segunda-feira, 26 de março de 2018

Cade aprova venda de centrais hidrelétricas da Gerdau para mineradora Kinross



 Redação Reuters

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SÃO PAULO (Reuters) - A superintendência geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a venda de duas centrais hidrelétricas da Gerdau para a mineradora canadense Kinross Gold. 

No mês passado, a siderúrgica brasileira informou o acordo para venda, por 835 milhões de reais, dos complexos hidrelétricos de Caçu e Barra dos Coqueiros, em Goiás. As usinas foram inauguradas em 2010 e têm capacidade instalada total de 155 megawatts. 

Em seu parecer, o Cade informou que após a conclusão da operação, a capacidade de geração de energia elétrica da Kinross subirá para 211,3 megawatts, ante os atuais 56,3 megawatts. 

“Apesar dessa elevação, a participação da Kinross não alcançará 1 por cento da capacidade de geração nacional”, diz o documento, acrescentado que, portanto, a operação não resulta em sobreposição horizontal significativa. 



Por Flavia Bohone

Syngenta anuncia acordo para aquisição da brasileira Strider




 Redação Reuters

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SÃO PAULO (Reuters) - A gigante Syngenta anunciou nesta segunda-feira um contrato para adquirir a companhia brasileira de tecnologia agrícola Strider, informou a multinacional suíça em nota. 

Conforme a Syngenta, que não divulgou os valores do negócio, a aquisição está condicionada à aprovação de órgãos reguladores.

“A Strider é um importante player no mercado latino-americano de agricultura digital, e a transação aumentará a capacidade da Syngenta de agregar maior valor aos seus clientes, fornecendo soluções digitais inovadoras para o gerenciamento de informações agrícolas”, disse a companhia no comunicado. 

A Strider é uma empresa relativamente nova. Surgiu em 2013 e, entre suas atividades, estão o monitoramento de máquinas e controle de pragas, além de imagens via satélite das culturas agrícolas.



Por José Roberto Gomes, em São Paulo

BC vê mercado de crédito no Brasil crescendo mais em 2018, a 3,5%


Reuter
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BRASÍLIA (Reuters) - O Banco Central aumentou sua estimativa de crescimento para o mercado de crédito no país em 2018 a 3,5 por cento, acima da expectativa anterior de 3 por cento, afirmou nesta segunda-feira o chefe do departamento de Estatísticas do BC, Fernando Rocha. 

“A razão para este aumento é o desempenho do crédito livre, que tem sido bastante mais dinâmico nos últimos períodos”, disse Rocha, em coletiva de imprensa. 

Agora, a expectativa é que o avanço nesse segmento, em que as taxas de juros são livremente fixadas pelos bancos, seja de 6 por cento em 2018, sobre patamar de 4 por cento visto na última divulgação das expectativas, em dezembro. 

Segundo Rocha, colaboram para o maior otimismo as perspectivas de expansão da atividade econômica e também o ciclo de redução da política monetária. Na semana passada, o BC cortou a Selic em 0,25 ponto percentual, para a mínima histórica de 6,5 por cento ao ano, indicando claramente que deverá repetir a dose em maio. 

Para o crédito direcionado, a perspectiva segue de crescimento de 1 por cento neste ano. 

Refletindo o baixo apetite por crédito que ainda perdura no país, o estoque total de crédito caiu 0,2 por cento em fevereiro sobre o mês anterior, a 3,062 trilhões reais. Com isso, passou a responder por 46,4 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), divulgou o BC nesta tarde. 

No segmento de recursos livres, houve retração de 0,1 por cento no último mês, ao passo que no segmento de recursos direcionados o recuo foi de 0,3 por cento. 



Por Marcela Ayres; Edição de Patrícia Duarte


quinta-feira, 22 de março de 2018

Estamos a um passo de fechar acordo comercial Mercosul-UE, diz Temer


Estamos a um passo de fechar acordo comercial Mercosul-UE, diz Temer


Mercosul e União Europeia estão a um passo de fecharem um acordo comercial, disse nesta quarta-feira o presidente Michel Temer, durante reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o chamado Conselhão.

