sexta-feira, 11 de abril de 2014

Arbitragem no Brasil cresce 47% em quatro anos

O número de arbitragens iniciadas nas maiores câmaras brasileiras cresceu 47% entre 2010 e 2013, sendo a maioria sobre questões societárias. Os casos aumentaram de 128 para 188 em quatro anos. Ao todo, foram iniciados 603 procedimentos, envolvendo quase R$ 16 bilhões. Uma média de 150 casos novos por ano. Os dados são da advogada Selma Lemes, que há nove anos faz o levantamento Análise da Pesquisa Arbitragem em Números.

“O estudo mostra que é cada vez maior a aceitabilidade da arbitragem no Brasil”, explica a autora. Segundo ela, as empresas estão percebendo que em muitos casos é  preferível solucionar a questão por arbitragem, do que provisionar em suas demonstrações financeiras valores contratuais que levarão anos ou décadas para serem solucionados no Judiciário. Outro benefício apontado pela advogada é a possibilidade de novos negócios entre as partes. “Por ser um método de solução de conflito consensual, a arbitragem permite que as empresas façam novos negócios. Enquanto no Judiciário, devido ao desgaste maior, as partes saem quase como inimigas”, afirma.

Nesse estudo, a advogada reuniu pela primeira vez dados das seis maiores câmaras brasileiras: Centro de Arbitragem da Amcham–Brasil; Centro de Arbitragem da Câmara de Comércio Brasil-Canadá (CCBC); Câmara de Mediação, Conciliação e Arbitragem de São Paulo (Ciesp/Fiesp); Câmara de Arbitragem do Mercado (CAM); Câmara de Arbitragem da Fundação Getúlio Vargas (CAM/FGV); e Câmara de Arbitragem Empresarial- Brasil (Camarb).

As duas câmaras com mais arbitragens ficam em São Paulo: A CCBC e a Ciesp/Fiesp. Juntas, concentram 69% dos procedimentos iniciados. De acordo com Selma, os valores envolvidos nessas câmaras (R$ 10 bilhões) demonstram que, por elas, são analisados contratos mais complexos e de valores elevados. Entretanto, ela observa que todas câmaras analisadas possuem estrutura para esse tipo de litígio.

Apesar do crescimento na quantidade de processos, Selma Lemes observa que seu levantamento não representa o universo de casos brasileiros. Isso porque há outras câmaras nacionais que não foram pesquisadas e o fato de que muitos casos são levados diretamente à Corte Internacional de Arbitragem da Câmara de Comércio Internacional (CCI).

“O Brasil é o 4º país com maior número de arbitragens na CCI, à frente dos Estados Unidos, Alemanha e França”, explica a advogada, com base em dados 2012. Nesse ano, o número de casos envolvendo partes brasileiras na CCI (82) representa quase 52% do número total de arbitragens iniciadas nas seis câmaras pesquisadas (158).

Para Selma Lemes, o número de casos na CCI se deve ao fato de ser uma instituição quase centenária na administração de arbitragens em nível global, com ampla capilaridade, experiência e adaptada à diversidade cultural, podendo manejar com facilidade disputas internacionais em sistemas jurídicos do civil law, comom law e direito muçulmano, além de possuir regulamento de conhecimento generalizado e de fácil aplicação.


Principais matérias




As questões societárias representam o maior volume de arbitragens processadas. Nessas questões abordam-se matérias vinculadas aos acordos de acionistas e outras pendências entre sócios vinculadas à administração da sociedade. Na Amcham e na CAM, as questões societárias representam quase 40% dos casos iniciados em 2013. Na Amcham, em 2012, essa matéria representou 59% dos novos casos.
O segundo tema com mais conflitos levados à arbitragem trata de matérias de construção civil e energia. Nesta área a líder é a Camarb com quase 67% dos casos entrantes processados em 2012 e, em 2013, foram 42%. Ao fazer uma análise dos temas, a advogada aponta que os casos envolvendo franquias e propriedade intelectual devem crescer devido a Copa do Mundo.


http://www.conjur.com.br/2014-abr-10/casos-arbitragem-brasil-crescem-47-quatro-anos-aponta-pesquisa



