terça-feira, 24 de novembro de 2015

Reduzir investimentos está fora de cogitação na Sanepar



Os resultados vêm ajudando a estatal a obter financiamento para sustentar o plano de investir R$ 2,7 bilhões até 2017


Por Ricardo Lacerda
Reduzir investimentos está fora de cogitação na Sanepar

Em tempos de ajuste fiscal, são poucas as empresas do setor público que conseguem manter o ritmo de investimentos e crescimento. A Sanepar (foto), porém, aparece como uma ilustre exceção. Só em 2014, a estatal paranaense agregou 185 mil novas ligações de água e esgoto à sua rede de abastecimento, que hoje atende mais de 10,7 milhões de pessoas e se estende até a cidade catarinense de Porto União. Ao mesmo tempo, o reajuste tarifário ajudou a vitaminar a receita líquida da companhia, que encerrou 2014 em R$ 2,6 bilhões – pouco mais de 10% acima do registrado no ano anterior. De quebra, a Sanepar conquistou, mais uma vez, o título de maior empresa de Serviços Públicos do sul do país, à frente da gaúcha Corsan (veja detalhes nas tabelas abaixo).

O bom desempenho se explica pelo respaldo obtido no mercado. “A credibilidade da companhia permitiu o acesso a linhas de financiamentos que viabilizaram a execução do plano de investimentos e a obtenção de capital de giro”, diz Gustavo Fernandes Guimarães, diretor financeiro da Sanepar. E o plano é continuar nessa linha. A empresa tem a meta de investir cerca de R$ 2,7 bilhões ao longo do triênio 2015-2017. Os recursos serão aplicados em diversas frentes, como abastecimento de água, esgotamento sanitário, resíduos sólidos e geração de energia e biogás.

Até o momento, a conjuntura econômica nacional não abala os projetos da Sanepar. Mas a companhia se mostra precavida. “Considerando os resultados do primeiro semestre, verifica-se que será um ano mais desafiador”, afirma Guimarães. Em 2014, a Sanepar já teve de lidar com o aumento de alguns custos vitais para a operação, como energia elétrica e mão de obra dedicada a serviços de manutenção do sistema. E os desafios certamente serão maiores em 2015.

Maiores por Receita Líquida









Setor
Classif. Geral
Grupo/Empresa
UF
 Rec. Líq.* 
 Var. (%) 
1
20
Sanepar - Cia. Saneamento do Paraná
PR
                 2.617,04
              10,42
2
38
Corsan
RS
                 2.015,17
              11,20
3
138
Sulgás - Cia.Gás do RS
RS
                    863,18
              15,48
4
55
Casan - Cia. Cat. Águas e San.
SC
                    744,70
              12,84
5
139
SCGÁS - Companhia de Gás de Santa Catarina
SC
                    709,86
                5,98
*Em R$ milhões










Mais Rentáveis










Setor
Classif. Geral
Grupo/Empresa
UF
 Rent. Rec. Líq. (%) 
 Lucro Líq.* 
1
142
Rodonorte
PR
                      32,37
            223,31
2
348
Conc. Ecovia Caminho do Mar S/A
PR
                      27,25
              67,80
3
383
Ecosul - Rodovias do Sul
RS
                      26,62
              55,63
4
250
Viapar - Rod. Integr. Paraná
PR
                      19,61
              51,72
5
193
Rodovia das Cataratas S/A
PR
                      16,45
              42,88
*Em R$ milhões





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Reduzir investimentos está fora de cogitação na Sanepar

Os resultados vêm ajudando a estatal a obter financiamento para sustentar o plano de investir R$ 2,7 bilhões até 2017

