Mercado também aposta que a Selic será elevada para
14,75% ao ano
Por Agência Brasil
A projeção
de instituições financeiras para o encolhimento da economia este ano passou
pelo 14º ajuste seguido. Desta vez, a estimativa para a queda do Produto
Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, mudou
de 2,95% para 2,99%. Para 2017, as instituições financeiras esperam por
recuperação da economia, com crescimento de 0,86%. O cálculo anterior de
expansão era 1%.
As
estimativas são do boletim Focus, uma publicação semanal, divulgada nesta
segunda-feira (11) e elaborada pelo Banco Central (BC), com base em projeções
de instituições financeiras para os principais indicadores da economia. A
produção industrial deve apresentar retração de 3,45% este ano. Na semana
passada, a projeção de queda era 3,5%. Em 2017, o setor deve se recuperar, mas
a projeção de crescimento foi levemente ajustada de 2% para 1,98%.
Meta
inflacionária
Na previsão das instituições financeiras, a recessão da economia vem
acompanhada de inflação acima da meta este ano. A meta de inflação é 4,5%, com
limite superior de 6,5%, em 2016. O teto da meta para 2017 é 6%. O cálculo das
instituições financeiras para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo
(IPCA), este ano, foi ajustado pela segunda vez seguida, ao passar de 6,87%
para 6,93%. Para o próximo ano, a expectativa é que a inflação fique abaixo do
limite superior, mas ainda distante do centro da meta, em 5,2%.
Na
perspectiva das instituições financeiras, a taxa básica de juros, a Selic, deve
ser elevada pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, na reunião da
próxima semana, dos atuais 14,25% para 14,75% ao ano. Ao final de 2016, a
expectativa é que a Selic esteja em 15,25% ao ano. Em 2017, a expectativa é que
a taxa básica seja reduzida, encerrando o período em 12,75% ao ano. A previsão
anterior era 12,5% ao no.
A
pesquisa do BC também traz a projeção para a inflação medida pelo Índice Geral
de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), que subiu de 6,14% para 6,18%,
este ano. A estimativa para 2017 é 5,30%. Para o Índice Geral de Preços-Mercado
(IGP-M), a estimativa passou de 6,51% para 6,58%, este ano, e de 5,20% para
5,23%, em 2017. A estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação
Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe) foi alterada de 5,81% para 6,04%,
em 2016. Para o próximo ano, é 5%. A projeção para a cotação do dólar foi
ajustada de R$ 4,21 para R$ 4,25, ao final de 2016, e de R$ 4,20 para R$ 4,23,
no fim de 2017.
A
estimativa para o déficit em transações correntes, que são as compras e vendas
de mercadorias e serviços do país com o mundo, passou de US$ 38,5 bilhões para
US$ 38 bilhões este ano, e segue em US$ 32 bilhões, em 2017. O cálculo
para o superávit comercial (exportações maiores que importações de produtos)
permanece em US$ 35 bilhões, tanto neste ano quanto em 2017.
Na
avaliação das instituições financeiras, o investimento direto no país (recursos
estrangeiros que vão para o setor produtivo) deve ser mais que suficiente para
cobrir o saldo negativo das transações correntes, com projeção de US$ 55
bilhões este ano e US$ 60 bilhões, em 2017. A projeção para a dívida líquida do
setor público passou de 40% para 39,3% do PIB, este ano. Para 2017, a
expectativa é de crescimento com a relação entre dívida e PIB em 41,4%.
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Focus: queda da economia chegará a 2,9% em 2016
Mercado também aposta que a Selic será elevada para 14,75% ao ano
A projeção de instituições financeiras para o encolhimento da
economia este ano passou pelo 14º ajuste seguido. Desta vez, a
estimativa para a queda do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os
bens e serviços produzidos no país, mudou de 2,95% para 2,99%. Para
2017, as instituições financeiras esperam por recuperação da economia,
com crescimento de 0,86%. O cálculo anterior de expansão era 1%.
As estimativas são do boletim Focus, uma publicação semanal, divulgada nesta segunda-feira (11) e elaborada pelo Banco Central (BC), com base em projeções de instituições financeiras para os principais indicadores da economia. A produção industrial deve apresentar retração de 3,45% este ano. Na semana passada, a projeção de queda era 3,5%. Em 2017, o setor deve se recuperar, mas a projeção de crescimento foi levemente ajustada de 2% para 1,98%.
