quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Setor de franquias quer democratizar o sistema para classe C


O setor de microfranquias nacional cresceu 22% em 2012, em relação ao ano anterior, passando de R$ 3,7 bilhões para R$ 4,5 bilhões

Alana Gandra, da
Divulgação/Adcos Cosmética de Tratamento
Franquia da Adcos Cosmética de Tratamento
Franquia: número de unidades de franquia subiu 12,3% no período, com um total de 104.543

Rio de Janeiro - O mercado brasileiro de franquias pretende investir, cada vez mais, na democratização do sistema. Os financiamentos oferecidos pelos bancos oficiais e pelas agências de fomento estaduais, como a Caixa Econômica Federal, o Banco do Brasil, o Banco do Nordeste e a Agência de Fomento do Rio de Janeiro (AgeRio), que oferecem taxas de juros reduzidas, facilitam o acesso da classe C às microfranquias.

A avaliação é do presidente da Associação Brasileira de Franchising do Rio de Janeiro (ABRF-RJ), Beto Filho, em entrevista à Agência Brasil, ao participar da cerimônia de abertura da 7ª Feira Rio Franchising Business, no Riocentro. 

“Ela pode se habilitar, porque nós temos franquias a partir de R$ 10 mil”. Segundo ele, o franchising diminui o risco de investimento dos bancos, abrindo a possibilidade para que muita gente ingresse nesse mercado.

O setor de microfranquias nacional cresceu 22% em 2012, em relação ao ano anterior, passando de R$ 3,7 bilhões para R$ 4,5 bilhões.

O número de redes cresceu 10%, de 336 para 368, enquanto o total de unidades evoluiu de 12.561 para 13.352, com expansão de 6%. “E vai crescer mais, porque é onde tem a possibilidade de haver maior número de franqueados, de pessoas com menor renda poderem virar um franqueado empreendedor”, disse.

O Brasil subiu uma posição no ranking mundial, ocupando a terceira colocação, atrás da China e dos Estados Unidos, graças ao crescimento de 19,4% observado no número de redes. Elas somaram 2.426, no ano passado, contra 2.031 redes existentes no ano anterior. 

O número de unidades de franquia subiu 12,3% no período, com um total de 104.543. O faturamento também aumentou 16,2% em 2012, em relação a 2011, de acordo com dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF), atingindo R$ 103,2 bilhões.

Para este ano, a meta é, pelo menos, repetir o crescimento observado em 2012. “Pelas projeções, a gente está muito próximo de finalizar o ano acima de dois dígitos e repetindo o aumento do ano passado”, declarou Beto Filho.

B&A avalia compra de minas de minério de ferro no Brasil


O oeste da África também está na mira da empresa

Fernanda Guimarães, do
REUTERS/Beawiharta
Minério de ferro
Minério de ferro: a empresa está interessada em minas de alta qualidade do minério e não necessariamente em seu tamanho


Belo Horizonte - O presidente da B&A Mineração - empresa fruto de uma parceira do BTG e a AGN, de Roger Agnelli - Eduardo Ledsham, disse que a companhia avalia oportunidades para aquisição de minas de minério de ferro no Brasil e também no oeste da África.

Segundo o executivo, a empresa está interessada em minas de alta qualidade do minério e não necessariamente em seu tamanho.

Ledsham comentou também, em sua apresentação no Congresso Brasileiro de Mineração, nesta quinta-feira, 26, que o novo Marco Regulatório da Mineração, que tramita no Congresso Nacional, tem de incorporar mecanismos claros para "a atração de investimentos estrangeiros" e também dar garantias para aqueles que já possuem investimentos no Brasil.

Petrobras não tem mais o que vender no Brasil


Companhia deu por encerrada a venda de algumas operações no país e vai focar agora nos ativos do exterior

Ueslei Marcelino/Reuters
Graça Foster
Graças Foster, presidente-executiva da Petrobras: tivemos uma realização boa, dentro do previsto, no Brasil

São Paulo - Para conseguir atingir a meta de 9,9 bilhões de dólares em desinvestimentos, a Petrobras decidiu colocar à venda algumas de suas operações no Brasil e no exterior. No país, no entanto, a petroleira deu por encerrada as negociações.