Deputada cassada acusa diplomata brasileiro de liderar censura

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María Corina Machado revelou que Breno Dias da Costa foi o principal articulador para barrar seu discurso na Assembleia da OEA, que acarretou em sua cassação

por Leandro Mazzini

quinta-feira, 10 de abril de 2014

FMI: desaceleração dos emergentes é reequilíbrio do crescimento


Por Juliana Ennes, Juliano Basile e Sergio Lamucci | Valor
 
 
Divulgação/FMI


WASHINGTON  -  Mesmo com a recente recuperação econômica nos países avançados, especialmente nos Estados Unidos e alguns países europeus, e, ao mesmo tempo, com a desaceleração do crescimento dos principais países emergentes, a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, não acredita haver mudança no padrão de crescimento global, que continua a ser puxado pelos emergentes. Ela considerou o movimento apenas como um reequilíbrio do crescimento mundial.

Lagarde acredita que os mercados emergentes continuarão a ser a principal fonte de crescimento, mesmo que um pouco menor do que antes. A expectativa do fundo é de que tais mercados cresçam em média 5% este ano e 5,4% em 2015.


Exageros


“Essa história de os mercados emergentes ficarem para trás, reduzirem o ritmo a terem perdido o momento é um pouco exagerada. Eles ainda fornecem a principal fonte de crescimento. O que é novo é que as economias avançadas melhoraram, e existe um reequilíbrio acontecendo no momento”, disse. 

Apesar da melhora nos mercados desenvolvidos, a diretora-gerente do FMI ainda considera a recuperação econômica muito fraca e lenta. “O balanço é razoavelmente bom, mas não bom o suficiente. Podemos fazer melhor”, disse ela, durante entrevista coletiva na reunião de Primavera do FMI, em Washington.

Lagarde ressaltou que, mesmo com o crescimento se fortalecendo, ainda há uma parte da população que não sente essa melhora. Ainda há, nesses países, 200 milhões de pessoas desempregadas.


Mais audácia


A diretora-gerente acredita ainda serem necessárias ações mais audaciosas para gerar um crescimento mais rápido, mais forte e mais sustentável. O Fundo tem se mostrado preocupado com o longo período de baixa inflação nas economias avançadas em geral e em particular na zona do euro.

Para combater a baixa inflação, que pode ter impacto tanto sobre o crescimento como sobre a geração de empregos, o FMI encoraja o banco central europeu a reiterar seu comprometimento com o uso de medidas não convencionais o quanto for necessário.

Lagarde defendeu também o ajuste fiscal e a normalização de políticas monetárias nas economias avançadas como ações contra o baixo crescimento. Já para os mercados emergentes, ela defendeu um reforço nas políticas macroprudenciais como salva-guarda contra a volatilidade dos mercados. 


Diretora-gerente do FMI recomenda ao Brasil conter déficit fiscal


Por Sergio Lamucci e Juliano Basile | Valor
 
FMI

WASHINGTON  -  Na Agenda Global de Políticas da diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, o Brasil aparece como um dos países que precisam conter os déficits fiscais e que podem ter de elevar os juros para combater a inflação. O documento também diz que é necessário elevar o investimento público e privado para enfrentar gargalos de oferta, recomendações que o Fundo fez ao país ao longo dos últimos dias.

“Enquanto alguns países têm espaço para manobra fiscal, nações com grandes necessidades brutas de financiamento ou cargas de dívidas devem agir imediatamente para conter os déficits”, diz o relatório, citando Brasil, Hungria, Índia, Jordânia e Paquistão. Divulgado nesta quinta-feira, o texto afirma que também é preciso mais atenção a riscos como os causados pelo elevado crescimento do crédito privado, caso do Brasil e da China. Para o FMI, também é importante que o Brasil, a China e o Paquistão enfrentem a vulnerabilidade fiscal nos níveis dos governos estaduais e municipais.

A dívida bruta brasileira deve ficar em 66,7% do PIB neste ano, de acordo com o FMI, bem acima da média dos emergentes, de 33,7% do PIB. Na quarta-feira, o Fundo disse que a meta de superávit primário de 1,9% do PIB definida pelo governo brasileiro para este ano é apropriada, mas ressaltou que é importante que no médio prazo o Brasil volte a ter um alvo na casa de 3% do PIB.

