segunda-feira, 6 de março de 2017

Estoques finais de açúcar na Índia devem cair 54% em 2016/17

Estoques finais de açúcar na Índia devem cair 54% em 2016/17

Os estoques de açúcar na Índia devem cair 54% e atingir 4,2 milhões de toneladas ao término da safra 2016/17, em 30 de setembro, projetou nesta sexta-feira, 3, o Banco Pine. O volume é um dos menores já registrados no passado recente e fica consideravelmente abaixo dos 11,5 milhões de toneladas alcançados em 2014/15. A temporada 2015/16 encerrou com 9,2 milhões de toneladas.

Na avaliação da instituição, a queda nas reservas pode forçar o governo a zerar a tarifa de 40% incidente sobre a importação do alimento, a fim de estimular as compras externas e o consequente abastecimento doméstico. Apesar disso, o banco não prevê nenhuma "avalanche" de importações. Atualmente, a importação para refino e venda na Índia com tarifa de 40% gera um prejuízo de US$ 224,5 por tonelada para o comprador. Caso a taxa seja zerada, ainda assim haverá uma perda de US$ 16,2 por tonelada.

"Será necessário que o prêmio do açúcar indiano suba para fomentar as importações. Apesar da grande quebra de safra, o mercado local não está muito descolado do internacional. Contudo, estamos no fim da safra indiana, e quando as usinas cessarem suas atividades o preço local deverá subir", comentou o analista do Pine Lucas Brunetti, em relatório.

Segundo o banco, a produção indiana do alimento deve recuar para 21,2 milhões de toneladas em 2016/17, 22% inferior à de 27,3 milhões de toneladas observada em 2015/16. A atual temporada foi marcada por uma série de adversidades climáticas, que comprometeram a produtividade dos canaviais indianos

Cade aprova recompra de sistema de ensino Pueri Domus pela SEB


Negócio foi anunciado no final de janeiro, quando a SEB divulgou a compra da divisão de sistemas de ensino Pueri Domus da Pearson por valor não revelado





São Paulo – O Conselho Administrativo de Defesa Econômica aprovou a recompra do sistema de ensino Pueri Domus, detido pela britânica Pearson, pelo grupo brasileiro SEB, sem restrições, segundo despacho publicado no Diário Oficial da União nesta segunda-feira.

O negócio foi anunciado no final de janeiro, quando a SEB divulgou a compra da divisão de sistemas de ensino Pueri Domus da Pearson por valor não revelado, sete anos após tê-la vendido para o grupo britânico junto com outros três sistemas de ensino por cerca de 500 milhões de dólares.

A compra foi realizada pela BRE Comércio de Livros, controlada pela SEB.

Segundo a descrição da transação disponibilizada ao Cade, “para a BRE, a operação representa uma boa oportunidade de investimento com vistas à reentrada do grupo SEB no mercado de sistemas de ensino.

Para o grupo Pearson, a operação faz parte da estratégia de otimizar a estrutura do grupo e focar em alguns segmentos específicos do setor de educação”.
 

GARANTIA BANCÁRIA PODE SER FEITA UTILIZANDO FIDC-NP PARA FINS DE MT-799/MT-760


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Há momentos em que um MT799 SWIFT é necessária como comunicação eletrônicas de banco para banco para verificar os fundos na conta. O SWIFT MT799 também pode ser usado para fazer o que é chamado de "pré-aconselhar" ou “pré-aviso” a partir de um banco para outro. O acompanhamento das medidas poderia ser uma mensagem SWIFT MT760.


O SWIFT MT799 é comumente necessário para: o comércio internacional de importação /exportação, financiamento ao comércio exterior, operações de compra/venda de debêntures banco, e antes de uma SWIFT MT760 ser enviado; para as emissões de instrumentos bancários como uma carta de crédito (SBLC), ou uma garantia bancária (BG); ou para fundos bloqueados em uma conta de garantia em dinheiro.


MT-760 SWIFT O MT-760 é um tipo de mensagem SWIFT, que funciona como uma garantia bancária. Ele de carrega um nível mais de risco mais elevado para o emissor, e um reduzido grau de risco para o receptor.