Em entrevista ao Valor Econômico, desta quinta-feira, Graça Foster, presidente da Petrobras, afirmou que praticamente o que tinha para ser feito no Brasil já foi feito. "Tivemos uma realização boa, dentro do previsto. E uma realização no exterior menor do que o previsto", disse a executiva, ao jornal.

Agora a companhia dará mais atenção para alienação de projetos no exterior.

De acordo com Graça, em breve, a companhia deve anunciar uma nova negociação fora do país, mas descartou, no entanto, a venda da refinaria de Passadena, nos Estados Unidos, por não considerar as ofertas feitas pela operação atrativas. 

Autossuficiência em petróleo será atingida em 2014


Conteúdo patrocinado por  
Agência Petrobras
Trinta e oito novas plataformas e quatro refinarias entrarão em operação no país até 2020
Oitavo maior consumidor mundial de petróleo, o Brasil caminha para se tornar autossuficiente. A produção total do insumo no país, segundo a Petrobras, superará o consumo já em 2014. Apesar disso, a empresa continuará importando combustíveis até 2020, quando, enfim, a capacidade de refino será maior do que o consumo de derivados. A autossuficiência já havia sido atingida em 2006, mas a forte demanda por gasolina, óleo diesel e outros combustíveis nos anos seguintes, aliada a dificuldades na produção, fez com que fosse perdida.

Para acabar com a dependência externa, o país planeja fortes investimentos no setor de óleo e gás. O plano de negócios da estatal para o período 2013-2017 prevê gastos da ordem de 236,7 bilhões de dólares, sendo 62% desse valor destinado às áreas de produção e exploração. Até 2020, entrarão em operação 38 novas plataformas e quatro refinarias, que elevarão a produção diária dos atuais 2,1 milhões de barris para 4,2 milhões.

A exploração das reservas do pré-sal é decisiva para que o país se consolide como um grande player mundial de petróleo. Em outubro, está prevista a realização do leilão do supercampo de Libra, com reservas recuperáveis de 8 a 12 bilhões de barris. Será o primeiro do pré-sal pelo novo regime de partilha. Com os novos investimentos, a produção do pré-sal deverá triplicar e alcançar 1 milhão de barris/dia em quatro anos.

INOVAÇÃO –O setor de gás natural, que representa 10% de nossa matriz energética, também encontra um cenário positivo. O Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE 2021) prevê que a produção nacional média salte dos atuais 77 milhões de metros cúbicos por dia para 200 milhões no início da próxima década. Para que isso ocorra, basta criar condições competitivas para a indústria, que garantam expansão da oferta e demanda do combustível.

Um fator crucial para o aumento da produção de energia é a inovação. O Brasil foi pioneiro na exploração de petróleo em águas ultraprofundas, a partir de 1 500 metros de profundidade, e já estuda a possibilidade de transferir o processamento de petróleo das plataformas na superfície para o fundo do mar, automatizando o processo e tornando-o mais eficiente. O desafio tecnológico é grande, mas capaz de ser superado.


Brasil Kirin prevê investimento de R$ 1 bilhão até 2014


Dois anos depois da compra pelos japoneses, a ex-Schincariol quer eliminar imagens negativas de marca e de empresa

Suzana Inhesta, do
Divulgação
Propaganda da Nova Schin
Nova Schin, uma das marcas da Schincariol: presente em 600 mil pontos de venda no País, a Brasil Kirin quer aumentar sua presença em 50% nos próximos períodos

São Paulo - Um ano após a reestruturação da marca institucional para Brasil Kirin e dois anos depois da compra pelos japoneses da Kirin, a ex-Schincariol quer trabalhar fortemente com o consumidor e eliminar imagens negativas de marca e de empresa.

“Parece óbvio, mas agora estamos mudando o modelo de negócio da companhia de um foco industrial, voltado para a produção, para uma empresa que dê maior atenção ao consumidor”, disse o vice-presidente financeiro da fabricante de bebidas, Fábio Marchiori, em entrevista exclusiva ao Broadcast, serviço de informações em tempo real da Agência Estado.