O documento observa que países que não enfrentam pressões inflacionárias e têm arranjos de política com crediblidade, ocmo Chile, Peru e Tailândia, podem usar uma política monetária expansionista para apoiar a demanda, em r esposta à desaceleração do crescimento. Em outros países, contudo, os juros talvez tenham de subir, incluindo aí Brasil, Índia e Indonésia, e o arcabouço de políticas pode ter de ser fortalecido, para conter a inflação. No Panorama Econômico Mundial, div ulgado na segunda-feira, o FMI diz que a inflação brasileira segue na parte superior da banda de tolerância, mesmo depois do ci clo de alta da Selic promovido pelo Banco Central (BC) desde abril do ano passado.

Ao tratar das medidas necessárias para melhorar as perspectivas de crescimento de médio prazo, a agenda de Lagarde diz que mais investimento público e privado para enfrentar gargalos de oferta é essencial em muitos países e mergentes, como no Brasil, Índia, África do Sul. Algumas economias avançadas, como Alemanha e Estados Unidos, precisam elevar a qualidade de suas redes existentes de infraestrutura, segundo o documento. “Reduzir a incerteza de políticas também contribuiria para aumentar o investimento”, diz o texto. Nesta semana, o FMI e o Banco Mundial realizam o seu encontro de primavera, em Washington.

Deputada do PSDB acusa Gilberto Carvalho de participar de caixa 2

Por Cristiano Zaia | Valor
 
BRASÍLIA  -  A deputada federal Mara Gabrilli (PSDB-SP) acusou, nesta quarta-feira, 9, o chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, de ser o responsável por transportar dinheiro obtido de esquema de caixa dois na Prefeitura de Santo André (SP) para abastecer campanhas eleitorais do PT em 2002. À época, Carvalho era secretário de Governo do ex-prefeito do município Celso Daniel (PT), assassinado no mesmo ano. As afirmações da parlamentar foram negadas pelo ministro.

“O ministro Gilberto Carvalho era conhecido como ‘homem do carro preto’ por levar dinheiro obtido de empresários extorquidos para o presidente do PT à época, José Dirceu”, disse ela durante audiência pública com o ministro na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados.

O ministro Gilberto Carvalho negou as acusações, e afirmou que defendeu “à exaustão” as investigações da morte de Celso Daniel. “A senhora não pode dizer que eu sou o ‘homem do carro preto’, porque não presenciou isso. Eu nunca participei de nada disso que a senhora levanta”, respondeu.

Segundo a deputada, seu pai, Luís Alberto Ângelo Gabrilli, era empresário do ramo de transportes à época e foi extorquido, assim como outros empresários da cidade, por homens armados a serviço da administração de Celso Daniel. O dinheiro teria sido, ainda segundo ela, a origem do esquema de caixa dois que alimentou campanhas do PT.

“O Gilberto tinha entrado para o governo com a missão de acabar com a corrupção na cidade, mas nada foi feito”, afirmou ela. “Se ele sabia da extorsão e era braço direito do prefeito, fica por isso mesmo?”


7 complexos femininos inspirados nos contos de fadas


Você já viu a Chapeuzinho Vermelho pelos corredores da empresa? Ou quem sabe já precisou ir até a sala da bruxa má? Estariam as organizações virando um mundo da fantasia?

Thinkstock 
 
A Chapeuzinho Vermelho do mundo corporativo sempre acaba caindo em enrascada e precisa que alguém a salve do Lobo Mau
 
Uma pesquisa realizada pelo International Business Report (IBR) aponta que as mulheres ainda são minoria nos cargos de liderança no Brasil. Segundo o levantamento, 47% das empresas brasileiras não possuem mulheres em cargos de liderança, índice que está acima da média global, que é de 33%. Ainda segundo esta pesquisa, apenas 7% das empresas brasileiras têm planos para contratar ou promover mulheres nos próximos 12 meses, índice que representa metade da média global de 14%.
 
É fato que, quando falamos em promoção de mulheres em cargos de liderança, muitos fatores devem ser considerados, tais como o estabelecimento de políticas adequadas, que possam suprir a demanda feminina. Porém, existe outro fator que pode estar contribuindo para que elas não cheguem ao topo: o comportamento feminino no ambiente de trabalho.