Essencialmente, um MT-760 é uma mensagem SWIFT, o que garante que um Banco pagará em nome de um cliente de outro banco. Quando um MT-760 é emitido, o banco emissor coloca um pool de fundos de clientes, que ele garante que os fundos foram estabelecidos para o pagamento ao beneficiário MT-760.


O custo de uma MT-760 varia de banco para banco. No entanto, devido à quantidade de risco envolvido para uma garantia bancária de pagamento, MT-760 é geralmente muito caro, tendo sua emissão o custo entre 0,3% e 1,5% do valor total da MT-760.


Uma vez que um MT-760 foi publicado, não é negociável. Por esta razão, muitos comerciantes preferem uma Carta de Crédito, que é negociável e pode ser modificada em resposta a mudanças nas circunstâncias imprevistas, como um atraso na transferência prevista ou outros eventos.


Missão Swift MT-799 (Pré-Aviso) O Banco Emissor emite um SWIFT "Mensagem Livre" de Pré-Aviso da emissão de uma garantia MT-760 com base em um ativo "X" e especificado um período de tempo "Y".


Resposta a emissão Swift MT-799 (Pré-Aviso) O Banco Receptor emite um SWIFT "Mensagem Livre" para o banco do cliente confirmando que estão prontos para avançar para a recepção e aceitação da garantia.


Emissão Swift MT-760 (Garantia) O Banco Emissor emite a MT-760 (Garantia) para o banco trader. Finalmente, o trader será responsável por monetizar a MT-760 e do montante de crédito obtido na entrada do programa.


MT-799 SWIFT


Há momentos em que um MT799 SWIFT é necessária como comunicação eletrônicas de banco para banco para verificar os fundos na conta. O SWIFT MT799 também pode ser usado para fazer o que é chamado de "pré-aconselhar" ou “pré-aviso” a partir de um banco para outro. O acompanhamento das medidas poderia ser uma mensagem SWIFT MT760.



O SWIFT MT799 é comumente necessário para: o comércio internacional de importação /exportação, financiamento ao comércio exterior, operações de compra/venda de debêntures banco, e antes de uma SWIFT MT760 ser enviado; para as emissões de instrumentos bancários como uma carta de crédito (SBLC), ou uma garantia bancária (BG); ou para fundos bloqueados em uma conta de garantia em dinheiro.


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Toshiba prepara venda da Landis+Gyr por US$2 bi, dizem fontes


O grupo contratou o UBS para explorar uma possível venda ou oferta inicial de ações do negócio sediado na Suíça, que poderia ocorrer no 2º semestre





Frankfurt/Berlim/Zurique – A japonesa Toshiba está preparando um potencial desinvestimento de 2 bilhões de dólares no grupo de medidores inteligentes Landis+Gyr, na esperança de levantar capital após uma grande baixa contábil em sua unidade nuclear nos EUA no mês passado, disseram três pessoas familiarizadas com o assunto.

O grupo contratou o UBS para explorar uma possível venda ou oferta inicial de ações do negócio sediado na Suíça, que poderia ocorrer no segundo semestre, acrescentaram.

Uma porta-voz da Toshiba na Europa se recusou a comentar. O UBS também se recusou a comentar.

Os fabricantes de medidores inteligentes viram uma onda de atividade de fusões e aquisições, com três grandes fabricantes colocadas à venda somente na Alemanha, na medida em que a indústria energética se torna digital e depende cada vez mais de dados de consumo em tempo real.

A Landis+Gyr, na qual a Toshiba detém uma fatia de 60 por cento, emprega mais de 5.700 funcionários e atua em mais de 30 países.

A empresa disse na semana passada que as vendas crescerão quase 5 por cento, para 1,64 bilhão de dólares no ano fiscal encerrado neste mês, acrescentando que “não foi afetada pelos desafios da Toshiba”.

A Toshiba anunciou um prejuízo de 6,3 bilhões de dólares em seu negócio nuclear nos EUA no mês passado, eliminando sua participação acionária e fazendo com que buscasse desinvestimentos para criar um amortecedor para qualquer novo problema financeiro.

