quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Regra da telefonia no Brasil é anacrônica, diz CEO da TIM


fm-pas/Flickr
TIM
TIM: "Do ponto de vista regulatório, é necessário resolver o cenário de concessão da telefonia fixa no país, é uma concessão que ficou anacrônica", disse o presidente
 
 
Da REUTERS


São Paulo - O presidente da TIM, Rodrigo Abreu, disse nesta quarta-feira ser necessário resolver o cenário de concessão de telefonia fixa no país, cuja regulação se tornou "anacrônica" para que o setor possa dar mais impulso aos investimentos de longo prazo e viabilizar eventuais movimentos de consolidação.

"Do ponto de vista regulatório, é necessário resolver o cenário de concessão da telefonia fixa no país, é uma concessão que ficou anacrônica", disse. Ele acrescentou que sem isso "é muito difícil imaginar um cenário com visibilidade positiva para estabilidade de um plano de negócios e de investimentos".
 
"Para qualquer movimento de consolidação você tem algumas condições regulatórias, legais, do ponto de vista do ambiente de regras, para que isso aconteça", disse Abreu durante evento do setor.

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Por que a Anvisa não libera pílula que promete curar câncer?




Divulgação
 
Cápsulas contra o câncer desenvolvidas pela USP de São Carlos
Cápsulas contra o câncer: o TJ liberou a distribuição de cápsulas da fosfoetanolamina sintética a cerca de 800 pacientes
 
 
 
São Paulo – Há dez anos, a comerciante Telma, que não quer ter seu sobrenome divulgado, foi diagnosticada com tricoleucemia na medula óssea. Com o tratamento de quimioterapia, o volume do tumor foi reduzido após alguns meses. No final de 2013, o câncer, no entanto, voltou.

Com uma nova sessão de quimioterapia agendada para março de 2014, Telma soube da existência da fosfoetonolamina – substância que supostamente cura ou ameniza os sintomas da doença.

Contra a orientação médica, ela cancelou o tratamento tradicional e iniciou o consumo das cápsulas. De acordo com ela, a terapia alternativa rendeu resultados positivos já nos quatro primeiros meses. 
“Hoje, com 49 anos, eu me sinto ótima. A resposta que eu tive com a fosfo foi muito melhor do que o resultado da quimio – mesmo nove anos mais velha”, diz em entrevista à EXAME.com. 

O problema é que a cápsula azul e branca, como a fosfoetonolamina também é conhecida, nunca passou por testes clínicos ou toxicológicos com humanos. Isso significa que a distribuição da substância é feita sem autorização. 

Mesmo assim, a droga foi distribuída gratuitamente durante 20 anos pelo hoje professor aposentado Gilberto Orivaldo Chierice, precursor das pesquisas com a substância no Brasil. Na época, ele era chefe do Instituto de Química de São Carlos (IQSC) da USP de São Carlos, no interior de São Paulo. 

Em 2014, o instituto proibiu a produção e distribuição de substâncias médicas e sanitárias que não possuíssem registro, seguindo uma regulamentação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A droga, no entanto, só deixou de ser distribuída na universidade no final de setembro, após veto do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).

Contudo, no início deste mês, o Supremo Tribunal Federal (STF) julgou em favor de uma pessoa que solicitou judicialmente o consumo da droga. 

Baseado nessa decisão, o TJ-SP voltou atrás e liberou a fosfo para cerca de 800 pacientes - para quem a USP enviou a substância pelo correio. Nos últimos dias, segundo informações do jornal O Estado de S. Paulo, a universidade chegou a receber, por dia, até 50 pedidos com liminares

A Defensoria Pública da União, em ação civil protocolada na semana passada, defende que o fornecimento da substância seja liberado aos pacientes que já passaram por todos os tratamentos possíveis, sem resultados positivos. 