Meta inflacionária
Na previsão das instituições financeiras, a recessão da economia vem acompanhada de inflação acima da meta este ano. A meta de inflação é 4,5%, com limite superior de 6,5%, em 2016. O teto da meta para 2017 é 6%. O cálculo das instituições financeiras para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), este ano, foi ajustado pela segunda vez seguida, ao passar de 6,87% para 6,93%. Para o próximo ano, a expectativa é que a inflação fique abaixo do limite superior, mas ainda distante do centro da meta, em 5,2%.
Na perspectiva das instituições financeiras, a taxa básica de juros, a Selic, deve ser elevada pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, na reunião da próxima semana, dos atuais 14,25% para 14,75% ao ano. Ao final de 2016, a expectativa é que a Selic esteja em 15,25% ao ano. Em 2017, a expectativa é que a taxa básica seja reduzida, encerrando o período em 12,75% ao ano. A previsão anterior era 12,5% ao no.
A pesquisa do BC também traz a projeção para a inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), que subiu de 6,14% para 6,18%, este ano. A estimativa para 2017 é 5,30%. Para o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), a estimativa passou de 6,51% para 6,58%, este ano, e de 5,20% para 5,23%, em 2017. A estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe) foi alterada de 5,81% para 6,04%, em 2016. Para o próximo ano, é 5%. A projeção para a cotação do dólar foi ajustada de R$ 4,21 para R$ 4,25, ao final de 2016, e de R$ 4,20 para R$ 4,23, no fim de 2017.
A estimativa para o déficit em transações correntes, que são as compras e vendas de mercadorias e serviços do país com o mundo, passou de US$ 38,5 bilhões para US$ 38 bilhões este ano, e segue em US$ 32 bilhões, em 2017. O cálculo para o superávit comercial (exportações maiores que importações de produtos) permanece em US$ 35 bilhões, tanto neste ano quanto em 2017.
Na avaliação das instituições financeiras, o investimento direto no país (recursos estrangeiros que vão para o setor produtivo) deve ser mais que suficiente para cobrir o saldo negativo das transações correntes, com projeção de US$ 55 bilhões este ano e US$ 60 bilhões, em 2017. A projeção para a dívida líquida do setor público passou de 40% para 39,3% do PIB, este ano. Para 2017, a expectativa é de crescimento com a relação entre dívida e PIB em 41,4%.
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Meta inflacionária
Na previsão das instituições financeiras, a recessão da economia vem acompanhada de inflação acima da meta este ano. A meta de inflação é 4,5%, com limite superior de 6,5%, em 2016. O teto da meta para 2017 é 6%. O cálculo das instituições financeiras para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), este ano, foi ajustado pela segunda vez seguida, ao passar de 6,87% para 6,93%. Para o próximo ano, a expectativa é que a inflação fique abaixo do limite superior, mas ainda distante do centro da meta, em 5,2%.
Na perspectiva das instituições financeiras, a taxa básica de juros, a Selic, deve ser elevada pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, na reunião da próxima semana, dos atuais 14,25% para 14,75% ao ano. Ao final de 2016, a expectativa é que a Selic esteja em 15,25% ao ano. Em 2017, a expectativa é que a taxa básica seja reduzida, encerrando o período em 12,75% ao ano. A previsão anterior era 12,5% ao no.
A pesquisa do BC também traz a projeção para a inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), que subiu de 6,14% para 6,18%, este ano. A estimativa para 2017 é 5,30%. Para o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), a estimativa passou de 6,51% para 6,58%, este ano, e de 5,20% para 5,23%, em 2017. A estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe) foi alterada de 5,81% para 6,04%, em 2016. Para o próximo ano, é 5%. A projeção para a cotação do dólar foi ajustada de R$ 4,21 para R$ 4,25, ao final de 2016, e de R$ 4,20 para R$ 4,23, no fim de 2017.
A estimativa para o déficit em transações correntes, que são as compras e vendas de mercadorias e serviços do país com o mundo, passou de US$ 38,5 bilhões para US$ 38 bilhões este ano, e segue em US$ 32 bilhões, em 2017. O cálculo para o superávit comercial (exportações maiores que importações de produtos) permanece em US$ 35 bilhões, tanto neste ano quanto em 2017.
Na avaliação das instituições financeiras, o investimento direto no país (recursos estrangeiros que vão para o setor produtivo) deve ser mais que suficiente para cobrir o saldo negativo das transações correntes, com projeção de US$ 55 bilhões este ano e US$ 60 bilhões, em 2017. A projeção para a dívida líquida do setor público passou de 40% para 39,3% do PIB, este ano. Para 2017, a expectativa é de crescimento com a relação entre dívida e PIB em 41,4%.