Segundo o executivo, a Brasil Kirin (segunda maior companhia do País em produção de cervejas) implementará em 2014 seu plano de inovação tanto no portfólio de bebidas alcoólicas, que representa 60% da receita, quanto no de não alcoólicos, que respondem por 40%.

Em 2012 houve a virada financeira da empresa, que passou de um prejuízo de R$ 70 milhões em 2011 para um lucro líquido de R$ 300 milhões. E 2013 tem sido o ano de se concentrar na estratégia de aproximação ao varejo, segundo Marchiori. “

"(O ano de) 2014 será o período de mudarmos a percepção do consumidor para com as marcas e para com a empresa.” Entre as marcas da companhia estão as cervejas Nova Schin, Devassa Bem Loira e Baden Baden; o refrigerante e a água mineral Schin; a bebida mista Skinka; e sucos."

Marchiori afirmou que pode haver mudanças nos itens comercializados, mas sem a extinção de produtos que levam o nome da família ex-controladora da empresa e com uma eventual entrada de itens vendidos no exterior pela matriz japonesa. “Porém, o que determinará a vinda dos produtos da Kirin - que podem ser alcoólicos ou não - e a alteração no portfólio atual será a demanda do consumidor.”

Presente em 600 mil pontos de venda no País, a Brasil Kirin quer aumentar sua presença em 50% nos próximos períodos. Para todos os seus planos, a empresa prevê investir R$ 1 bilhão no biênio 2013-2014. O montante será o maior de sua história. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Como o JBS, Minerva e Marfrig reagirão ao embargo russo


Rússia suspendeu a importação de carne de nove plantas destes frigoríficos por 60 dias

Dado Galdieri/Bloomberg
Gado da produtora de carne Minerva pasta em uma fazenda operada pela Companhia Agropecuária Monte Alegre (CMA) em Barretos
Gado em fazenda brasileira: frigoríficos têm flexibilidade para lidar com novo embargo russo

São Paulo – A Rússia suspendeu, mais uma vez, a importação de carne bovina brasileira, por meio de seu serviço de vigilância sanitária. O embargo atinge nove unidades de produção dos frigoríficos JBS, Minerva e Marfrig.

A suspensão começa em 2 de outubro e durará 60 dias. O governo russo limitou-se a citar que as plantas listadas violaram uma regra de importação, mas não forneceu detalhes do caso.

A Rússia é a maior consumidora de carne do Brasil. No ano passado, respondeu por 24% das exportações do setor. Apesar do seu peso, os frigoríficos atingidos pela medida poderão remanejar as vendas para a Rússia para plantas que não foram embargadas, tanto no Brasil, quanto em países onde operam.

Essa é a avaliação do BB Investimentos, braço de corretagem do Banco do Brasil, em relatório assinado pelo analista Nataniel Cezimbra. “Acreditamos que as companhias possuam flexibilidade à adequação das mudanças operacionais e comerciais”, afirma o analista no texto.


Flexibilidade


O JBS teve seis unidades suspensas pela Rússia. Segundo o BB Investimentos, a empresa deve remanejar as exportações para uma planta no Brasil que não sofreu restrições, e outras duas no Paraguai e Uruguai.

O relatório afirma que o JBS pode contar, ainda, com a plataforma de exportações que criou, ao comprar empresas em outros países como Estados Unidos e Austrália. “Não há alteração estratégica em relação ao mercado russo, apenas a realocação da origem da produção”, diz o analista.

Já o Minerva teve duas unidades embargadas: Araguaína e Barretos. Segundo o BB Investimentos, a empresa deve atender o mercado russo a partir das unidades do Paraguai (Frigomerc e Friasa) e do Uruguai (Melo). “Não haverá mudança de capacidade instalada, apenas no mix de destino da produção”, escreve Cezimbra.

Já o Marfrig sofreu o embargo de uma unidade. A empresa deve atender a Rússia por meio de outras unidades no Brasil e no Uruguai.
 