"Existe aqui um conflito de direitos fundamentais. De um lado existe a necessidade de avançar com os testes clínicos e conseguir a autorização da Anvisa e, do outro, o direito a vida e saúde dos pacientes que tentaram todos os caminhos possíveis que a medicina oferece", afirma Daniel Macedo, defensor público responsável pelo caso. "A Defensoria não pode ignorar centenas de relatos baseados em pesquisa científica e prescrições assinadas". 

Segundo Jan Carlo Delorenzi, farmacêutico responsável pelo Laboratório de Farmacologia da Universidade Mackenzie, a molécula produzida por Chierice é um lipídio (uma espécie de gordura) semelhante ao que encontramos nas próprias células de um organismo humano. 

Na teoria, quando o paciente ingere doses suplementares de fosfo, o sistema imunológico detectaria a presença da célula cancerosa e iniciaria o processo de morte celular. Dessa forma, o próprio organismo é quem combateria o câncer. No entanto, até o momento, não há nenhuma pesquisa clínica que comprove a hipótese. 
 

O que falta para a substância ser liberada?
 

Para que um produto possa circular no mercado brasileiro, a Anvisa precisa comprovar sua eficácia e riscos para a saúde. Veja quais são as etapas.
Infográfico medicamento
Delorenzi, do Mackenzie, estima que só a pesquisa clínica para medicamentos usados no combate ao câncer (primeira etapa do processo) pode chegar ao custo de 2 milhões de reais.

“Em um estudo como esse é preciso fazer seguro de vida para as pessoas que se submetem aos testes, pagar o médico, os exames e até a internação se o paciente estiver se tratando com quimioterapia”, diz. “Sem dúvida é necessário que haja um financiador”.

Até agora, contudo, os testes com a fosfoetonolamina, realizados por Chierice, se restringiram a camundongos. De acordo com estudos do professor aposentado da USP, os animais que receberam a substância apresentaram uma redução do tamanho do tumor. 

“O comportamento do animal é muito diferente do comportamento humano. Se o grupo de pesquisadores da USP fizesse esse teste, aí sim haveria algum indício de segurança para ingestão do produto”, afirma Delorenzi. 

Dessa forma, segundo o professor do Mackenzie, a substância não deveria ser ingerida por humanos. “É preciso um mínimo de segurança que os dados apresentados nos estudos do professor Gilberto ainda não garantem", diz. “Do jeito que está sendo feito, não é possível saber nem se há vestígios de detergente, por exemplo”.
 

Por que a substância não foi aprovada até agora? 


O pesquisador aposentado da USP de São Carlos alega que procurou a Anvisa quatro vezes e, em todas, foi informado que faltavam os testes clínicos.

Chierice conta que chegou a procurar hospitais públicos para realizar os procedimentos – mas não obteve retorno.

Na última quinta-feira (22), deputados estaduais de São Paulo protocolaram um pedido para a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar a demora do Estado em realizar testes com a substância.
 
A Anvisa diz que a USP corre o risco de sofrer graves sanções caso passe a fabricar e distribuir as pílulas. De acordo com a agência, o ato pode ser considerado ilegal, já que a substância não passou por testes clínicos em humanos


Enquanto isso, nas redes sociais... 


Os relatos de resultados milagrosos após o uso da substância pipocam nas redes sociais. Só no Facebook, EXAME.com mapeou ao menos 8 grupos que defendem a liberação da cápsula. 

No caso de Telma, descrito no início dessa reportagem, a evolução do quadro clínico da paciente exposto nos laudos é evidente. Os exames foram enviados por ela à reportagem.

No entanto, segundo Adgmar Andriolo, ex-presidente da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML), são necessários outros procedimentos para determinar se houve cura, ou não, da doença. 

Em nota, a Universidade de São Paulo (USP) alerta os pacientes sobre oportunistas que pregam fórmulas milagreiras:

“É compreensível a angústia de pacientes e familiares acometidos de doença grave”, afirma a nota. “Nessas situações, não é incomum o recurso a fórmulas mágicas, poções milagrosas ou abordagens inertes. Nessas condições, pacientes e seus familiares aflitos se convertem em alvo fácil de exploradores oportunistas”.

