sábado, 8 de fevereiro de 2014

FRAQUINHO, SEM DISCURSO E FUGINDO DA IMPRENSA, LULA VAI SE TRANSFORMANDO NUM ESPANTALHO. É O PRENÚNCIO DO APAGÃO DO PT.

 
 Aluízio Amorim 

Pelo conteúdo do discurso de Lula em evento político na cidade de Ribeirão Preto (SP), nota-se que se desenha o apagão do PT nestas eleições presidenciais. Sem falar no evidente desgaste natural de uma década no poder, restará ao PT apelar para a luta de classes e o assassinato de reputações por meio de dossiês fajutos e pelo serviço de bastidores que boa parte do aparelho judiciário aparelhado pela turma do direito achado na rua presta ao partido. Prova disso é que continua sendo negado ao Governo do Estado de São Paulo o acesso aos autos do rumoroso processo de suposto cartel dos trens. Todas as notícias são liberadas à conta-gotas para os jornalistas serviçais do PT. Ninguém dá a mínima para essas matérias. 
 
Servirão apenas para reunir recortes de jornais e trechos de reportagens de TV para serem veiculados nos programas eleitorais petistas. É mais do mesmo, ou seja, o assassinato de reputações com a conivência criminosa da grande imprensa!
 
Golpeado pelo câncer quando beira os 70 anos de idade, Lula está longe de ser aquele palanqueiro que fomentava a agitação. Uma coisa é estar na oposição atirando pedras sem ter de mostrar qualquer serviço; outra é justificar mais de uma década no poder ser ter realizado uma mínima obra de infra-estrutura de vulto. 
 
O realinhamento dos planetas coincidindo com uma possível e milimétrica alteração no eixo da Terra e explosões solares violentas, porém normais, têm tudo para enxugar os reservatórios de água das usinas de energia elétrica.
 
Note-se que a infra-estrutura energética é ainda aquela construída pelos governos militares destinada a suprir a demanda de um Brasil com cerca de 90 milhões de habitantes. Este número atualmente chega a 200 milhões.
 
 Some-se a isto o fato do barateamento de eletrodomésticos pela produção em escala global e se poderá concluir, sem qualquer dúvida, que os próximos meses até as eleições serão dramáticos com a falta d’água e o racionamento de energia.
 
Não se trata de torcer pelo pior. Entretanto, esta é a realidade nua e crua. Lula e seus sequazes vão ficando cada vez mais ridículos quando atribuem aos governos militares e ao de FHC, todas as mazelas que castigam a Nação. 
 
Os militares chegaram ao poder faz 50 anos! FHC já está aposentado. Seu governo terminou há mais de uma década.
 
Basta fazer uma comparação entre a situação do Brasil em termos de energia, transporte, comunicações, segurança pública, educação e saúde e estabilidade econômica durante os governos militares e de Fernando Henrique.
 
Sem falar na corrupção, na queda de ministros em série por roubalheiras; na tentativa, via mensalão com a compra de votos no Congresso, visando a transformação do Brasil numa republiqueta comunista, de viés cubano e venezuelano. Sem falar na escandalosa importação dos médicos cubanos em sistema de escravidão e fazendo a Polícia Federal de capitão do mato, como ficou evidenciado na deserção da médica cubana Ramona Rodriguez que teve de refugiar-se na liderança do Partido Democratas na Câmara Federal.
 
Tem tanta coisa para comparar que rende um livro e tanto! Por tudo isso, Lula, o falastrão de Garanhuns, que eu mesmo quando militava na imprensa diária o entrevistei em várias ocasiões aqui em Florianópolis, se reduz a uma espécie de águia cansada e desasada. Na verdade, um fantasma político que hoje em dia se esconde dos jornalistas de forma vergonhosamente obstinada. 
 
Fala apenas por intermédio de seus ventríloquos que patrulham as redações ou então editam blogs regiamente financiados pelas estatais, como a Petrobras, já falida; Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil.
 
Lula está encerrando a sua carreira de forma melancólica, porquanto evoca um discurso extemporâneo que não faz mais qualquer sentido. O tempo passou na janela e só Lula não viu.
 
