quarta-feira, 29 de abril de 2015

Justiça de SP determina suspensão do Uber no Brasil





Raul Aragao/I Hate Flash
Logo do Uber
Uber: a multa é limitada, por ora, a 5 milhões de reais
 
Da REUTERS

São Paulo - A Justiça de São Paulo concedeu liminar em favor do sindicato de taxistas do Estado determinando a suspensão das atividades do aplicativo Uber no Brasil sob pena de multa diária de 100 mil reais.

A liminar determina também que o Uber suspenda suas atividades na cidade de São Paulo. A multa é limitada, por ora, a 5 milhões de reais.

A decisão, proferida pelo juiz Roberto Luiz Corcioli Filho, da 12a Vara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo na terça-feira, determina ainda que Google, Apple, Microsoft e Samsung deixem de fornecer o aplicativo em suas lojas online e que "suspendam remotamente os aplicativos Uber dos usuários que já o possuam instalado em seus aparelhos celulares".

Procurado no Brasil, o Uber não pôde comentar o assunto de imediato.

A liminar veio depois que taxistas de várias cidades do país fizeram uma grande manifestação no início deste mês contra o aplicativo que conecta motoristas profissionais e usuários em busca de transporte.
Na ocasião, a empresa norte-americana afirmou que "os brasileiros devem ter assegurado seu direito de 
escolha para se movimentar pelas cidades".

"O Uber ressalta ainda que não é uma empresa de táxi, muito menos fornece este tipo de serviço, mas sim uma empresa de tecnologia que criou uma plataforma tecnológica que conecta motoristas parceiros particulares a usuários que buscam viagens seguras e eficientes", disse a companhia por ocasião dos protestos.

Governo interrompe várias obras sem previsão de retomá-las




Wikicommons
Antonio Carlos Rodrigues
Antonio Carlos Rodrigues: "várias obras do país vão parar (...) Não posso esconder o que está acontecendo"
 
Da REUTERS


Brasília - O Ministério dos Transportes suspendeu obras no país e não tem previsão de retomá-las, afirmou nesta quarta-feira o ministro dos Transportes, Antonio Carlos Rodrigues, na Comissão de Infraestrutura do Senado.

Segundo o ministro, a interrupção das obras ocorreu em meio ao impacto do ajuste fiscal sendo promovido pelo governo federal e consequências da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, em que várias empreeiteiras já se viram obrigadas a entrar em recuperação judicial.
 
"Várias obras do país vão parar (...) Não posso esconder o que está acontecendo", disse o ministro a senadores que o convocaram para discutir o impacto do ajuste fiscal nos investimentos do Ministério dos Transportes.

Carlos Biedermann deixa PwC


Sócio na região sul por 13 anos, o executivo se dedicará à consultoria na área de governança

Da Redação

redacao@amanha.com.br


Carlos Biedermann (foto), sócio da PwC na região sul, está deixando o posto depois de 13 anos. Aos 61 anos, Biedermann se desligará da operação em julho para prestar consultoria na área de governança. Entre seus primeiros clientes está o Grupo Algar, de Minas Gerais. A decisão de se desligar da PwC já estava traçada havia mais de uma década – mais precisamente desde 2002 quando Biedermann passou a fazer parte do quadro da consultoria norte-americana. “Uma das minhas senhas era 2012, o ano que eu planejava deixar a PwC. Porém, fui prorrogando até agora tendo em vista os pedidos dos outros sócios, que atendi prontamente”, conta Biedermann que, pelas regras de governança da PwC, poderia ficar na empresa por mais dois anos.

Biedermann faz um balanço positivo da sua passagem pela PwC. “Se eu pudesse resumir em uma frase, poderia dizer que tenho maior satisfação em ter ajudado a formar um grupo excepcional de pessoas que trabalham comigo e, que aos poucos, também foram se tornando amigos”, revela, emocionado. Sob seu comando ainda estão 400 funcionários distribuídos pelo Paraná, por Santa Catarina e pelo Rio Grande do Sul. Parte dessa equipe, aliás, dá o lastro técnico para a elaboração do anuário GRANDES & LÍDERES – 500 MAIORES DO SUL, o mais tradicional ranking regional de empresas do país que, em 2015, completa 25 anos.

