quarta-feira, 20 de maio de 2015

CVM lança novo sistema para investidores estrangeiros



Germano Lüders/EXAME
Operadores na Bovespa
Operadores na Bovespa: o sistema foi elaborado em convênio com a Receita Federal e a BM&FBovespa


São Paulo - A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) anuncia nesta quarta-feira, 20, nova ferramenta para atendimento ao investidor estrangeiro. 

Elaborado em convênio com a Receita Federal e a BM&FBovespa, o novo Sistema de Investidores Estrangeiros visa aperfeiçoar o atendimento a representantes de investidores não residentes.

Para eles, o sistema trará mais agilidade na realização e cancelamento de registros, alterações cadastrais e consultas à base de dados da CVM, explica a autarquia em comunicado, também ressaltando que há novas funcionalidades para a elaboração de relatórios de acompanhamento e supervisão deste mercado.

O esforço conjunto das instituições visa reduzir custos administrativos e aperfeiçoar o atendimento destes investidores que, nos termos da legislação em vigor, devem se inscrever no CPF e se cadastrar na CVM, antes de realizarem investimentos no mercado de capitais brasileiro.

Uma novidade é a ferramenta única de concessão automatizada de CPFs para novos investidores qualificados como pessoas naturais, o que "permitirá concluir, de forma imediata, o atendimento nas esferas de competência da CVM e Receita Federal para os pedidos de registro desses investidores", de acordo com a nota enviada à imprensa.

INDIA- BRAZIL TRADE RELATIONS



Five century old historic and cultural links are the cornerstone of the present extensive, amicable and comprehensive India Brazil Relationship.
 
Presence of Portuguese culture around the Western suburbs of India and Asian migration to South America well emanates this cultural bond and exchange.

Both India and Brazil are same alike emerging economies and share the stage at various International forums such as BRICS, BASIC, IBSA, G-20, UN, UNESCO, WTO and looking forward for the permanent membership of UN Security council in the near future.

Regular high level bilateral visits provided a sustained impetus toward strengthening the Strategic Relation. Recent Visit of Indian PM Mr. Narendra Modi to Brazil was in July, 2014 to participate in the 6th BRICS Summit. This was a remarkable path breaking visit as far as international and bilateral relations are concerned.
 
Development of BRICS New Development Bank and BRICS contingent Reserve arrangement were very significant step toward development of this region as well as other developing nations.

Brazil being the key global partner for India in the entire LAC region, PM Modi emphasized on 5 T (Trade, Tourism, Technology, Tradition, and Talent) relations with the country.

India is offering IT Technologies at abstemious cost to Brazil. Manufacturing goods, polyester and cotton yarn, chemical drugs are the major Indian export to Brazil. While Brazil is the major supplier of Crude diesel, sugar, soy oil and copper to India.

To further expand and diversify trade and investment flows and deepen cooperation in agriculture and dairy science, conventional and renewable energy, space research and applications, defense, cyber security and environment conservation, a total of 3 MOU’s were signed between the two countries.
 
1. MoU on cooperation in the field of environment
 
2. Implementing arrangement establishing cooperation in augmentation of a Brazilian earth station for receiving and processing data from Indian Remote Sensing (IRS) Satellites
 
3. MoU on cooperation in the field of mobility and consular issues.

There has also been the two way investment between India and Brazil. While the Brazilian companies invested in Automobiles, IT, Legal Consultancy Outsourcing, Mining, Energy, Bio-fuels, Indian big guns like Wipro, TCS, Infosys, Renuka Sugar, Mahindra and L&T are already present there.


India- Brazil are rapidly growing economies with solid agrarian and industrial base with a large middle class. Hence, a symbolic promising relationship which is required for trade to grow is present and shall be mutually beneficial for both.

*This text are made with colaboration:
Dev Sharma (Company Secretary & Cyber lawyer) - Dev Sharma & Associates. Lawyer from India. E- mail : csdevsharma786@gmail.com |  dsassociates.legal@hotmail.com
 

http://drluizfernandopereira.blogspot.com.br/2015/05/india-brazil-trade-relations.html



Suécia pede que América Latina elimine barreiras comerciais


Bthebest/ Wikimedia Commons
 
 
O caça Gripen NG, da sueca Saab
O caça Gripen NG, da sueca Saab: um dos maiores negócios da Suécia no Brasil é o acordo para a venda de 36 caças de combate da empresa sueca Gripen-NG à Força Aérea Brasileira
 
Da EFE


São Paulo - O ministro de Comércio, Indústria e Inovação da Suécia, Mikael Damberg, defendeu nesta quarta-feira em sua chegada à São Paulo a revogação das barreiras comerciais entre a América Latina e a Europa como ferramenta para melhorar as relações entre as duas regiões.