Telma foi tratada por Carlos Kennedy Witthoeft, que não é médico ou químico, mas fabricava a fosfoetonolamina. Em junho, ele foi preso por falsificar o produto e, hoje, segue em liberdade provisória.

“Conversa fiada” ajuda nos negócios"


Sabe aquela história de falar sobre o clima? Ela pode ser decisiva antes de uma reunião

Carreira ; ambiente de trabalho ; como conversar com a equipe ; executivo ; executiva ; escritório ; coffee break ; intervalo no trabalho ;  (Foto: Dreamstime)


A gíria é antiga e quer descrever aquela conversa à toa, sem objetivos concretos. Pois estudo da Ludwig-Maximilians-Universität e da Technische Universität, de Munique, e da Kogod School of Business, dos Estados Unidos, mostra que, antes de uma negociação, a tal conversa fiada pode ter grande impacto em percepções e resultados. 

Mas também descobriu uma diferença de gênero: os melhores resultados apareciam em conversas entre homens, enquanto que para as mulheres esse tipo de “prólogo” não fazia a menor diferença. 

Para os autores, há um viés inconsciente nisso: normalmente as mulheres são vistas como mais sociáveis e gregárias, o que normalmente já inclui esse tipo de conversa. Então os homens, para não parecerem frios e objetivos, se esforçam em se aproximar do interlocutor justamente para desfazer esse tipo de percepção.


Um bate-papo antes da reunião não tem tanto efeito entre as mulheres
 
 
Dois experimentos das universidades demonstraram que isso produz bons resultados na negociação. 

Em um deles, 112 universitários deveriam responder a um questionário baseado em trocas hipotéticas. Para parte deles, porém, os autores incluíram algumas conversas fiadas prévias sobre sua cidade de origem ou o clima daquele dia. 

Resultado: os homens deste grupo mostraram-se mais cooperativos, obtiveram maior índice de satisfação e se qualificaram para participar de outras negociações. No caso das mulheres, essa conversa não teve o mesmo efeito. 

Recessão no Brasil derruba resultados de multinacionais dos Estados Unidos


A piora da economia brasileira, com mercado interno mais fraco, redução dos investimentos e desvalorização do real, vem sendo citada em dezenas de balanços corporativos e teleconferências de resultados

O dólar chegou a valer R$ 3,45 no câmbio . A moeda americana vive um período de alta, com a crise econômica (Foto: Fernanda Carvalho/ Fotos Públicas)


O Brasil vem sendo o vilão para muitas grandes empresas multinacionais dos Estados Unidos na atual temporada de divulgação de resultados trimestrais. A recessão e a desvalorização do real estão afetando os números de empresas tão diferentes como a montadora General Motors, a fabricante de eletrodomésticos Whirlpool, a companhia aérea American Airlines, a Coca-Cola, a 3M e a fabricante de equipamentos Caterpillar.

Apesar de muitas das grandes multinacionais dos EUA não divulgarem números específicos de países onde operam, preferindo dados consolidados por região, a piora da economia brasileira, com mercado interno mais fraco, redução dos investimentos e desvalorização do real, vem sendo citada em dezenas de balanços corporativos e teleconferências de resultados como uma das responsáveis pela queda do faturamento destas companhias.

 
'Situação desafiadora'


Na teleconferência de resultados da GM, a presidente executiva (CEO) da montadora, Mary Barra, destacou que o mercado brasileiro encolheu 27% no terceiro trimestre em comparação a igual período do ano passado. "A situação na América do Sul é desafiadora", disse ela. A empresa teve um prejuízo na região de US$ 217 milhões no terceiro trimestre, acima da perda de US$ 32 milhões do mesmo período do ano anterior.