Entre seus legados, Biedermann enumera a conquista da liderança do mercado no sul e o fortalecimento da consultoria para as empresas da região, com a abertura dos escritórios da PwC em Maringá (PR), Florianópolis (SC) e Caxias do Sul (RS). No rol das conquistas ainda está o importante processo de auxílio à implantação das novas regras da Lei Sarbanes-Oxley, que passaram a valer também para algumas grandes corporações brasileiras que fazem operações financeiras no exterior. Prova do fortalecimento da grife na região é a liderança da PwC na categoria Consultoria de Gestão no Top Executivo, pesquisa feita por AMANHÃ e Segmento com uma centena de presidentes, vice-presidentes e diretores das companhias gaúchas presentes entre as 500 MAIORES DO SUL. A PwC lidera a categoria nas últimas quatro edições.

No ano passado, Biedermann, que também preside a Associação dos Dirigentes de Marketing e Vendas do Brasil (ADVB-RS), recebeu o Prêmio Líderes & Vencedores. A condecoração homenageia, há 20 anos, algumas das personalidades políticas, comunitárias e empresariais de maior destaque no ano. O prêmio é uma iniciativa da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul e da Federação das Associações Comerciais e de Serviços do Rio Grande do Sul (Federasul).

- See more at: http://www.amanha.com.br/posts/view/318#sthash.GimM4apv.dpuf


Carlos Biedermann deixa PwC

Sócio na região sul por 13 anos, o executivo se dedicará à consultoria na área de governança

Da Redação

redacao@amanha.com.br

Carlos Biedermann (foto), sócio da PwC na região sul, está deixando o posto depois de 13 anos. Aos 61 anos, Biedermann se desligará da operação em julho para prestar consultoria na área de governança. Entre seus primeiros clientes está o Grupo Algar, de Minas Gerais. A decisão de se desligar da PwC já estava traçada havia mais de uma década – mais precisamente desde 2002 quando Biedermann passou a fazer parte do quadro da consultoria norte-americana. “Uma das minhas senhas era 2012, o ano que eu planejava deixar a PwC. Porém, fui prorrogando até agora tendo em vista os pedidos dos outros sócios, que atendi prontamente”, conta Biedermann que, pelas regras de governança da PwC, poderia ficar na empresa por mais dois anos.
Biedermann faz um balanço positivo da sua passagem pela PwC. “Se eu pudesse resumir em uma frase, poderia dizer que tenho maior satisfação em ter ajudado a formar um grupo excepcional de pessoas que trabalham comigo e, que aos poucos, também foram se tornando amigos”, revela, emocionado. Sob seu comando ainda estão 400 funcionários distribuídos pelo Paraná, por Santa Catarina e pelo Rio Grande do Sul. Parte dessa equipe, aliás, dá o lastro técnico para a elaboração do anuário GRANDES & LÍDERES – 500 MAIORES DO SUL, o mais tradicional ranking regional de empresas do país que, em 2015, completa 25 anos.
Entre seus legados, Biedermann enumera a conquista da liderança do mercado no sul e o fortalecimento da consultoria para as empresas da região, com a abertura dos escritórios da PwC em Maringá (PR), Florianópolis (SC) e Caxias do Sul (RS). No rol das conquistas ainda está o importante processo de auxílio à implantação das novas regras da Lei Sarbanes-Oxley, que passaram a valer também para algumas grandes corporações brasileiras que fazem operações financeiras no exterior. Prova do fortalecimento da grife na região é a liderança da PwC na categoria Consultoria de Gestão no Top Executivo, pesquisa feita por AMANHÃ e Segmento com uma centena de presidentes, vice-presidentes e diretores das companhias gaúchas presentes entre as 500 MAIORES DO SUL. A PwC lidera a categoria nas últimas quatro edições.
No ano passado, Biedermann, que também preside a Associação dos Dirigentes de Marketing e Vendas do Brasil (ADVB-RS), recebeu o Prêmio Líderes & Vencedores. A condecoração homenageia, há 20 anos, algumas das personalidades políticas, comunitárias e empresariais de maior destaque no ano. O prêmio é uma iniciativa da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul e da Federação das Associações Comerciais e de Serviços do Rio Grande do Sul (Federasul).