Por Ricardo Lacerda

Reduzir investimentos está fora de cogitação na Sanepar
Em tempos de ajuste fiscal, são poucas as empresas do setor público que conseguem manter o ritmo de investimentos e crescimento. A Sanepar (foto), porém, aparece como uma ilustre exceção. Só em 2014, a estatal paranaense agregou 185 mil novas ligações de água e esgoto à sua rede de abastecimento, que hoje atende mais de 10,7 milhões de pessoas e se estende até a cidade catarinense de Porto União. Ao mesmo tempo, o reajuste tarifário ajudou a vitaminar a receita líquida da companhia, que encerrou 2014 em R$ 2,6 bilhões – pouco mais de 10% acima do registrado no ano anterior. De quebra, a Sanepar conquistou, mais uma vez, o título de maior empresa de Serviços Públicos do sul do país, à frente da gaúcha Corsan (veja detalhes nas tabelas abaixo).
O bom desempenho se explica pelo respaldo obtido no mercado. “A credibilidade da companhia permitiu o acesso a linhas de financiamentos que viabilizaram a execução do plano de investimentos e a obtenção de capital de giro”, diz Gustavo Fernandes Guimarães, diretor financeiro da Sanepar. E o plano é continuar nessa linha. A empresa tem a meta de investir cerca de R$ 2,7 bilhões ao longo do triênio 2015-2017. Os recursos serão aplicados em diversas frentes, como abastecimento de água, esgotamento sanitário, resíduos sólidos e geração de energia e biogás.
Até o momento, a conjuntura econômica nacional não abala os projetos da Sanepar. Mas a companhia se mostra precavida. “Considerando os resultados do primeiro semestre, verifica-se que será um ano mais desafiador”, afirma Guimarães. Em 2014, a Sanepar já teve de lidar com o aumento de alguns custos vitais para a operação, como energia elétrica e mão de obra dedicada a serviços de manutenção do sistema. E os desafios certamente serão maiores em 2015.


Maiores por Receita Líquida
Setor Classif. Geral Grupo/Empresa UF  Rec. Líq.*   Var. (%) 
1 20 Sanepar - Cia. Saneamento do Paraná PR                  2.617,04               10,42
2 38 Corsan RS                  2.015,17               11,20
3 138 Sulgás - Cia.Gás do RS RS                     863,18               15,48
4 55 Casan - Cia. Cat. Águas e San. SC                     744,70               12,84
5 139 SCGÁS - Companhia de Gás de Santa Catarina SC                     709,86                 5,98
*Em R$ milhões
Mais Rentáveis
Setor Classif. Geral Grupo/Empresa UF  Rent. Rec. Líq. (%)   Lucro Líq.* 
1 142 Rodonorte PR                       32,37             223,31
2 348 Conc. Ecovia Caminho do Mar S/A PR                       27,25               67,80
3 383 Ecosul - Rodovias do Sul RS                       26,62               55,63
4 250 Viapar - Rod. Integr. Paraná PR                       19,61               51,72
5 193 Rodovia das Cataratas S/A PR                       16,45               42,88
*Em R$ milhões

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quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Brasil precisa de R$ 230 bi para mobilidade



Getty Images
foto-examecom-bancobrasil.jpg
Vista panorâmica da orla da praia de Copacabana, no Rio de Janeiro: cidade investe em linhas de metrô e BRT
 
 
 
Nos últimos anos, a frota brasileira de automóveis aumentou em um ritmo bem superior ao da expansão demográfica. Enquanto a população cresceu menos de 20% desde 2000, o número de carros mais que dobrou no mesmo período. 

Existem, hoje, quase 50 milhões de automóveis rodando no país, mais 33 milhões de ônibus, caminhões e veículos de outro tipo. Não por acaso, a mobilidade urbana é um tema recorrente nas discussões sobre qualidade de vida nas grandes cidades, um fator determinante para o aumento da produtividade e o desenvolvimento econômico do país. 

Um estudo conduzido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) mostra que é necessário investir quase 230 bilhões de reais – ou quase 5% do PIB do país – para eliminar o déficit de infraestrutura relacionada à mobilidade urbana nas 15 maiores regiões metropolitanas brasileiras. 