Têm razão os candidatos presidenciais Aécio Neves e Eduardo Campos quando afirmam que o ciclo do PT já acabou. Cada vez que Lula, Dilma e seus sequazes abrem a boca se confirma o diagnóstico dos dois candidatos oposicionistas. 
 
O Brasil não pode continuar dando voo de galinha. Ainda mais galinha vermelha. Tchau Lula! Tchau, petralhas.

VERGONHA INTERNACIONAL."


 
 A edição da revista FRANCE FOOTBALL esta semana veio com a capa toda negra, onde se lê “Peur sur le Mondial”, algo como: “Medo do Mundial”, sendo que a letra “O” da palavra “mondial” está a bandeira do Brasil, e onde deveria estar escrito “Ordem e Progresso”, foi colocada uma tarja negra. (foto ilustrativa)

No subtítulo diz: Atingido por uma crise econômica e social, o Brasil está longe de ser aquele paraíso imaginado pela FIFA para organizar uma Copa do Mundo, a menos de 5 meses do mundial, o Brasil virou uma terrível fonte de angústia.

A revista pode ser acessada no site: www.francefootball.com mas apenas se vê a capa, a reportagem, de 12 páginas, não está liberada no Brasil. (CENSURA!)

ALGUNS FATOS SOBRE A COPA:

POLÍTICA:

- A FIFA não pediu o Brasil para sediar a Copa, foi o Brasil que procurou a FIFA e fez a proposta.
- A corrupção no Brasil é endêmica, do povo ao governo.
- A burocracia é cultural, tudo precisa ser carimbado, gerando milhões para os Cartórios.
- Tudo se desenvolve a base de propinas.
- Todo o alto escalão do governo Lula está preso por corrupção, mas os artistas e grande parte da população acham que eles são honestos, e fazem campanhas para recolher dinheiro para eles.
- Hoje, tudo que acontece de errado no Brasil, a culpa é da FIFA, antes era dos EUA, já foi de Portugal, o brasileiro não tem culpa de nada.
- O Brasileiro dá mais importância ao futebol do que à política.
- A carga tributária do Brasil é altíssima maior que a da França, e os serviços públicos são péssimos comparáveis aos do Congo.
- Mas o Brasileiro médio pensa que ele mora na Suíça. Quem está lá, na verdade, é a FIFA.
- A FIFA, como imagem institucional, busca não associar-se a ditaduras. Tanto que excluiu a África do Sul na época do Apartheid e, ao contrário do COI, recusou a candidatura da China, apesar das ótimas condições que o país oferecia. Mas o Brasil, sede da Copa, vive um caso de amor com ditaduras.
- O Brasil pleiteava uma cadeira no Conselho de Segurança da ONU, para sentar-se ao lado França, mas devido ao seu alinhamento com ditaduras, a França já se manifestou contrariamente.
- A Presidente Brasileira parece estar alienada da realidade e diz que será o melhor mundial de todos os tempos, isso, melhor que o do Japão, dos EUA, da França, da Alemanha. http://www.youtube.com/watch?v=urmR5fXMJu8- Só ela pensa assim, na FIFA se fala em maior erro estratégico da história da Instituição.

CONFRONTOS:

- Ano passado os brasileiros saíram as ruas para manifestar, pela primeira vez se viu um movimento assim num país acostumado a inércia, mas o Governo disse que eles eram baderneiros e reprimiu o movimento com violência. 2 mortos, mais de 2000 feridos, mais de 2000 prisões. Ninguém responsabilizado...
- Analisando mortes em estádios: www.youtube.com/watch?v=8bn17OLPyOYOBRAS:
- O Brasil foi o país que teve mais tempo na história de todos os mundiais para prepará-lo: 7 anos, mas o Brasil é o mais atrasado.
- O Francês Jérome Valcke, secretário geral da FIFA criticou o Brasil pelos atrasos. O governo brasileiro disse que não conversaria mais com Jérome Valcke.
- A França teve apenas 3 anos, e finalizou as obras 1 ano e 2 meses antes.
- A África do Sul teve 5 anos, e terminou com 5 meses de antecedência.
- Há pouco mais de 3 meses da Copa, o Brasil ainda tem que fazer 15% do previsto.
- O custo do “Stade de France” foi de 280 milhões de Euros (o mais caro da França), uma vergonha se comparado ao “Olimpiastadium” sede da final da Copa da Alemanha em 2006, que consumiu menos de 140 milhões de Euros.
- Mas perto do Brasil isso não é nada. Cada estádio custa em média mais de 1/2 bilhão de Euros.
- E o dinheiro sai do bolso do Brasileiro. Tudo é financiado com recursos públicos. Na França tudo foi financiado com recursos privados.
- As empreiteiras é que ganham muito e há muita corrupção para os políticos.
- Na França, os Estádios são multi-uso, servem para competições olímpicas, jogos de Rugby, e são centro de lazer, com lojas e restaurantes e estacionamento nos outros dias da semana. No Brasil são usados só para jogos.
- Em Brasília estão construindo um Estádio para 68.000 pessoas, sendo que o time local está na quarta divisão do campeonato brasileiro e tem média de público de 600 pagantes. Tudo com financiamento público.
- Em São Paulo há 2 estádios, Morumbi e Pacaembú, ao invés de reformá-los, construíram um 3º. estádio, Itaquerão, 23km do centro da cidade e sem metrô até lá.
- O ex-presidente Lula, torcedor do Corinthians, empenhou-se pessoalmente para que construíssem este estádio em vez de reformar um dos outros 2 já existentes.
- Exceto seus correligionários, ninguém acredita que Lula foi movido por amor ao “Timão” .
- Lula é amigo íntimo de Marcelo Bahia, Diretor da Odebrecht, vencedora da licitação. Um reforma custaria menos de 100 milhões de Euros, um novo estádio tinha previsão de custo inicial de 300 milhões de Euros (mas já passou de 500 milhões) um dos mais caros da história da humanidade. Lula e Marcelo são constantemente vistos em caríssimos restaurantes de Paris, tomando bons vinhos franceses.

TRANSPORTES:

- A atual presidente Dilma Rousseff garantiu que faria um trem-bala, nos moldes do TGV Francês, que ligaria 4 cidades-sede: SP-RJ-BH-Brasilia. A promessa está gravada em redes sociais. (www.estadao.com.br/noticias/esportes,governo-garante-trem-bala-pronto-ate-a-copa-de-2014,381839,0.htm)
- Em 2009 foram aprovados 13 bilhões de Euros no PAC, uma soma gigantesca de dinheiro, suficiente para construir um TGV de Paris a Cabul no Afeganistão. Nunca se viu um orçamento tão alto.
- Nenhuma das cidades-sede tem metrô até o Aeroporto.
- Para os taxistas não há cursos de inglês financiados pelo governo, mas para as prostitutas sim. Parece piada, mas é verdade: (vide:www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2013/01/1211528-prostitutas-de-bh-tem-aulas-gratis-de-ingles-para-se-preparar-para-a-copa.shtml)
- Metrôs não funcionam bem, não cobre nem 10% das cidades ou simplesmente não existem.
- O sistema de ônibus é complicadíssimo e ineficiente.
- O aeroporto da Megalópolis São Paulo tem uma capacidade de receber vôos inferior ao Aeroporto da pequena cidade de Orly, no interior da França.
- Os preços de passagens de aviões dispararam. Por um trajeto de 400km chegam a cobrar 1.000Euros durante a copa.
- Como o Brasil não tem infraestrutura, não aproveitará a alta demanda, devendo permitir que empresas aéreas estrangeiras atuem durante a Copa, o lucro virá para a Europa ou os EUA.
- Aluguel de carros é caríssimo, e, como disse um ex-presidente brasileiro, Fernando Collor, também afastado por corrupção, os carros brasileiros são carroças, sem os principais itens de segurança.
- Faixa de pedestre não serve para nada, não espere que os carros parem. Atropelam, matam e fogem.
- Apesar do Brasil ser autossuficiente em petróleo e estar do lado de países da OPEP, como Venezuela e Equador, a gasolina uma das mais caras do mundo, e de péssima qualidade, misturada com etanol e solvente de borracha, não há fiscalização nos postos.
- Mas o Brasileiro defende o monopólio do petróleo. É o único país do mundo onde os consumidores acham que o monopólio é bom para o consumidor, e não para o monopolista.