- See more at: http://www.amanha.com.br/posts/view/318#sthash.GimM4apv.dpuf

Carlos Biedermann deixa PwC

Sócio na região sul por 13 anos, o executivo se dedicará à consultoria na área de governança

Da Redação

redacao@amanha.com.br

Carlos Biedermann (foto), sócio da PwC na região sul, está deixando o posto depois de 13 anos. Aos 61 anos, Biedermann se desligará da operação em julho para prestar consultoria na área de governança. Entre seus primeiros clientes está o Grupo Algar, de Minas Gerais. A decisão de se desligar da PwC já estava traçada havia mais de uma década – mais precisamente desde 2002 quando Biedermann passou a fazer parte do quadro da consultoria norte-americana. “Uma das minhas senhas era 2012, o ano que eu planejava deixar a PwC. Porém, fui prorrogando até agora tendo em vista os pedidos dos outros sócios, que atendi prontamente”, conta Biedermann que, pelas regras de governança da PwC, poderia ficar na empresa por mais dois anos.
Biedermann faz um balanço positivo da sua passagem pela PwC. “Se eu pudesse resumir em uma frase, poderia dizer que tenho maior satisfação em ter ajudado a formar um grupo excepcional de pessoas que trabalham comigo e, que aos poucos, também foram se tornando amigos”, revela, emocionado. Sob seu comando ainda estão 400 funcionários distribuídos pelo Paraná, por Santa Catarina e pelo Rio Grande do Sul. Parte dessa equipe, aliás, dá o lastro técnico para a elaboração do anuário GRANDES & LÍDERES – 500 MAIORES DO SUL, o mais tradicional ranking regional de empresas do país que, em 2015, completa 25 anos.
Entre seus legados, Biedermann enumera a conquista da liderança do mercado no sul e o fortalecimento da consultoria para as empresas da região, com a abertura dos escritórios da PwC em Maringá (PR), Florianópolis (SC) e Caxias do Sul (RS). No rol das conquistas ainda está o importante processo de auxílio à implantação das novas regras da Lei Sarbanes-Oxley, que passaram a valer também para algumas grandes corporações brasileiras que fazem operações financeiras no exterior. Prova do fortalecimento da grife na região é a liderança da PwC na categoria Consultoria de Gestão no Top Executivo, pesquisa feita por AMANHÃ e Segmento com uma centena de presidentes, vice-presidentes e diretores das companhias gaúchas presentes entre as 500 MAIORES DO SUL. A PwC lidera a categoria nas últimas quatro edições.
No ano passado, Biedermann, que também preside a Associação dos Dirigentes de Marketing e Vendas do Brasil (ADVB-RS), recebeu o Prêmio Líderes & Vencedores. A condecoração homenageia, há 20 anos, algumas das personalidades políticas, comunitárias e empresariais de maior destaque no ano. O prêmio é uma iniciativa da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul e da Federação das Associações Comerciais e de Serviços do Rio Grande do Sul (Federasul).