A American Airlines também ressaltou a contribuição negativa do Brasil para seus números, sobretudo por causa da forte desvalorização do real em relação ao dólar. A receita unitária consolidada por passageiro (Prasm, na sigla em inglês) teve queda de 25% no trimestre, número só menor na América Latina do que o da Venezuela, com retração de 46%. "Não há sinais de melhora para as receitas na América do Sul. Não esperamos, de forma realista, que os dados da região melhorem até que a economia do Brasil mude", disse na teleconferência de resultados o presidente da AA, J. Scott Kirby, destacando que a companhia cortou 30% da capacidade no Brasil.

Apesar de a situação dos países emergentes estar complicada de forma geral, com piora da perspectiva de crescimento em vários mercados e desaceleração da China, a 3M anunciou crescimento de 13% no México e de 1,5% na Europa, Oriente Médio e Ásia. No Brasil, porém, reportou queda de 2%.

"O Brasil passa por um momento duro", disse na teleconferência de resultados o presidente executivo da 3M, Inge G. Thulin.
 

Máquinas
 
 
"O Brasil está em recessão, com um ambiente econômico difícil. E as nossas vendas certamente refletem essa dificuldade", disse, na teleconferência para comentar o balanço da Caterpillar o vice-presidente da empresa, Michael Lynn DeWalt, mencionando a piora na América Latina no faturamento com equipamentos para o setor de construção. A desvalorização do real também teve impacto no balanço. "Tivemos perdas no trimestre de US$ 135 milhões (com moedas). E muito dessa perda veio do Brasil e da China, onde as divisas se enfraqueceram."

Influenciado pelo desempenho fraco de grandes mercados fora dos Estados Unidos, como Brasil e China, a queda do preço do petróleo e a valorização do dólar, os analistas projetam uma queda de 5,1% nos ganhos das companhias abertas dos EUA no terceiro trimestre, segundo estimativa calculada pela FactSet.

Das 173 companhias que fazem parte do índice S&P 500 que divulgaram números até a última sexta-feira, 77% tiveram lucro acima do esperado, mas não porque conseguiram números muito bons. Os analistas do FactSet lembram que várias companhias vinham alertando para ganhos mais fracos, o que fez Wall Street reduzir as estimativas, ficando mais fácil bater as projeções. 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Embraer tem prejuízo 16 vezes maior que há um ano e atinge R$ 388 milhões no 3° trimestre


Apesar do resultado, a companhia teve alta de 62% na receita líquida do período, para R$ 4,577 bilhões

 

Jato Phenom 300, produzido pela Embraer (Foto: Divulgação)


A fabricante de aviões Embraer teve prejuízo líquido atribuível a acionistas de R$ 387,7 milhões no terceiro trimestre ante resultado negativo um ano antes de R$ 24,3 milhões.

Apesar do resultado, a companhia teve alta de 62% na receita líquida do período, para R$ 4,577 bilhões. Enquanto a geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) cresceu para R$ 570,3 milhões, ante R$ 311,3 milhões um ano antes.

O resultado da empresa foi impactado por variação cambial, com a dívida líquida da companhia subindo de R$ 685,2 milhões no final do terceiro trimestre de 2014 para R$ 2,558 bilhões ao fim de setembro deste ano.

A companhia informou no balanço que mantém estimativas de desempenho financeiro para 2015.

A Embraer entregou 21 aviões comerciais e 30 executivos no terceiro trimestre ante 19 jatos comerciais e 15 executivos no mesmo período de 2014. A carteira de pedidos firmes atingiu US$ 22,8 bilhões ante US$ 22,1 bilhões ao final de setembro de 2014.