SAÚDE:

- Nos últimos 10 anos o número de leitos em hospitais públicos caiu 15%. vide http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/em-11-anos-taxa-de-leitos-hospitalares-caiu-15-no-brasil-o-bravateiro-no-entanto-dava-licoes-a-obama-vinda-de-cubanos-serve-para-demonizar-medicos-brasileiros-e-e-projeto-ideologico-dos-paises-do/- O Brasil precisa importar médicos de Cuba, já que não tem competência para formar médicos no próprio país. Acredite: Há um programa governamental para isso.
- O Brasil gasta apenas 4% do seu PIB com saúde, e 12% com pagamentos de funcionários públicos. Nos últimos anos o gasto com funcionários cresceu, e com saúde encolheu.
- A França gasta 12% com saúde e 4% com funcionalismo.

HOSPEDAGEM:

- Paris é a cidade mais visitada do mundo, com quase 20 milhões de turistas / ano. São Paulo é menos visitada que a pequena Benidorm na Espanha, ou que a cinza Varsóvia, na Polônia ou a poluída Chenzen na China.
- São Paulo perde para Buenos Aires, Cuzco e outras cidades Sul americanas.
- Amarga o posto 68 na lista das mais visitadas do mundo.
- No entanto, um hotel em São Paulo custa em média 40% mais do que se hospedar em um equivalente hotel em Paris.
- Leve adaptador de tomada. O Brasil adotou um sistema que só existe no Brasil, e muda a cada 4 ou 5 anos, gerando milhões para algumas empresas.

TELECOMUNICAÇÕES:

- Minuto de celular mais caro do mundo. vide http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2013/10/1352956-minuto-do-celular-no-brasil-e-o-mais-caro-do-mundo.shtml- O sinal é péssimo, um dos piores do mundo.
- 4G não existe na maioria das cidades.
- A internet é horrível e caríssima. Para o Brasil chegar aos níveis do Iraque deveria dobrar o investimento em banda larga. vide http://veja.abril.com.br/noticia/vida-digital/conexao-de-internet-no-brasil-e-mais-lenta-que-no-iraque-e-cazaquistaoSEGURANÇA:
- Se você não gostou do que leu até agora, o pior está aqui.
- No Brasil há mais assassinatos que na Palestina, no Afeganistão, Síria e no Iraque JUNTOS.
- No Brasil há mais assassinatos que em toda a AMÉRICA DO NORTE + EUROPA + JAPÃO + OCEANIA.
- A guerra do Vietnã matou 50.000 pessoas em 7 anos. No Brasil se mata a mesma quantidade em um ano.
- Ano passado foram 50.177 segundo o governo, segundo a ONGs superam 63.000 mortes.
- Todo brasileiro conhece alguém que foi assassinado.
- 1% dos casos resultam em prisão.
- Este 1% não chega a cumprir 1/6 da pena, e é beneficiado por vantagens que se dão aos criminosos.
- Não leve o cartão consigo, você pode ser vítima de uma espécie de sequestro que só tem no Brasil: “Sequestro Relâmpago”.
- Não use relógios, máquinas fotográficas, celulares, pulseiras, brincos, colares, anéis, bolsas caras, bonés caros, óculos caros, tênis caro, etc… vista-se da forma mais simples possível.
- Não ande pelas ruas após as 22hs.
- Só faça câmbio em bancos ou casas autorizadas. Existe uma grande quantidade de moeda falsa e estrangeiros são alvo fácil.

CONCLUSÃO:

- O que falta no Brasil é educação. Os números são assustadores, mesmo quando comparados com seus vizinhos sul americanos.
- O Brasil tem uma porcentagem de universitários menor que o Paraguai;
- A Argentina tem 5 prêmios Nobel, a Colômbia 3, o Chile 3, a Venezuela 1, a Colômbia 4, o Brasil??? Zero!
- Entre as 300 melhores Universidades do mundo, não tem nenhuma Universidade Brasileira.
- No Brasil há 33.000.000 de analfabetos funcionais.
- Ano passado surgiram 300.000 novos analfabetos.
- No ranking da ONU de 2012 o Brasil, que já estava mal colocado, caiu mais 3 posições, e hoje é o número 88 no mundo. (A França é 5.)