- See more at: http://www.amanha.com.br/posts/view/318#sthash.GimM4apv.dpuf

Whirlpool reduz 3 mil funcionários no Brasil




Dona da Consul e Brastemp quer reduzir custos de produção



A Whirlpool, dona das marcas Brastemp e Consul, anunciou nesta terça-feira (28) que está reduzindo em 15% a sua força de trabalho no Brasil. O corte abrange cerca de três mil empregos, incluindo os setores de produção e gerência. O objetivo é reduzir os custos de produção após a queda nas vendas de eletrodomésticos no país e a desvalorização da moeda brasileira frente ao dólar. Desde o final do ano passado, o imposto sobre produtos industrializado (IPI) voltou a incidir sobre eletrodomésticos de linha branca. O Brasil é um dos maiores mercados da companhia que possui sede em Joinville (SC) e representou mais de 10% das vendas globais no ano passado. O CEO Jeff Fettig afirmou, entretanto, que a empresa não fechará nenhuma fábrica no país.

Ao final da tarde a Whirlpool divulgou a seguinte nota à imprensa: "A Whrilpool Latin America informa que, por conta da realidade do mercado brasileiro de eletrodomésticos, readequou seu quadro de pessoal nos últimos meses na ordem de 3 mil colaboradores. Essa redução foi feita,basicamente, por não reposição de vagas em aberto. A Whirlpool reforça sua confiança no Brasil e o contínuo investimento no país."
- See more at: http://www.amanha.com.br/posts/view/349#sthash.PhoeLUgU.dpuf

Como a queda do dólar pode ajudar a Petrobras?


Para JP Morgan, esse cenário impactaria diretamente a dívida líquida da estatal

Por Infomoney



Desde que assumiu cobertura de Petrobras (foto), com recomendação neutra, em 7 de abril, o JPMorgan tem dito que o case de investimento na estatal se tornou mais uma questão de como desalavancar a empresa do que seu próprio crescimento. Para o banco, há apenas dois catalisadores que podem dar uma perspectiva melhor para a companhia: a apreciação do real frente ao dólar neste ano – que impactaria diretamente a dívida líquida e sua geração de caixa – e uma mudança na política adotada pela estatal no negócio de refinaria. Com a queda da moeda norte-americana nos últimos dias, essa possibilidade começa a ganhar espaço.

Segundo os analistas Marcos Severine e Felipe dos Santos, do JPMorgan, a flutuação do real é um fator decisivo para a desalavancagem no curto prazo da Petrobras. De acordo com seus cálculos, uma apreciação do real em 10% poderia levar as projeções para dívida líquida da petrolífera em 2015 de US$ 117 bilhões para US$ 113 bilhões e reduzir a alavancagem, medida pela dívida líquida/Ebitda (que mensura em quantos anos a geração de caixa da petrolífera vai conseguir pagar sua dívida), de 6,3 vezes para 4,9 vezes. E como a apreciação do real reduziria a alavancagem da empresa, Severine e Santos apontam que isso também ajudaria a estatal evitar um downgrade. Duas agências de classificação de risco – Standard & Poor's e Fitch – indicaram que o atual nível de dívida líquida/Ebitda de 5 vezes poderia ser uma das razões para um rebaixamento do rating. "Nós acreditamos que uma depreciação do dólar poderia reduzir esse risco, permitindo que a companhia tenha um custo mais baixo da dívida", avaliam Severine e Santos.

Outro ponto importante seria o prêmio de importação da gasolina e diesel. Severine e Santos estimam que esse prêmio estaria em 1,5% e 1%, respectivamente, na sexta-feira (17) considerando a gasolina a US$ 77,7 bilhões o barril, o diesel a US$ 79,50 e o dólar a R$ 2,92. Para eles, essa melhor perspectiva para a empresa diante do câmbio pode já ter refletido no recente rali dos papéis. Eles acreditam que 9% na conta da alta de 89% dos papéis desde a metade de março tem relação com a queda do dólar frente ao real no período. O JP trabalha com o cenário-base de dólar a R$ 3,10 neste ano. Confira, abaixo, o impacto da variação do dólar no Ebitda e alavancagem da empresa.