Ele disse ainda que o bloco sul-americano está em negociações comerciais com a aliança para o Pacífico, assim como Canadá, Marrocos, Líbia, Tunísia e Coreia do Sul.

 (Reuters, 21/3/18)

Bayer recebe aval da UE para compra da Monsanto por US$62,5 bi



Bayer recebe aval da UE para compra da Monsanto por US$62,5 bi
A gigante alemã Bayer obteve nesta quarta-feira aprovação antitruste da União Europeia para a aquisição da Monsanto por 62,5 bilhões de dólares, a última de três megafusões que vai reformular a indústria agroquímica.


O acordo deve criar uma empresa com o controle de mais de um quarto do mercado mundial de sementes e pesticidas.

Impulsionada por mudança nos padrões climáticos, competição na exportação de grãos e uma economia rural global vacilante, a Dow e Dupont, e ChemChina e a Syngenta lideraram inicialmente a onda de consolidação no setor.

Grupos ambientalistas e de agricultura se opuseram aos três acordos, preocupados com seu poder e sua vantagem em dados de agricultura digital, que podem dizer aos agricultores como e quando plantar, semear, pulverizar, fertilizar e colher culturas com base em algoritmos.

    A Comissão Europeia disse que a Bayer mitigou as preocupações ao ofertar uma série de ativos para impulsionar a rival Basf, confirmando uma notícia da Reuters de 28 de fevereiro.

“Nossa decisão garante que haverá competição efetiva e inovação nos mercados de sementes, pesticidas e agricultura digital também após essa fusão”, disse Margrethe Vestager, comissária europeia da Competição, em comunicado.

A China já deu aprovação condicional ao acordo da Bayer e da Monsanto, que também ganhou luz verde no Brasil. Atualmente, o negócio está sendo revisado pelas autoridades antitruste dos Estados Unidos e da Rússia 

(Reuters, 21/3/18)






Pirelli vai investir 250 mi de euros na América Latina até 2020

Redação Reuters


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SÃO PAULO (Reuters) - A fabricante de pneus Pirelli anunciou nesta quinta-feira plano de investimento de cerca de 250 milhões de euros até 2020 na América Latina, em recursos que serão usados para modernizar instalações produtivas e ampliar a atuação da empresa em produtos de alto valor agregado. 

A Pirelli considera América Latina como a região formada por Brasil, Argentina e Venezuela e o valor do investimento é o mesmo aplicado pela companhia no plano anterior que envolveu os anos de 2013 a 2017. 

“Os investimentos permitirão satisfazer a demanda por pneus de alta gama, tanto dos mercados locais quanto, em particular, da área Nafta da qual o Brasil representa uma das fontes integradas de fornecimento”, afirmou a Pirelli em comunicado à imprensa. 

A companhia tem no Brasil mais de 2 mil pontos de venda de um total de 2.300 na América Latina e a expectativa é alcançar 3.300 totais até 2020. 

A empresa não divulga o valor a ser investido especificamente no Brasil. 




Por Alberto Alerigi Jr.


 https://br.reuters.com/article/businessNews/idBRKBN1GY2IK-OBRBS

Trump libera Brasil, UE e mais cinco países de tarifas de importação de aço, diz representante comercial




“A ideia que o presidente tem é baseada em um certo critério, de que alguns países devem ser excluídos”, disse Lighthizer durante uma audiência em comitê no Senado norte-americano. 

“Há países com os quais estamos negociando... O que ele decidiu é pausar a imposição das tarifas com relação a estes países.” 

Lighthizer então citou Canadá e México, “Europa... Austrália... Argentina... Brasil e... Coreia (do Sul)”. 


Por Philip Blenkinsop


 https://br.reuters.com/article/businessNews/idBRKBN1GY2A1-OBRBS