"Tanto o Brasil como os outros países latino-americanos têm que trabalhar para superar as barreiras comerciais e dar um impulso maior aos negócios", afirmou Damberg em entrevista à Agência Efe, repetindo um argumento defendido também pela Comissão Europeia.

O ministro sueco iniciou hoje por São Paulo uma visita de três dias ao Brasil, à frente de uma delegação de empresas que buscam novos negócios em aeronáutica, mineração e silvicultura no país.

Neste sentido, o ministro afirmou que "o governo brasileiro está se esforçando para sair desta situação (de estagnação) econômica" e confiou que a aproximação entre ambos os países "contribuirá para as negociações de livre-comércio entre a União Europeia e o Mercosul", que remontam a 1999 e que, após anos congeladas, foram reativadas em 2010.

Perguntado sobre uma possível interferência da China, principal parceiro comercial do Brasil, Damberg afirmou que o país asiático "está tratando com muitos países que negociam acordos de livre-comércio", por isso não vê como um problema: "eliminar barreiras é benéfico para qualquer país".

Atualmente um dos maiores negócios da Suécia no Brasil é o acordo para a venda de 36 caças de combate da empresa sueca Gripen-NG à Força Aérea Brasileira, que prevê a transferência de tecnologia e a produção de vários aviões no Brasil.

Um contrato que, como assinalou Damberg, "já foi assinado, mas tem que passar pelo Congresso, portanto só estamos esperando os procedimentos brasileiros".

Damberg participou hoje em São Paulo do seminário 'Cooperação Industrial Brasil-Suécia', organizado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), e amanhã viaja para Brasília, onde se reunirá com autoridades.

China tem interesse em montar fábricas no Brasil


Ueslei Marcelino/Reuters
O premiê da China, Li Keqiang
O premiê da China, Li Keqiang: "além de exportar (para o Brasil), gostaríamos de instalar fábricas e bases para produzir e gerar empregos no país"
Da EFE


Rio de Janeiro - A China está interessada em montar fábricas no Brasil para produzir localmente os equipamentos que utilizará nos projetos de infraestrutura que está investindo no país, afirmou nesta quarta-feira no Rio de Janeiro o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang.

"Além de exportar (para o Brasil), gostaríamos de instalar fábricas e bases para produzir e gerar empregos no país", afirmou o primeiro-ministro chinês, que encerrou hoje no Rio de Janeiro uma visita oficial de dois dias ao Brasil, em um breve discurso que pronunciou na cerimônia de inauguração de uma feira de produtos chineses.

Keqiang esclareceu que as unidades serviriam para produzir os equipamentos que serão necessários para as empresas chinesas que já atuam nas áreas de infraestrutura no Brasil e citou o caso específico de uma fábrica de vagões e locomotivas para abastecer as ferrovias e metrôs brasileiros que contam com investimento chinês.

O anúncio foi feito um dia após Brasil e China assinarem em Brasília 35 acordos de investimentos, negócios e cooperação que podem chegar a US$ 53 bilhões e de anunciarem o início de estudos de viabilidade para construir uma ferrovia transoceânica na América do Sul, entre os portos do Brasil no Atlântico e os do Peru no Pacífico.

Os acordos foram assinados após o encontro que Keqiang teve na terça-feira com a presidente Dilma Rousseff, no primeiro dia de sua viagem pela América do Sul, que também o levará para Colômbia, Peru e Chile.

"Já há um consenso dos governos dos dois países e das empresas de que precisamos instalar fábricas aqui para produzir e gerar emprego localmente", afirmou o primeiro- ministro após a visita que fez ao centro de operações do metrô do Rio de Janeiro.

O governo estadual do Rio de Janeiro adquiriu 34 trens da empresa chinesa CNR, dos quais nove já foram entregues e três estão em operação.

"O governador comentou sobre a satisfação dos passageiros com os trens do metrô que oferecemos e com sua alta qualidade", contou o premiê chinês sobre a conversa que teve com o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, sobre a possibilidade de montar uma fábrica de trens na capital.

"Discutimos com o governo chinês a construção de um centro de manutenção (de trens) no Rio de Janeiro e de uma fábrica de trens para atender a demanda do Brasil e de toda américa do sul", disse o secretário regional de Transportes, Carlos Roberto Osorio.