1) Sensibilidade do Ebitda (em US$ bilhão) em relação ao dólar e petróleo

Preço médio do Brent
Dólar






-15%
-10%
-5%
Cenário
-base*

5%
10%
US$ 40/bbl
25,18
22,721
20,505
18,495
16,662
14,981
US$ 50/bbl
25,523
23,031
20,781
18,737
16,87
15,155
US$ 59/bbl
25,891
23,369
21,089
19,015
17,118
15,373
US$ 70/bbl
26,21
23,649
21,332
19,22
17,285
15,503
US$ 80/bbl
26,553
23,959
21,607
19,462
17,493
15,677
*Cenário-base contempla dólar a R$ 3,10 e petróleo a US$ 59




2) Sensibilidade da alavancagem* em relação ao dólar e petróleo

Preço médio do Brent
Dólar






-15%
-10%
-5%
Cenário
-base

5%
10%
US$ 40/bbl
4,39x
5,02x
5,73x
6,54x
7,46x
8,54x
US$ 50/bbl
4,33x
4,95x
5,65x
6,45x
7,36x
8,43x
US$ 59/bbl
4,26x
4,87x
5,56x
6,34x
7,24x
8,29x
US$ 70/bbl
4,20x
4,8x
5,49x
6,27x
7,17x
8,22x
US$ 80/bbl
4,14x
4,73x
5,41x
6,18x
7,07x
8,11x

*Alavancagem medida pelo indicador dívida líquida/Ebitda




(que mensura em quantos anos a empresa conseguirá quitar sua dívida líquida)


- See more at: http://www.amanha.com.br/posts/view/346#sthash.CBYl8Mn2.dpuf


Como a queda do dólar pode ajudar a Petrobras?

Para JP Morgan, esse cenário impactaria diretamente a dívida líquida da estatal

Por Infomoney

Desde que assumiu cobertura de Petrobras (foto), com recomendação neutra, em 7 de abril, o JPMorgan tem dito que o case de investimento na estatal se tornou mais uma questão de como desalavancar a empresa do que seu próprio crescimento. Para o banco, há apenas dois catalisadores que podem dar uma perspectiva melhor para a companhia: a apreciação do real frente ao dólar neste ano – que impactaria diretamente a dívida líquida e sua geração de caixa – e uma mudança na política adotada pela estatal no negócio de refinaria. Com a queda da moeda norte-americana nos últimos dias, essa possibilidade começa a ganhar espaço.
Segundo os analistas Marcos Severine e Felipe dos Santos, do JPMorgan, a flutuação do real é um fator decisivo para a desalavancagem no curto prazo da Petrobras. De acordo com seus cálculos, uma apreciação do real em 10% poderia levar as projeções para dívida líquida da petrolífera em 2015 de US$ 117 bilhões para US$ 113 bilhões e reduzir a alavancagem, medida pela dívida líquida/Ebitda (que mensura em quantos anos a geração de caixa da petrolífera vai conseguir pagar sua dívida), de 6,3 vezes para 4,9 vezes. E como a apreciação do real reduziria a alavancagem da empresa, Severine e Santos apontam que isso também ajudaria a estatal evitar um downgrade. Duas agências de classificação de risco – Standard & Poor's e Fitch – indicaram que o atual nível de dívida líquida/Ebitda de 5 vezes poderia ser uma das razões para um rebaixamento do rating. "Nós acreditamos que uma depreciação do dólar poderia reduzir esse risco, permitindo que a companhia tenha um custo mais baixo da dívida", avaliam Severine e Santos.
Outro ponto importante seria o prêmio de importação da gasolina e diesel. Severine e Santos estimam que esse prêmio estaria em 1,5% e 1%, respectivamente, na sexta-feira (17) considerando a gasolina a US$ 77,7 bilhões o barril, o diesel a US$ 79,50 e o dólar a R$ 2,92. Para eles, essa melhor perspectiva para a empresa diante do câmbio pode já ter refletido no recente rali dos papéis. Eles acreditam que 9% na conta da alta de 89% dos papéis desde a metade de março tem relação com a queda do dólar frente ao real no período. O JP trabalha com o cenário-base de dólar a R$ 3,10 neste ano. Confira, abaixo, o impacto da variação do dólar no Ebitda e alavancagem da empresa.
1) Sensibilidade do Ebitda (em US$ bilhão) em relação ao dólar e petróleo
Preço médio do Brent
Dólar