Naturalmente, as áreas com as maiores demandas são as mais densamente povoadas. Quase 35% do valor apurado pelo BNDES corresponde a investimentos necessários em São Paulo; 18% no Rio de Janeiro; e 11% em Belo Horizonte.

Alguns fatores impulsionam obras dessa natureza. Um exemplo são os eventos esportivos mundiais realizados no Brasil nesta década, como a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada do Rio de Janeiro, no ano que vem. Cálculos do BNDES indicam que cerca de 50 bilhões de reais devem ser aplicados em mobilidade urbana entre 2015 e 2018. 

Em São Paulo, há 31 quilômetros de linhas de metrô e 57 quilômetros de monotrilhos em projeto ou em andamento – o que dobrará a extensão atual da rede. 

No Rio, existem investimentos previstos para linhas de metrô e BRTs, como são chamados os sistemas rápidos de ônibus com faixas prioritárias. Essa solução, adotada de forma pioneira em Curitiba nos anos 1970, é considerada uma das formas mais rápidas e baratas de equacionar o problema da mobilidade em grandes metrópoles. 

Outras cidades brasileiras, como Belém, João Pessoa, Goiânia, Brasília, Recife, Fortaleza e Vitória, também apostam nos modernos BRTs. 

Segundo o projeto BRT Data, que compila informações sobre esse sistema de transporte, há linhas rápidas de ônibus em quase 200 cidades de todo o mundo. Em mais de 150 delas, as linhas foram instaladas depois de 2001. “Em lugares como a Cidade do México, onde existem várias linhas, o serviço de BRT é tão bem avaliado pela população quanto o de metrô”, afirma Luis Antonio Lindau, diretor da organização WRI Brasil Cidades Sustentáveis. 

Não é difícil entender as vantagens do transporte coletivo sobre o individual. Pelas contas de Lindau, uma faixa com 3,6 metros de largura permite o transporte de até 1 200 pessoas por hora em automóveis. Em ônibus, esse número pode chegar a 15 000 pessoas. 

A economia de tempo – e de dinheiro – é evidente. “Uma parte do problema da mobilidade urbana pode ser resolvida sobre rodas, com obras menos complexas do que podemos imaginar”, diz Lindau.

A história de um dos maiores executivos do mundo rejeitado por Harvard


Quando adolescente, Schwarzman sonhava em estudar na Universidade de Harvard. Porém, ficou retido na linha de espera e não conseguiu a vaga


Redação, Administradores.com.br
 
iStockphotos

A Blackstone é um dos mais importantes fundos de private e quity do mundo e seu fundador Stephen Schwarzman, um dos principais executivos do setor. No entanto, ele conta que em sua trajetória, nem sempre obteve tudo que sonhou.

Quando adolescente, Schwarzman sonhava em estudar na Universidade de Harvard. Porém, ficou retido na linha de espera e não conseguiu a vaga. Ele então ligou para a instituição e tentou convencê-los de que tinham cometido um erro. "Eu pensei que eles tinham errado, ou se eles não tivessem cometido, no mínimo, não estariam satisfazendo meu objetivo", explicou.

Em entrevista Boomblerg, ele explicou que não lida bem com defeitos e sua filosofia de obstinação é inspirada nos chineses. "Eu acho que os chineses sabem onde eles querer estar, mas não tem ideia sobre como chegar lá. É algo como você estar em um penhasco e ver uma pedra lá embaixo. Para chegar nela, é preciso cruzar a água ou dar a volta. Você não sabe qual lado irá escolher, mas sabe que é preciso descer", disse.

A funcionária que atendeu a ligação na época explicou que a instituição não abriria vagas extras e que ninguém conseguiria sair da lista de espera. Schwarzman, então, migrou para Yale - faculdade para qual ele doou US$ 150 milhões em maio deste ano e passou a investir em outros sonhos. Após a história ser revelada, o executivo recebeu uma nota escrita pelo reitor de admissões de Harvard: "Acho que nós cometemos um erro."