Entre os potenciais interessados no negócio estariam CVC, Cinven, Advent, KKR, Blackstone, Onex e Clayton, Dubilier & Rice, disse uma das fontes, acrescentando que conglomerados industriais tendem a não entrar na disputa.

A Toshiba comprou a Landis+Gyr em 2011 por 2,3 bilhões de dólares em parceria com a Network Corporation of Japan (INCJ), que detém os 40 por cento restantes na empresa.

O negócio avaliaria a Landis+Gyr em 10 a 11 vezes o Ebitda anual, duas fontes disseram, em linha com as 10,7 vezes que a empresa de tecnologia de água dos EUA Xylem pagou pela Sensus no ano passado.

A Toshiba tentará posicionar a Landis+Gyr como grupo industrial suíço, na esperança de alcançar múltiplos de Ebitda semelhantes aos da Geberit, Sulzer ou Belimo, que é avaliada entre 12 a 19 vezes o Ebitda.


Quando vale a pena (ou não) buscar um investidor para seu negócio


Toda vez que falamos em investimento, há duas partes envolvidas: quem investe e quem recebe o investimento






Quando vale a pena buscar investimento fora para minha startup (e quando não vale a pena)?
Como em todos os artigos, o primeiro esclarecimento é quanto ao significado das palavras. Investir vem do Latim investire, que significava originalmente “cobrir, rodear, colocar roupa”. No sentido comercial, o uso começou no século XVII, pelo sentido de dar um novo aspecto ao capital. Significa aplicar fundos destinados à obtenção de um determinado rendimento, resultado ou lucro.
Toda vez que falamos em investimento, há duas partes envolvidas: quem investe e quem recebe o investimento.

Investimento sob o ponto de vista do indivíduo investidor

Quando uma pessoa deseja investir o seu dinheiro, ela está fazendo uma escolha. Ela escolhe deixar de consumir no presente para obter algum tipo de benefício no futuro. É basicamente a mesma definição de uma poupança. Toda vez que se investe, também há um risco inerente: o risco de não receber o dinheiro de volta.
Essas duas condições são as que definem basicamente o rendimento ou o benefício que o investidor deve receber.

 

Investimento sob o ponto de vista da empresa que recebe o investimento: financiamento

Quem recebe o investimento, pessoa física ou pessoa jurídica, deseja e/ou precisa desse dinheiro naquele momento. Há um pressuposto que orienta o relacionamento e o compromisso entre ambas as partes: o de que a atividade em que tal dinheiro será empregado gerará recursos suficientes para devolver o dinheiro ao investidor, adicionado de um lucro.

Feitas as projeções de receitas, custos e despesas do empreendimento, será possível determinar quanto dinheiro será necessário investir para iniciar o negócio. Também deverá ser levado em consideração o ritmo de crescimento desejado, pois ele poderá alterar o valor a investir, especialmente quanto às necessidades de capital de giro.

Com estas projeções em mente, há ao menos seis fatores e serem levados em consideração ao procurar pela fonte ideal de financiamento: a) o valor do financiamento; b) como ele será utilizado (não é a mesma coisa obter financiamento para o capital de giro do que financiamento para comprar uma máquina, que gerará receitas com os produtos fabricados por ela); c) o custo (taxa de juros); d) quanto do controle sobre as decisões do empreendimento será perdido; e) as consequências decorrentes de tudo isso para o seu projeto; f) e o tempo que levará devolver o valor financiado ao investidor.

Se você leu com atenção o parágrafo acima, chegará a conclusão que há investidores que, além de exigir a devolução integral do empréstimo, exigirão também uma participação na sociedade. O que é que justifica esse comportamento?

Na visão desses investidores esse é o preço do risco. Nesses casos, eles não pedem uma garantia real sobre o valor emprestado. A garantia para o investidor é que ele participará das decisões operacionais e estratégicas do novo empreendimento.

Então, a resposta para a pergunta inicial do leitor é que não há uma regra. Cada um deverá pesar todos estes fatores ao tomar a decisão. O benefício esperado pelo investidor e o custo para o empreendedor podem não se limitar a valores monetários.

Quanto antes se aprenda que, no mundo dos negócios, não há nada garantido, pois há sempre riscos inerentes, mais responsável e conscientemente serão tomadas as decisões de financiamento do seu empreendimento.