Petrobras e IBV mostram grande descoberta em Sergipe

 

 

 

Empresas avaliaram que o bloco marítimo de exploração SEAL-11 contém grandes quantidades de gás natural e petróleo leve de alta qualidade

Jeb Blount, da
Rich Press/Bloomberg News 
Trabalhadores em uma plataforma de petróleo da Petrobras na Bacia de Campos, 150 km da costa do Rio de Janeiro
 
Trabalhadores em uma plataforma de petróleo da Petrobras: área, onde a Petrobras está agora perfurando poços de avaliação, também oferece a oportunidade de aumentar a produção brasileira
 
Rio de Janeiro - Uma campanha exploratória na costa de Sergipe mostra que uma área controlada pela Petrobras e um parceiro indiano possivelmente possui mais de um bilhão de barris de petróleo, disseram à Reuters fontes do governo e da indústria, reforçando esperanças de que a região se tornará em breve a maior nova fronteira petrolífera do país.
 
A Petrobras e a IBV Brasil, uma joint venture igualmente dividida entre as indianas Bharat Petroleum (BPCL) e a Videocon Industries, avaliaram que o bloco marítimo de exploração SEAL-11 contém grandes quantidades de gás natural e petróleo leve de alta qualidade, segundo cinco fontes do governo e da indústria com conhecimento direto sobre os resultados da perfuração.
 
O bloco SEAL-11 e suas áreas adjacentes, a 100 quilômetros da costa do Estado de Sergipe, podem conter mais de 3 bilhões de barris de petróleo "in situ", segundo duas das fontes. Se confirmada, a descoberta seria uma das maiores do ano no mundo.
 
A Petrobras detém 60 por cento do SEAL-11, enquanto a IBV possui 40 por cento.
A Petrobras tem apostado, desde que comprou os direitos de perfurar a área há uma década, que as águas de Sergipe possuem grandes quantidades de petróleo e gás. Como operadora do bloco, a Petrobras registrou descobertas na área junto à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) nos últimos anos, conforme é exigido por lei, mas ainda tem que anunciar suas estimativas sobre o tamanho potencial da reserva.
 
A última perfuração deixa claro o quão grande a descoberta pode ser, disseram as fontes.
A área, onde a Petrobras está agora perfurando poços de avaliação, também oferece a oportunidade de aumentar a produção brasileira, com reservas de perfuração mais fácil e barata do que no pré-sal, gigantesca reserva em águas profundas, no litoral do Sudeste brasileiro. A primeira produção em SEAL-11 e suas áreas adjacentes é esperada para 2018, disse a Petrobras em nota.
 
"Sergipe, sem dúvidas, tem um grande potencial e excelentes perspectivas", disse à Reuters uma fonte do governo brasileiro com conhecimento direto sobre as descobertas da Petrobras e da IBV e de seus planos de desenvolvimento. "Eu diria que Sergipe é a melhor área do Brasil em termos de perspectiva depois do pré-sal." Pré-sal é o nome dado a uma série de reservas de petróleo preso muito abaixo do leito marinho, sob uma camada de sal, nas Bacias de Campos e Santos.
 
As estimativas e perspectivas sobre Sergipe às quais a Reuters teve acesso se baseiam em pelo menos dez indícios de petróleo e gás em sete poços, conforme comunicados enviados à ANP desde 16 de junho de 2011.
 
Em respostas enviadas por email, a Petrobras declinou dizer quanto petróleo estima haver em SEAL-11 e seus blocos adjacentes, mas disse que 16 poços perfurados desde 2008 na região de águas profundas de Sergipe encontraram vários acúmulos de petróleo, "que compõem uma nova província de petróleo na região".
 
O número exato somente será conhecido quando os planos de avaliação forem concluídos em algum momento de 2015, disse uma fonte da BPCL na Índia sob condição de anonimato. Alguns especialistas da indústria acreditam que os testes podem demorar mais, pelo fato da Petrobras estar atualmente sobrecarregada com outros investimentos gigantescos e estar enfrentando dificuldades para levantar fundos.
 