Salário igual para homens e mulheres? Só daqui a 118 anos




Thinckstock
Senhora idosa contando dinheiro
Desigualdade: indicadores brasileiros colocam o país entre os mais desiguais do mundo em termos econômicos
São Paulo -  Finalmente, o salário das mulheres já se equipara ao dos homens...de 2006. Pois é. Apesar do ingresso de mais de 250 milhões de mulheres na força de trabalho global ao longo da última década, a desigualdade salarial persiste.

Segundo dados do novo Relatório de Desigualdade Global de Gênero 2015 divulgado nesta quinta-feira pelo Fórum Econômico Mundial, só agora elas estão ganhando o mesmo valor que os homens ganhavam em 2006, ano em que o relatório foi produzido pela primeira vez.

O ritmo lento do progresso na redução da disparidade de oportunidades econômicas entre homens e mulheres preocupa — a desigualdade econômica diminuiu em apenas 3% no período.
De acordo com a pesquisa, a extrapolação dessa trajetória sugere que o mundo vai levar mais de 118 anos, ou até o ano de 2133, para eliminar a desigualdade econômica inteiramente.

No ranking geral de igualdade de gêneros (que leva em conta poder político, participação econômica, acesso à educação e saúde), o Brasil despencou da 71ª colocação em 2014 para 85º lugar este ano entre 145 países. 

Mas o que chama atenção é a colocação das brasileiras nos subíndices relacionados à mulher no mercado de trabalho, onde o país aparece como um dos mais desiguais do mundo.

No indicador participação econômica e oportunidades, o país aparece na 89ª colocação. Já em termos de igualdade salarial, o Brasil cai para o inglório 133º lugar, de uma lista com 145 países.   

De acordo com o estudo, os indicadores brasileiros colocam o país entre os mais desiguais do mundo em termos econômicos, ao lado de países como Venezuela e Uganda. 

Você é um gerente gaivota?

Os gerentes gaivotas apenas interagem com os funcionários quando há um incêndio para apagar


 
 
iStockphotos


Infelizmente, nós todos já passamos por isso. O chefe encontra a equipe presa em um problema e decide se envolver. Mas, em vez de agir, observar os fatos e trabalhar ao lado do time para encontrar uma solução viável, ele passa a grasnar, derruba lixeiras, passa conselhos esteriotipados e voa para longe. Deixando para trás uma bagunça para outros limpar.

Os gerentes gaivotas apenas interagem com os funcionários quando há um incêndio para apagar. Mesmo assim, eles se movem de dentro para fora com rapidez - e pensam pouco sobre a abordagem - que eles pioram situações que já estavam ruins ao frustrar e alienar aqueles que mais precisam.

O gerentes gaivotas formam um fenômeno comum pairando no local de trabalho de hoje. As companhias se enfraquecem em resposta às mudanças competitivas criadas pela tecnologia, regulação da indústria, e expansão do comércio global e esvaziam as camadas da gestão. Os gerentes que sobraram são deixados com mais autonomia, responsabilidade e pessoas para gerir.
 
Isso significa que eles possuem menos tempo e prestações de contas para focar nos propósitos da posição: gerir pessoas.

É fácil identificar um gerente gaivota quando você está recebendo o resultados das ações dele. Mas para o gerente que é assim, é difícil perceber o impacto negativo do próprio comportamento.
 
E eles não estão sozinhos. Na maioria dessas organizações, a liderança sênior não é escolarizada nos impactos negativos que os gerentes gaivotas exercem na organização por inteiro. Os indivíduos com autoridade para alterar o curso da cultura empresarial não possuem os fatos e as informações para fazer isso.