BTG Pactual vê expansão no México diante de dificuldades no Brasil


O BTG lançou operações no México em 2013 e expandiu-se para serviços de corretora, gestão de ativos e private banking

O ex-diretor do Banco do México e atual CEO do BTG Pactual no país, Guillermo Ortiz (Foto: Getty Images/Arquivo)

O BTG Pactual, maior banco independente de investimento da América Latina, planeja se expandir em renda fixa e no setor de energia do México, afirmou o novo presidente do conselho da unidade.

Guillermo Ortiz, 67, que foi indicado presidente do conselho da unidade do BTG no México na semana passada e inicia no posto em 2016, tem grandes planos para o banco no país, em um momento em que a instituição se diversifica fora do turbulento mercado brasileiro.

O BTG lançou operações no México em 2013 e expandiu-se para serviços de corretora, gestão de ativos e private banking. Apesar disso, a unidade tem apenas 40 funcionários e não aparece no lucro global do banco, que somou cerca de US$ 291 milhões no segundo trimestre.

"O desafio aqui é crescer os negócios para um tamanho que seja compatível com o do país", disse Ortiz sobre as operações mexicanas do BTG, que ele afirmou que já são lucrativas sob o comando do presidente-executivo Javier Artigas.

Ele afirmou que o México é parte da estratégia global do BTG para tornar-se um "banco global e competidor dos principais bancos de investimentos no mundo".

Ortiz foi presidente do banco central do México até o final de 2009, presidente do conselho do Banorte, quarto maior banco do México; e vai continuar sendo conselheiro do Banorte até o final do ano. Ele afirmou que recentemente trabalhou em projetos para a petrolífera estatal Pemex e para a elétrica mexicana CFE, e vê mais oportunidades no setor de energia.

Ortiz também citou potencial sobre o recém-lançado veículo de investimento em infraestrutura do México, conhecido como "Fibra E", que permite que companhias emitam títulos garantidos por ativos de infraestrutura.

"O novo setor para o BTG no México deve ser o setor de energia, que está aberto", disse Ortiz, acrescentando que a Pemex em particular precisa vender ativos para lidar com dívida elevada.

Cade aprova compra da Saraiva pela Somos Educação




Wikimedia Commons
Livraria Saraiva
Livraria Saraiva: grupo também tem atividades de comércio varejista, incluindo o comércio eletrônico, de produtos ligados à cultura, entretenimento e lazer, que não serão adquiridas pela Somos Educação
 
Da REUTERS


São Paulo - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou sem restrições a aquisição dos negócios de conteúdo para educação da editora Saraiva pela Somos Educação, atual denominação da Abril Educação.

De acordo com parecer do Cade, a operação está estruturada pela aquisição por meio da Editora Ática, subsidiária da Somos Educação, de todas as cotas da Saraiva Educação detidas pela Saraiva e Siciliano.

A Somos Educação é controlada indiretamente pela gestora de recursos Tarpon e possui, junto com suas subsidiárias, atividades dedicadas à educação básica, ao ensino de idiomas e à formação ao mercado de trabalho.

Já a Saraiva edita e comercializa conteúdo voltado à educação. O grupo também tem atividades de comércio varejista, incluindo o comércio eletrônico, de produtos ligados à cultura, entretenimento e lazer, que não serão adquiridas pela Somos Educação.

"A operação permitirá a entrada da Somos Educação no segmento de conteúdo voltado para a educação superior, no qual a Saraiva tem presença", disse o Cade no parecer, completando que as empresas entendem que a integração poderá criar eventual oportunidade de exploração de sistema de ensino superior.

O Cade identificou que a operação poderá resultar em integrações verticais nas atividades de sistemas de ensino, livros didáticos cursos de idiomas e edição de livros, gráfica, entre outros. No entanto, o órgão concluiu que a operação não gera preocupações concorrenciais relevantes.

A transação de 725 milhões de reais, anunciada em junho, será financiada por caixa próprio da Somos Educação assim como por empréstimos, após absorver dívida de cerca de 250 milhões de reais da Saraiva Educação, valor a ser confirmado no fechamento da operação.