- UMA VERGONHA INTERNACIONAL mas o brasileiro está muito feliz de ser pentacampeão de futebol. Nos corredores da FIFA já se admite que foi o maior erro da história da Instituição eleger o Brasil como sede.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Onde as empresas erram na hora de lidar com a geração Y


Oferecer "job rotation" para convencer os jovens a ficarem em uma empresa pode não ser uma boa ideia. A saída é apostar em processos de coaching, aponta estudo


Ilustração: Mariana Coan
Geração Y
Geração Y:  para 36% dos jovens pesquisados,  a pior característica que um ambiente de trabalho pode ter é a falta de investimento no colaborador

São Paulo - Oferecer "job rotation" é um artifício muito usado por empresas que querem conquistar a Geração Y, principalmente em programas de trainee. A estratégia pode, porém, ser um tiro no pé, segundo pesquisa do instituto BR Insights. 

O estudo antropológico foi realizado junto a 306 jovens e contou com análises quantitativas e qualitativas. Segundo Zuza Tupinambá, cientista social e um dos autores da pesquisa, possibilitar que o jovem passe por diversas áreas dentro da companhia em um curto período de tempo contribui para aumentar a sensação de insatisfação constante dessa geração. 

Para entender o porquê desse sentimento é preciso ir a fundo. De acordo com Tupinambá, a Geração Y é hoje referência para as anteriores por dominar os aparatos tecnológicos. Tal admiração acaba por criar uma certa expectativa de que toda pessoa dentro dessa faixa etária será capaz de ter uma ideia genial e se tornar milionária  como aconteceu com Mark Zuckerberg, fundador do Facebook  ou que, pelo menos, irá trabalhar em um companhia de estrutura super inovadora. 

Prova disso é que, para mais da metade dos entrevistados (56%), o Google é a empresa dos sonhos. Em segundo lugar fica a Natura, citada por 12% deles. Empatadas em terceiro lugar estão Heineken, Nike e Facebook, com 7% cada uma. 

O problema é que a realidade está bem distante desses sonhos. Grande parte do mercado não se enquadra nesse tipo de empresa revolucionária. "O jovem vem com essa projeção que não bate com a real, o que já gera frustração. Para piorar, as empresas de segmentos tradicionais, na tentativa de retê-lo, começam a mudá-lo de área. A ideia é: se ele passar por tudo, não haverá monotonia", diz Tupinambá. 

Essa lógica, porém, causa outro conflito. "O jovem pensa: depois que eu passar por todas as áreas, já posso ser diretor. A cabeça dele funciona na velocidade digital e ele quer ser presidente da empresa em um ano e meio. E como isso não acontece, acaba mudando de emprego", completa Tupinambá. 

Assim, cria-se um ciclo de frustração. "O jovem acaba não parando em lugar nenhum, porque se frustra na primeira contrariedade e entende que aquilo não é pra ele. Ele fica pulando de empresa em empresa, ou até muda de carreira, porque sente que lhe falta algo", reforça Valéria Brandini, cientista social e uma das autoras do estudo. 

Mas, então, o que se deve fazer para satisfazer os anseios da Geração Y? A resposta, segundo o estudo, é investir em programas sérios de coaching e mentoring.  

"O jovem precisa ter alguém para mostrá-lo que permanência é sinônimo de formação de competência. Hoje ele acha que deve apostar na mudança, que quanto mais empresas ele tiver no currículo, mas sucesso terá", afirma Tupinambá. 

"Hoje, com 22 anos o jovem já tem um MBA e muita informação, mas não tem experiência e não sabe que ela é essencial para uma pessoa se projetar no mercado de trabalho", completa Valéria.

Segundo Tupinambá, o coaching serviria como meio de aprofundar essa informação. "É preciso apresentar um contexto de admiração, de referência. O coach tem que sair mais do que chefe".

E os resultados da pesquisa mostram que é exatamente isso o que a Geração Y quer. Em uma escala de 1 a 5 (sendo 5 o que mais importa) ter um chefe que ensine sobre o mundo corporativo recebeu a avaliação média de 4,07 entre os respondentes. O reconhecimento do talento por parte da liderança aparece em seguida, com uma média de 3,19. Já a liberdade para trabalhar recebeu média de 2,76, avaliação parecida com a da necessidade de receber feedbacks constantes, com média de 2,67. 