Mais uma vez, boa sorte! Até a próxima.


Cristian Welsh Miguens é professor do curso de negócios da Universidade Anhembi Morumbi.

Envie suas dúvidas sobre startups para pme-exame@abril.com.br.

7 elementos que você precisa eliminar agora do seu currículo


Quando o assunto é currículo, menos é mais. Veja o que pode ser deixado de fora do documento, segundo recrutadores

 

Por Claudia Gasparini




São Paulo – Preocupados em impressionar recrutadores, muitos profissionais se esquecem de uma regra básica para a elaboração de currículos: menos é mais.

“Falta de objetividade é um problema recorrente nos CVs”, afirma Rafael Souto, CEO da consultoria Produtive. De um visual enfeitado demais a detalhes irrelevantes sobre a sua trajetória, o excesso pode aparecer tanto na forma quanto no conteúdo do documento.

Além de atrapalhar a leitura, esses elementos podem depor contra o candidato. “Um currículo cheio de firulas transmite a imagem de um profissional pouco pragmático”, diz Fábio D’Ave, gerente de divisão da Robert Half.

Segundo os especialistas, a melhor estratégia é ir direto ao ponto. Veja a seguir o que pode, tranquilamente, ficar de fora do documento:
 

1. Nostalgia

Não há problema em citar os empregos que você teve no passado, mas tudo tem limite. Souto recomenda que experiências ocorridas há mais de 10 anos sejam apresentadas de forma sucinta. “É bobagem usar o espaço do currículo para detalhar o que foi feito há tanto tempo”, diz.

O mesmo vale para a sua formação anterior à faculdade. Segundo D’Ave, citar o lugar onde você cursou o ensino médio é aceitável, embora não obrigatório. Citar as escolas que vieram antes disso é desnecessário.
 

2. Tarefas operacionais

No campo de experiências profissionais, a descrição das atividades do dia a dia deve ser concisa. Se você trabalhou como gerente de vendas, por exemplo, não precisa dizer que enviava relatórios ou fazia reuniões periódicas com a equipe.

“Esse tipo de informação é irrelevante, além de óbvia”, afirma Souto. Ele recomenda usar apenas duas ou três linhas para descrever cada atividade desempenhada. Além disso, é fundamental mencionar os resultados que você trouxe para cada empresa por que passou.


3. Autoelogios

Ágil, dedicado, perfeccionista, obstinado, incansável – é ingênuo pensar que adjetivos positivos sobre você mesmo no CV vão melhorar a sua imagem.

“É um recurso de péssimo gosto, que pode inclusive desestimular o recrutador a chamar o candidato para uma entrevista”, diz Souto.


4. Excesso de elementos visuais

 
Salvo algumas exceções, D’Ave não recomenda incluir fontes e cores diferentes, logos de empresas, fotos e outros elementos gráficos num currículo.

“Só polui a página, e dá a impressão de que o profissional está preocupado demais em ‘enfeitar o pavão’, e não com o que realmente importa”, afirma.


5. Informações adiantadas


Incluir a sua pretensão salarial no currículo é muito precipitado. De acordo com Souto, a remuneração deve ser discutida numa fase posterior, cara a cara com o recrutador.

Outro erro é apresentar dados como número do RG ou anexar materiais como portfólio, cartas e listas de referências. “Esses itens serão pedidos num momento mais avançado do processo seletivo”, diz o CEO da Produtive. Além de dispensável, esse excesso pode transmitir ansiedade em convencer o recrutador de que você deve ser chamado.


6. Conhecimentos superficiais


Você conhece um pouquinho de programação? Sabe falar o básico em italiano? Na opinião de D’Ave, é preciso ser criterioso antes de incluir esse tipo de informação entre as suas competências.

“Na maioria das vezes, não é necessário mencionar um conhecimento superficial, ainda mais se ele for irrelevante para a sua área ou para a vaga que está disputando”, diz ele. “Falar ou não falar dá na mesma”.


7. Cursos extracurriculares
 
Na tentativa de exibir os seus conhecimentos, você também pode exagerar no campo de cursos. Segundo Souto, é desnecessário mencionar aperfeiçoamentos e capacitações que não tenham relação com a sua área.

