e vigora até o fim de setembro deste ano. As mercadorias beneficiadas vão desde batatas até insumos para a indústria química. Na ocasião, a lista foi editada após o Mercosul autorizar cem novas exceções à Tarifa Externa Comum (TEC) do bloco.

Quando o governo aumentou a alíquota do II desses produtos, “a indústria brasileira estava sofrendo forte assédio de importações e o câmbio não era favorável”, explicou Mantega.

Agora, o país “tem condições de retornar às alíquotas anteriores, ou seja, reduzir as alíquotas atuais”, completou o ministro.

Graças à medida, “a indústria poderá obter insumos mais baratos e desta maneira ter mais competitividade”.


Realidade cambial


Mantega afirmou que “a realidade cambial [do Brasil] mudou” e portanto não fazia mais sentido manter as alíquotas mais altas do Imposto de Importação (II).  “Nossa realidade cambial mudou. Dólar se valorizou e não faz sentido manter essa elevação da tarifa de importação”, disse Mantega.

Em setembro do ano passado, a tarifa média do Imposto de Importação (II) de 8% a 12% passou para patamar em torno de 25%. A partir de outubro, voltarão ao patamar anterior uma redução média de 10 a 15 pontos percentuais.


Indústria


Ao justificar o fim da medida que beneficiava setores da indústria, o ministro Mantega afirmou que, com o cambio atual, "os setores ganharam uma defesa natural”. O ministro citou ainda o “problema criado pelo Fed [ao anunciar a revisão de estímulos monetários], que gera uma desvalorização passageira”.

Mantega mencionou ainda as diversas medidas em prol da indústria anunciadas pelo governo, como a desoneração da folha salarial para diversos setores e o Programa de Sustentação do Investimento (PSI).
Ele informou ainda que o efeito da medida é deflacionário, já que “ou as indústrias que produzem no Brasil baixam o preço ou enfrentarão mais concorrência”.


(Lucas Marchesini, Leandra Peres e Edna Simão | Valor)

GOVERNO APERTA CERCO CONTRA IMPORTAÇÕES ABAIXO DO CUSTO




No início da semana o Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior (MDIC) publicou no Diário Oficial da União (DOU) um novo marco normativo para investigações antidumping no Brasil. Segundo especialistas consultados pelo DCI, as mudanças da lei representam um "divisor de águas" na defesa comercial do País.

De acordo com a sócia da área de Comércio Internacional do BM&A - Barbosa, Müssnich & Aragão, Adriana Dantas, o decreto anterior (1.602/1995) era antigo e continha cerca de 60 artigos e o atual (8.058/2013) tem cerca de 200. "Vamos passar por um período de alteração com esse decreto, com novos procedimentos, e novos prazos. O novo decreto tende a tornar o mecanismo antidumping mais eficaz, mais célere e o processo deve ficar mais transparente", disse.

Entre as alterações destacadas pela advogada estão a obrigatoriedade de determinações preliminares, ou seja, "o governo já poderá inserir uma medida restritiva ao comércio em caráter provisório 120 dias depois do inicio da investigação", explica Adriana.

Um outro ponto colocado pela especialista é a inovação da revisão de direito. Segundo ela, há uma seção inteira no decreto que prevê quatro mecanismos de revisão. "Há um mecanismo que tem por objetivo revisar os direitos antidumping, se o importador conseguir comprovar que as condições daquele mercado forem diferentes, por exemplo, daqui há um ano, pode pleitear uma revisão". Oantidumping, atualmente vale por 15 anos, renováveis a cada período de cinco anos.

Outras vantagens ressaltadas por Adriana foram a possibilidade doantidumping de partes e peças, a consolidação dos critérios e um maior poder dado ás autoridades investigadoras.

Como consequência mais geral desta mudança de defesa comercial está a proteção da indústria nacional. "Com um mecanismo mais eficaz haverá um favorecimento da indústria doméstica; quem pede normalmente o antidumping são as indústrias de bens de capitais, siderurgia e química", completou.