"Esse jovem tem que perceber que a empresa está preocupada com a formação da carreira dele, que ele vai crescer lá dentro", diz Tupinambá. Isso também implica em delegar responsabilidade, dar espaço para ele testar as suas ideias e ver se elas são boas ou ruins. "Alguém precisa ensiná-lo a descobrir, apontar o que está errado e direcioná-lo. A Geração Y sente falta disso".

Um indício de que o mentoring é algo desejado pela Geração Y é que, segundo a pesquisa, os jovens não têm medo das cobranças e querem que suas capacidades sejam exploradas e reconhecidas. Questionados sobre o ambiente de trabalho, 36% disseram que a pior característica que ele pode ter é a falta de investimento no colaborador. Em seguida, aparecem a falta de perspectiva para o futuro profissional (33%) e a impessoalidade e a frieza (24%). As cobranças extenuantes só foram assinaladas como o principal problema por 5% dos respondentes.

Além do coaching, de acordo  com os pesquisadores, também é uma boa alternativa deixar que os jovens participem da vida ativa da empresa. "É preciso colocá-lo (o jovem) em uma reunião importante, deixá-lo participar de brainstorms. Aquela coisa de reunião de diretoria   com exceção em casos de informações confidenciais   não funciona. O jovem quer trocar experiências, fazer a diferença. Isso só acontece se ele participar", defende Tupinambá.

Outro ponto que motiva a Geração Y a trabalhar em uma companhia é a defesa de uma causa. E a causa, aqui, não precisa estar necessariamente relacionada a questões sociais ou ambientais, mas sim a qualquer objetivo claro. E não adianta ficar só no discurso. "A empresa tem que falar a real. Quanto mais transparência e mais dignidade ela tiver dentro do que ela propõe, quanto mais ela agir conforme diz, mais interessante é. Porque hoje eles (os jovens) descobrem qualquer coisa", reforça Valéria, em referência à internet.

Segundo o estudo, o maior desejo profissional da Geração Y é trabalhar em algo que contribua efetivamente para a melhoria da comunidade. Essa foi a resposta dada por quase metade dos pesquisados (49,8%). Em seguida, aparece o desejo de ser "o melhor" naquilo que faz, com 18% das respostas.

Cinegrafista da Band é atingido por bomba durante protesto


O profissional gravava o protesto quando uma bomba explodiu ao lado de sua cabeça

Vladimir Platonow, da
Fernando Frazão/Agência Brasil
Manifestantes protestam contra o aumento da passagem de ônibus no Rio de Janeiro
Manifestantes protestam contra alta da passagem de ônibus no Rio: protesto começou pacífico às 18h30 com passeata até a Central do Brasil

Um cinegrafista da TV Bandeirantes foi atingido por uma bomba durante manifestação de hoje (6) na Central do Brasil. O profissional gravava o protesto quando uma bomba explodiu ao lado de sua cabeça.

O cinegrafista foi levado para o Hospital Municipal Souza Aguiar, onde está sendo operado no centro cirúrgico. 

De acordo com colegas, o estado de saúde é grave. Não se sabe, até o momento, de onde teria partido a bomba. Familiares pediram que o nome do cinegrafista fosse preservado.

A Polícia Militar (PM) prendeu 28 manifestantes que participavam de um protesto contra o aumento das passagens de ônibus na Central do Brasil. O grupo foi colocado em um micro-ônibus da PM e levado para a 19ª Delegacia de Polícia.

O protesto começou pacífico às 18h30 com uma passeata pela Avenida Presidente Vargas até a Central do Brasil, mas terminou em um grande tumulto, quando os manifestantes invadiram o prédio da central e forçaram a liberação das roletas.

Policiais da tropa da choque interviram com o objetivo de esvaziar a estação e houve confronto.

Osklen lança coleção de bijuterias para ajudar Haiti


Coleção terá bijuterias realizada com materiais reciclados no Haiti que poderá ser reproduzida e comercializada por artesãos do país caribenho

Jorge Bispo/Veja SP
Loja da Osklen
Loja da Osklen: coleção começará a ser trabalhada por artesãos do Haiti sob a supervisão do International Trade Center (ITC)

São Paulo - Em parceria com a ONU, a Osklen apresentou nesta quinta-feira em São Paulo uma coleção de bijuterias realizada com materiais reciclados no Haiti que poderá ser reproduzida e comercializada por artesãos do país caribenho.