E ele vai além: mesmo que eles tenham a ver com a sua profissão, é bom ser econômico. “Basta mencionar os cinco ou dez cursos que mais fizeram diferença para você”, recomenda.


Dança das cadeiras em ministérios desestabiliza poder da base




Temer empossa dois novos ministros nesta semana, mas equilíbrio de representação dos partidos da base no governo diminui após nomeações, diz consultoria







São Paulo – A representação dos partidos da base no primeiro escalão do governo de Michel Temer ficou mais desequilibrada depois das últimas mudanças na equipe ministerial, segundo cálculos da consultoria Pulso Público. Com isso, uma das principais estratégias do Planalto para garantir governabilidade pode estar ameaçada.

A consultoria chegou a essa conclusão após medir o índice de coalescência do atual time de ministros. Tal indicador mede a proporção entre a importância dos partidos da base aliada no Congresso e o número de ministérios recebidos por cada legenda. Ele vai de 0 a 1. Quanto mais próximo de 1, mais proporcional é a repartição do poder entre as siglas da coalizão.

Em maio, a taxa de coalescência do gabinete de Temer era de 0,805 – fato que colocou o time atual ao lado da equipe de Fernando Henrique Cardoso como o mais equilibrado em termos partidários desde a redemocratização.

Com o anúncio de novos ministros, o índice caiu para 0,749 – patamar semelhante à média obtida pelos governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Itamar Franco. Embora sutil, a mudança aponta para uma tendência que custou o poder para Dilma Rousseff, em 2016, e Fernando Collor de Mello, na década de 90.

Segundo a consultoria, na primeira fase de seu segundo mandato, Dilma favoreceu o PT e o PMDB enquanto deixou para o segundo plano outras legendas importantes da sua base, cujo papel no ministério não correspondia ao seu peso no parlamento.

Resultado: de 2015 ao momento em que foi afastada do poder, a taxa de coalescência do governo da petista não passou de 0,714 – o pior desempenho nesse quesito desde o governo Collor. “Níveis baixos de coalescência por muito tempo sempre levam a problemas”, afirma Vitor Oliveira, da Pulso Público.

No caso de Temer, a dança das cadeiras tem um objetivo claro: garantir maioria no Congresso para a aprovação das reformas, com especial atenção para a da Previdência.

A nomeação do deputado federal Osmar Serraglio (PMDB-PR) para o Ministério da Justiça, por exemplo, serviu para acalmar os ânimos do partido de Temer, que não digeriu bem a escolha do deputado Antonio Imbassahy (PSDB-BA) para a Secretaria de Governo. Já o anúncio de Aloysio Nunes (PSDB-SP) mantém os tucanos com o Itamaraty.

Neste final de semana, Temer também bateu o martelo sobre as lideranças do Congresso e suas duas Casas. O deputado federal André Moura (PSC), que sinalizou declarar independência do centrão com relação ao governo depois de perder a liderança na Câmara, será oficializado como líder do governo no Congresso. O peemedebista Romero Jucá migra para a liderança do Senado e Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) fica como líder do governo na Câmara.

“Caso ceda às pressões de seu partido para a obtenção de cargos, Temer corre o risco de aumentar ainda mais a concentração de ministérios e recursos de governo em seu partido e no principal parceiro, o PSDB, recaindo no erro cometido por Dilma Rousseff na gestão de sua coalizão. Neste momento, os partidos menos “recompensados” da coalizão com ministérios são DEM, PSB, PP e PR”, afirma o relatório divulgado pela Pulso Público antes da escolha das lideranças do Congresso.

Vale lembrar que, paralelo a essas ameaças de rebeliões na base e a necessidade de aprovar as reformas, Temer encara também o risco Lava Jato e o julgamento que pode levar à cassação de seu mandato, com as delações de executivos da Odebrecht conectando seu governo ao esquema de desvios de recursos na Petrobras.

Tudo isso com seu principal articulador político, o ministro Eliseu Padilha (Casa-Civil), licenciado por motivos médicos e na mira de acusações de corrupção. No meio da maior crise desde que chegou ao Planalto, Temer – definitivamente – não tem a opção de pisar em falso.