O primeiro-ministro chinês destacou que o Brasil precisa atualmente de uma grande quantidade de equipamentos de infraestrutura e que as possibilidades de produzir localmente não se limitam exclusivamente a uma fábrica de trens e a um centro para sua manutenção.

Keqiang, junto com Pezão e do ministro brasileiro de Relações Exteriores, Mauro Vieira, também visitou no Rio de Janeiro um dos sete navios chineses encomendados pelo governo estadual para o transporte marítimo de passageiros.

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, que também acompanhou a visita, destacou as grandes oportunidades de investimento em fábricas de equipamentos destinados aos setores ferroviário, energético e automotivo.

Segundo o primeiro-ministro chinês, "qualquer projeto bilateral tem grandes possibilidades de sucesso por se tratarem de dois gigantes".

China entrega ajuda multibilionária à Petrobras



REUTERS/Paulo Whitaker
 
Logo da Petrobras invertido na companhia em São Paulo
Logo da Petrobras: investimentos chegam em um momento em que o país tropeça devido à desaceleração da economia e ao escândalo de corrupção
 
Anna Edgerton e Raymond Colitt, da Bloomberg


Brasília - A China ofereceu bilhões de dólares em empréstimos e investimentos ao Brasil em um momento em que o país tropeça devido à desaceleração da economia e ao escândalo de corrupção que envolve sua maior produtora de petróleo.

O Banco de Desenvolvimento da China e a agência de financiamento de crédito à exportação do país asiático fecharam acordos para oferecer um total de US$ 7 bilhões em financiamento à estatal Petrobras.

E a Tianjin Airlines assinou um contrato para compra de 22 jatos da Embraer SA, empresa com sede em São Paulo.

Os acordos assinados durante a visita do premiê Li Keqiang coincidem com os esforços da presidente Dilma Rousseff para estimular a economia, que tem projeção de contração de 1,2 por cento neste ano, o que seria seu pior desempenho em um quarto de século.

A China também disse que estudará investimentos para expandir e modernizar estradas, portos e ferrovias do Brasil, um gargalo do país.

“Os investimentos recíprocos entre Brasil e China podem e vão significar uma melhoria na nossa situação econômica”, disse Dilma a um grupo de empreendedores de ambos os países na terça-feira.

A China mostrou interesse em investir US$ 53 bilhões em mineração, infraestrutura e manufatura, disse Dilma na terça-feira. Separadamente, o banco chinês ICBC está estabelecendo um fundo de US$ 50 bilhões com a Caixa Econômica Federal para oportunidades de negócios bilaterais.
 

Primeira parada


O Brasil é a primeira parada da visita de Li à América Latina, que também inclui Colômbia, Chile e Peru.

Um dos maiores projetos que as empresas chinesas miram na região é a construção de uma ferrovia que ligaria os oceanos Atlântico e Pacífico passando pelo Peru. Li disse que assinará um acordo no Peru para estudar sua viabilidade.

A China Three Gorges Corp. está interessada na construção da usina hidrelétrica Tapajós, na Amazônia, que seria a quarta maior do Brasil e custaria pelo menos R$ 18 bilhões (US$ 5,9 bilhões), segundo um membro do governo que pediu anonimato.

Os dois países também assinaram um acordo para permitir a exportação de carne bovina do Brasil para a China. O produto está banido no país asiático desde 2012.

A mineradora brasileira Vale SA assinou quatro acordos, incluindo um contrato de crédito que poderá chegar a US$ 4 bilhões.


Queda nas exportações


As exportações para a China, maior parceiro comercial do Brasil, caíram 12 por cento em 2014 devido à queda na demanda por commodities como minério de ferro e soja.

No mês passado, o Banco de Desenvolvimento da China ofereceu um empréstimo de US$ 3,5 bilhões à Petrobras, justamente em um momento em que a empresa petroleira enfrentava dificuldades para quantificar os prejuízos operacionais causados pela corrupção e pela má gestão.

Mais de metade das empreiteiras investigadas por pagamento de propinas também fecharão acordos com bancos e empresas chineses, segundo Charles Tang, presidente do conselho da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-China.

Os investidores chineses têm uma oportunidade, no momento, porque as empresas investigadas por corrupção enfrentam restrições no Brasil, disse José Virgílio Lopes Enei, sócio do escritório de advocacia Machado Meyer Sendacz Opice, em um evento em São Paulo, na terça-feira.