-15%
-10%
-5%
Cenário
-base*

5%
10%
US$ 40/bbl
25,18
22,721
20,505
18,495
16,662
14,981
US$ 50/bbl
25,523
23,031
20,781
18,737
16,87
15,155
US$ 59/bbl
25,891
23,369
21,089
19,015
17,118
15,373
US$ 70/bbl
26,21
23,649
21,332
19,22
17,285
15,503
US$ 80/bbl
26,553
23,959
21,607
19,462
17,493
15,677
*Cenário-base contempla dólar a R$ 3,10 e petróleo a US$ 59
     
2) Sensibilidade da alavancagem* em relação ao dólar e petróleo
Preço médio do Brent
Dólar






-15%
-10%
-5%
Cenário
-base

5%
10%
US$ 40/bbl
4,39x
5,02x
5,73x
6,54x
7,46x
8,54x
US$ 50/bbl
4,33x
4,95x
5,65x
6,45x
7,36x
8,43x
US$ 59/bbl
4,26x
4,87x
5,56x
6,34x
7,24x
8,29x
US$ 70/bbl
4,20x
4,8x
5,49x
6,27x
7,17x
8,22x
US$ 80/bbl
4,14x
4,73x
5,41x
6,18x
7,07x
8,11x
*Alavancagem medida pelo indicador dívida líquida/Ebitda
       
(que mensura em quantos anos a empresa conseguirá quitar sua dívida líquida)
   
- See more at: http://www.amanha.com.br/posts/view/346#sthash.CBYl8Mn2.dpuf

Contas de energia elétrica tem sofrido reajuste ilegal, saiba mais.


   Marcello Benevides

cobrança-indevida-light


Muitos consumidores tem observado que as empresas de energia elétrica tem aplicado aumentos retroativos em suas contas de energia. Além do aumento sancionado pelo governo, existe um outro tipo de aumento, que está relacionado a não medição dos relógios em determinados meses. Ocorre que, essa cobrança é ilegal e abusiva.

É abusivo o aumento nas contas de energia no Rio de Janeiro, tendo em vista que ele decorre da cobrança integral, numa só fatura, de valores acumulados pela não medição do consumo, o que não é autorizado pela Aneel. A Resolução nº 479 da agência estabelece que, caso a distribuidora de energia não efetue a medição corretamente, deverá parcelar o pagamento da diferença no dobro dos meses nos quais ocorreram os erros. Ou seja, se foram quatro meses sem medição, a dívida do usuário deve ser parcelada em oito meses. Além disso, como o consumidor não teve responsabilidade pela omissão, não deve haver cobrança de juros nem de multa, muito menos corte no fornecimento.

Se existem cobranças indevidas na sua fatura, aconselhamos realizar uma reclamação no site do Aneel, assim como na Empresa prestadora do serviço. No Rio de Janeiro, temos a Ampla Energia e Serviços S/A e Light Serviços de Eletricidade S/A.
 
Tais cobranças são consideradas abusivas e infringem o art. 51, IV, do Código de Defesa do Consumidor, sendo as mesmas consideradas nulas de pleno direito.

Art. 51. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços que:
  IV – estabeleçam obrigações consideradas iníquas, abusivas, que coloquem o consumidor em desvantagem exagerada, ou sejam incompatíveis com a boa-fé ou a eqüidade;

 http://marcellobenevides.com/blog/index.php/aumento-abusivo-energia-eletrica/