Siscoserv

Desde o ano passado, o MDIC e a Receita Federal têm implantado de forma escalonada o Sistema Integrado de Comércio Exterior de Serviços, Intangíveis e Outras Operações que Produzam Variações no Patrimônio (Siscoserv). Segundo especialistas consultados pelo DCI, o objetivo do governo é criar uma plataforma que conte com todas as informações referentes ao comércio exterior do setor e que, a partir disso, possa fazer uma política específica para serviços.

De acordo com o presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro, "o Siscoserv indiretamente é filho da AEB, então é uma medida positiva, mas está tomando um outro rumo. O Siscoserv originalmente era para ser um local que armazena dados e informações para que fosse criada uma política de comércio exterior de serviços, mas ele está tomando um rumo um pouquinho tributário e essa é nossa preocupação. Mas a ideia é boa, para ter um política é preciso conhecer informações", disse.

Segundo o José Darcy Ribeiro, consultor de comércio exterior da GSW Soluções Integradas, a partir do momento que foi implantado o Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex) ficou uma lacuna para os serviços, os Siscoserv vêm preencher essa lacuna. "O governo hoje quer saber da empresa quanto ela comprou e quanto ela vendeu de serviços", disse o especialista.

Ribeiro explicou ainda que as empresas que estão isentas são basicamente as do Simples nacional e as pessoas físicas que tenham negociação de até US$ 20 mil no exterior.

Desde o início do ano os empresários e pessoas jurídicas têm o prazo de seis meses para declarar as comprar e vendas de serviços feitas no exterior. A partir de 2014 o prazo para algumas declarações será de apenas um mês.
A também sócia do BM&A, Franciny de Barros, relatou que muitos clientes tiveram dificuldades quando a Receita Federal publicou o manual sobre o sistema, já que na publicação da Instrução Normativa não parecia que os passos de preenchimento seria tão complexo e detalhado. "Há ainda uma dificuldade técnica porque, diferentemente do que acontece nas obrigações acessórias, o preenchimento do sistema é feito de forma on-line no próprio ambiente da Receita", completou a advogada Franciny.
A especialista também relatou que como a previsão de multas é semelhante com obrigação tributária há uma dúvida relatada pelos clientes, se pode haver um cruzamento de informações que está divulgado pela Receita e pelos Serviços.


Fonte: Diário do Comércio e Indústria

Energia solar e biogás devem crescer no Brasil, projeta EPE



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A projeção de 1.400 MW é um número conservador, segundo o presidente da EPE
Foto: Constellation Energy

O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Mauricio Tolmasquim, revelou na quinta-feira, 1º de agosto, que o plano decenal de energia 2013-2022 prevê a geração de 1.400 megawatts (MW) de geração distribuída (produção de energia para o consumidor) via fonte solar em 2022.

"Claro que isso (a meta) é uma visão neste momento, já que pode ser maior em função da evolução da queda de preços. A Agência Internacional de Energia estima que em 2020 a energia solar será competitiva em relação às demais fontes", destacou o presidente da EPE ao Estadão, classificando a projeção de 1.400 MW como um número conservador.

Tolmasquim participou em São Paulo do Fórum Geração Distribuída e Cogeração de Energia - Novo Ciclo de Desenvolvimento, organizado pelo CanalEnergia.

Uma das possíveis fontes energéticas seria o uso do biogás para geração energética
 
Durante a apresentação, ele mostrou otimismo em relação ao avanço da geração energética a partir da fonte solar e também da distribuída em geral.


Energia do lixo


Uma das possíveis fontes energéticas seria o uso do biogás para geração energética, insumo que poderia ser obtido a partir do aproveitamento de resíduos urbanos e agrícolas, por exemplo.

"A partir de 2014, as prefeituras serão obrigadas a dar aproveitamento econômico a resíduos aproveitáveis. Então, teremos a questão de geração de energia a partir do lixo", destacou, em referência a um dos pontos previstos na Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).

Aqui no EcoD você já viu que alguns aterros no Brasil produzem o biogás. Um deles é o Aterro Metropolitano de Gramacho, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Outro exemplo é a Termoverde Salvador, primeira termelétrica a biogás de aterro sanitário do Nordeste, situada na Bahia.

O biogás que vem dos aterros pode gerar eletricidade para 1,5 milhão de pessoas, segundo dados do Atlas Brasileiro de Emissões de GEE e Potencial Energético na Destinação de Resíduos Sólidos. 