Aqui algumas verdades difíceis que precisamos enfrentar todos os dias no trabalho:

Funcionários de gerentes gaivota tem 30% mais chance de desenvolver doenças cardíacas em relação a funcionários expostos a outro tipo de liderança.

Mais de ⅔ dos americanos consideram deixar o atual trabalho, com empregadores sofrendo perdas anuais que excedem 360 bilhões de dólares por causa da insatisfação da equipe.

Alguns fatos nos lembram que não é fácil estar no comando:

Apenas 21% das pessoas gostariam de “roubar” o emprego do chefe

Quando perguntados sobre no que focar, os gerentes disseram: “nos números”. Ainda assim, a maioria é demitida por não saber lidar com pessoas.
Mas a verdadeira pergunta não é se você é um gerente gaivota, mas quando você é um gerente gaivota? Seria surpreendentemente simples se nós pudéssemos categorizar gerentes entre os tipos “certo” e “errado”. Mas nem tudo é preto e branco.

Meu maior medo em escrever esse texto é que isso será usado para classificar gerentes “problemáticos”, quando na verdade nós todos somos o problema. Isso mesmo. Todos nós agimos como gerentes gaivotas às vezes, em algumas situações, com algumas pessoas. O grande desafio está em entender onde está sua tendência gaivota toma você, para que você possa voar sem a influência do comportamento do animal.

Scott Adams experienciou isto. Após mais de 20 anos satirizando a cultura gerencial em tirinhas, Adams aceitou arregaçar as mangas e administrar um restaurante onde ele era sócio a distância. Sua entrada no mundo real do gerenciamento foi humilde e ele explicou esse mundo real:
 
“Eu tenho certeza que sucumbi ao voar para dentro e depois abandonar tudo”, afirmou Adams.
 
E o título de Gerente Gaivota não é apenas para aqueles com um cargo oficial de gestor de pessoas. Engenheiros, gerentes temporários ou líderes corporativos também precisam identificar situações em que agem como gerentes gaivotas. O segredo para fugir desse perfil é mapear os desafios onde são muito grandes para ver, mas ainda pequenos para resolver.
As virtudes dos gerentes superiores

Com meu envolvimento na TalentSmart, eu obtive um olhar de pássaro em relação às práticas que são essenciais para o trabalho de gestor e a satisfação da equipe. Nós descobrimos que gestores superiores, aqueles que lideram equipes aos melhores níveis de performance e satisfação, geralmente compartilham três hábitos:
 
Esses hábitos ou virtudes, são opostos polares às características dos gerentes gaivotas.

Expectativas definidas:

Gerentes que definem as expectativas fazem com que os esforços dos funcionários sejam bem direcionados. Isto significa que explorar os deveres da equipe, avaliação de performance e compromisso são fatores a serem trabalhados com objetivos bem definidos. Há uma grande diferença entre dizer a alguém o que espera dele e ter a certeza de que há um entendimento completo do que eles estão fazendo.

Comunicação consistente:

Uma comunicação consistente exige observação do que os colaboradores dizem e fazem, e um diálogo aberto sobre o trabalho deles. A interação entre gestor e equipe deve entregar recursos, direcionamento, reconhecimento que as pessoas precisam para serem bem sucedidas.
A comunicação é eficiente quando é frequente e com uma linguagem compreensível.

Feedbacks poderosos:

Você pode fornecer feedbacks poderosos quando presta atenção na performance da equipe. Esses direcionamentos motivam a equipe a encararem novos desafios e reforçam empreendimentos bem sucedidos.

Considerando que o gerente da gaivota tem a necessidade necessidade de manter sua equipe em linha reta, com o gerente superior, todos são colocados na direção certa desde o início, garantindo que as expectativas se mantenham claras.

O gerente da gaivota se comunica em um monte de grasnidos, já o gerente superior, mantém um fluxo constante de comunicação. E onde o gerente da gaivota administra o desempenho despejando informações em cima de todos, o gerente superior mantém um feedback positivo e negativo, assegurando que o relatório de desempenho sejam entregues em pequenas doses, de fácil digestão.