A coleção, que inclui a palavra "esperança" em todas suas peças, começará a ser trabalhada por artesãos do Haiti sob a supervisão do International Trade Center (ITC), instituto dependente da ONU que ajuda pequenos negócios locais a serem sustentáveis.

"Nosso objetivo principal é conectar artesãos isolados e estilistas emergentes - a maioria deles mulheres da África e Haiti - com a indústria internacional da moda", disse à agência Efe o diretor da Ethical Fashion Initiative do ITC, Simone Cipriani.

De acordo com Cipriani, como já fizeram outros estilistas, uma equipe da Osklen se deslocou até o Haiti para ensinar os artesãos locais a compor as peças a fim de que estes possam desenvolvê-las posteriormente de maneira independente.

"Não fazemos caridade. Nós abastecemos estilistas de todo o mundo com uma alta qualidade e produtos desejados, enquanto fortalecemos produtores empobrecidos através de um emprego remunerado, conhecimento e habilidades", acrescentou Cipriani.

Segundo o diretor, este tipo de projeto ajuda às comunidades mais pobres do Haiti a ter acesso a receitas que permitiram ajudar uma comunidade inteira.

O Haiti já era a nação mais pobre da América antes do terremoto que em 12 de janeiro de 2010 devastou o país e, quatro anos depois, continua sendo, enquanto luta por sua reconstrução e a recuperação de uma das maiores catástrofes de sua história recente.

Congresso, submisso, prefere agradar Dilma do que votar a favor dos Estados e eleitores

Senador Alvaro Dias

Congresso, submisso, prefere agradar Dilma do que votar a favor dos Estados e eleitores


“Não nos surpreendemos com mais nada aqui no plenário do Senado. Nessa semana, eu imaginava que pudéssemos aprovar um projeto de interesse dos Estados, porque, afinal, os senadores representam os Estados. Mas a presidente Dilma enviou Ideli Salvatti ao Congresso e convenceu os senadores a votar contra os seus próprios Estados. Essa é a submissão total”.

O protesto foi feito pelo senador Alvaro Dias, ao falar, no Plenário, nesta sexta-feira (07), sobre a recente manobra do governo no Congresso, que impediu a votação do projeto que reduz encargos de estados e municípios sobre suas dívidas com a União. O senador lembrou, em seu discurso, que diversos governadores, de partidos como o PT, PSDB, PSB e PMDB, estiveram no Plenário para apelar para que os senadores aprovassem o projeto que trata do indexador da dívida. Apesar de todos os apelos dos governadores, os aliados do governo atenderam à vontade da presidente e impediram a votação do projeto.

“Imaginava-se que senadores representassem os Estados, e não fossem representantes da Ideli Salvatti ou da Dilma Rousseff. É por isso que tenho dito, que o Senado se transformou no almoxarifado do Poder Executivo, à disposição dele para fornecer qualquer tipo de produto. Senadores governistas, nesta semana, mais uma vez rastejaram diante do governo. Afinal, esses senadores são porta-vozes de quem? De seus Estados e eleitores ou são vaquinhas de presépio dizendo amém a tudo o que deseja a imperial Presidente do Brasil? Ora, este Congresso precisa se envergonhar diante desta submissão. Este Senado, sobretudo, precisa pedir perdão ao povo brasileiro pela sua submissão diante de imposições descabidas do Poder Executivo, injustificáveis”, protestou o senador. 

Como exemplo do que a não aprovação do projeto representa em números, o senador Alvaro Dias apresentou os números da dívida do Estado do Paraná. Segundo afirmou o senador, o Paraná terá que pagar, com o indexador atual, até 2028, R$ 31,5 bilhões de serviços da sua dívida histórica. Com o novo indexador proposto, o IPCA mais 4%, o Paraná pagaria R$17,5 bilhões, uma economia de R$ 14 bilhões, recursos que, segundo Alvaro Dias, seriam investidos em educação, saúde, infraestrutura, para melhorar a qualidade de vida da população e do Estado. 

Para o senador paranaense, a posição do governo, contrária ao projeto, é reveladora do estágio atual de desorganização e confusão de toda a equipe ministerial de Dilma.