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

O perfil dos estrangeiros que buscam carreira no Brasil


Estudo inédito aponta que, mesmo com boa formação, um em cada quatro estrangeiros está sem emprego no Brasil. Europeus são maioria

Stock.XCHNG
Executivo segurando um globo de cristal

São Paulo – Esqueça o pleno emprego no Brasil se você for um estrangeiro tentando seguir carreira por aqui. Pesquisa feita pela equipe da Vagas Tecnologia apontou que um em cada quatro estrangeiros no Brasil está desempregado. O dado parte de uma base de 7,6 mil currículos cadastrados no site vagas.com.br.

Em relação ao continente de origem dos expatriados no Brasil, 45% são da Europa, 32% vêm de países sul-americanos e 7% são da América do Norte. Asiáticos e africanos são 6% e apenas 4% são da América Central.

As áreas de trabalho que estão na mira dos estrangeiros são administração de empresas, vendas, engenharia civil, TI, marketing, comércio exterior e atendimento a clientes.

E sobre níveis hierárquicos, mais da metade dos entrevistados (58%) atuou em cargos básicos e operacionais (estagiários, trainees, técnicos, auxiliares e analistas), e 31% já ocuparam posições de média e alta gestão, como gerência, coordenação, supervisão e diretoria. Não informaram o nível 11% dos participantes, segundo o levantamento.

A maioria dos participantes da pesquisa (59%) está na faixa dos 25 a 40 anos. Entre 18 e 24 anos são 18%, 14% têm entre 41 e 50 anos e 10% já passaram dos 50 anos. A formação acadêmica é o grande diferencial dos estrangeiros, 57% tem curso de pós-graduação: 35% fizeram mestrado, 11% têm também doutorado, 5% têm MBA e 4% citaram outras especializações. 

A fluência em inglês também é outro diferencial para os estrangeiros. Quase todos, 90%, disseram dominar o idioma e 74% são fluentes em espanhol. E outros idiomas foram citados por 43%.

A falta conhecimento do português, no entanto, pode estar atrapalhando estes profissionais na hora de conquistar uma oportunidade. É que menos da metade, 48% disse conhecer a língua portuguesa.

“Já deixei de trabalhar com um profissional estrangeiro porque ele não falava português e nem tinha a documentação pronta”, diz Monah Saleh, gerente de transição de carreira da Thomas Case & Associados.

De acordo com ela, além de flexibilidade de adaptação, o grande diferencial em um currículo de um estrangeiro é o tempo que ele tem de vivência no Brasil. “Ele  também deve destacar no currículo se tem domínio do português e as questões de documentação e visto para trabalho, isso é muito importante”, diz Monah.

Enquanto outros deixam commodities, BTG mergulha no setor


Banco está fazendo um movimento ousado para atuar nos mercados de commodities, apostando que poderá evitar as pressões regulatórias que vêm afetando rivais

Jeanine Prezioso, Guillermo Parra-Bernal e Emma Farge, da
Bloomberg
Grãos de café
Grãos de café: ogística e armazenagem, principais problemas para os produtores de soja, café e açúcar no Brasil, são uma das áreas de interesse

Nova York/Genebra/São Paulo - O BTG Pactual, o maior banco de investimentos independente da América Latina, está fazendo um movimento ousado para atuar nos mercados globais de commodities, enquanto outros bancos deixam o setor, apostando que poderá evitar as pressões regulatórias que vêm afetando os rivais.

Mesmo que os legisladores e reguladores dos Estados Unidos reforcem o controle de gigantes de Wall Street sobre suas operações físicas de commodities, o banco privado sob comando do bilionário brasileiro André Esteves tem dado continuidade ao seu plano de expansão de 300 milhões de dólares ou mais que vem surpreendendo o setor.

Desde a contratação do ex-presidente-executivo do Grupo Noble Ricardo Leiman para liderar a unidade, o BTG recrutou quase uma dúzia de operadores, gerentes e analistas em Londres, Genebra e Nova York para cobrir tudo no setor, desde frete de grãos até gás natural, de acordo com "headhunters" e uma fonte familiarizada com os planos.