O Institute of Leadership & Management (ILM) entrevistou 3 mil gerentes graduados – homens e mulheres – e publicou suas conclusões em fevereiro de 2011: segundo o ILM, apenas metade das gestoras se descreveu como confiante ou muito confiante, em comparação a 70% dos homens. Metade das administradoras admitiu ter sentimentos de insegurança em relação ao seu trabalho, comparado a 31% dos homens. E 20% da parcela masculina afirmaram que se candidatariam a um cargo, mesmo atendendo parcialmente seus requisitos, contra 14% das entrevistadas. Não me impressionam os resultados dessa pesquisa. Mulheres no ambiente de trabalho, além de serem mais autocríticas que os homens, em sua maioria ainda se sentem menos confiantes no mundo corporativo.

E isto vai contra a dinâmica atual brasileira. Basta que olhemos para o percentual de mulheres chefes de família no Brasil para que isso seja comprovado. Atualmente, segundo dados do IBGE (2013), 38% dos lares brasileiros são chefiados por mulheres, o que confirma que grande parcela da força de trabalho em nosso país hoje é feminina.

O que percebo, no entanto, é que se por um lado as mulheres estão avançando no mercado de trabalho, por outro existem alguns comportamentos femininos que fazem com que elas recuem. O que ocorre é que muitas ainda são totalmente inseguras acerca daquilo que realizam e por vezes acabam deixando de se destacar e crescer profissionalmente, fazendo aquilo em que são realmente boas, agindo assim através de complexos.

Na Psicologia, o complexo é definido como uma série de pensamentos e ideias que se relacionam entre si e levam a pessoa a se comportar, sentir ou pensar de acordo com aquilo que acredita, nem sempre sendo isso uma realidade concreta.

Um exemplo disso é aquela mulher que acredita não saber negociar e assim acaba por encontrar indícios (muitas vezes imaginários) de que realmente não seja boa e por fim acaba levantando barreiras mentais que a impedem de progredir e a fazem tomar, mesmo que de maneira inconsciente, decisões equivocadas.

Para que isso não ocorra, o primeiro passo é se conscientizar de que algo não vai bem. Mas para que essa analise seja feita de forma assertiva, é preciso pensar racionalmente. Procure avaliar seus resultados e também como tem aplicado o que sabe para contribuir com a organização em que trabalha. Analisando esses dois fatores, os comportamentos de insegurança tendem a ser reduzidos, pois o foco está orientado para ações observáveis.

Outro segredo que funciona muito e trago da época da infância é aquilo que chamo de “agir como se”. Quando somos crianças usamos muito essa forma de se comportar. À medida em que nos tornamos adultos, deixamos essa habilidade criativa de lado e assim perdemos boa parte de nossa segurança e espontaneidade.

A diferença do “agir como se” da infância para o “agir como se” do ambiente de trabalho é que se antes tudo não passava de uma brincadeira, agora é o que pode trazer segurança para acreditar em si mesma. Pense no que você gostaria de ser, espelhe-se naquelas pessoas que admira à sua volta e “aja como se”, comporte-se como elas, acredite que é capaz.

Quando uma mulher se comporta baseada em complexos no ambiente em que trabalha, deixa de atuar, mostrando o que tem de melhor, e pode acabar comprometendo sua imagem profissional na empresa, dificultando assim as chances de chegar ao topo e progredir na carreira.

Abaixo, elenco o que considero os principais complexos femininos no ambiente de trabalho:
Complexo de Cinderela – É a mulher que prefere se acomodar, inutilizando assim seu potencial criativo e intelectual deixando de competir no mercado de trabalho, assumindo uma postura passiva e resignada, sempre à espera de que algo bom aconteça, mas sem fazer nada para que isso ocorra. No ambiente de trabalho, é aquela que fica sempre à espera de algum milagre ou "uma fada madrinha" que venha modificar sua vida profissional.

Complexo de Rapunzel - É o tipo de mulher que se acostuma com o ambiente em que vive e se acostuma com a rotina, não buscando novos desafios por medo de arriscar sua carreira. Assim como a Cinderela, espera por um "milagre". A diferença é que a Rapunzel não convive com os outros e não tem a perspicácia de enxergar além do óbvio. Acredita em tudo o que lhe dizem e não procura confirmar se as informações são de fato verdadeiras.

Complexo da Bruxa Má – Complexo de Bruxa Má representa aquela mulher que vive se comparando com as colegas de trabalho, que acredita ser a melhor em todos os sentidos e não aceita crítica. É a mulher que quando sente que sua competência pode ser ameaçada, trata logo de tirar a “rival” do caminho, usando para isso fofocas, exclusão social, desmerecimento, desdém da outra pessoa ou até mesmo o bullying no ambiente de trabalho.