“Os chineses estão, atualmente, competindo por projetos de infraestrutura no Brasil”, disse ele. “As empresas chinesas têm recursos para entrar no mercado com volumes maiores de investimento”.

Fundador da Azul Linhas Aéreas confirma interesse pela TAP


Arpingstone /Wikimedia Commons
 
 
Avião da TAP
A TAP voa para 198 destinos, incluindo 65 na América do Norte e na América do Sul, e suas várias rotas no Brasil fazem dela uma companhia atraente


São Paulo - O empresário David Neeleman, fundador da Azul, a terceira maior companhia aérea do Brasil, confirmou nesta sexta-feira, 15, ter feito uma proposta para assumir o controle da TAP Air Portugal.

"Eu acredito que fizemos uma oferta muito boa", disse Neeleman em entrevista ao Wall Street Journal. Ele não quis, porém, informar de quanto era a oferta, mas confirmou que era por uma fatia de 61% na companhia portuguesa.

O governo português deseja vender até 66% da companhia - 61% por meio de vendas diretas para um ou mais investidores e o restante para seus 7.500 funcionários.

Neeleman, que anteriormente fundou e comandou a companhia aérea de baixo custo norte-americana JetBlue, disse que a oferta foi feita através de sua holding, DGN, com o apoio de alguns investidores da Azul e de fundos de investimento.

Ele disse que a Tap seria mantida separada da Azul, por razões legais, caso a proposta seja aceita. As duas companhias teriam algum tipo de aliança, acrescentou.

Neeleman disse que estaria disposto a investir fortemente na TAP, sem, porém, revelar o montante ou discutir essa estratégia.

A Azul voa para mais de 100 destinos. A TAP voa para 198 destinos, incluindo 65 na América do Norte e na América do Sul, e suas várias rotas no Brasil fazem dela uma companhia atraente.

A venda da TAP é parte de uma programa multibilionário de privatização de Portugal, como contrapartida a um pacote de ajuda internacional de 78 bilhões de euros (US$ 89 bilhões), encerrado no ano passado. Fonte: Dow Jones Newswires.


Avon recebeu oferta de compra de empresa que não existe


GettyImages
Batons da marca Avon
Avon: a empresa afirmou que não recebeu nenhuma proposta e que não provou a existência da PTG Capital Partners 


São Paulo - A Avon recebeu uma proposta de compra de uma firma chamada PTG Capital Partners, que fez suas ações dispararem quase 20%. O estranho é que essa firma parece não existir.

A PTG Capital Partners encaminhou um comunicado à Securities and Exchange Commission, comissão americana, afirmando que pretende comprar a empresa de cosméticos.

Segundo o documento, ela oferece US$ 18,75 por ação. O valor da compra seria quase 8,2 bilhões de dólares, bastante superior ao seu valor de mercado da Avon, de US$ 6,4 bilhões, segundo a Forbes.

A proposta fez com que as ações da companhia subissem de US$ 6,60 para quase US$ 8, no dia do anúncio.

No entanto, a Avon afirmou que não recebeu nenhuma proposta. A companhia de beleza emitiu um comunicado afirmando que sua diretoria não recebeu qualquer proposta de compra e que não conseguiu provar a existência da firma.

Erros


A busca pelo nome do diretor presidente da companhia e que assina o pedido de compra, Steve Kohe, não retorna nenhum resultado. O mesmo ocorre com o nome da empresa.

O endereço informado pela companhia, a rua Old Broad, 125, Londres, é o antigo local da Bolsa de Londres e hoje é um prédio de negócios.

O documento da oferta contém diversos erros de digitação e espaçamento estranho entre as palavras.
Em duas vezes, a firma refere a si mesma como TPG, uma empresa de private-equity bem reconhecida. O documento inclusive copia palavra por palavra as descrições da TPG sobre seu negócio.

No entanto, a TPG não tem qualquer relação com a oferta desta semana, afirma o Wall Street Journal.
No mês passado, o jornal americano reportou que a Avon estaria buscando novos caminhos para seu negócio, explorando inclusive opções de compra. Recentemente, ela lançou suas tradicionais vendas diretas, porta a porta, no meio digital.
A comissão americana está avaliando o caso.

 

Precedentes

 

Um fato semelhante ocorreu em 2012. A empresa The Rocky Mountain Chocolate Factory recebeu uma oferta de compra de uma empresa que se chamava PST Capital Group LTD.
Partes da oferta de três anos atrás são idênticas à desta semana.
Na época, a oferta falsa ajudou a deslanchar as vendas da Rocky Mountain Chocolate.