Ozeias Silva de Oliveira, sediado em São Paulo, que dirigia a mesa de grãos da Noble, também está numa posição importante e será acompanhado por vários altos funcionários de sua antiga empresa.

O projeto em construção é parte de um esforço ousado para combinar as bem conceituadas equipes de pesquisa sobre commodities do BTG com capacidade de negociação, disse a fonte.

Logística e armazenagem, os principais problemas para os produtores de soja, café e açúcar no Brasil, são outra área de interesse, disse a fonte. O banco espera gastar mais de 300 milhões de dólares para construir o negócio, segundo duas fontes familiarizadas com a estratégia do banco.

Representantes do BTG em São Paulo declinaram pedidos para comentar sobre os planos do banco.

A onda de contratações do BTG se destaca em uma indústria que tem visto desgaste dos grandes bancos nos últimos anos, uma tendência que ameaça levar os políticos e reguladores dos EUA a submeterem as operações de commodities dos bancos a pressões sem precedentes.

Sofrendo críticas ao seu negócio de armazenagem e acusado de manipular o mercado de energia, o JP Morgan Chase & Co anunciou na sexta-feira que estava vendendo seu negócio de commodities no físico, que incluía armazéns para metais, usinas de energia e estocagem para petróleo e gás. Na terça-feira, o banco pagou 410 milhões dólares para encerrar uma disputa com os reguladores de energia.

O Morgan Stanley e o Goldman Sachs também estão em risco se o Federal Reserve, o banco central norte-americano, decidir ser mais exigente ao permitir que os bancos participem dos mercados de commodities.

Mas o BTG, como uma série de outros bancos estrangeiros, inclusive o Macquarie Group com sede em Sydney, não está sujeito à supervisão do Fed, por não operar bancos comerciais nos EUA, potencialmente permitindo-lhe beneficiar-se daquilo que pode ser o maior remanejamento de agentes financeiros em uma década.

"Do ponto de vista regulamentar eles podem tentar se tornar como o Macquarie, um representante de banco estrangeiro. Há uma brecha ai", disse Pedro Henry, consultor sênior do Commodity Search Partners, em Nova York.

O BTG está focado no crescimento orgânico por ora, disse uma das fontes. Mas o banco poderia ter várias opções se decidir ir às compras: além de o JP Morgan, a tradings de energia Hetco e a norte-americana Gavilon estão à venda, enquanto o Morgan Stanley tem avaliando uma possível venda de seu braço de commodities desde o ano passado.

O BTG Pactual, formado em 2009, quando o Bank and Trading Group adquiriu o UBS Pactual, está se expandindo para outras áreas como parte de um esforço mais amplo para diversificar sua base de receitas, que é, atualmente, impulsionada principalmente por transações no mercado de dívida e de ações, bem como consultoria de fusões e aquisições.

HRT não descarta fusão com concorrente, diz jornal


Em entrevista ao Estadão, executivos da petroleira afirmaram que estão buscando alternativas para crescer o valor da companhia

Divulgação
Funcionários da HRT Participações em Petróleo SA
Funcionários da HRT

São Paulo - Somente em 2013, a HRT já perdeu mais de 60% de seu valor de mercado, mas está estudando maneira de reverter o cenário atual, voltar a crescer e ser uma empresa "modesta", segundo Milton Franke, presidente da petroleira, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, desta quinta-feira. O executivo afirmou também que a companhia não está em liquidação.

De acordo com a reportagem, foi criado um comitê que irá buscar alternativas para reforçar o caixa da companhia e readequar o planejamento de longo prazo. "Temos trabalhado para fazer o valor da companhia crescer", disse Ricardo Dourado, diretor financeiro da HRT. 

Continuar a exploração de petróleo, trazer o máximo de caixa, buscar alternativas de capital e até uma fusão com uma empresa do setor são alternativas estudadas pela petroleira, disse o executivo ao Estadão.

A HRT acredita que irá conseguir recuperar até 150 milhões de dólares com o programa de desinvestimento - que inclui a venda do laboratório de prestação de serviços geológicos, de quatro sondas e da frota de aeronaves.

O valor atual de mercado da companhia é de pouco mais de 500 milhões de reais, 65% menor em relação ao mesmo período de um ano atrás.