Conclusão

 
Claro que em meu trabalho com organizações grandes e pequenas, eu testemunhei aspectos comuns a empresas de sucesso. Essas instituições se colocam confiantes além de estratégias de sucesso - força da marca, liderança estratégica, inovação tecnológica, serviço ao cliente - o poder está no maior recurso dentro de cada companhia: as pessoas. Não permita que o gerente gaivota diminua seu potencial.

 http://www.administradores.com.br/artigos/empreendedorismo/voce-e-um-gerente-gaivota/91663/?utm_source=MailingList&utm_medium=email&utm_campaign=News+-+19%2F11%2F2015

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Manifestação em Brasília tem tiros e duas pessoas presas

 

Segundo a polícia, um dos disparos em frente ao Congresso Nacional foi feito por homem que havia sido preso na semana passada; em confusão, deputado também foi atingido por spray de pimenta



BRASÍLIA - O gramado em frente ao Congresso Nacional foi palco de manifestações que terminaram com tiros disparados, duas pessoas presas e parlamentares atingidos por spray de pimenta na tarde desta quarta-feira,18, enquanto deputados e senadores votam os vetos presidenciais.

A primeira confusão aconteceu durante a passagem da Marcha das Mulheres Negras pelo Congresso, quando integrantes do ato e manifestantes que pedem a intervenção militar no País acampados no gramado do canteiro central da Esplanada dos Ministérios entraram em confronto.

Deputado Paulo Pimenta (PT-RS) é atingido por gás de pimenta durante confusão em frente ao Congresso Nacional
Deputado Paulo Pimenta (PT-RS) é atingido por gás de pimenta durante confusão em frente ao Congresso Nacional
Os intervencionistas acusaram os integrantes da marcha de destruírem barracas e o boneco inflável gigante do general Antonio Hamilton Martins Mourão. Membros da passeata, por sua vez, acusaram os intervencionistas de jogarem bombinhas nos integrantes do ato e de terem atirado.

Segundo o major da Polícia Militar Juliano Farias, o homem que atirou foi o mesmo que foi preso na noite da última quinta-feira, com um revólver e armas brancas escondidas em seu carro. O policial reformado Jorge Luiz Damasceno Vidal foi detido novamente pela PM encaminhado à delegacia.

Farias afirmou ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado,  não saber por que o policial aposentado foi solto pelo 5º DP após ser preso na quinta-feira, 12. De acordo com o comandante da operação, a PM encaminhará ofício ao Ministério Público, questionando os motivos de o policial reformado ter sido solto.

Spray de pimenta. O major explicou ainda que, para evitar o contato corporal com os manifestantes, a polícia teve de usar spray de pimenta para dispersar a confusão. O spray também atingiu jornalistas e deputados que foram ao protesto para averiguar o que estava acontecendo, entre eles, o deputado Paulo Pimenta (PT-RS).

O petista retornou à Câmara com olhos irritados lacrimejando. Ele explicou que foi ao local da confusão por ser presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara. "Me pegaram por trás, não deu para ver nada", afirmou, antes de ser atendido no posto médico da Casa.

Segunda confusão. Quando finalmente a confusão entre os integrantes da Marcha e manifestantes que pedem a intervenção militar acabou, um novo protesto aconteceu no gramado em frente ao Senado. Um homem ainda não identificado disparou três tiros e foi preso pela PM.

Logo em seguida aos disparos, integrantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT) desceram para o gramado e tentaram arrancar a faixa pedindo o impeachment instalada por movimentos acampados no local há quase um mês, mas foram contidos pela Polícia Militar e Legislativa.

Revista. A confusão tumultuou também a sessão do Congresso para apreciação de vetos e dominou os discursos. O presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), pediu que a Polícia Militar e Polícia Federal revistassem as barracas em busca de armas.