Complexo da Rainha de Copas – A Rainha de Copas é uma personagem que aparece nos capítulos finais do livro Alice no País das Maravilhas. Tem um pavio curto, é autoritária, tendo somente um modo de resolver todas as dificuldades, grandes ou pequenas: “cortem sua cabeça!” sem pensar duas vezes e sem mesmo olhar em volta. No ambiente de trabalho, é aquela mulher autoritária, que resolve tudo com demissão ou pelo menos ameaça de que isso aconteça. No fundo, é insegura e se sente a todo momento ameaçada, precisando provar poder, não utiliza o pensamento estratégico nem faz uma analise da situação, apenas ameaças como forma de persuadir as pessoas.

Complexo de Chapeuzinho Vermelho - Sempre insistindo em fazer as coisas do seu jeito, sem analisar os riscos da situação, não escuta o que os outros têm a dizer e não analisa as consequências. A Chapeuzinho Vermelho do mundo corporativo sempre acaba caindo em enrascada e precisa que alguém a salve do Lobo Mau. Apesar de ter boa vontade, é teimosa e pode colocar em risco sua vida profissional.

Complexo de Branca de Neve – É aquela mulher de quem todos gostam, simpática e graciosa, mas muito ingênua. Faz tudo na empresa e não se importa de passar café, fazer a ata da reunião e organizar tudo sem que lhe peçam. Não sabe dizer não e por saberem disso é para ela que sempre pedirão ajuda. Na tentativa de agradar, faz tudo pelos outros e esquece de si mesma, virando assim a carregadora de pianos da empresa. Dificilmente chegará a um cargo de liderança.

Complexo de Mulan - No filme da Disney Mulan, se mostra uma corajosa jovem chinesa que se passa por um guerreiro no lugar de seu pai debilitado e ajuda o exército imperial chinês a expulsar os invasores hunos. No ambiente de trabalho é uma profissional excelente, mas que acaba por se masculinizar para conseguir o que quer. Assim como no filme, é preciso que a Mulan do universo corporativo vença como profissional, utilizando-se também de sua essência feminina.

Seja você mesma. Não existe nada mais promissor para a carreira de uma mulher do que ser ela mesma. Nem sempre é fácil, mas acredite, esse é o melhor caminho. Ninguém conhece melhor suas potencialidades do que você mesma, é preciso saber disso para se tornar a melhor versão de si mesma a cada dia.

Figuras patrocinadas do álbum da Copa poderão ser trocadas


Consumidores protestaram contar a inclusão de cromos relacionados a patrocinadores do mundial


Divulgação/Fifa
Album da Copa

Capa do álbum da Copa: colecionadores que se sentirem prejudicados podem pedir a troca gratuitamente através do SAC

São Paulo - Lançado esta semana, o álbum da Copa conquistou fãs ardorosos quase espontaneamente. Um grupo de figurinhas, no entanto, gerou uma série de críticas de consumidores: 9 cromos relacionados à 3 patrocinadoras do mundial (Liberty Seguros, Johnson & Johnson e Wise Up).

As figurinhas podem estar em qualquer pacote, que é vendido por R$ 1 e vem com cinco cromos.
É a primeira vez que adesivos com publicidade são incluídas no álbum da Fifa. Queixas de colecionadores não demoraram a invadir a internet, protestando contra a interferência na mecânica do modo de reunir as fotos.

A Panini, editora que produz o livro ilustrado, defende que "não se trata de publicidade e sim de apoio institucional". Em nota, a empresa justificou que o álbum “não estará completo sem qualquer uma das 649 figurinhas, e isto justifica a inclusão de todas as figurinhas nos envelopes de forma uniforme”.
A editora afirmou que o colecionador que se sentir prejudicado pode pedir a troca gratuitamente através do Serviço de Atendimento ao Consumidor. 

À Folha, a Panini detalhou que substituirá as figurinhas das marcas por outras aleatórias e, para compensar o custo postal do colecionador, serão enviados mais dois envelopes com cinco cromos cada um.

De acordo com a editora, "as parcerias com as patrocinadoras possibilitaram aumentar significativamente a distruibuição gratuita de álbuns", atingindo 6 milhões de exemplares.