A fonte da BPCL disse que o SEAL-11 provavelmente possui entre 1 e 2 bilhões de barris de "petróleo in situ", um termo que inclui reservas impossíveis de recuperar e aquelas que podem ser economicamente produzidas. O volume pode aumentar quando as reservas nos blocos subjacentes forem incluídas.

Se a área revelar possuir 3 bilhões de barris "in situ" ou mais, ela seria capaz de produzir 1 bilhão de barris, com base nas taxas de recuperação do Brasil, de 25 a 30 por cento do petróleo existente, disse um especialista do setor petrolífero com conhecimento direto sobre o programa de perfuração.

A Petrobras e seus parceiros continuam a perfurar a área e solicitaram que a ANP aprove 8 planos de avaliação de descoberta para a região marítima, último passo antes do campo ser declarado comercialmente viável.
 
 
  Gigante ou super gigante?


Além SEAL-11, a Petrobras fez pelo menos mais oito descobertas no bloco vizinho SEAL-10, que é 100 por cento de propriedade da estatal brasileira, e mais duas descobertas no bloco SEAL-4, com 75 por cento detidos pela Petrobras e 25 por cento pela indiana Oil & Natural Gas Corp (ONGC), segundo dados da ANP.

As descobertas não indicam, necessariamente, que há petróleo ou gás em quantidades comerciais. Todo óleo e gás encontrados durante perfurações, por mais insignificantes, devem ser comunicados à ANP.
A relutância da Petrobras para estimar as reservas no campo de Sergipe não é incomum na indústria do petróleo, onde muitas empresas só confirmam as estimativas de reservas após extensas perfurações.

Tal atitude, no entanto, contrasta com a avidez das autoridades brasileiras em enaltecer a área super gigante de Libra, no pré-sal da Bacia de Santos. Em maio a ANP disse que Libra possui de 8 a 12 bilhões de barris de óleo recuperável, com base na perfuração de um único poço. O governo planeja leiloar os direitos de produção em Libra, maior descoberta petrolífera do Brasil, em 21 de outubro.

 aso a descoberta de Sergipe seja confirmada, o petróleo e o gás encontrados em SEAL-11 podem se tornar a primeira descoberta brasileira "super gigante" (na casa dos bilhões de barris) fora da região do pré-sal, onde Libra está localizada.
 
Recentes perfurações também sugerem que um campo gigante de gás natural pode se estender para muito além de SEAL-11, com gás suficiente para suprir todas as necessidades atuais do Brasil "durante décadas", disse uma das fontes.

Mesmo que o volume recuperável em Sergipe fique na categoria "gigante", ou seja, na faixa das centenas de milhões de barris, a área ainda seria a primeira grande descoberta marítima no Nordeste do Brasil, uma das regiões mais pobres do país.

"A descoberta é muito grande, e caso seja desenvolvida poderia transformar a economia do nosso Estado e da nossa região", disse à Reuters o subsecretário de Desenvolvimento Energético do governo de Sergipe, José de Oliveira Júnior.

Oliveira Júnior disse que não poderia dar uma estimativa do tamanho das reservas em SEAL-11, mas que elas são tão grandes que a Petrobras teria dito ao governo que provavelmente não será capaz de considerar o desenvolvimento da área por cerca de seis anos.

Autoridades em Sergipe estão ansiosas para desenvolver a área rapidamente. Petróleo há muito tempo tem sido produzido no Estado, principalmente em terra, mas os volumes são pequenos. A produção mensal em Sergipe é menor do que os maiores campos brasileiros produzem em uma questão de horas.

Os frutos da descoberta, no entanto, podem levar anos para chegar até os acionistas e residentes de Sergipe, apesar de sua proximidade da costa, da qualidade do óleo e de os reservatórios de menor complexidade sugerirem que seria mais barata para desenvolver do que os campos gigantes do pré-sal, disseram as fontes.

Situada em áreas com rochas mais porosas e permeáveis, o óleo leve poderia ser relativamente mais fácil de ser extraído em relação ao petróleo do pré-sal, mais pesado e preso em rochas mais compactas, disse uma fonte da indústria no Brasil.