“O governo que havia prometido apoio a este projeto em dezembro, recuou e não cumpriu o que havia prometido. Aliás, a desonra maior deste governo Dilma é não cumprir nada do que assume com o povo brasileiro. Para impedir a aprovação do projeto que aliviaria os estados e municípios, afirmou que as circunstâncias eram outras. Ou seja, se, no final do ano passado, era possível aprovar a mudança de indexador, em fevereiro deste ano já não é mais possível. Quer dizer, ora diz que estamos num paraíso com a sua propaganda fantástica, ora diz que estamos em dificuldades. O governo não se entende. O governo não respeita nem o Congresso nem a população”, concluiu o senador Alvaro Dias.

Maior desafio da Amazon será não frustrar os brasileiros


Para especialistas, será impossível entregar um serviço igual ao oferecido nos Estados Unidos. Veja os cinco principais motivos para isso

Divulgação/Amazon
E-reader Kindle Paperwhite
Kindle Paperwhite: Produto chega ao Brasil pela Amazon pela primeira vez

São Paulo – A Amazon, maior empresa de varejo online do mundo, começa hoje a vender o Kindle no Brasil.

É o primeiro passo da empresa para o varejo físico no país e pode ser um ensaio para a venda e entrega de produtos variados, como já acontece nos Estados Unidos.

Completar esse caminho até a operação completa, porém, não será fácil. “O maior desafio será preparar o consumidor brasileiro para o choque de realidade: a experiência de compra no Brasil será completamente diferente da dos Estados Unidos”, afirma Eugênio Foganholo, diretor geral da Mixxer consultoria de varejo.

Para o analista, uma parcela grande da população brasileira já tem contato com a empresa e faz compras por ela em viagens ao exterior. Está acostumada, portanto, com eficiência, rapidez e baixos preços, o que dificilmente será possível aqui por conta de:


Financiamento


No Brasil os consumidores estão acostumados a fazer compras a prazos longos e sem juros, algo que dificilmente ocorre nos Estados Unidos. Ao mesmo tempo, o pagamento dos fornecedores ocorre num prazo bem menor do que o que ocorre por lá.

“O contas a receber no Brasil tem um prazo muito mais longo do que o contas a pagar, o que causa certo desequilíbrio no fluxo de caixa”, explica Foganholo. Isso não será necessariamente um problema para uma empresa com faturamento do tamanho do da Amazon, que beira os 28 bilhões de reais, mas exigirá adaptações nas operações.


Logística 


Nos Estados Unidos, um dos maiores trunfos da Amazon é a garantia de uma entrega eficiente, pontual e segura, algo muito difícil de se garantir no Brasil. “Sem contar os problemas de infraestrutura propriamente dita que o país enfrenta, ainda há o fato de que os fornecedores e as empresas de logística têm margens de atrasos, entregas erradas e avarias muito maior do que as de lá”, diz Foganholo.


Consumidor brasileiro


Além do fato de que no Brasil se lê muito pouco, a Amazon enfrentará outro problema. No Brasil, os produtos de leitura digital ainda têm pouquíssima abrangência. “Temos uma imensa população com dinheiro suficiente para consumir esses produtos, mas que não teve a educação informática que permitiria que eles se adaptassem rapidamente a eles”, explica Nelson Barrizzelli, professor da USP e consultor em marketing de varejo.

Segundo o especialista, a operação será mais vantajosa num médio prazo, quando a nova geração de brasileiros que foram educados nessa tecnologia se tornar consumidora.


Conteúdo


Em relação a conteúdo, a Amazon também poderá ter dificuldades, já que há poucas editoras que produzem livros em português, e nem todos os livros em inglês serão traduzidos. “O número de pessoas que leem em inglês é muito pequeno. Para o Kindle realmente massificar, será preciso uma grande oferta de livros em português”, diz Barrizzelli.


Tributação


Para iniciar sua distribuição, a Amazon teve de acionar uma equipe de advogados para não sofrer bitributação, isto é, ser cobrada duas vezes pelo mesmo tributo. Até então, a companhia teria de pagar tributos de distribuição tanto para o estado de São Paulo quanto para o estado que receberia a mercadoria. De acordo com a liminar conseguida pela Amazon, a partir de agora o comércio eletrônico não terá mais de passar sobre isso.